Momentos de biografia depressiva

Existem certas coisas na vida de um homem que nunca mais nos esquecemos. Eu por exemplo, levarei para o caixão um tôco que levei de uma menina. Juliana.
Assim como o tôco, tão traumático que nunca mais esqueci o nome dela, nunca me esqueci de como era bonita a sacana.

Aquele toco forjou meu caráter.

O tôco ganhou vários nomes ao longo da história. Na época de meu pai e de alguns leitores aqui do blog, deve ter sido ” levar uma tábua”. Levar uma tábua é algo tão traumático quanto tomar um carinhoso “tapinha delegado” na fuça. Algo pra não se esquecer jamais de sua imprópria insignificância para o mundo, e sobretudo, para aquela mulher.
No meu tempo, era um “veto“. Algo com um sentido mais presidencial e burocrático como convinha aos bons tempos da juventude. Veto é algo que faz parte do jogo. Sabemos que é ruim, mas ainda estamos nele.
Depois a garotada adotou o “tôco“. O que é um tôco? Tôco é quele pedaço de raiz, de pau ou degrau, ou mesmo qualquer merda que fica na frente, e a gente tropeça, quase cai.
E a mais nova geração é a geração do “ja é” ou “já era!
Veja como suavizou a coisa através da história. Meu pai tomava uma porra duma tábua na cara e os meus primos apenas levam um tôco, e nem chegam a cair. E os mais novos nem nada.
Afinal, já era!

Mas voltando ao caso, aquele tôco foi um dos tôcos mais lindos da minha vida.
Tudo começou no pátio do Colégio Salesiano. Eu estava na sexta série. Hormônios à flor da pele. Meu já indisfarçável bigodinho do Cantinflas deixava claro a tenra idade do fogo no rabo.
Sexta série é fogo. Metade do tempo eu passava preocupado em como dar a notícia à minha mãe de que eu ia pra recuperação em Matemática. A outra metade, eu sonhava em viver numa cidade povoada apenas por mulheres nuas ou de langerie, gostosas, lascivas e de uma ninfomanía generalizada, ao ponto que levava grupinhos de seis ou sete a aproveitarem os prazeres da carne comigo, o último homem do planeta Terra.

Então eu estava na fase do tesão total quando num daqueles intermináveis dias naquele colégio de padre, eu vi passar uma mulher SENSACIONAL.
Ora, mulher nova no pedaço! Essa era uma aluna nova, que ninguém nunca tinha visto. Uma loura escultural de cabelos cacheados. Altona. Parecia a Ana Rickman.
Calma aí. Você não entendeu. Volte nas linhas de cima e leia a parte do SENSACIONAL mais dez vezes.
Pronto. Era isso tudo mesmo, malandro.
Eu era da sexta série e ela era da sétima. Uma dádiva do Senhor, porque na sétima série, o uniforme era amarelinho claro.
Uma certa estética Nelson Rodrigueana…
Eu queria conhecer o gênio pornográfico que teve a brilhante ideia de colocar uniformes amarelo claro na sétima série, quando os peitinhos dessas meninas estavam brotando como pequenas maçãs do prazer. Muita gente não entendia como podia tanta gente reprovar na sétima série. Eu tenho certeza que parte da culpa era dos polinômios, a outra do Paragó. Mas uma parte, mesmo que pequena, era dos peitinhos, afinal, não dá pra concentrar!

Então, quando eu vi aquele avião 747 com duas lacto-turbinas vindo em minha direção, petrifiquei. Senti um frio e em seguida um quente. O cabelinho da nuca arrepiou e eu pensei: – SEGUUUURA PEÃO!

Porra, algo aconteceu. A mulher me olhou. Nessa época eu não sabia o nome dela.
Ela olhou e aquele centésimo de segundo durou dois dias pra mim. Eu gravei a imagem dos olhos dela, e – claro – do corpo, de tal maneira que poderia esculpí-la de venda e luvas de boxe.
Quando ela passou, eu devia estar com meio metro da língua para fora. Em estado de choque.
Meus amigos, uma meia dúzia de três – todos nerds. Comemoraram. Parecia um Gol do Brasil em final de copa. Aquele gol sofrido de Pênalti, sabe?

