quinta-feira, abril 17, 2025
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Ela ficou 16 ANOS fingindo ser muda

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Tem umas histórias com as quais a gente se depara que parecem até coisa da cabeça da Janete Clair. Olha só essa história: Uma mulher resolveu fingir ter uma deficiência física que a impedia de falar, afim de receber uma pensão.

Mulher Espanhola Desmascarada Após Fingir Mutismo por 16 Anos para Receber Pensão

Uma espanhola que recebia pensão por invalidez, alegando incapacidade de falar devido a um trauma ocorrido há 16 anos, foi descoberta como fraudulenta graças à investigação de um detetive particular.

O Incidente Inicial

Em 2003, uma funcionária de um supermercado na região da Andaluzia, Espanha, sofreu uma agressão por parte de um cliente. Após o episódio, ela foi diagnosticada com transtorno de estresse pós-traumático e perda da fala.

Com base nesse diagnóstico, a Previdência Social espanhola concedeu a ela uma pensão por invalidez permanente. Como o caso foi classificado como acidente de trabalho, a seguradora do empregador passou a arcar com os pagamentos. Anos depois, durante uma revisão de rotina, a seguradora identificou inconsistências no caso, o que levou a uma investigação mais detalhada. A contratação de um detetive particular revelou que a mulher, supostamente muda, falava normalmente enquanto continuava a receber os benefícios.

 

Suspeitas e Investigação

Em 2019, a seguradora responsável pelos pagamentos começou a analisar os registros médicos da mulher e descobriu algo peculiar: desde 2009, nenhum dos especialistas consultados por ela – incluindo um oftalmologista, um ortopedista e um dermatologista – mencionou a incapacidade de falar em seus relatórios. Esse fato levantou suspeitas, levando a seguradora a solicitar uma reavaliação médica. Um psiquiatra, ao examinar o caso, apontou indícios de possível fraude, embora sua avaliação isolada não fosse suficiente para iniciar uma ação legal.

detetive | Curiosidades | 171, fraudes, golpe
O detetive ficou na cola dela e descobriu a picaretagem

Diante disso, a seguradora optou por contratar um detetive particular para acompanhar as atividades da mulher. Após semanas de observação, o detetive relatou que ela “conversava normalmente em público, dialogava com outras mães na saída da escola, usava o celular com facilidade e participava de aulas de zumba”. Para obter uma prova definitiva, o detetive a abordou na rua, pedindo orientações para chegar a uma loja próxima. Sem suspeitar que estava sendo gravada, a mulher respondeu com clareza e fluência, fornecendo instruções detalhadas em espanhol. Com essa evidência irrefutável, a seguradora deu início a um processo judicial para suspender os pagamentos.

A Decisão Judicial

mudinhasafada | Curiosidades | 171, fraudes, golpe

Em janeiro, o Tribunal Superior de Justiça da Andaluzia (TSJA) julgou o caso a favor da seguradora, considerando as provas apresentadas – incluindo a gravação do detetive – como válidas. A corte determinou que a seguradora não era mais obrigada a pagar a pensão por invalidez. A mulher tentou recorrer, (atenção para a cara de pau) alegando que a gravação violava seus direitos constitucionais, mas o tribunal rejeitou o argumento.

Na decisão, o TSJA afirmou:

“Foi constatada uma simulação de mutismo ou, no mínimo, uma recuperação significativa dos sintomas, já que os sinais de inibição desapareceram completamente”.

Após o veredicto, um novo processo foi aberto para determinar a penalidade que a mulher enfrentará por receber benefícios indevidos. A seguradora também deve mover uma ação para recuperar os valores pagos ao longo de 16 anos.

Esse caso expõe como fraudes e golpes em sistemas de seguridade social podem persistir por anos, custando milhões aos cofres públicos e privados. A história também levanta debates éticos sobre o uso de detetives particulares e gravações em investigações. Enquanto a mulher enfrenta as consequências legais, sua história serve como um alerta sobre a importância de revisões rigorosas em casos de benefícios por invalidez.

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Javier Botet, profissão: Monstro

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Pode parecer surreal que alguém, ao preencher aquelas enfadonhas fichas de recepção de Hotel, onde você precisa dizer a profissão (um problema serio pra mim, já que faço tanta coisa que sempre fico na dúvida do que eu boto ali) coloque “monstro”. Mas há pelo menos uma pessoa nesse mundo que pode, e com todo o glamour, colocar monstro profissional em sua ficha, para espanto das camareiras.

O nome dele é Javier Botet, e se à primeira vista, você não reconhece esse nome, não se preocupe. Se você gosta de filmes de terror, é bem possível que você já tenha sofrido alguns calafrios com esse cara e nem imaginava que era ele por baixo de silicone, látex, pintura corporal e farrapos macabros.

Javier Botet: Monstro Profissional
Javier Botet: Monstro Profissional

Javier Botet nasceu na cidade espanhola de Ciudad Real, mas agora vive nos palcos de Hollywood. Devido ao seu talento artístico e à síndrome de Marfan, da qual Javier foi diagnosticado aos 5 anos de idade, o ator é muito requisitado pelos principais diretores do mundo que filmam filmes assustadores e com monstros. O Sr. Botet é quem interpreta os monstros, e ele faz isso melhor do que ninguém. Devido à sua flexibilidade natural e dados paramétricos extraordinários (ele tem dois metros de altura e pesa 56 quilos), Javier faz coisas diante das câmeras que parecem incompreensíveis para uma pessoa.

Ele não precisa de nenhum processamento computacional, apenas de maquiagem, que é aplicada com grande entusiasmo pelos profissionais mais famosos da área. O que eles dizem é que “Não há ninguém como Javier”!

A síndrome de Marfan é um distúrbio genético que torna a pessoa alta, magra e flexível, com membros longos e tecido adiposo subdesenvolvido. Essa característica faz com que seu corpo pareça resultado de processamento de computador.

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Mas é claro que isso não é verdade.

