Já falei de alguns curiosos casos de reencarnação aqui no blog antes. Volta e meia eu me pego pensando neste intrigante assunto. Existe? Não existe? Haveria alguma maneira de um “defeito” no processo de morte da consciência produzir uma nova pessoa que ainda mantém memórias claras de uma outra que já morreu?
Quanto mais eu olho para histórias de reencarnação, mais intrigado vou ficando com todas essas pessoas que acreditam ter vivido antes em uma vida passada. Não só eles têm memórias escabrosas desde a mais tenra idade, como parecem ter nascido com essas memórias intactas e depois de algum tempo, isso produz desgaste e espanto na família, sobretudo quando ela entender realmente sobre o que as crianças estão falando.
Isso é mais do que você ouvir uma musica antiga e ter uma bizarra sensação de que já ouviu aquela melodia antes. Ou sentir saudade de uma comida que nunca comeu. Para essas crianças, é normal dizer, de repente, ‘Eu costumava ser um piloto’ ou ‘eu morri com uma machadada na cabeça”. Loucura? Fantasia? Ou serão mesmo incríveis histórias de reencarnação?
Há muitos casos, muitos deles pesquisados – felizmente – através de método científico. Embora uma ampla maioria desses casos e estruture como eventos anedóticos, há alguns casos bem melhores que os outros, já que o que geralmente costuma faltar num monte de histórias são provas.
Provas sólidas e Reais. E é por isso que a história de Carl Edon é tão extraordinária.
Um homem Chamado Carl Edon
Além das memórias que Carl insistia que eram verdade, estava para acontecer uma reviravolta bizarra e impressionante na história!
“Eu era um piloto de bombardeiro alemão”
Carl Edon nasceu em 29 de dezembro de 1972 em Middlesborough Inglaterra. Seus pais, James e Valerie Edon eram cristãos e frequentavam a Igreja Anglicana. Nenhum deles acreditava na reencarnação, e de fato, esse assunto sequer chegou a ser mencionado na casa deles, já que todos pensavam na morte cristã como um renascimento no paraíso.
Tudo estava normal até que aos três anos, Carl começou a contar uma história surpreendente e bastante preocupante: Ele disse que se lembrava de ser um piloto de bombardeiro alemão.
Seus pais ficaram completamente confusos. Onde diabos o molequinho conseguiu arrumar aquela história estranha?
Os pais do menino sabiam, que eles não tinham em casa nenhum livro sobre o assunto ou que referenciasse a Segunda Guerra Mundial, e também pela pouca idade, Carl não tinha como ter lido ou visto essas histórias.
Foi o pai dele, James, o primeiro a dar ouvidos seriamente ao que o menino contava empolgado. James logo começou uma investigação sobre as histórias do filho.
“Eu me espatifei através da janela do avião!”
Estas foram as primeiras palavras de Carl Edon quando ele começou a insistir que ele não era uma criança, mas sim um piloto alemão. Ele repetiu essa frase estranha muitas vezes ao longo dos anos, e sempre foi rapidamente seguido por uma saudação nazista. Indagado, o menino insistia que tinha sido abatido em 1942!
Carl passou a dizer que estava em um bombardeio sobre a Inglaterra, quando ele caiu. Ele então começou a traçar emblemas, suásticas e insígnias da aviação de guerra alemã. Isso aconteceu quando ele tinha dois ou três anos de idade, e tinha apenas começado a aprender a desenhar. Ele sempre tentava desenhar uma ave preta num escudo, e logo ficou claro o que ele desenhava:
Até a idade de seis anos, a coisa tinha piorado bastante. Ele sabia detalhes que pareciam limitados a historiadores, e fez até um plano detalhado de um cockpit de avião, descrevendo para o que cada um daqueles reloginhos servia. Ele também falou de um pedal vermelho que servia para lançar as bombas. Em seguida, ele surpreendeu seus pais, explicando que o avião era um Messerschmidt alemão! Mas ele não tinha certeza. O menino acreditava que o número no seu avião era ou 101 ou 104.