Ela passou batido. Mas eu fiquei vendo aquela menina passar em câmera lenta, por um dia inteiro. O quadro cheio de texto da aula de História, mas eu só pensava naquela garota. Aí caí na real:

Eu havia me apaixonado.
No dia seguinte, cheguei cedo na escola.
Ativei todos os contatos que pude para levantar a ficha corrida da perfeição da natureza. O nome dela era Juliana, ela havia vindo transferida. De onde, não lembro. Mas isso é o menos importante agora.
O mais importante era que no dia seguinte a cena se repetiu tal como no dia anterior. Um delicioso dejavú, que só não foi completamente igual porque ela usava um sutiã de bolinha!

Um sutiã de bolinha!

Tá de sacanagem ou não tá? Sétima série. Camisa transparente (aliás, nem camisa branca é tão transparente quanto aquela camisa amarela do Salesiano na época)
E lá estávamos todos nós. Os nerds, na porta da sala, impactados com a magia daquele movimento de bolinhas.
No dia que se seguiu ao sutiã de bolinhas, a Juliana não me olhou nos olhos. Algo havia acontecido. Eu perdi o ar. Senti que havia algo errado.
Foi quando vi, ao lado dela, um brutamontes que faria o Maguila parecer um macaquinho de realejo.
Meu Deus! Eu vi que tinha perdido a menina.
Eu vi tudo rodar. Um aventureiro havia lançado mão!
Tragédia. O sofrimento se estampou no meu rosto e minha aparência deve ter sido bem feia, algo como “O grito”, porque meus amigos nerds chegaram até a me consolar.

No outro dia, ela estava no recreio andando com aquela trouxa de músculos a tiracolo. Falavam baixinho. Mas aí outra coisa ainda mais insólita aconteceu. Ela olhou pra mim , mesmo com ele do lado e : sorriu.
Eu não podia acreditar. A Juliana havia me dado uma chance!

Foi como se um raio de sol surgisse pelas nuvens negras após o dilúvio.
Ao mesmo tempo que senti meu corpo ficar leve e quase flutuei em êxtase, o medo de ser moído pelos punhos ultra-bombados do macacão, – como ele foi chamado sempre – me manteve firme. Meus amigos estavam numa mistura de excitação e animação boçal.
Naquele dia, muitas perguntas eu me fiz. Era uma sexta-feira e passei todo o tão longo fim de semana ouvindo repetidamente uma única música que me lembrava Juliana.

Eu apenas ouvia e sonhava… Pensava se teria coragem ou não de dar uma voadora na cara do macaco e agarrar a princesa erótica dos lactomísseis e voar com ela para terras desconhecidas (A Santa, um lugar distante, meio ermo, que era uma mistura de estátua, torre e mirante. Ficava no alto de uma colina, lá perto da casa dos padres – onde as coisas realmente aconteciam. Bem, pelo menos é o que a lenda dizia. Como eu era um psiconerd, nunca descobri.)

O tempo foi passando e quando vi, havia decorrido mais ou menos uns três meses. Ela nesse jogo. Olhava pra mim, um sorriso daquele tipo Mona-Lisa que diz tudo sem dizer nada. Aquele tipo de sorriso que você tem certeza que está lá, mas em seguida se pergunta se não foi a sua imaginação que lhe pregou uma peça.

Um dia eu reuni meus amigos nerds e malucos e dei a boa nova:
– VOU CHEGAR NA JULIANA!

Fez- se um silêncio que durou um minuto e meio. Todos os meus amigos estavam de olhos esbugalhados. Minduim apertou os grossos óculos no nariz como só fazia em momentos de grave excitação – exatamente como fez naquele dia, quando resolvemos fabricar um carro para viajar no tempo.

Então todos falaram jutos. Queriam saber se eu não tinha medo de chegar na menina com o macacão do lado. Uns davam pulinhos outros estavam apreensivos.
O que eu não contei é que havia descoberto que um dos nossos colegas da sala do lado, que aqui eu chamarei apenas de senhor X – pois esqueci o nome do cara – conhecia ela.