O próprio Javier percebe isso como um dom natural que lhe permitiu fazer o que ama.

Javier Botet estrelou muitos filmes famosos, quase sempre aparecendo sob um milhão de camadas de maquiagem

 

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Ele apareceu em uma participação especial no remake de It de 2017

 

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No filme de terror “Mama”

 

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“Pico Carmesim”

 

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O filme de terror espanhol “Report” tornou-se famoso muito além da Espanha

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Botet é um verdadeiro paraíso para maquiadores.

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Este também é ele no filme “Alien: Covenant”

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No set do filme “As Bruxas de Zugarramurdi”. Você pode até reconhecer Javier aqui

 

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No filme “O Regresso” com Leonardo DiCaprio

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Um pouco mais de “Mamãe”

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Monstro de 4 braços de “Do outro lado da porta”

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Botet foi a escolha óbvia para viver o famoso Slender Man

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Em Game of Thrones ele interpretou um dos homens mortos no episódio “The Long Night” e retratou a morte de Melisandre.

Com mãos tão grandes, Botet poderia ter se tornado não apenas um herói de terror, mas também um pianista de sucesso.

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No entanto, Javier idolatra sua profissão e tem muito orgulho dela.

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Ele destaca especialmente sua capacidade de parecer assustador diante das câmeras, sem a ajuda de computação gráfica.

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Em uma entrevista recente, ele compartilhou detalhes sobre seu trabalho no filme Mara (2018), da Saban Films, e refletiu sobre alguns de seus papéis mais icônicos, revelando não apenas seu talento, mas também sua paixão pelo gênero de terror.

Diagnosticado com Síndrome de Marfan aos cinco anos, Botet cresceu com características físicas distintas: uma estatura alta e esguia, dedos longos e uma flexibilidade incomum devido à hiperlaxidez dos tecidos conectivos. Longe de ser uma limitação, ele transformou essas particularidades em uma vantagem, canalizando sua aparência e movimentos únicos para dar vida a monstros que parecem saídos de pesadelos. “Quando eu era criança, brincava com meus braços e pernas, dobrando-os de formas estranhas”, contou ele em outra ocasião. Essa habilidade natural, combinada com seu amor por ficção científica e fantasia, abriu as portas para o mundo do cinema.

Em Mara, Botet interpreta a criatura titular, um demônio ligado à paralisia do sono, um fenômeno que ele próprio experimentou há mais de uma década.

“Eu realmente queria fazer esse filme. O roteiro me interessou muito porque já passei por paralisia do sono, então a história era pessoal para mim”

Diferente de outros projetos, Mara exigiu uma maquiagem leve, o que permitiu maior liberdade criativa. O diretor Clive Tonge deu a Botet espaço para moldar o personagem, tornando a experiência confortável e colaborativa. “Foi um dos elencos mais gentis com quem já trabalhei. Espero voltar a colaborar com eles”, disse, destacando a conexão com a atriz Olga Kurylenko, que fala espanhol como ele.

A carreira de Botet decolou com Rec (2007), um marco do terror found footage espanhol onde ele interpretou Tristana Medeiros, a assustadora “Niña Medeiros”. Com um orçamento modesto de cerca de €1 milhão, o filme foi um experimento ousado que conquistou o público global. “Nunca esperamos tanto sucesso. Tínhamos muita liberdade criativa, e isso trouxe uma energia única”, relembrou. A partir daí, ele se tornou um dos atores mais procurados para papéis de criaturas, aparecendo em grandes franquias de Hollywood.

Entre seus papéis favoritos estão Mama  Tristana Medeiros, o Xenomorfo  e o Crooked Man em The Conjuring 2. Sua atuação como o Crooked Man, aliás, gerou tanto impacto que o personagem está em desenvolvimento para um spin-off próprio, embora Botet tenha mencionado que o projeto ainda está em fase de roteiro. Outro destaque foi Slender Man (2018), um papel que ele sonhava interpretar desde que conheceu o mito na internet.

“Quando souberam do filme, me chamaram. Foi uma honra dar vida a um personagem tão importante para tantas pessoas”.

 

Apesar de seu sucesso no terror, Botet sonha grande. Ele gostaria de interpretar um Nosferatu, participar de um filme de James Bond ou até encarnar uma versão “muito, muito sombria” do Coringa. Sua versatilidade e paixão pelo ofício mostram que ele não pretende se limitar ao gênero de horror, embora sua contribuição para ele seja inegável.

Javier Botet é mais do que um “ator de monstros”. Ele é um performer que transforma sua condição única em arte, trazendo autenticidade e emoção a cada criatura que interpreta.  Com projetos futuros no horizonte, Botet continua a ser uma força singular no cinema, alguém cujo trabalho nos lembra que até os monstros podem ter coração.

Apesar do histórico do homem ser cheio de monstros, o próprio Javier é gente boa.

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Botet nos ensina que muitas vezes, por baixo de uma criatura mística assustadora em um filme, pode ter um cara gente fina, e confiável, apenas se divertindo em seu trabalho. Coisa que com os políticos é exatamente o oposto, hehehe.

Primeiro de abril: Ninguém acreditou

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Tem umas coisas que são muito loucas. Dia primeiro de abril deu um bug num pagamento que eu tinha feito ao hostmaster e o Blog saiu do ar. Quando meus amigos perguntaram o que tinha acontecido, eu disse que o blog tinha acabado, pra aproveitar o mote do primeiro de abril. Mas de fato, se eu não corro atrás para ver que merda tinha dado lá no registro.br eu perigava perder o Mundo Gump PRA VALER.

Todo ano, no dia 1º de abril, o mundo se enche de brincadeiras, notícias falsas e pegadinhas criativas. Mas de onde vem essa tradição conhecida como “Dia da Mentira” ou “April Fools’ Day”?