Nesta época, os pais do menino já estavam absolutamente bolados com aquilo e envolvidos na tentativa de levantar os detalhes daquelas memórias estranhas. Uma noite, quando eles estavam assistindo um programa sobre o Holocausto na TV, Carl disse que ele acreditava que “sua base aérea” estava próxima de um campo de concentração. Eles não tinham certeza qual.
“Eu perdi uma perna no acidente”
Carl deu informações detalhadas sobre como “ele” tinha perdido a perna direita no acidente, e em uma estranha reviravolta, Carl tinha uma grande marca de nascença na sua virilha, na parte superior de sua perna direita. ( é bom lembrar que existem estudos tentando ligar estranhas marcas de nascença com casos de crianças que se lembram de encarnações.)
Carl já estava com onze anos e resolveu mostrar como ele poderia fazer o “passo do ganso”, uma marcha típica de um piloto alemão. Quando seus colegas de classe começaram a rir dele, ele decidiu que era hora de parar de contar suas memórias na escola.
Psicologicamente, Carl também mostrou traços de sua vida passada por ser meticulosamente limpo e arrumado. E quando ele se levantava para ouvir alguém, ele instintivamente ficava em posição de sentido, como se ele fosse um soldado. Inclusive mantendo as duas mãos espalmadas e retas ao lado do corpo.
Carl também não se parecia com seus pais. Eles tinham o cabelo escuro, mas Carl era loiro. Ele tinha olhos azuis como sua mãe, mas o resto da família tinha olhos castanhos. Como Hitler teria dito, o menino parecia um candidato perfeito para representar a raça ariana.
O problema com todas essas memórias e histórias era que na época, não podiam ser corroboradas. Não havia nenhuma prova, nenhuma documentação, nada. Mas logo aconteceu algo, que era tão estranho que vai além do reino da Gumpice.
Em 1942 Heinrich Richter foi abatido em seu avião Dornier Bomber, juntamente com três outros membros da tripulação. Os detalhes do acidente incluíam o fato de que o avião tinha sido danificado pelo fogo anti-aéreo antes de cair.
Três dos pilotos foram recuperados e enterrados em Thornaby, aproximadamente quatro milhas de Middlesborough logo após o acidente da aeronave.
Aqui é onde a história fica um pouco mais estranha! Dentro dos destroços, os três corpos não incluíam Heinrich Richter! Na época das supostas memórias de encarnação anterior de Carl, ninguém sabia que H. Richter estava naquele avião.
Então, em 1997, nada menos que 25 anos depois que Carl tinha contado sua história, mais destroços foram descobertos! Estavam enterrados numa estrada remota em Tilbury Middlesborough.
Quando o avião foi desenterrado, eles descobriram outro corpo. Era Heinrich Richter. Além do mais, quando eles removeram os restos do corpo, eles descobriram que Heinrich tinha mesmo perdido a perna direita no acidente, e a perna ainda estava com sua bota! Exatamente como Carl havia dito, que “sua” perna havia sido cortada fora na hora da morte, e bem no lugar onde o menino nasceu com uma marca.
Tudo isso é absolutamente bizarro, mas ainda não é tudo!
Novas fotografias de Heinrich Richter surgiram depois que um historiador local assumiu a pesquisa, e obstinadamente mergulhou em uma enorme quantidade de informações. Quando as fotos foram colocadas juntos há uma estranha semelhança entre os menino e o piloto do bombardeiro alemão.
A mãe de do menino ao ver a foto se sentiu atordoada. “Tem que ser ele” Ela sussurrou.
Bizarro? Mas espere, pois essa história não termina aí.
Dois anos antes da descoberta do avião bombardeiro abatido, e a recuperação do corpo de Heinrich Richter, Carl Edon foi assassinado.
Era 1995. Gary Vinter estava trabalhando ao lado de Carl Edon num depósito de trens de Loudhaul. Gary Vinter, era um cara desequilibrado, que tinha um histórico de violência extrema. Do nada o cara deu a louca e em poucos segundos de completo horror, Carl foi esfaqueado 37 vezes. Gary estava fora de si e perfurou cada um dos órgãos de Carl Edon.