O senhor X conhecia mesmo a Juliana, mas era um cara 50% gente boa e 50% filho da puta. Nunca dava pra saber direito. Ele havia me garantido, em troca de um italiano da cantina que ia até ela e perguntava se eu podria “chegar nela”. Aí ele faria um sinal préviamente combinado e eu – malandro – ia na certa. Faria um bonito para meus amigos e ainda sairia de O GARANHÃO da escola.

O segredo real da minha coragem estava escondido num diálogo que tive com senhor X que me garantiu que o macacão era bicha, e ainda por cima era primo dela. Por isso, ele não se enturmava e ela ficava com ele – por pena.

Depois de saber deste peculiar detalhe da história, passei a ver o macacão com outros olhos. Não contei para meus amigos. Guardei aquele segredo para mim. Era o trunfo.

Planejei tudo nas duas primeiras aulas. Quando chegou o recreio, já estava tudo certo.
Reuni os meus amigos e lá estávamos nós. Do lado de fora do corredor. Já era um avanço, para seres tão insignificantes como nós, que nem sequer tínhamos coragem de alçar vôos no pátio. (toda vez que eu tentei, levei uma bolada de espirobol na lata)

Lá no outro lado do pátio, estava Juliana. Linda como nunca. Com o sutiã preto de bolinhas brancas, o meu preferido. O macacão estava do lado dela, apoiado numa árvore. Juliana estava encostada no muro da igreja de um modo bem sexy, quase transgressor.
Eu vejo que o senhor X, o meu informante, atravessa o pátio. Ele olha pra mim, vai até ela. É a hora da verdade. Ele para ao lado dela e fala alguma coisa. Aponta pra minha direção.
Eu perco o ar. É agora.
Ela sorri. Fala alguma coisa. Maldita porra de miopia. Não consegui ler os lábios dela.
Mas calmaí. O cara está… Está fazendo o sinal combinado.

MEU DEUS!!!! ELA TOPOU!

Mantenho a compostura. Para meus amigos panacas não aconteceu nada ainda. Eles mal imaginam que já tenho a jogada armada. Cada lance. Tudo sob controle.

Eles querem saber se eu vou chegar nela ou não. Acham que este tempo é de hesitação. Pobres manés. A minha aparente espera fez com que aumentasse a tensão. Meus amigos agora apostam refrigerantes e balas da cantina como eu vou amarelar. As apostas começam a subir. Outros caras começam a aparecer sabendo da parada.

Senhor X, o meu informante secreto, faz o sinal combinado novamente. Não tem erro.
Eu me viro para a platéia. (agora uma enorme platéia de uns doze carinhas estão apostando. A notícia se espalhou como fogo na pólvora desde que falei que ia chegar nela.) Duas ou três turmas da sétima série já estão sabendo. Fico feliz, pois sei que farei fama naquela hora. Deixarei minha insignificância de um psiconerd (um nerd de cabeça, porque de nota mesmo, sou só um Merd) para adentrar com honras de chefe de estado e pela porta da frente – muito bem acompanhado, diga-se de passagem – o mundo dos mortais.

A fama e a glória estão a um passo da conquista.

Eu me levanteo da escadaria onde montei o QG e atravesso o pátio.

Meus amigos me incentivavam. As vozes e tapinhas nas costas começaram a ficar mais e mais baixas e tudo se torna um enorme silêncio ao meu redor.
Ao mesmo tempo as pessoas jogando vôlei e espirobol foram ficando mais e mais lentas até congelar. Eu atravesso o pátio lembrando-me de manter a postura ereta, pois Juliana era altona. Não ficaia bem um cara todo torto chegar nela.

Eu me aproximei com tudo. Um sorriso a la James Bond. A autoconfiança de um James Dean. A sensualidade do Latino e do Wando juntas. E o que é melhor: Eu havia aparado meu bigodinho de cantinflas!