O primeiro de Abril

A origem mais aceita remonta ao século XVI, na França. Até então, muitos países europeus celebravam o Ano Novo no final de março ou início de abril, época ligada à primavera no hemisfério norte. Em 1564, o rei Carlos IX decretou o uso do calendário gregoriano, que mudou o Ano Novo para 1º de janeiro. Nem todos aceitaram a mudança de imediato: alguns continuaram festejando em abril e foram chamados de “bobos de abril” pelos que aderiram ao novo calendário. Esses “bobos” viraram alvo de brincadeiras, como convites para festas falsas ou presentes absurdos, dando início à tradição.

Outra teoria aponta para festivais antigos, como a Hilaria romana, celebrada no final de março com risadas e disfarces, ou o Holi indiano, que também envolve travessuras. Esses eventos pagãos podem ter influenciado a cultura europeia medieval, misturando-se às mudanças de calendário.

Com o tempo, o costume se espalhou. Na Inglaterra do século XVIII, as pegadinhas já eram comuns, e jornais começaram a publicar histórias falsas – como a famosa “árvore de espaguete” da BBC em 1957, que enganou milhares ao mostrar fazendeiros colhendo macarrão. No Brasil, o Dia da Mentira chegou com os portugueses e ganhou força no século XIX, com jornais como “A Mentira”, de 1848, publicando notícias absurdas que enganaram leitores em Pernambuco.

Hoje, as pegadinhas vão de brincadeiras entre amigos a campanhas elaboradas de empresas, como o Google anunciando “teletransporte” ou marcas lançando produtos fictícios. A tradição sobrevive porque apela ao humor universal – quem não gosta de uma boa risada, mesmo que seja às próprias custas?

Minha avó, passava a porra do ANO INTEIRO esperando para pegar todo mundo da família com toda sorte de molecagens nessa data.  Mas pensando nisso, eu resolvi não só falar de pegadinhas engenhosas, mas falar de um outro lado: Coisas bizarras DE VERDADE que rolaram no dia primeiro de abril, mas ninguém acreditou, afinal, era o dia da mentira.  fonte

 

Coisas Bizarras acontecidas no primeiro de abril que ninguém levou a sério

Sabe aquele momento em que você abre o noticiário e pensa: “HAHAHA, mandaram bem nessa piada de 1º de abril”? Pois é… E aí você percebe que NÃO É PIADA.

Pois em 2015, teve gente que acordou achando que tava lendo o Sensacionalista, mas era só o mundo sendo o mundo mesmo.

 O FOGUINHO DE HOLBORN — VERSÃO CHERNOBYL STEAMPUNK

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Londres, 2015. Um cabaré de faíscas decide surgir dos confins dos túneis vitorianos — aqueles mesmos que parecem cenário de filme do Sherlock Holmes misturado com “O Fantasma da Ópera”.

BOOOM!… e lá vai fogo subterrâneo pra tudo quanto é lado. Queimou cabo, queimou poste, queimou a paciência de 5 mil pessoas que tiveram que ser evacuadas da área.

E como foi no 1º de abril… bem… metade da cidade achou que era pegadinha.

Trinta e seis horas de puro calor infernal debaixo da terra. Teve gente achando que era conspiração reptiliana, outros dizendo que era o “Hellboy” querendo pegar um chá com bolacha no centro de Londres.

Mas era só mais um dia em Londres mesmo.

MMA, SURDEZ, BEBÊ E HEROÍSMO — NÃO, ISSO NÃO É UM FILME DA MARVEL

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Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, em Nova York, Matt “O Martelo” Hamill, lutador de MMA e SURDO, estava dirigindo seu caminhão de boas, pensando no que ia jantar talvez… Quando do nada, um carro passa voando NA CONTRAMÃO.

Ao contrário de mim, que só xingaria e seguiria viagem, o cara virou o caminhão, correu atrás do carro (na moral, isso parece roteiro de Velozes e Furiosos 27), ele deu de louco e bateu de frente pra parar o veículo e quebrou o vidro com a força do braço — porque, claro, abrir a porta era mainstream demais.

Lá dentro: uma mulher desmaiada e um bebê no banco de trás. O cara heroicamente salvou o pequeno, virou notícia… MAS…

Claro… era 1º de abril. E você já sabe o que isso quer dizer: TODO MUNDO ACHOU QUE ERA FANFIC.

Até a polícia confirmar que era real… e que a mulher tava DOIDONA de álcool e outros elementos recreativos.

NAVIO ENCALHADO NO RIO DELAWARE — OU: COMO FAZER A GALERA RIR COM UMA DESGRAÇA REAL

Eis que no mesmo dia, 2015 continuava dizendo: “Aguenta que tem mais”.

Um cargueiro imenso resolve perder o motor e encalha no Rio Delaware, tipo assim, DO NADA, e claro: na frente de geral.

Facebook, Instagram, TikTok, Sinal do Batman… todo mundo começou a compartilhar o vídeo.

Todo mundo achou que era um daqueles vídeos zoeiros que a sua tia acredita e manda no zap da familia.

Só que de novo… Não era piada. Era só a desgraça acontecendo em tempo real. Em pleno 1º de abril.

O TSUNAMI EM KONA – E A GALERA ACHANDO QUE ERA TROTE

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Agora, segura essa porque é PESADA.

1º de abril de 1946. Um terremoto monstruoso estremece o chão do Alaska com força de 7.4 na Escala Richter. Resultado? Um tsunami com velocidade de Fórmula 1 vindo a MIL em direção ao Havaí.

A galera até avisou. Teve alerta, teve grito, teve gente correndo…

…MAS a merda foi acontecer justo no 1º DE ABRIL. E TODO MUNDO ACHOU QUE ERA TROTE.

O resultado? Mais de 159 pessoas morreram. Famílias varridas do mapa. Foi o tipo de tragédia que ensina na marra que nem tudo que parece zoeira, é.

QUER TROCAR UM NISSAN VELHO NUM BMW? 