Carl deixou para trás sua namorada Michelle, sua filha de quase dois anos de idade Sophie, e seus pais.
Dois meses depois de sua morte, Michelle deu à luz sua segunda filha dele: Carla.
No dia em que Gary Vinter realizou seu ataque assassino, Carl Edon tinha viajado para Skinningrove para coletar vagões de trem. Ele tinha 22 anos. Mais de 40 anos antes, no dia que o piloto Heinrich Richter morreu, seu avião havia bombardeado justamente Skinningrove e voava para Middlesborough seguindo a linha ferroviária. Ele tinha 24 anos.
Carl Edon e Heinrich Richter. Duas pessoas ligadas misteriosamente na morte, e em vida através de décadas. Ambos morreram seguindo a mesma ferrovia.
Douglas vinter, mais conhecido como Gary Vinter, foi condenado à prisão perpétua após o brutal assassinato de Carl Edon. Ele só ficou preso 10 anos antes de ser solto, beneficiado por uma redução na pena. Logo ele conheceu Anne White, uma mulher que ja tinha quatro filhos, e eles se casaram em 2006.
A família dela avisou para ficar longe dele, mas apaixonada, Anne recusou. Tempos depois, ela estava dizendo a seus amigos que queria deixá-lo, mas estava com muito medo.
Gary maluco atacou Anne e voltou para a prisão. Ele agora está servindo uma sentença de prisão perpétua.
A mãe de Carl Edon, Val estava firmemente convencida de que Carl era de fato a reencarnação de Heinrich Richter. No funeral de Heinrich Richter, que ocorreu depois de terem encontrado seu corpo em 1997, Val e Jim, os pais de Carl disseram que de pé, diante do túmulo de Richter sentiram uma sensação ‘estranha’ que ‘era como se eles estivessem enterrando Carl de novo’.
Depois eles disseram que esperavam que este seria o fim de tudo.
Além do Karma
Há muitos casos e relatos de reencarnação, mas certamente esse é um dos mais bizarros, tristes e comoventes de todos eles. Não só Heinrich teria reencarnado como Carl como ele foi cruelmente levado desta vida. Morreu a metros onde o avião foi derrubado muitos anos antes.
Pelo fato do corpo de Heinrich ter sido descoberto depois, podemos perceber que não havia nenhuma maneira de Carl ter conhecido a história do piloto. Muitos episódios de reencarnação deixam um ponto de interrogação: Será que eles de alguma forma alguém leu sobre o caso para a criança? Será que a criança ouviu aquelas histórias de alguém? E então nós temos dúvidas. Mas, no caso de Carl Edon e Heinrich Richter, a coisa parece mais complexa.
Estas eram certamente estranhas circunstâncias. O destino mais de uma vez reuniu uma só alma e um só lugar.
Por quê? Nós nunca saberemos.
Adoro o tema.. Parabéns!!
Caramba Philipe, que post FODA! Obrigado por nos agraciar de vez em quando com posts tão incríveis e tão completos como este! ;)
Fico muito feliz de ler isso, Leon!
Só faltou a vinheta no final: “ISTO É INCRÍVELLL”
Não sei o que tem de tão inacreditável na reencarnação!?