– Oi. – Disse eu confiante.
– Oi. – Falou ela. Um oi daqueles que a gente fala sabendo que tá falando com a moça do telemarketing.
– Juliana, né?
– É. – Disse ela com um sorriso. Eu podia sentir a audiência comendo as unhas. Era o momento derradeiro…
– Juliana, eu queria ficar com você e… – Falei assim, de supetão. Mas ela nem me deixou terminar.
Numa gargalhada teatral que posso ouvir até hoje, ela se levantou do muro e mandou em alto e bom som:

EU FICAR COM VOCÊ? COMO É QUE É? VOCÊ ACHA QUE EU SOU MALUCA? SE ENXERGA! PALHAÇO!

Como ela falou em um tom levemente mais alto – leia: grito – o pátio inteiro parou pra ver. E eu enfim, virei notícia, mas não exatamente como havia imaginado.
Cada vogal doeu como um tiro na minha cara e cada consoante foi como levar uma pedrada de lava vulcânica quente nos bagos.

Eu não estava preparado para aquilo. Era como se houvesse um erro na Matrix. Eu olhei para o macacão que ria emboioladamente encostado na árvore. Ria da minha desgraça.
A bicha. E eu nem podia fazer nada, pois já estava na merda suficiente pra sair dali numa maca surrado por uma bicha fisiculturista.

E tudo rodou ao meu redor numa velocidade incrível e da câmera lenta inicial as coisas ficaram bem rápidas e então eu pude ver o futuro. E ele não era legal.

O pátio todo rindo de mim, meus amigos rindo de mim, até a porra da minha personalidade alternativa ria de mim. Pô eu mesmo estava com vontade de rir de mim.
Ah, se eu não fosse eu… Iria me zoar até o fim do ano.
E foi por este mesmo motivo que me zoaram deste mesmo jeito.

Eu que achava que aquele veto havia doído, desconhecia a verdadeira dor de ser sacaneado violentamente por semanas, meses… Naquele ano, não saí para o recreio nenhum dia sequer. Foi como ser um frei de clausura. Passei os recreios seguintes e todo o ano que se seguiu na biblioteca. O que acabou servido para alguma coisa.
É por isso que eu digo:

Aquele veto forjou o meu caráter.
Mas até hoje tenho vontade de enfiar a porrada no babaca do senhor X.

Cabô. Agora pode usar os comentários pra me zoar você também.

Este post está orgulhosamente participando da promoção do blog “papo de Homem”

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Huhauahahahahauhuhauh philipe cara tuas historias são mt massa eu leio tudo até o fim :P,tenho uma memoria pessima e não escrevo bem como vc,mas achoq ue vou me arriscar a escrever uma essa semana :P.

  2. Nossa velho !
    Muito massa o seu blog!
    Acho que vou mudar o meu viu depois que vi o seu meus conceitos mudaram xDD
    Leio tudo cara!
    E tenho uma história parecida…
    O meu eu fiquei com a menina que era a super cobiçada…
    Só que dai depois ela espalhou que eu beijava mal…
    Mas era ela que beijava mal !
    Desgraçada…
    1 ano de zuação
    mas enfim !
    faz parte da vida ^^
    Abração !

  3. Querido Phi,
    Quanta saudades! O tempo passa e a gente sempre tem uma oportunidade na vida de corrigir as coisas, né não? Pois é, amoreco, passamos tanto tempo e só agora posso contar toda a verdade. Eu não tinha aqueles peitinhos todo; era enchimento com algodão, tolinho. Eu sempre fui muito vidradona em você naquele longuiqüo pátio salesiano. Aliás vc sabia pq da blusinha amarela? Sacanagem dos padre. Palavra da mamãe, que casou com um deles. O meu primo boiolão era mesmo meu primo e boiolão e era ele quem mandava eu olhar e sorrir para você, com aquele arzinho pervertido. Ele dizia que sentia chances se vc chegasse perto de nós… Bem, na verdade vc ficou muito chocado com a minha reação mas digo hoje que o que eu queria dizer mesmo era o seguinte: “EU FICAR COMo VOCÊ? COMO É QUE È? VOCÊ ACHA QUE EU SOU MALUCA de me apaixonar tanto? SE Esfrega!!! PAU máximo!!!”
    Um pena que vc não entendeu direito. Atualmente sou promoter da DASPU. Aparece, bem…
    JU

