terça-feira, dezembro 17, 2024

A cadeira Obscura – Parte 14

Renato se encostou na parede, com medo da cena que testemunhava.

Aboletado na cadeira obscura, Mark ria de forma demoníaca.

-Mark? Mark? – Renato gritava, mas sua vontade era de sair correndo, bater a porta da loja e sumir.

Gradualmente o riso sinistro de Mark deu lugar à própria voz do sócio de Renato.

-Tá vendo só como você é um crédulo? – Perguntou Mark.

-Porra, filho da puta! Tu tava de sacanagem? Eu quase me caguei aqui, porra! Olha aí, derramou o caralho do café todo na mesa.

Mark ria às gargalhadas de Renato.

-Relaxa garoto. Seja o que for, é como diz o ditado brasileiro: “O fantasma sabe para quem aparece”.

-Assombração. – Disse Renato, entre dentes, tentando disfarçar que estava ainda ofegante do susto.

-Quê?

-Nada. Deixa pra lá. Vamos aos negócios. Quanto vamos pedir?

-Pensei em fazer aquele esquema clássico. Eu começo a negociação, e você interrompe dizendo que tem aquele cliente japonês na parada. Aí você intermedia com o Senhor Matsunaga via telefone e a gente vai subindo o lance até o cara enforcar.

-Tá. Tudo bem. Mas a gente devia inventar um nome novo, é sempre o mesmo japonês que a gente usa para fazer os otários caírem…

-Ah, foda-se. Quer outro nome? Inventa aí? Que tal senhor Kioto?

-Que tal Nakamura?

-Não… Muito batido. Vamos de Takahashi. Tive um professor chamado Takahashi.

-E se ele fosse árabe ao invés de japonês? Árabe sempre pega bem… Ligando de Dubai.

-Mas árabe é foda, porque todo mundo sabe que árabe é uma merda de negociar. Japonês é sempre meio tarado, entra em disputa e vai até o fim… Tu sabe, tivemos que jogar a bomba naqueles putos. Todo mundo acredita no japonês rico vendendo ate a cueca ddele quando quer alguma coisa, e japonês tem essas merdas bizarras com tentáculos… Olha aí esses chifres. parecem tentáculos!

-Ah. Que seja. Vai ser Takahashi então, né?

-Amanhã logo cedo, eu já vou avisar ao doidão que a cadeira pode ser dele, mas que o Senhor Takahashi tinha visto fotos dela que você mandou pra ele sem eu saber e agora ele está no páreo.

-É incrível como eles sempre caem nessa. Mas lembra daquela bola fora com a mulher de São Paulo. Tu tem que mostrar a peça pro cara antes, tem que encantar o cara. Manda ele sentar na cadeira, imaginar ela la no castelo ou buraco do tatu onde ele mora. Aí você fode os sonhos dele com a tática do japonês.

-Relaxa. Eu acho que esse tal de Seraph vai cair de maduro no golpe do japonês. Além do mais ele tem dinheiro, diferente da velha paulista. Esse cara vai até as últimas consequências se gostar dessa belezinha aqui. – Disse Mark.

-Vamos embora então? Eu tô pregado. Não sei como esses meninos aguentam essa carreta pra cima e pra baixo.

-Vamos nessa. Amanhã às sete aqui.

-Sete da madrugada? Nem fodendo! Você esqueceu que eu praticamente não dormi com uma porra dum monstro…

-Ah, la vem ele com a conversa do monstro, puta que me pariu!

-Não fode.

-Amanha as oito então. Sem falta. Sem atraso. Sem desculpas bizarras. – Disse Mark, colocando o dedo na cara de Renato.

-Enfia esse dedo você sabe onde, gordão!

Os dois saíram do escritório. Mark trancou a porta de vidro e desceu as portas metálicas. Os dois se despediram com um aperto de mão forte e cada um foi para sua casa.