Gente, o nosso corpo funciona como uma prisão para a nossa alma, nos obrigando
a passar por todas as adversidades de uma vida real, para com essas situações aprender
e sermos avaliados e se podemos passar ou não para outra aula é como em uma
escola que tem as matérias e as avaliações feitas pelos professores e só saímos
de uma serie para outra se formos aprovados. Jesus mesmo precisou vir em carne novamente
(reencarnar) ele já possui uma evolução espiritual altíssima e por isso Deus
nosso Pai o enviou consciente de tudo o que ia acontecer com ele, Jesus é um
espírito altamente evoluído não precisava mais passar por reencarnações, mas
mesmo assim aceitou a missão do nosso Pai de encarnar mais uma vez, sabendo de
tudo o que iria passar, só para nos servir de exemplo, ele precisou nascer do
ventre de uma mulher, assim como aqui acontece com cada um de nós até que se
obtenha o total aprendizado, para que um dia já formados, saiamos deste planeta
escola para a nossa morada definitiva. O poder de Deus meus amigos é a
sabedoria o conhecimento sobre todas as coisas, altíssima tecnologia, esqueça
essa imagem de um velho barbudo que fica em cima das nuvens olhando cá para
baixo. Na realidade ninguém morre, pois só a matéria orgânica e destruída, mas
a alma não, apenas é libertada para uma nova etapa em outro corpo, nascido de
algum ventre, pois é isso que também somos, fabrica biológica de prisão para
almas em aprendizado, se liguem!!
Jesus Reencarnado foi foddaaaaaaaaaaaaaaa!!!
Jesus RESSUSCITOU DENTRE OS MORTOS!
E se um demônio conhecia e guiava toda a vida de Heinrich Richter desde que ele entrou para o exercito nazi? Carl Edon parece não ter outras recordações além das que Richter observou na guerra como piloto. Por exemplo: Carl nunca falou que gostava de brincar com fulano(a) quando morava com os pais, mas sabia a cara e a função dos botões do cockpit do avião que nunca vira na vida. Então vamos supor que Richter tenha sido perseguido por esse demônio/encosto após se alistar, a entidade é aficionada por Richter e se vangloria quando consegue tomar sua alma o matando no acidente aéreo. Anos depois, a entidade escolhe uma criança para encher o saco: Edon, (possivelmente porque os pais da criança deram brechas, essa historia de eles serem cristãos e frequentarem a Igreja Anglicana era só fachada), e então sopra nos ouvidos do guri coisas que ele sabia sobre Heinrich e consegue atormentar uma vida toda, uma família toda e além até tomar a vida do cara pra si usando outro humano manipulado espiritualmente!
Viajei?
De forma alguma. É um levantamento tão plausível quanto o do post. Talvez ainda mais…
Não é mais. A existência de demônios não faz sentido.
Sentido é uma palavra incompleta como explicação… de cunho bastante pessoal também.
Na minha opinião é exatamente assim que acontece. Não há segunda chance. Essa nossa vida está aqui e agora. Como cristão que sou nunca deixaria me influenciar por um relato desses, mesmo partindo de um filho, porque Deus disse que ao homem caberia de morrer uma vez antes do julgamento. Para quem não acredita em Deus, a reencarnação não tem nenhum apoio demográfico, por exemplo. E por fim, não teria nenhum sentido ou lógica, visto que os “casos reais” de pessoas que se lembram do passado são tão raros que inviabilizam qualquer tipo possível de aprendizado contínuo, em busca de uma perfeição esperada para avançar para a próxima fase. Sem segunda chance. Sem Ctrl + Z. Apenas um fôlego curto num corpo frágil, para fazer valer a pena cada dia, e fazer sentido atacar os problemas, em vez de fugir deles. Abraço.
Há algum tempo atrás me interessava pelo assunto e me lembro de ter lido sobre uma criança que supostamente era a reencarnação do avô. E numa certa ocasião remexendo um velho baú exclamou: olha aqui, o relógio que dei para meu filho ( o pai) . O pai ficou abismado com aquele fato é quiz saber mais. Bem, resumindo ele praticamente se convenceu que o filho era seu pai. Entre outra histórias misteriosas nesse sentido!
Show de post.
Poxa, essa história também deve ser muito interessante!
Essa história foi cabulosa mesmo. Eu pessoalmente não acredito cegamente nessas histórias mas acho interessante pra cacete. A ideia em si me parece fascinante, ter vivido várias vidas, em outras épocas.
Tenho um amiga que acredita firmemente em reencarnação e que afirma não ter medo de andar de avião mas possui pavor de navio e ela associa esse medo sem sentido (já que ela nunca passou por nenhuma experiência traumática envolvendo esse tipo de transporte) a uma lembrança de outras vidas.