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Uma das melhores histórias que eu conheço de primeiro de abril foi essa:

A BMW da Nova Zelândia surpreendeu zero pessoas com um estranho anúncio de jornal:

“Traga seu carro velho + esse cupom até nossa concessionária e saia com um BMW ZERO KM.”

Todo mundo olhou a data no jornal. Primeiro de abril. E eles: AHAM, senta lá, Claudia.

Maaaas… uma mulher chamada Tianna Marsh decidiu testar. Foi com seu Nissan Avenir mais caquético que a sua vó…

…e voltou pra casa com um BMW zerado de 50 mil dólares.

O plot twist? O ANÚNCIO ERA VERDADE.

A BMW trolou os céticos do mundo. E eu me pergunto até hoje: CADÊ ESSE CUPOM NA MINHA VIDA?

“Nunavut” – A PIADA QUE (QUASE) VIROU UM PAÍS 

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Imagina acordar no dia 1º de abril e descobrir que criaram um NOVO TERRITÓRIO no Canadá. Tipo… de verdade.

Sim, foi isso que rolou. Em 1999, os canadenses acordaram e lá estava ele: NUNAVUT. Nome estranho, parece coisa de desenho animado, ou de alguma civilização perdida do universo Marvel. E foi exatamente por isso que GERAL achou que era trote.

“Ah tá, claro, criaram um país hoje… HAHAHA. Boa, Trudeau.”

Mas era sério. O Nunavut foi oficialmente separado do Território Noroeste no 1º de abril MESMO. Foi como dizer:

“Ó, você não só ganhou um novo feriado… como ganhou 2 milhões de km² de terra gelada com ursos, esquimós e nomes que ninguém sabe pronunciar.”

E assim nasceu o lugar que ninguém acreditou que existia, mas que hoje tá lá no Google Maps — mesmo que continue parecendo uma piada mal contada. fonte

O BOTÃO QUE PARECIA BRINCADEIRA: AMAZON E SUA INVENÇÃO “GENIALMENTE IDIOTA”

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Amazon, 2015. Jeff Bezos acorda, bate na mesa e diz:

“Vamos fazer um botão que, quando apertado, entrega sabão em pó na casa do sujeito.”

E alguém do marketing: “CÊ TÁ ZUANDO, NÉ?”

Mas Era sério.

O Amazon Dash Button era isso mesmo: Um botãozinho com a marca da sua escolha, que você colava na parede, na geladeira ou no cachorro — e quando apertava, tcharam! Um pedido era enviado na hora direto pro estoque da empresa. O botão fazia o pedido AUTOMATICAMENTE.

Sim, era tipo mágica. Ou bruxaria. Ou um inferno se o seu filho resolvesse brincar de “quero 50 pacotes de papel higiênico” porque gostou do barulhinho do clique.

Como foi lançado NO DIA ANTERIOR AO 1º DE ABRIL… adivinha? TODO MUNDO achou que era piada. Porque, né? Um botão pra comprar sabão?

Só que a galera subestimou a capacidade humana de inventar tranqueiras e os faniquitos malucos dos bilionários. E o botão do sabão em pó era real. Depois morreu, claro — como tudo que começa mal-assombrado.

A CIDADE FANTASMA QUE EXISTE (OU NÃO): BIELEFELD, A PIADA ALEMÃ MAIS ALEMÃ POSSÍVEL

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Eu já contei dessa cidade, o Acre da Alemanha nesse post. Na Alemanha, os caras são tão organizados que até a PIADA vira burocracia.

Tem uma cidade chamada Bielefeld que um dia alguém na internet disse: “Ela não existe.” E criou a teoria da conspiração mais NONSENSE da história europeia.

Tipo:
— Você conhece alguém de Bielefeld?
— Já foi lá?
— Conhece alguém que já foi?

Se respondeu “não” pras três: PARABÉNS, VOCÊ ESTÁ LIVRE DA CONSPIRAÇÃO!

A coisa ficou tão bizarra que anos depois o PRÓPRIO GOVERNO da cidade precisou lançar uma nota oficial dizendo:

“Pessoal, a gente existe, tá?”

MAS LANÇARAM ISSO EM 1º DE ABRIL.

Sim, você leu certo. O tiro saiu pela culatra com força. Até hoje tem gente que acredita que Bielefeld é tipo Hogwarts: só existe pra quem realmente acredita. E mesmo assim… tem que saber a plataforma certa pra embarcar.

GMAIL, O E-MAIL QUE PARECIA FAKE — MAS ERA O FUTURO

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1º de abril de 2004. O Google lança um serviço de e-mail gratuito com 1GB de espaço.

Sim, UM GIGA, em 2004. Naquela época, isso era tipo dizer que você ganhava um HD externo, uma casa no lago e um unicórnio.

A internet incrédula: Todo mundo rindo. “Ha ha ha, esses do Google são demais. Só falta eles lançarem um carro voador com Wi-Fi agora, né?”

Mas NÃO ERA ZUERA.

Era real. E revolucionou tudo. Gmail hoje é basicamente sua identidade online. Mas naquele dia… ninguém acreditou. Nem o porteiro do prédio do Google acreditava.

E se você duvidou, fique em paz: o mundo inteiro também duvidou. Porque se lançar algo INACREDITÁVEL no dia da mentira é idiota. Mas lançar e SER VERDADE, aí é genialidade nível “prêmio Nobel de zoeira”.

A MORTE DE MARVIN GAYE – A TRAGÉDIA DO 1º DE ABRIL

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Agora segura o coração.

No dia 1º de abril de 1984, Marvin Gaye, o eterno “Prince of Motown”, foi morto a tiros PELO PRÓPRIO PAI.

Motivo? Uma treta de família envolvendo… uma apólice de seguro. Isso mesmo, um papel de burocracia. Discussão, gritaria, empurra-empurra e… BANG!

O mais macabro? A arma usada foi presente DO PRÓPRIO MARVIN pro pai, no Natal anterior.

A notícia saiu no noticiário, e o mundo DISSE:
“Ah, vai se ferrar. Não brinquem com isso!”