Renato dividia o apartamento de Curitiba com um amigo, Roberto, que era designer e havia viajado para São Paulo a trabalho por uns meses. O apartamento estava fechado e sujo. Havia latas de cerveja por todo lado.  A casa fedia a banheiro de bar. O cheiro de urina era tão forte que parecia que dez homens haviam urinado pela casa toda.

O chão era guimba de cigarro puro. Havia guimbas para todos os lados, indicando que os amigos do Beto haviam voltado.

-Porra, que sacana. Nem limpou essa merda como disse que ia fazer. Basta o gato sair que os ratos fazem a festa.

Renato sentiu um cheiro ruim vindo da cozinha. – Ah não… Puta que o pariu!

Quando acendeu a luz, Renato viu que havia algumas baratas andando pelo chão da cozinha e na pia, um resto de lasanha esquecido numa bandejinha já estava brotando um cogumelo.

-Caralho, que nojo! – Ele disse, ao ver uma panela de arroz azedo no fogão e milhões de larvas de mosca passeando à vontade pela pia.

Ele não cogitou sequer a hipótese de limpar aquela merda. Foi direto para o quarto. Por segurança, mantinha sua porta sempre trancada a chave. Renato se trancou lá dentro. Abriu a janela para pegar um ar. Da janela, ele podia ver as putas da Riachuelo andando lá em baixo.

Renato apagou a luz, se jogou de roupa e tudo na cama. Se a pia estava aquele pandemônio, ele não estava nem um pouco a fim de ir ver o que já deveria estar brotando pelo chão do banheiro.

Renato acordou em meio ao despertador estridente que quase o deixou surdo. Estranhou, pois para ele não havia se passado nem meia hora dormindo. Mas a luz forte do sol que entrava pela janela, o convenceu do contrário.

Ele saiu da cama, mudou de roupa ali mesmo e saiu para comprar um café numa padaria das proximidades. De lá, rumou para a loja. Descendo do ônibus, ele viu dois carros de polícia parados em frente. De cara, Renato notou que havia alguma coisa errada na loja.

Quando entrou, encontrou alguns policiais tomando nota. Mark estava sentado num banquinho, muito machucado. O olho roxo, quase preto ainda muito inchado.

-Que porra é essa?

-Fui assaltado. Roubaram a loja. – Disse Mark, com um saco de gelo no rosto.

-O Quê?

– Dois vagabundos me pegaram na esquina. Tentei gritar, mas você não ouviu. Eles me trouxeram pra loja. Me fizeram abrir. – Disse ele, enquanto isso,  um policial civil anotava coisas num bloquinho.  Dois Pms andavam pela loja olhando as coisas, deslumbrados. Parecia que nunca haviam visto obras de arte como aquelas.

-E o que eles roubaram? Você está bem? Foi no hospital?

-Tô bem. Fui na upa ali da esquina. Me meteram a porrada legal. Eles queriam dinheiro… Esses noias. Deve ser droga, estavam bem alterados. Eu disse que não tinha dinheiro na loja e me deram porrada até eu falar onde estava.

-Porra, mas não tinha mesmo, e aí?

-Aí que eu tô todo fodido, porra. Olha aqui pra essa merda!  – Disse Mark, apontando o próprio rosto machucado.

-Tá horrível isso aí, cara.

-Quase me quebraram as costelas, os filhos da puta. Minha sorte foi que um deles viu um castiçal de prata. Levaram todos, mais aqueles talheres banhados a ouro, que os retardados pensaram que eram maciços.

-Idiotas… Esse país está foda.

-Nem me fale.

Os policiais acabaram a investigação. Disseram que iriam continuar a patrulha da vizinhança em busca dos suspeitos. Agradeceram a paciência e saíram.

Renato e Mark ficaram na loja, se entreolhando em silêncio.

-Pelo menos não levaram a porra da cadeira.

-Antes tivessem levado essa bosta! – Disse Renato, apontando a cadeira.

-O prejuízo seria bem maior. Só nos castiçais e faqueiro deve ter uns trinta mil de prejú!  – Disse mark entre gemidos, com o gelo na cara.