Vai saber né? Esse mundo tá cheio de loucuras e só Deus sabe.
Tipo Boruto, filho do Naruto!
Quem sabe o espírito do alemão ficou ao lado de Carl para que com essas lembranças, encontrassem seu corpo e ele pudesse descansar em paz.
Este artigo é um completo embuste intelectual. Não há “prova sólida real” alguma, ao contrário do que falsamente diz o autor na introdução, muito menos pesquisa pautada por metodologia científica.
É apenas mais uma dentre milhões, quiçá bilhões, de estorinhas sobrenaturais com muitas informações que não podem ser checadas, relatos subjetivos e apelativos, “testemunhos”, conjecturas, suposições, coincidências e tudo que caracteriza esse tipo de literatura “fantástica”.
Por favor, Antonio, me mostre em que parte do texto eu disse que este caso tem a prova solida e real da reencarnação. Eu disse que na “MAIORIA DOS CASOS FALTA A PROVA REAL!” Mas disse também que este caso em especial é muito bom, porque nele, temos um evento: O menino que diz ser a reencarnação do piloto, e que posteruiormente as alegações, há evidências físicas (a perna separada do corpo, o tipo de avião e a comprovação que a pessoa em questão estava no comando da aeronave). São provas físicas do caso. Podem ser coincidência? Sim, podem. Mas o meu ponto é que neste caso (tal qual o caso da criança que revelou o desfecho do assassinato de outra pessoa inclusive apontando o culpado que posteriormente reconheceu o crime e foi peso, tudo com base no relato de uma suposta criança reencarnada, que soube mostrar inclusive onde o assassino escondeu a arma do crime! – São casos que saem apenas dos relatos e entram em evidências investigaveis via método científico. Se com base em tudo isso você continua a pensar que se trata de “Embuste intelectual” (sabe usar o termo da modinha, parabéns!) só lamento. Penso que desonestidade intelectual é devido sua deficiência de compreensão de texto me acusar de uma coisa que não fiz.
“Há muitos casos, muitos deles pesquisados – felizmente – através de método científico. Embora uma ampla maioria desses casos e estruture como eventos anedóticos, há alguns casos bem melhores que os outros, já que o que geralmente COSTUMA FALTAR num monte de histórias são provas. Provas sólidas e Reais. E É POR ISSO QUE a história de Carl Edon é tão extraordinária.”
O registro é textual. Qualquer pessoa que não pertença à sua claque de crentes e que tenha o mínimo e capacidade de interpretação de texto irá perceber isso facilmente. Eu não falei de prova sólida e real da reencarnação; falei da menção genérica à “prova sólida e real” que consta no excerto acima e que induz o leitor falsamente a acreditar nisso. Você está se valendo da falácia do espantalho e replicando algo que sequer foi dito. Isso é manjado.
Evidências físicas documentas, estudadas e registradas por quem? Qual a fonte? Um site repositório de textos apócrifos? Quem conduziu a pesquisa? Vamos então aprofundar isso.
Uma horá você diz que há provas, depois que não, depois volta a dizer que sim… Decida-se.
Podemos também fazer um debate online, ao vivo, pelo youtube, com um grupo de céticos (me candidato) e um grupo que apresente as “evidências investigáveis via método científico”, caso você ou seu indignado rebanho se disponham a ir para além da área de comentários e afirmações sem fundamentação REAL.
Só não vale depois se sair com as pérola do tipo “ciência e religião são complementares”, “prove que algo não existe”, “não se pode ver o amor” e outras parvoíces.
Suspeito que você esteja usando toda sua capacidade retórica para tentar disfarçar sua ingênua dificuldade em interpretar texto. Você acredita realmente eu eu digo no texto que há uma prova irrefutável da vida após a morte?
Isso seria bem dificil de se conseguir, sem ser com a medicina conseguindo um mecanismo concreto de produzir uma reencarnação.