Só que era sério. Mortalmente sério. E talvez por isso tenha demorado tanto pra cair a ficha. fonte

O MUNDO É UM MEME VIVO (E O 1º DE ABRIL É SÓ O PICO DESSA LOUCURA)

Se tem algo que aprendemos com essas histórias, é que a vida real não tem roteirista, mas se tivesse, seria o mesmo cara que escreve os episódios mais insanos de “Black Mirror” com 3 doses de corote.

Então meu amigo, minha amiga… da próxima vez que ouvir uma notícia inacreditável no dia 1º de abril, lembre-se:

Pode ser verdade. E esse é o problema.

Quem tem medo da IA? – Minha participação no podcast O contato

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Hoje saiu minha participação no podcast O contato onde nós debatemos e ficamos trocando ideias (e batendo papo solto) sobre inteligência Artificial, aliens, Jô Soares, Mundo Gump, Kevin Bacon e adjacências.

Fica a dica aí, se você curte ufologia (mas não só ufologia) siga o Podcast O contato, dos meus amigos e se inscreva lá.

Palito temperado? A nova maluquice de baixas calorias pra você comer

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Parece que buscar um “snack de baixa caloria” virou algo realmente perseguido pelas pessoas. Do gelo frito a pedras de chupar, sem falar naquilo que parece um pastel de pentelhos, já vimos coisas bem estranhas por aqui.
Assim, não se espante em descobrir a nova moda do churrasquinho de rua: O churrasquinho sem carne. Isso mesmo, pessoas estão – veja bem, cara – pessoas estão PAGANDO para CHUPAR palitos saborizados. Sem carne, sem bife, sem nem mesmo o “churrasquinho de gordurinha” que vende ali em São Gonçalo.  (caso esteja curioso, em alguns churrasquinhos de rua em São Gonçalo, você pode adquirir um delicioso espetinho cheio de pelotas de gordura, que são assadas na brasa. É só gordura, por isso é mais barato.)

Mas nada pode ser mais zero calorias que chupar um pau palitinho de bambu duro e quente.

Palitinhos temperados

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A mídia chinesa destacou um dos lanches noturnos mais populares no sul da China: os “Spicy Bamboo Skewers” (Espetos de Bambu picante). CRIADO pelo proprietário de um churrasco em Shaoyang, na província de Hunan, esse petisco incomum consiste em espetos de bambu temperados com uma mistura de especiarias, pimenta e cebolinha. Depois, são assados em uma churrasqueira para adicionar um toque defumado.

Os espetos, feitos de madeira, são vendidos em embalagens de 50 unidades por apenas 10 yuans (aproximadamente US$1,4), tornando-os acessíveis e deliciosos. Você não come os espetos de bambu, mas os chupa para saborear o gosto, desfrutando assim de uma refeição sem culpa.

O Sr. Ma, creditado como o criador dos Spicy Bamboo Skewers, afirma que sua inspiração veio das mulheres preocupadas com o peso que frequentavam seu restaurante à noite e recusavam-se a pedir comida por medo de ganhar calorias. Ele desenvolveu esse petisco para que essas clientes pudessem experimentar o sabor do churrasco sem ingerir calorias extras.

spicy bamboo skewers4 | Curiosidades | bizarro, china, comida, estranho

Originalmente, os Spicy Bamboo Skewers foram pensados como uma estratégia para atrair atenção, especialmente nas redes sociais, mediante plataformas como o Douyin (versão chinesa do TikTok). Entretanto, após um vídeo do Sr. Ma exibindo seu petisco peculiar, pessoas começaram a frequentar o estabelecimento para provar os espetos picantes. Atualmente, Ma recebe centenas de pedidos diariamente, tendo que se esforçar para manter estoques suficientes de espetos de bambu, mas não se queixa, uma vez que ganha entre 5 a 6 yuans por cada pedido.

Renascença com IA

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Sexta feira passada a OpenIA lançou uma feature que causou um furdunço épico no mundo, quando eles melhoraram o sistema de geração de imagens do ChatGPT.
O chat GPT já gerava imagens usando o Dall E  mas o bagulho agora ficou sério, mano.

A nova feature de geração de imagens do GPT é de cair o * da bunda, realmente. Estava estudando o conceito dela e diferente do sistema de difusão estável, do Midjourney e similares, ele provavelmente usa um sistema de criação de imagem, onde ele vai criando a imagem um pixel de cada vez, como se estivesse escrevendo, mas com pixels, num modelo multimodal autorregressivo por pixel chamado “Transfusion” com atenção bidirecional.
Esse sistema deve usar um processamento CAVALAR, não gosto nem de imaginar o volume de matemática nesses modelos. A ideia desse sistema de geração vem de um paper da galera de pesquisa em AI da Meta publicado em agosto do ano passado.
Estou a uns dias fora da internet, então já posso supor que deve estar lotada dessas taras de botar tudo com estética do estudio Ghibli ainda. Eu não gosto dessas trends, e pra falar a verdade, nem gosto dessa estética do Miazaki.
Mas vi no Reddit uma que achei muito legal, que é a de encontrar imagens que pareçam ter potencial para virar uma “pintura renascentista”. Por acaso hoje caminhando na praia me deparei com uma trave cheia de urubus e testei como isso poderia ficar com uma cara de pintura antiga.
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Note que não é uma filtragem de uma imagem para outra. Eu mandei ele se inspirar na minha foto para gerar uma imagem que pareça uma pintura.
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Ficaria bom para a capa de um disco de trash metal chamado “carniça”.
Aqui estão algumas das imagens bem legais dessa trend renascentista que é muito mais legal que brincar de encher o saco lá do véio Miazaki.

O que eu acho legal nela é que você tem que andar com o radar ligado para achar algo por aí que pareça dramático o bastante ou com uma composição suficientemente maneira para parecer com uma pintura que poderia estar no Louvre.