-Felizmente eram estúpidos demais para reconhecer a Le Corbusier e as pinturas! A porcelana chinesa ta toda aí, intacta e nem chegaram perto dos santos barrocos.  – Comentou Renato, olhando as coisas da loja em seus lugares.

A atenção dos dois foi subitamente desviada quando o som da sineta da porta de vidro tocou.

Um homem careca, todo de preto, vestindo o que parecia ser uma casaca entrou na loja. Ele tinha o contorno dos olhos pintados e ostentava um cavanhaque estranho. A expressão era quase de um morto e a pele alva como se nunca tivesse visto a luz do sol. Bem atrás dele, a exatos sete  passos , vinha uma mulher loura, igualmente estranha. Ela se vestia toda de branco, enfiada numa roupa de aparência antiga. Era bonita e tinha um colar de pérolas enorme adornando seu pescoço. Suas mãos estavam repletas de anéis e pulseiras antigas. A pele dela era igualmente alva, quase como porcelana. Mas os olhos transmitiam uma tristeza quase sem fim. Os cabelos eram presos num penteado antiquado no alto da cabeça, mas que combinava com o vestido completamente fora de moda em pelo menos, uns cem anos.

Renato olhou para Mark e sussurrou baixinho:

– Puta que pariu! Largaram a porta do hospício aberta, hein?

-Eles chegaram! É o Senhor Seraph. – Disse Mark, levantando-se da cadeira.

Seraph se aproximou em completo silêncio. Ficou olhando para Mark sem emitir uma só palavra.

-Muito prazer.- Disse Renato, estendendo a mão ao estranho careca.

-Este é o meu sócio, Renato. – Falou Mark, meio sem jeito.

Seraph olhou Renato dos pés à cabeça.

Renato se sentiu idiotamente constrangido com a mão em riste, parada no ar,  esperando o cumprimento que não vinha.

Após algum tempo olhando Renato fixamente com um olhar frio e penetrante, Seraph apertou sua mão. A mão do homem era forte e fria. Um tanto quanto magra e ossuda, talvez.

-Muito Prazer. Sou Seraph. Essa é minha… Esposa, Splendor.

-Lindo nome. Muito prazer.  – Disse Renato, apertando a mão da mulher. Ela apertou a mão dele com a ponta dos dedos. Também era uma mão mole e fria. Não disse nada, nem sorriu. Parecia um manequim de cera.

Seraph olhou imediatamente para a cadeira largou todos ali e correu para diante dela.

A mulher, vendo que Seraph correu para os fundos da loja, acompanhou o marido, em silêncio e prostrou-se atrás dele.

Renato e Mark se entreolharam.

Seraph ficou ali, parado, diante da cadeira obscura por vários minutos. Apenas contemplando.

Nenhum deles disse nada. Renato e Mark se juntaram ao casal nos fundos da loja. Quando finalmente alguém rompeu o silêncio, foi Seraph.

-Quanto?

-Estávamos pensando em seiscentos mil. – Disse Mark.

-Dólares?

Renato quase engasgou. Mas Mark retomou: – Sim, obviamente.

Seraph nada falou. Voltou a olhar para a cadeira em silêncio.

Mark deu a olhada de alavancagem para Renato, e foi a vez dele quebrar o silêncio.

-O problema, é que já temos o senhor Takahashi de Osaka… E ele ofereceu oitocentos…

Seraph se virou, quase que em câmera lenta.

-Quem?

– O Takahashi é um cliente antigo. Infelizmente, antes de poder avisar ao Renato que eu havia oferecido a peça ao senhor, ele já havia feito o contato com nosso cliente de Tóquio antes. O Senhor Takahashi é um colecionador de obras incomuns e…

-Eu cubro. – Disse Seraph.

-Não sei se poderemos fazer isso. Esses japoneses, sabe como são. Ele vai dizer que cobre o que você cobrir.

-Liguem para ele. Eu negociarei com ele. – Disse Seraph.