  4. Rapaz, venho lendo seu blog há algum tempo, morro de rir com algumas historias, mas essa eu tive que comentar, acho que todo mundo tem uma estoria parecida, eu mesmo passei jah por algo bem parecido, e o pior é que depois de um toco desse tipo, toda vez que vc cai chegar em outra mulher, vc acha que vai ser a mesma merda e acaba perdendo algumas oportunidades. abç e parabens pelo blog

  5. Sabe que acompanho seu blog e história a algum tempo. Algumas até são similares à minha e à vida de muita gente, por isso o interesse permanente no Mundo Gump.
    Mas nesta você se superou.
    Porra, ficou muito boa. Longa, mas boa. As expressões e analogias contemporâneas ficaram perfeitas (Matrix, Senhor X, já é). Digna de um grande cronista.

  6. Ah, já passei por um “fora” desses também. Foi numa festa. Fiquei tão desnorteado que esqueci da carona e voltei para casa à pé, 4 da manhã, chovendo.
    Depois de 3 anos a FDP veio pedir para ficar comigo. Disse em alto e bom tom: NÃO! (Matusalém estava certo: a vingança é um prato que se come frio…)

  7. Valeu mesmo Fabiano, aliás obrigado pela dica do “A vingança é um prato que se come frio”. Eu não sabia que era uma frase do Matusalém. Vc tem certeza disso?

    Aproveitando, a primeira dama apareceu aqui no blog, viu? Mó moral.

  8. shguahsa primeira vez q entro aki ….achei no omedi ,….gostei da história b rother shauhs to rindo da tua kra mas blz hsuahs acontece né,legal …vou virar leitor daki ! philipe né? xD …. abraçao kra ….!
    D´angel*

    P.S: a musica q vc ficou ouvindo pensando na mina aposto q era Anna Julia dos los hermanos husahushuiahisuh :)

  9. Fala cara, putz..hauhauhauha mó comédia sua história, mas tenho que ressaltar seus méritos também, do jeito que você descreveu a mina, muitos caras nem teriam coragem de chegar nela, você pelo menos teve a atitude de ir falar com ela, sendo que seus amigos, que ficaram te zoando depois do toco, nem cogitaram a idéia de ir trocar uma idéia com ela, talvez sua estratégia tenha sido um pouco falha de lançar de sopetão que queria ficar com ela, mas…só errando que se aprende! e afinal de contas vocÊ acabou casando com a sua primeira-dama citada acima. Parabéns pelo blog e pelo trabalho realizado aqui.
    ABRAÇOS
    Felipe F3

  10. Olá de novo,

    Postei um comentário sobre a história da lombriga. Gostei tanto que resolvi ler mais textos seus. Adorei também esse. Como já disse, você escreve bem demais!

    Adicionei seu blog na minha lista de favoritos pra voltar depois com mais tempo. Quero ler tudo.

    Mais uma vez, cara: parabéns!

    Marcelo Amadei

  11. Marcelo, muito obrigado, cara. Se gostou, conta pros amigos, me ajude a divulgar o Mundo Gump.
    Obrigado pelo apoio. Ele é fundamental.

  12. “princesa erótica dos lactomísseis “

    Meu irmão você tem um dom!

    Sempre visito o site mais nunca comentei!

    Taí meu regristro!
    continue escrevendo por favor!

  13. Philipe, fazia tempo que não ficava grudado na tela do monitor desse jeito. Me senti na sua pele em cada passo da história. Maravilhoso! – se é que esse toco pode ser maravilhosso…. hahahahahah

    Cara, agora o nível da promoção ficou altíssimo. =D

    Abração,

    Guilherme
    http://www.papodehomem.com.br

  14. Valeu, cara. Que bom que gostou.
    Receber um elogio assim, ainda mais vindo de você, me senti com a maior moral agora.
    Abração

  15. Cara, parabéns pela coragem… hehehe

    mas tenha certeza, um dia vc ainda vai encontrar a Juliana… aí sim, o bicho vai pegar… hehe

    abração

  16. Cara, tinha lido uns posts teus e já tinha achado sensacional, mas esse então foi fenomenal. Só li esse depois de ter visto o resultado da promoção do “Papo de Homem”.