O que sobra são outros métodos, correlações e levantamentos, que são métodos científicos, obviamente.
Há uma diferença entre um assunto ser ESTUDADO pelo metodo científico e ser comprovado pelo método científico. Eventualmente essas duas coisas ocorrem, mas isso, como você deveria saber, não é uma regra.
O assunto é de fato estudado e pesquisado há décadas por acadêmicos, e existem muitos artigos científicos tratando do problema. Eles afirmam irrefutavelmente que são reencarnações? Não, e nem há porque fazerem isso, uma vez que do mesmo jeito que eu disse no texto, conseguir fazer isso sem matar alguém e trazer de volta depois complica muito essa pesquisa.
Acho que seu erro é esperar que eu diga que os casos de suposta reencarnação são comprovados pelo método científico. Pessoalmente, eu até aceitaria que as coisas pudessem se dar nesse sentido, e que a busca e levantamento de dados, sobretudo os que envolvem outros registros, como detalhes de mortes e conhecimentos previos de dados e até segredos de pessoas em outros continentes, pode, através do paradigma indiciário apontar uma validade da Hipótese reencarnatória para essas anomalias psicossociais. Mas francamente, meu chapa, se eu pudesse provar irrefutavelmente isso eu ia exigir o meu Nobel.
Acho falha de conceito esperar uma comprovação empírica de um fenômeno extrafísico.
Sobre fazer debatezinho na internet com juri e sei la mais o que, eu não sei quanto a você, mas eu não tenho tempo para essas presepadas. Eu fico o tempo todo trabalhando, estudando e ralando. Bem que eu gostaria de ter esse tempo livre, mas se tivesse não é com isso que eu iria gastar, pode ter certeza. Já indiquei uma bibliografia pra você começara se instruir aí em outro comentario.
Embora eu não possa fazer debate com você nem sequer meus vidoes do canal não Tô conseguindo fazer porque emendo um trabalho no outro há meses) o espaço de comentários deste blog está franqueado a você e seus amigos da “bancada cética” exporem seus argumentos. Não espere de mim uma postura de defensor da reencarnação. Traga dados e informações consistentes, para que seja possível mostrar outras possibilidades para as demais pessoas, aquelas que você desrespeitosamente chamou de “rebanho”.
Ou seja, não tem como provar que pode acontecer. Você pode provar que isso não pode acontecer? Os dois extremos são cegos. O crédulo que acredita em tudo e o incrédulo que não acredita em nada. Ciência e religião não são adversárias, como os extremos assim os querem. São complementares. Não ver não quer dizer que não exista. Somos cartesianos demais, soberbos demais, superiores demais, para compreender coisas que só a nossa mente não consegue explicar. Portanto, não explico, não acredito e pronto?
Coitados dos homens que precisam ver para acreditar. Alguém vê o amor, alguém vê o vento, a eletricidade, a radiação, espíritos, reencarnações? Não vejo, não acredito?
Estamos tão cegos pra tudo, que tudo precisa ser provado?
Existem provas para o tipo do artigo acima, procure, aprofunde. Tem livros, artigos, textos que usaram a ciência para provar. A prova real é que não precisa existir prova alguma, mas nesses casos têm.
Provar que algo não existe, ciência e religião “complementares” (essa é de rolar de rir) são o tipo de mugido de quem realmente não conhece os princípios mínimos de investigação científica e da racionalidade. E as reações histéricas e infantis aqui nos comentários apenas comprovam que, como já dizia Carl Sagan, “Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar”
E a coisa sempre cai nessa mediocridade pseudo-poética do tipo, “alguém vê o amor?”… Comparar elementos físicos FARTAMENTE estudados como o vento, a eletricidade ou a radiação, só porque não se pode vê-los a olho nu é outra piada “para glorificar de pé”, rsrs.
Por favor indique OBJETIVAMENTE o texto ou livro que usa a ciência para provar esse ou outro caso análogo. Eu compro o blefe.
