Caramba, achei um video que me deixou muito impressionado. A parada é até simples. Uma série de barras horizontais de cores e tamanhos diferentes, que acendem conforme a musica clássica toca. Mas é um interessante recurso para “ver” a musica e perceber a beleza quase matemática da musica de Beethoven.
Isso dá uma dimensão inteiramente nova a minha percepção da complexidade que é compor para uma orquestra sinfônica.
Se você curtiu essa, veja mais algumas:
Tem este aqui, que é bem maneiro também:
Phillipe, você, como designer, com certeza estudou algo sobre a “Medida Áurea”. Você já fez algum post sobre como a harmonia musical depende de intervalos de tempo e tons correspondentes à medida áurea?
Os vídeos dão uma noção justamente dessa complexidade matemática envolvida no prazer auditivo.
A gente pode até extrapolar e determinar que a estética, o que é agradável, não é uma questão de gosto, mas um imperativo de harmonia matemática.
Não me lembro de ter escrito sobre as medidas áureas aqui, mas eu uso isso bastante em alguns trabalhos. Sobre a aplicação das medidas áureas na musica, assumo que me falta conhecimento para escrever sobre isso, mas não tenho dúvidas de que os padrões de beleza são norteados pelos centros de cálculo do nosso cérebro.
Com certeza é. A escala musical cromática corresponde a logaritmos de base 2. Observe a relação entre a frequência sonora e as oitavas também. Música é basicamente matemática, assim como cores, padrões de beleza e tal. Aquilo que é desagradável aos sentidos também é matematicamente desequilibrado, pode analisar. Não tem erro.
Philipe! o software utilizado para a criação destes vídeos é gratuito! e roda em qualquer sistema (32 bits, meu vista 64 roda com um delay absurdo…) com qualquer arquivo midi!
segue o link da página do desenvolvedor…
http://www.musanim.com/
muito loco,adorei :lol2:
A idéia é muito interessante mesmo… Mas ver Clair de Lune sendo chamada de “Twilight soundtrack” é muito, muito trite…
Há algum tempo exemplos como esse têm sido postados no YouTube. Tem um montão.
E o que a Isabella diz é o caso, realmente, é de lascar.
algumas substancias produzem efeitos similares…
a mais divulgada é o LSD mas outros compostos podem produzir o efeito de ver o som.
Falando em música erudita, sou músico da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem e convido todos os leitores para assistir nosso concerto dia 27 de Setembro na Sala Cecília Meireles (fica na Lapa, próximo aos arcos).
(Rio de Janeiro)
isso é qs 1 acesso de SINESTESIA !!! ;)
pena que esse gênero musical esteja praticamente morto por causa de latinos e funks da vida
É o mesmo principio do Guitar Hero pô, muito legal!
interessante a tua descoberta. esse é o chamado “rolo de pianola” (aqui colorido), ou “piano roll” como eles chamam lá… e é uma maneira de representar a música pintando barrinhas de cores (timbres), comprimentos (durações) e elevações (alturas) diferentes.
esse mecanismo era usado naqueles pianos que tocavam sozinhos, mas creio que agora os comandos sejam dados por computador.
salve!