    Realmente, loser em toda a sua totalidade. Se eu te conhecesse te pagaria uma cerveja (ou pinga, ou refrigerante, ou suco, enfim…) só pelo fato de compartilhar a loserice conosco.

    [jabá]
    A propósito, tenho um blog com uma “linha editorial” similar, só que nele eu crio personagens para representar as situações patéticas vivenciadas por alguns amigos… Tá eu confesso… e por mim também. Principalmente por mim.

    Chama-se “Vi da Privada” e pode ser lido em http://naselva.com/psychopenguin
    [/jabá]

    Abraços losers!

  17. Não dá pra te zuar cara… você escreve muito bem, envolve o leitor! Parabéns.

    Aliás, deixa eu te dizer uma coisa sobre o toco que você levou …

    HAHAHAHAHHAHHA SIFUD… ahahah

    abraços

  18. Valeu o apoio, Reinaldo. Mas minha mulher é bem melhor que a Juliana.

    Fábio. Vou lá no seu blog. valeu.

    Matt, a Mundo Gump Corporation agradece sua zoada em cima da minha desgraça. Sua zoação é muito importante para nós.

  19. Cara, teu blog foi pros favoritos. Gosto de ler coisas bem escritas, sobre qualquer coisa que seja interessante, ou não… E pelo primeiro que li, vou ver muitos outros.

    Um abraço!

    Douglas

  20. Caráleo, virei teu fã

    HAHAHAHAHAHAH

    se achar quem é o tal senhor X me avisa q eu te ajudo a espancar ele!

    HAUHSUAHSUAHUSHUAHSUAHSU

    que merda cara!

    []’s

  21. Douglas, assim eu fico lisonjeado.

    Rochester, cara, deixa comigo que se eu encontrar ele na rua eu te aviso.
    Mas traz o soco inglês!

  22. hauhauhauahuahuahauhauha
    meu, animal! me lembrou meu primeiro fora! me lembrou mto o meu primeiro fora!

    nota 10 seu blog cara, parabens, venho aqui quase todo dia

  23. Vagabunda, foda viu. Mina gostosa adora ficar cercada de homi babando nela, sente um prazer tremendo em dar fora, e gosta mais do q tudo de humilhar e pisar nos caras apaxonados por ela.

    Pq toda mina gostosa tem q ser vagabunda né? Pq deus seleciona algumas poucas pra serem fisicamente sua obra prima, e depois coloca no psiquê delas todas as porcarias q ele refugou? Mina assim merece até ser estuprada pra aprender a ser gente :P

    De todo jeito, hoje vc já sabe q eles riram pq ficaram aliviados de quererem ter sua coragem e naum terem, e saberem q tavam certos em nunca ter :P

    BTW, orra muito bom o texto!!

    • Desculpe-me, senhor… hum… Hikari?? Aquele da marca de temperos??? (kkkkk irresistível!!). Como representante oficial do clube de obras-primas do Pai, modéstia às favas, devo dizer que:

      1º: SE “mina gostosa” adorasse mesmo mais do que tudo humilhar e pisar”, coitadas, nunca se casariam.

      2º: Nem toda “mina gostosa tem que ser vagabunda”, meu caro. Se você é um loser que só consegue uma mulher se a estuprar, tem lugar na cadeia pra gente assim como você. E de lá, te mandam lembranças e te aguardam com saudade. Do tempero, claro!

      3º: Mulher bonita sofre horrores de preconceito e humilhação, porque metade do mundo pensa que mulher bonita é inatingível mesmo, então melhor nem tentar, e a outra metade tem certeza absoluta de que mulher bonita tem que ser amiga da garotada e “dar” pra geral, compartilhando assim a graça que Deus lhe deu. Sendo assim, o que resta é ficar sozinha…. ou chegar em quem a gente quer.