Essa necessidade de ver para crer é que faz as pessoas perderem a capacidade de compreensão. Sim, reafirmo, religião e ciência são complementares, depende do viés que queira olhar. Se um lado quer confrontar com o outro você achará algo, isso em tudo. O espiritísmo tem todo o rigor científico racional. Não é uma fé cega sem comprovação. Talvez dentro de algum tempo, sem precisar a época, todas essas coisas que TU não vê explicação, se explicarão. O Átomo sempre existiu, desde de sempre, os homens da caverna não sabiam a existência, os homens da idade média a desconheciam, o homem moderno supunha, o homem atual sabe muito bem do que se trata. Ou seja, sempre existiu, e você a vê? A nega? Não acredita? Porque um evento físico é diferente do espiritual? Tua retórica é fadada ao fracasso, pois tu também não pode negar, nem comprovar a inexistência. Leia, aprofunde, se esclareça antes de dizer qualquer coisa, senão será sempre um que fala as palavras dos outros, que pensa ser as suas.
Leia os livros do Ian Steveson, comece por esse texto:
http://www.assepe.org.br/livros/Vinte_Casos_Sugestivos_de_Reencarnacao.pdf
Tem extensa bibliografia junto a ele. Talvez o teu rigor científico não lhe permita aceitar, porém eles existem, você querendo ou não.
TOOOOMAAAAA
Saco cheio desses “céticos” fanáticos, tão crentes na “ciência” ortodoxa quantos os crentes de chessuss. Modinha pra se sentir superior de quem tem preguiça de pesquisar por si mesmo e tirar as próprias conclusões.
Fica a dúvida se é preguiça mental, desonestidade intelectual ou burrice mesmo.
São as três juntas e multiplicadas: Preguiça mental X desonestidade intelectual X burrice = muita gente.
Eu não “acredito”, eu formo uma convicção motivada, baseada em análise racional, sem apelos metafísicos à fé ou crendice pura e simples;
Sou preguiçoso? Então, por favor, indique algum material para eu pesquisar por mim mesmo. Vamos ver quem é que tem desonestidade intelectual aqui e quem REALMENTE pode provar alguma coisa. Também compro esse blefe.
Recomendo começar pelos estudos de Ian Stevenson, da Universidade da Virgínia, elogiados inclusive por Carl Seagan como um trabalho sério que merecia ser analisado (De corpo em corpo. Superinteressante. Lisboa, nr. 141, janeiro de 2010, p. 60.).
Twenty Cases Suggestive of Reincarnation. (1966). (Second revised and enlarged edition 1974), University of Virginia Press, ISBN 0813908728
Cases of the Reincarnation Type Vol. I: Ten Cases in India, (1975). University of Virginia Press.
Cases of the Reincarnation Type Vol. II: Ten Cases in Sri Lanka. (1978). University of Virginia Press.
Cases of the Reincarnation Type Vol. III: Twelve Cases in Lebanon and Turkey. (1980). University of Virginia Press.
Cases of the Reincarnation Type Vol. IV: Twelve Cases in Thailand and Burma. (1983). University of Virginia Press.
Unlearned Language: New Studies in Xenoglossy. (1984). University of Virginia Press, ISBN 0813909945
Reincarnation and Biology: A Contribution to the Etiology of Birthmarks and Birth Defects Volume 1: Birthmarks and Reincarnation and Biology: A Contribution to the Etiology of Birthmarks and Birth Defects Volume 2: Birth Defects and Other Anomalies. (1997). (2 volumes), Praeger Publishers, ISBN 0-275-95282-7
Where Reincarnation and Biology Intersect. (1997). Praeger Publishers, ISBN 0-275-95282-7 . (A short and non-technical version of the scientific two-volumes work, for the general reader)
Children Who Remember Previous Lives: A Quest of Reincarnation. (2001). McFarland & Company, ISBN 0-7864-0913-4 , (A general non-technical introduction into reincarnation-research)
European Cases of the Reincarnation Type. (2003). McFarland & Company, ISBN 0786414588
Depois você pode se aprofundar mais com os livros e artigos de Erlendur Haraldsson.