Renato olhou preocupado para Mark.

-Não será possível. O Senhor Takahashi é um homem bastante cauteloso. Ele jamais nos perdoaria por isso. Sabe como são esses industriais japoneses… Tradição, código do samurai… Essas coisas.

-Não tenho problemas com a tradição. Eu compreendo. Mas reafirmo meu desejo pela peça. Ofereço um milhão e duzentos mil dólares pela peça.

Renato olhou para Mark. Sua vontade era de ficar pelado e sair dançando a Makarena ali mesmo. Mas manteve-se firme.

-Vamos telefonar para ele e tentar convencê-lo. Aguarde alguns minutos, por gentileza. Aceita um café? Alguma coisa?

Seraph sentou no sofá de couro. Reusou o café com um movimento negativo com a cabeça. Enquanto Renato e Mark foram para a sala reservada telefonar para o japonês inexistente, Splendor vagava em silêncio pela loja olhando as coisas.

Renato e Mark entraram na sala e fecharam a porta.

Eles não ousaram dizer nada entre si. Apenas sorriam com os olhos.

-Vai, liga pra ele, Renato. – Disse Mark.

Renato pegou o velho telefone e discou números aleatórios.

Depois de algum tempo de conversa baixinha, quase sussurrada no telefone com um ente inexistente, Renato desligou.

Os dois voltaram até Seraph que estava impávido, sentado, contemplando a cadeira obscura.

-Ele aceitou. A cadeira é sua. -Disse Mark.

-Esplêndido! – Respondeu Seraph, levantando-se de supetão. Ele estendeu a mão e agora parecia bem mais afável. Cumprimentou os dois animadamente. Depois tirou do bolso um cartão completamente preto com pequenas letras brancas.

-Meu endereço. Entregue por favor às seis horas hoje. Não antes, pois não vai ter ninguém em casa. Mas às  seis horas estaremos lá.

-Perfeitamente.

-Só lembrando… Seis horas. Não é cinco e cinquenta e nove. Não é seis e um.

-Seis horas então.  – Disse Mark, olhando para Renato. Os dois concordaram.

Houve um breve momento de hesitação, até que Mark virou-se para Renato e disse: -Vai lá agitar a papelada!

-Ah, sim, claro! – Exclamou Renato. – Por aqui, senhor… – Falou, apontando o caminho da sala reservada.

Seraph foi até lá com ele e passou um cheque  de um milhão e duzentos mil dólares.

Renato mal conseguia se levantar da cadeira. Não era sempre que via surgir tamanha cifra diante dele numa só tacada. Seus joelhos tremiam sem parar. Renato mal conseguia disfarçar o nervosismo.

Os dois estranhos clientes se despediram e saíram da loja. Antes de atravessar a porta, Seraph virou-se para eles e pediu que entregassem a adeira ainda naquele dia na casa dele.

-Sem problemas, senhor! – Respondeu Mark, com um sorriso que ia de orelha a orelha.

Assim que o Rolls Royce preto dobrou a esquina, Renato e Mark se abraçaram.

-Puuuta que o pariiiiu!

-Cara, ganhamos na loteca! Olha aí! Chequinho do Wells Fargo, cara!

-Bem que você disse que ele era estranho, né?

-Estranho, e rico! Para sacar um milhão “no pau” assim… – Riu Mark.

-Valeu à pena ficar igual um imbecil com a mão esperando ele apertar.

-Alquimistas, amigo! Alquimistas! – Mark exclamou, dando de ombros.

-Tá mas quem vai levar a cadeira lá no antro desses caras?

-Tô olhando pra ele com o meu único olho que ainda enxerga direito. – Riu o barbudo dono do antiquário.

-Eu??

– Lógico. Você viu o motim ontem! A peãozada se recusa a botar a mão na massa, meu chapa. Olha o lado bom, você ainda vai dar umas outras olhada para aquela gostosa. Pensa que não notei seu assanhamento?