      4º: Desabafei, tô leve…. Nem adianta revidar. Você deve ser feio.

      Philippe, parabéns pelo texto, eu como escritora, devo dizer que é com muito gosto que vejo que o mundo não acabou depois que o Paulo Coelho se tornou um imortal.

  24. essa foi foda cara,
    asokaoskoasksaoksaokaoskasokasok

    essa primeira semana de ferias fiquei doente e tals , ai vi seu blog.resolvi dar uma olhada , realmente muito bom, ja li da pagina atual ate a cento e pouco.
    Sou estudante, de niteroi tbm.

  25. Cara mais uma vez venho te parabenizar por este dom, essa história foi hilária e todas as outras são muito boas, realmente isto é um dom, tu tem que editar um livros com todas elas e outras inéditas, seu site é muito bom, tenho passado horas lendo suas histórias.

    um abraço

  26. Cara foi massa… mas quer uma opnião minha, muitas vezes vc quebra com o clímax, justamente por que muitas vezes vc começa a história pelo fim. Nesta por exemplo, vc já disse que tinha levado um enorme toco, o que já, pelo menos no meu ponto de vista, quebrou um pouco com o elemnto surpresa… É como se eu lesse uma história onde eu já conheço o final…. fora isso show de bola.

    • Vc tem razão em parte, Hugo. O mistério neste texto não está na dúvida se eu levei o toco ou não, mas sim em como foi o pior toco da minha vida, saca? As pessoas esperam até o fim para saber que merda será que aconteceu. Realmente, colocar o mistério em se eu fiquei com a menina ou não seria uma boa idéia também, mas talvez desse um tom mais fantasioso ao caso -que é real.

      • Mas, eu estou com esse Hugo, Philipe. O texto está ótimo, quem me dera fazer um assim… a história é hiper engraçada, o modo como você faz o desfecho, nem se fala, é muito bom de verdade. Porém,se você quisesse mesmo colocar a pergunta principal como sendo “como foi o toco?” e não: será que ele levou o toco? deveria não ter mostrado tantos detalhes da reação dela, como os sorrisos e os olhares, porque assim traz, mesmo que inconscientemente, aquela dúvida de “será que ela aceitou?” mesmo você já tendo falado no início que teria levado um toco, aliás, o toco. Bem, minha opinião não deve contar muito, mas realmente transferir a informação de ter sido o pior toco de todos para o final do texto seria, sem dúvidas, mais proveitoso.

  27. Vc levou um toco, soco, murro, tapa, dedada, voadora, pesada, canelada, joelhada, coxada (que é claro q se fosse literalmente, e fosse da Juliana, teria valido totalmente a pena), cutuvelada cabeçada, paulada, a tal da tabua na cara e tudo o que se pode e não pode ser jogado bem no meio da testa…isso doeu até nas minhas bolas…como se tivessem acertado com um meteoro de pegaus…mas, já é!!!essa historia foi taum gump, que nem tenho coragem e POR FAVOR, não diga se foi verdade ou num…
    li alguns comentários e vi que vc tem outras historias, se puder me mandar algumas…
    Abração…fica c DEUS…

  28. Afinal ? Nestes anos depois do “O TOCO” vc alguma vez reencontrou a JULIANA ?
    Sabemos que você já tem sua Nívea, mas saiba que fatalmente daqui há alguns anos você provavelmente vai reencontrar a sra. JULIANA e ela não será mais a srta lacto misseis mas estará mais provavelmente fazendo embaixadinhas lacteas. Certamente já terá passado por uns quatro casamentos e quando te reencontrar vai achar que vc é o último biscoito do último pacote no mundo e vai pensar consigo mesma como deixou passar um homem do seu porte, como não enxergou aquele diamante bruto. Então meu caro, será a hora de você gentilmente retribuir “o toco” só que com uma diferença: ao invés de gozar dela, você a atenderá com caridosa pena.