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Abelhas eletrônicas para polinizar as plantas?

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Poucas coisas dão a sensação de uma distopia sinistra como precisarmos de abelhas eletrônicas para evitar nosso progressivo avanço em direção à extinção pela fome.

Isso se soma ao parque de agonias e mazelas com as quais estamos vivendo, como a atmosfera cada vez mais envenenada, um presidente dos EUA que quer mais e mais perfuração (“Drill, baby, drill!”), a Monsanto fabricando pesticidas que causam câncer e sendo comprada pela Bayer, que é quem faz o remédio para o câncer, e as abelhas morrendo.

Terremotos, o mundo em colapso, a tecnologia destruindo mais empregos do que consegue criar, a falta de empatia, as guerras, o topa tudo por dinheiro, os bancos dominando nações, e a liberdade de expressão sendo gradualmente suprimida, dinheiro comprando consciências, o mundo se dividindo em câmaras de ressonância de pensamento delirante, o ódio proliferando, e o desamor generalizado…

3375 | Curiosidades | abelhas, incrível, robôs, sinistro, Tecnologia
Donald Trump, o presidente dos EUA:  negacionismo ambiental e aposta nas perfurações. “Drill baby, drill!

Foi com essas merdas que eu fui parar no psiquiatra, (e ele me mandou pra casa dizendo que o mundo está esse cu mesmo e que o meu problema é de “sanidade” num mundo doente) mas bem, o tema do post de hoje não sou eu nem meus tremeliques de síndrome do pânico três horas da manhã, e sim  as abelhas eletrônicas do MIT, então vamos falar disso.

As abelhas eletrônicas do MIT

Nos últimos anos, a queda alarmante nas populações de abelhas tem despertado preocupações globais. Esses pequenos insetos polinizadores são fundamentais para a agricultura e para a biodiversidade, mas seu declínio ameaça a segurança alimentar e o equilíbrio dos ecossistemas. Enquanto cientistas e ambientalistas trabalham para preservar as abelhas nativas, outros especialistas buscam soluções inovadoras para mitigar os impactos desse fenômeno.

A Crise das Abelhas e a Necessidade de Soluções

As abelhas são responsáveis por aproximadamente um terço da produção agrícola mundial. Elas polinizam plantas que fornecem alimentos, fibras e medicamentos, tornando-se essenciais para a saúde da Terra. No entanto, fatores como mudanças climáticas, perda de habitat, doenças, pesticidas e desmatamento têm contribuído para o declínio das populações de abelhas. Sem esses polinizadores, a agricultura global enfrentaria consequências catastróficas, como a redução de rendimentos, problemas no mercado de commodities e aumento dos preços.

Diante desse cenário, os cientistas do MIT decidiram explorar uma abordagem inovadora: desenvolver abelhas robóticas capazes de imitar a eficiência e a manobrabilidade das abelhas naturais.

 As Inovadoras Abelhas Robóticas do MIT

A equipe do MIT vem trabalhando há anos no desenvolvimento de robôs micro-aviões que possam replicar a elegância do voo das abelhas. Em 2025, eles tiveram um avanço significativo com o lançamento de um novo protótipo ultraleve, capaz de voar 100 vezes mais que os modelos anteriores.

Esses minúsculos robôs são incrivelmente pequenos — pesando menos que um clipe de papel — mas possuem habilidades impressionantes. Eles podem executar acrobacias aéreas complexas, incluindo cambalhotas aéreas duplas e manobras como body roll. Além disso, conseguem permanecer no ar por cerca de 1.000 segundos (16 minutos), bem mais que os poucos segundos das versões anteriores.

 Design Revolucionário

O segredo do sucesso desse novo protótipo está em sua anatomia inspirada em insetos. A equipe do MIT revisou completamente o design anterior, focando em três aspectos principais: força, durabilidade e integração de sistemas.

Abelha robótica
Seu tamanho pequeno é uma vantagem e um grande desafio técnico

Os robôs movem as asas por meio de músculos artificiais, que funcionam como pequenos motores flexíveis. Esses músculos são fabricados empilhando camadas de elastômero (um material macio e elástico) entre dois eletrodos feitos de nanotubos de carbono extremamente finos. Quando a eletricidade passa por esses eletrodos, os músculos se contraem e se expandem de forma rápida e energética, fornecendo a força necessária para o voo.

Um problema com os designs anteriores era que esses músculos se dobravam de forma indesejada durante os movimentos de alta velocidade, prejudicando a eficiência e a força do robô. Para resolver isso, a equipe do MIT desenvolveu um sistema que reduz a tensão nos músculos, evitando deformações e permitindo que gere mais potência.

Além disso, o novo design melhorou a estrutura do robô, permitindo a integração de baterias e sensores mais compactos. Isso significa que, no futuro, as abelhas robóticas podem operar de forma autônoma em ambientes não controlados, rastreando trajetórias específicas e realizando tarefas de polinização com precisão.

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Abelhas escrevem MIT no ar demonstrando sua manobrabilidade e controle

 Vantagens e Desafios

As abelhas robóticas trazem uma série de vantagens em potencial:

  1. Resistência a fatores externos: Diferentemente das abelhas naturais, os robôs não são afetados por doenças, mudanças climáticas ou perda de habitat. Eles podem operar em condições adversas, onde as abelhas reais não conseguiriam sobreviver.
  2.  Personalização da polinização: Os robôs podem ser programados para atender necessidades específicas. Por exemplo, um plantador podem instruí-los a polinizar culturas particulares, otimizando a produção agrícola.
  3. Redução do impacto ambiental: Na medida em que as abelhas robóticas substituem pesticidas ou outros métodos invasivos de polinização, elas podem reduzir os danos ao ambiente e às espécies silvestres.

No entanto, também há desafios para a adoção massiva desse tecnologia:

Custo elevado: A fabricação de abelhas robóticas é atualmente cara, o que pode limitar o acesso para agricultores de menor poder aquisitivo.