The Departed Among the Living. An Investigative Study of Afterlife Encounters (Translated ed.). Guildford: White Crow Books. 2012. ISBN 9781908733290.
Edwards, Paul. (1996). Reincarnation: A Critical Examination. Prometheus Books. p. 270. ISBN 1-57392-921-2
Bassuk, Daniel. (1987). Incarnation in Hinduism and Christianity: The Myth of the God-Man. Macmillan. p. 91
Dele tem este documentário também: Children’s Past Lives. A Zenith North Production for Channel Four, UK. Producer Laura Granditer. October 2000.
Isso aí Philipe. Cubriu a aposto e dobrou. Tomaaaaa seu Antonio, tem material pra estudar. Eu pago o teu blefe.
A gente vai lendo com vontade de que nunca termine o post <3
Adoro seus textos Philipe :))
Fico feliz que goste.
Philipe, posso reproduzir o post no meu blog, citando a fonte e os direitos autorais pra ti?
Sem problema!
Obrigado Philipe! Fiquei muito feliz que tu autorizou. Segue o link do post: http://aprendizesdavidaeterna.blogspot.com/2015/10/falando-sobre-reencarnacao-casos.html
Inclusive estou fazendo uma série de posts sobre o tema, caso te interesse. Os posts anteriores podem ser acessados também por esse link acima.
Um abração!
Muito legal seu Blog.
Me amarro nos posts grandes, que nos prendem com essa leitura fantástica!
Parabéns mais uma vez!
Show de Bola!! :)
Cara esse Post é demais!!
sempre que posso dou uma passada aqui no teu blog para dar uma olhada… tanto é que até hoje, indico aquele seu post sobre o cemitério do Everest!
Continua assim Pillipe!!!!!
Assisti a este filme alguns dias atrás, I Origins. Tem a ver com o tema. link do imdb: http://www.imdb.com/title/tt2884206/
Excelente post.
Minha avó, em João Pessoa, era vizinha de um casal, no começo do século passado, que teve um filho que, por volta dos 3 anos, dizia que não era filho deles, mas de outro casal. Contava que morrrera queimado, caindo num buraco onde o pai queimava o lixo, no quintal. Os anos foram passando e ele continuava insistindo. Dizia o nome dos pais e finalmente deu o endereço completo. O casal ficou muito assustado e não queria ir lá, mas o menino tanto insisitu que foram. Lá, o casal contou que, de fato, o filhinho deles caiu no buraco e morreu queimado. As famílias passaram a conviver. Infelizmente, naquela época não havia nada científico em relação a isso. Mas minha avó e osque viveram essa história, passaram a acreditar em reencarnação depois disso.
História muito parecida com a reencarnação do piloto da 2 guerra e a criança americana no livro: A Volta. Recomendo ler o caso.
História interessante e pertinente. É para pensar: Toda ação terá uma reação. Lei da causa e efeito.
Para tudo existe explicação, porém, nem todas são possíveis de compreender com a nossa atual fase de evolução. Existe reencarnação? Acredito que sim. Muitos me perguntarão e exigirão: “Prove”! Não cabe a mim provar, cada um terá sua resposta por sí mesmo, logo após o último suspiro. Dirão em resposta: “ninguém voltou de lá pra falar”! Talvez o “não voltar” é uma condição que ainda não estamos preparados para entender. Os homens da caverna também não estavam preparados para entender o átomo, porém o átomo sempre existiu, e o “descobrimos” depois que pudéssemos compreende-lo e aplicá-lo. Se usamos corretamente, outro assunto: Livre arbítrio. E a história nunca terá fim.
Parabéns Philipe, tem o livro “A Volta” que indico para compreender um pouco mais sobre o assunto e outros livros que estão na bibliografia. Abraço.
APOSTO que você que está lendo esse comentário ficou se questionando ou tentando lembrar de algo que poderia supostamente ter acontecido com você… HEUHEUEHUEH