  29. Olá Philipe…depois da historia de manaus, primeiro porre e entre outras essa foi a que mais gostei ate entaoo…indiquei seu blog pra 4 amigos que estao acompanhando suas historias Gump…parabens vc escreve mto bem e estiga a leitura para quem já le a primeira frase…certeza vou compra seu livro (nao to puxando saco rsrs). Ou voce tem uma imaginação mega fertil ou vc é mto FUDIDO… sucesso! *mais uma leitora! ^^

  30. Phillipe, olha pelo lado bom, vc teve coragem de ir falar com a Juliana. Conheço muita gente q nem coragem d ir dizer – lê-se EU.

  31. cara.. é como voce disse no post “a proprietaria” a crueldade feminina assusta, mas como foi dito ja, pelomenos voce teve bagos para chegar na guria, eu na idade que voce estava nao tinha essa coragem, agora até que sim, gosto muito do blog, serio mesmo, comecei a ler pois vi um post de “as maiores cobras do mundo” no site “sobrenatural.org” ai uma amiga do proprio site me mandou o seu link, e agora ja li metade do melhor do mundo gump, e pretendo comprar seu livro em outubro, abraço cara. espero que nao tenha acabado as historias XD
    ps.: adoro suas enfases. erro na matrix, e princesa erotica dos lactomisseis é foda ehauaehueah \o

  32. PHILIPE MANO VO COMPRA SEU LIVRO COM CERTEZA. MEN VC ESCREVE MUITO BEM Q DÁ ATÉ VONTADE DE LER .EU SÓ TIRO 5 NA PROVA DE PORTUGUES TENHO Q TOMA UM TOCO DESSE PRA EU MELHORAR NÉ

  33. Li uns 2 ou 3 contos seu hj….. kkkkk mto doido kra!!!!
    tava fuçando a net e encontrei por acaso… (tava na verdade procurando por sacanagens, kkkkkk)
    Ademir Helder, Betim MG – Brasil – América do Sul – Planeta Terra!!! 

  34. “…uma bicha fisiculturista..” MASSSAAAAA agora pelo toco q tu levo meu irmao so tenho pra dizer uma coisa JA ERA o muleque quando ve umamjina agora desmaia kkkkkkk

  35. Porra, Felipe, não consigo parar de ler seu blog. Dou muita risada. Já comentei alguns até. Parabens. Vc continua escrevendo? todos os seus textos parecem que têm muito tempo.
    Bem vou voltar pra ler mais.
    Parabéns.

  36. Cara, parabéns pelo seu blog! Sempre leio suas crônicas e curto muito suas esculturas! Sou  escritor/desenhista de quadrinhos e minhas hqs têm uma certa semelhança com suas histórias, pois contam aventuras vividas por mim na escola. (claro que com uma exageradinha). Se vc quiser visitar, taí o endereço.
    http://www.mundogump.com.br/
    Mas te parabenizo mais uma vez pelo ótimo trabalho. Vc é o cara!

  37. Um caso semelhante ocorreu com um amigo, havia uma garota na rua,sabe aquela que todos gostariam de dar uns cates. Enfim, ele pediu a outro amigo para que esse fosse falar com ela e perguntar se ela ficaria com ele. Então, o outro amigo foi, conversou com ela e 5min depois, voltou trazendo as boas novas. Dizendo que estava tudo certo e que era só chegar agarrando. Meu amigo, com um sorriso indisfarsavel =DD estampado no rosto , avança como um homem bem sucedido: passos largos, postura ereta, movimentos corporais esbaldando confiança. Ao chegar nela com uma das mãos segura a cintura dela e com a outra avança para o pescoço dela, mas não se concretiza kk.. pq a garota percebendo oq ele ia fazer reage com um soco bem no meio do nariz dele que começa a sangrar incontroladamente e se isso não bastasse para o coitado havia os amigos zoando muito com ele. Após isso lembro que a menina disse que numca ficaria com ele. O coitado é lembrado ainda hje, naquelas conversas sobre o passado: lembra quando…
    Isso ocorreu há uns 5 anos ele tinha lá seus 16anos.

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