Dependência tecnológica: Apesar de serem uma solução temporária, esses robôs não resolverão os problemas subjacentes que levaram à queda das populações de abelhas naturais. Dependendo excessivamente deles pode desviar a atenção da conservação ecológica, retardando medidas necessárias para proteger e restaurar as abelhas silvestres.

O Papel das Abelhas na Biodiversidade

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É importante destacar que as abelhas não são apenas polinizadoras. Cada abelha desempenha um papel crucial em suas colônias e na promoção de ecossistemas saudáveis. Com a perda de abelhas, outros organismos que dependem delas para se alimentar, incluindo aves e insetos, também podem ser afetados, criando um efeito cascata que compromete a biodiversidade global.

Por isso, embora as abelhas robóticas sejam uma ferramenta valiosa para enfrentar a crise da polinização, elas devem ser vista como um plano B — uma alternativa temporária para complementar, e não substituir, os esforços de conservação das espécies naturais.

O Futuro das Abelhas Robóticas

As abelhas robóticas do MIT representam um avanço significativo na engenharia robótica e na tecnologia biomimética. Elas oferecem uma vislumbre do que pode ser possível no futuro, mas também destacam a necessidade de ação coordenada para preservar os ecossistemas que sustentam a vida na Terra.

Enquanto continuamos a desenvolver tecnologias que ajudem a mitigar os impactos do declínio das abelhas, não podemos esquecer que a melhor solução para proteger a biodiversidade e a agricultura é preservar as abelhas naturais. Afinal, robôs não podem substituir a complexidade e equilíbrio da natureza — mas, por enquanto, podem ser um importantes aliados na luta contra a crise da polinização.

Assim, é muito legal o desenvolvimento tecnológico desses micro robôs, mas é um fato triste que talvez no futuro nós precisemos desse tipo de dispositivo para nos ajudar a sobreviver. Ter abelhas robóticas como uma esperança para a agricultura global me dá um sabor agridoce na boca. Espero que sejam usadas como uma ferramenta complementar à conservação das abelhas silvestres.

Ao equilibrar tecnologia e preservação, podemos garantir um futuro mais saudável para as nossas comunidades e para o planeta.

 

O grande fedor de Londres

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Imagine uma cidade inteira sufocada por um fedor tão insuportável que até os políticos mais durões vomitavam pelas janelas. Agora imagine que esse cheiro vinha de um rio que, em vez de água, parecia carregar uma sopa cremosa de esgoto, lixo e morte.

Essa foi a realidade de Londres em 1858, no episódio que ficou conhecido como o “Grande Fedor” (ou “The Great Stink”, em inglês). Não é só uma história curiosa – é um marco histórico que mudou a cara da maior metrópole da época.

O Tâmisa: De Rio a Esgoto a Céu Aberto

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No século XIX, Londres era o coração pulsante do Império Britânico, uma cidade que não parava de crescer. Mas com o crescimento veio um problema gigante: o que fazer com o lixo humano? Naquela época, o saneamento básico era uma piada de mau gosto. As casas despejavam esgoto direto nas ruas ou em fossas rudimentares, que muitas vezes transbordavam. E adivinha pra onde tudo isso ia parar? Pro rio Tâmisa, claro! O rio, que já tinha sido um símbolo de vida e comércio, virou um esgoto a céu aberto, carregando de tudo: fezes, urina, restos de comida, carcaças de animais e até corpos humanos que ninguém reclamava.

Em 1858, a população de Londres já passava de 2 milhões de pessoas. Isso significa milhões de litros de esgoto sendo produzidos diariamente. Os encanamentos primitivos não davam conta, e o Tâmisa, que corta a cidade ao meio, virou o destino final dessa imundície toda. Só que o rio não era infinito – ele começou a “devolver” o favor, acumulando uma crosta fétida de detritos que ficava mais grossa a cada ano.

E aí veio o verão de 1858, um dos mais quentes da história britânica até então. Temperaturas subiram acima dos 30°C, e o calor transformou o Tâmisa num caldeirão de podridão. O cheiro, que já era ruim em dias normais, virou uma arma de destruição em massa.

O Verão do Fedentina: O Cheiro que Derrubou Londres

Junho de 1858 foi quando o “Grande Fedor” realmente mostrou a cara. O calor acelerou a decomposição de todo aquele lixo orgânico no rio, liberando gases como metano e sulfeto de hidrogênio – o famoso “cheiro de ovo podre”. Testemunhas da época descreveram o fedor como algo que “pegava na garganta”, uma mistura de morte, sujeira e desespero. Barqueiros que trabalhavam no Tâmisa diziam que o ar ficava tão denso que era difícil respirar. Até os peixes estavam desistindo – os poucos que sobreviviam apareciam boiando, mortos pelo veneno da água poluída.

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O pior é que o fedor não ficou só no rio. Ele invadiu a cidade inteira, carregado pelo vento quente do verão. Bairros pobres e ricos, ninguém escapava. Nas áreas mais humildes, como o East End, as pessoas já estavam acostumadas a conviver com sujeira, mas até elas começaram a reclamar. Nos bairros chiques, como Westminster, o cheiro era uma afronta pessoal. E foi exatamente ali, no coração político de Londres, que o “Grande Fedor” causou o maior estrago.

O Palácio de Westminster, sede do Parlamento britânico, fica bem às margens do Tâmisa. Em 1858, os parlamentares tiveram que encarar o fedor de frente. As janelas do prédio, que davam pro rio, viraram portas pro inferno. Conta-se que deputados e lordes corriam pros banheiros pra vomitar ou desmaiavam durante as sessões. Alguém teve a brilhante ideia de encharcar as cortinas com cloreto de cal (uma espécie de desinfetante da época) pra tentar mascarar o cheiro. Não funcionou. O cloro só adicionou um toque químico ao fedor, criando uma combinação ainda mais bizarra.