-Cruzes Mark! Parecia uma vela… Um palmito! E aquela roupa, cara? O que era aquilo? Fantasia de carnaval?

-O tipo de mulher perfeita! Minha avó era assim. Entrava muda e saia calada. E viu? Ela só anda atrás dele, como manda o figurino. Essa aí se bobear é espancada toda noite. Não duvido que esses caras botam para quebrar no sadomasô! – Riu Mark contemplando o cheque nas mãos.

-Sei lá. Só sei que os dois me dão calafrios.

-O que mais poderia eu esperar de um cagão cheio de nóia igual a você, né? O endereço está aqui no cartão que ele deixou. E veja se não vai se atrasar. Ele foi claro que quer receber a peça dele às seis da tarde em ponto.

-Depois eu que sou o noia? “não é seis e um… não é cinco e cinquenta e nove…” – Disse Renato, imitando a voz de Seraph.

-Quem tem dinheiro pode ser nóia à vontade que todo mundo ama. Vide o Michael Jackson!

-Ei, peraí. Onde você vai?

-Olha pra mim. Onde você acha que eu vou com a cara toda fodida assim? É claro que eu vou pra casa. Passei a noite levando porrada dos bandidos que fugiram na moto, pô! Eu tô um caco!

-É… Mas um caco rico! – Disse Renato.

Mark sorriu como uma criança travessa, contraindo a cara inchada.

-Nada mal para algo que foi de graça! Só é uma pena, porque essa cadeira é realmente espetacular. – Falou, já saindo da loja.

 

— X–

Renato estava trabalhando no computador dando baixa nos itens roubados e alertando outros antiquários do roubo, quando o alarme tocou. Cinco e vinte. Estava quase na hora. Ele foi até a cadeira e acabou de embalar o móvel com plástico bolha. Com dificuldade, levou a cadeira sozinho até a caminhonete da loja e depois rumou na direção do Seminário. Passou pela fonte Jerusalém e pegou a rua São Leopoldo. Andou um pouco até chegar ao numero 144. Diante dele estava a um muro enorme, alto e branquíssimo, que terminava num tipo de pórtico em forma de arco, ainda mais alto, com uma grade antiga.  Da rua ele avistou o telhado da mansão em estilo neoclássico, com seu frontão triangular e as colunas quadradas.

– Pelo menos não é tão sombrio quanto eu temia. Agora, seja o que Deus quiser.

CONTINUA

Receba o melhor do nosso conteúdo

Cadastre-se, é GRÁTIS!

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade

Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

Artigos similares

Comentários

  1. Hahaha… Muito legal fazer referências de Curitiba na estória, Philipe. Cheguei até a colocar no maps o endereço no Seminário. Um grande abraço de um ávido leitor curitibano.

  2. Nossa demorou, mais saiu!!! Tinha que ter umas 20 paginas, o leitura compenetrante! Morro de medo das historias, mais n consigo parar de ler! O Seraph tah parecendo um vampiro!

    Philipe adorei seus últimos posts sobre ovnis e Ets, fazia um tempão que não tinha post assim!!! Vc anda ocupadão neh? Quem mandou ser multitalentoso..kkkk

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Últimos artigos

O contato de 1976

Tio Cláudio que estava dormindo veio com a gritaria. Quando ele bateu o olho naquela coisa começou a berrar para o Beto vir com a câmera. Eles tinham uma câmera de boa qualidade. O seu Edgar disse que não era para fotografar, que "eles não gostavam", mas o Beto cagou solenemente para o que o velho do trailer dizia e começou a fotografar.

“Eu vi o inferno”

Simon ficou em silêncio um tempo. Pegou o lenço do paletó e passou no bigode. Ele chegou bem perto do meu ouvido e sussurrou: --" Eu vi... O inferno."

O filme de natal da família Sutton

Por que tio George ocultou algo tão sério no filme de natal daquela família?

VRILLON – Estranhos contatos no radio

As estranhas e assustadoras mensagens de um alien chamado VRILLON, que estão chocando o mundo.