Os jornais da época não perdoaram. O Times publicou que o Tâmisa era “uma cloaca fétida” e que Londres estava “afogada em seus próprios excrementos”. A revista satírica Punch fez cartoons mostrando o rio como um monstro fedorento engolindo a cidade. O povo começou a chamar o Tâmisa de “O Grande Esgoto” ou “O Rio da Morte”. E não era exagero – o cheiro era só a ponta do iceberg. A água poluída estava matando gente aos montes.

 Cólera, Morte e o Preço da Imundície

O “Grande Fedor” não era só um problema de narizes sensíveis. Ele veio num momento em que Londres já enfrentava surtos de cólera, uma doença mortal causada por bactérias que se espalhavam pela água contaminada. Naquele tempo, a ciência ainda engatinhava pra entender isso – muita gente achava que doenças vinham de “miasmas”, ou seja, do ar ruim. O fedor do Tâmisa parecia confirmar essa teoria, mas a verdade é que o real culpado era a água que os londrinos bebiam, tirada do mesmo rio onde jogavam seu esgoto.

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O Pai Thames apresenta seus “filhos”, difteria, escrófula e cólera, à cidade de Londres

Entre 1831 e 1854, a cólera já tinha matado dezenas de milhares na cidade. O surto de 1854, em Soho, foi investigado pelo médico John Snow, que provou que a doença vinha de um poço contaminado. Mas, em 1858, a lição ainda não tinha sido aprendida. O Tâmisa continuava sendo fonte de água potável pra muitos, e o “Grande Fedor” só escancarou o tamanho do problema. Crianças morriam aos montes, famílias inteiras eram dizimadas, e os hospitais não davam conta.

O cheiro, então, virou um símbolo de tudo que estava errado. Não era só desconforto – era um grito de alerta que Londres não podia mais ignorar. E foi aí que o “Grande Fedor” entrou pra história como o empurrão que a cidade precisava pra mudar.

A Solução: Um Gênio Chamado Bazalgette

Com o Parlamento sufocado e a população em pânico, o governo finalmente decidiu agir. Mas a solução não veio do dia pra noite. Na verdade, o plano já existia – só faltava o empurrão final. Entra em cena Joseph Bazalgette, um engenheiro civil que hoje é considerado um herói esquecido de Londres.

portrait of sir joseph bazalgette | Curiosidades | curiosidades, fedor, londres, nojento
Retrato de Sir Joseph Bazalgette

 

Bazalgette vinha alertando sobre o problema do Tâmisa há anos e já tinha um projeto ambicioso: construir um sistema de esgotos subterrâneos pra tirar o lixo do rio e levar tudo pra longe da cidade.

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Cartoon: Um Conselho de Saúde de Londres caçando casos como cólera. Imagem de Wellcome Images, CC BY 4.0, via Wikimedia Commons

O plano era monumental: mais de 1.800 quilômetros de tubos e túneis, estações de bombeamento e uma rede que desviaria o esgoto pra estações de tratamento no leste de Londres, onde seria despejado no mar. Só tinha um problema: custava caro, muito caro. Antes do “Grande Fedor”, os políticos enrolavam pra aprovar o orçamento. Mas, em 1858, com o fedor invadindo suas próprias narinas, eles não tinham mais desculpa. Em poucas semanas, o projeto de Bazalgette foi aprovado, e o dinheiro – equivalente a milhões de libras – foi liberado.

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A construção começou em 1859 e levou quase uma década pra ficar pronta. Milhares de trabalhadores cavaram túneis sob a cidade, muitas vezes em condições horríveis. Alguns morreram soterrados ou intoxicados por gases. Mas o resultado valeu a pena. Quando o sistema ficou pronto, em meados da década de 1860, o Tâmisa começou a respirar de novo. O esgoto parou de ser despejado no rio, o cheiro sumiu, e os surtos de cólera diminuíram drasticamente. Londres virou uma cidade mais limpa e saudável – tudo por causa de um verão fedorento.

 Curiosidades finais

O “Grande Fedor” deixou marcas que vão além do sistema de esgoto. Por exemplo, as estações de bombeamento construídas por Bazalgette, como a de Abbey Mills, são obras-primas da engenharia vitoriana, com um estilo que mistura funcionalidade e estética gótica. Até hoje, partes do sistema dele ainda funcionam, sustentando uma Londres que agora tem mais de 8 milhões de habitantes.

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Outra curiosidade? Durante o “Grande Fedor”, os londrinos tentaram várias soluções malucas. Alguns jogavam cal viva no rio pra neutralizar o cheiro – o que só criava nuvens de fumaça tóxica. Outros propuseram até cobrir o Tâmisa com tábuas ou simplesmente abandonar a cidade. Felizmente, Bazalgette tinha uma ideia melhor.

E tem mais: o fedor mudou até a cultura. Peças de teatro da época zoavam os políticos, e o povo inventava músicas sobre o “Rio da Morte”. O “Grande Fedor” virou uma piada nacional – mas uma piada que custou vidas e forçou uma revolução.

The silent highwayman | Curiosidades | curiosidades, fedor, londres, nojento

Conclusão: O Cheiro que Fez História

O “Grande Fedor” de 1858 foi mais do que um episódio bizarro. Foi um ponto de virada pra Londres e pro mundo. Antes dele, saneamento básico era luxo; depois, virou necessidade. O trabalho de Bazalgette inspirou outras cidades, como Paris e Nova York, a criarem seus próprios sistemas de esgoto. Hoje, o Tâmisa é um rio vivo de novo, com peixes, aves e até focas nadando por aí – algo impensável há 150 anos.

memorial bust to sir joseph bazalgette set into the wall of the thames embankment image via angelina dimitrova via shutterstock | Curiosidades | curiosidades, fedor, londres, nojento

Então, da próxima vez que você sentir um cheiro ruim, lembre-se: às vezes, um fedor pode mudar o destino de uma cidade. O “Grande Fedor” provou que até o pior dos problemas pode ter um final feliz – ou pelo menos um final menos fedido.

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