quinta-feira, dezembro 26, 2024

O experimento Carlson Parte 13

Um solavanco despertou Carlson de seus sono.

-Oh shit! Um terremoto! – Seu primeiro medo é que pedras rolassem sobre ele. De fato rolaram muitas mas ele escapou.

Ele se apoiou nas pedras e viu as  duas dezenas de rochas se soltando e rolando ladeira abaixo.  O numero reduzido de rochas indicou a Morten Carlson que aquele lado da cratera teria sido atingida e derretera no calor do impacto do meteoro, fundindo mais as placas de rocha. Por isso, havia menor volume de deslizamento na parede de pedra. Também indicava que a face leste da cratera seria muito mais densa e compactada.

Quando o terremoto reduziu sua intensidade,  Morten retomou seu caminho.

Seguiu pela encosta de pedras. Com o terremoto havia muito mais pedras soltas e o risco de cair era iminente.  Morten parou, limpou o suor da testa. estava melado. O calor aumentava progressivamente. Notou que o lado em que pretendia atravessar a borda da cratera era incrivelmente mais íngreme. Concluiu que o meteoro que abriu aquela enorme cratera devia ter atingido a superfície em ângulo, levantando praticamente uma montanha em sua colisão, e deixando as rochas com um lado mais alto que o outro.

Era desanimador, porque ao atravessar um lado ele já havia quase morrido no desabamento. Agora enfrentar tudo novamente parecia um castigo. Mortem parou e observou com atenção os paredões maciços e irregulares que se levantavam do solo.

– Caralho, nem se eu fosse o Homem Aranha eu ia trepar nisso. – Gemeu entre dentes enquanto coçava a cabeça.

Sem solução, buscou alguma via mais fácil. Algo como um rochedo partido, ou fraturas que viessem a formar uma via de acesso menos íngreme e sem passagens com angulações negativas. Não parecia haver nenhuma passagem, a muralha dava sinais de ser intransponível.

Resolveu se aproximar mais. Continuou a subir por mais uma hora. Quanto mais se aproximava da muralha de rocha ígnea,  mais anguloso o percurso se tornava, e mais escorregadio. O final da tarde já se aproximava a galope. Carlson temia não achar um caminho para atravessar a rocha, mas seu medo maior nem era esse. Era o fato de que sem conseguir atravessar, talvez só restasse voltar por onde viera, e a imagem de Ramsés morto era um aviso permanente de que o planeta misterioso não estava lá para dar colher de chá aos incautos que se aventuraram nele.

Conforme subia pensava em Ramsés. Talvez essa fosse a explicação para a morte do chinês. Ramsés poderia ter saído de sua base para explorar a face oeste da cratera, e após atravessar, algo como um dos terremotos poderiam ter ocasionado o fechamento de sua passagem de volta, o obrigando a um ingrato e fatal giro ao redor da cratera. Pelo tamanho da monstruosidade do buraco, levaria facilmente duas semanas a pé para dar a volta nela. “Isso contando com solo firme e sem coisas querendo te matar!” – pensou.

Carlson estava tão absorto em pensamentos, que não se deu conta de imediato que há cerca de 50 metros de onde ele subia, estava surgindo, cada vez mais claramente, o que parecia uma rachadura gigante. Enquanto ela estava longe, parecia disfarçada contra as cores da variação tonal entre  amálgamas de rochas. De fato, era uma rachadura. Enorme.
A noite estava chegando com o frio e o vento cortante. O ar entrava ardendo na garganta. Morten paru e bebeu um pouco de água.  Era preciso beber rápido, para a boca não congelar na beirada da garrafa. Ele já havia dado bobeira e os cantos de sua boca apresentavam feridas do frio. Quando o vento noturno chegava, cortante, trazendo o congelamento, ele só lembrava do capacete que havia descartado.  Lembrou de como Sr. Wilson, um de seus piores instrutores do buraco iria dar um faniquito épico se soubesse que logo no começo da missão ele abandonou um item de proteção fundamental, começou a rir, o que fez com que sua boca doesse mais.

“Onde será que está aquele velho idiota agora?” – Pensou.

A fissura se aproximava. A noite caía. Era certo que ali deveria ser o ponto para passar a noite. Carlson ativou as luzes do traje e pôs-se a vagar ao longo da parede vertical de pedra em busca da fissura.  Quando chegou notou que ela cortava o maciço verticalmente. Não era possível ver onde as rachaduras começavam porque o alcance das luzes do traje não chegava naquela distância. A noite já era escura demais para ver além de um metro e meio. O vento levantava bastante pó, o que não fazia da manobra de olhar para cima algo muito inteligente. Era engraçada a perspectiva desse mundo. De longe, quando avistou pela primeira vez a fissura na muralha, ela parecia uma rachadura de parede, percorrendo e serpenteando como um raio preto pela rocha. Agora, enfiado com a cara na pedra, aquela diminuta rachadura que de tarde mal podia ser vista, era nada menos que uma enorme caverna.  Infelizmente, a caverna ia logo se estreitando e a fissura que permitiria a entrada de um carro se reduzia drasticamente, ao ponto de ser tão estreita que em algumas partes não seria possível sequer atravessar um lápis por ela.

Morten se acomodou para dormir. Uma soneca cairia bem depois de tanto sacrifício. Se arrastar montanha acima carregando aquele traje e mochila não era tarefa para fracos.  Um volume grande do peso era decorrente das baterias especiais do traje. Elas se chamavam baterias BTR, e na Terra, elas eram tão valiosas que ele poderia comprar uma mansão com uma delas.  Estava na hora do jantar. Ele se encostou junto a rachadura.  O lugar dava uma bela visão do lago lá em baixo. Completamente escuro, ele refletia as estrelas do céu, formando o que parecia ser um espaço sideral abaixo dele. Carlson pegou mais um pedaço do alimento, enfiou na boca e encheu a boca de água. Era preciso ser rápido. O alimento espumou e cresceu. Era importante engolir rápido a gosma para não engasgar.

Ele já estava prestes a se acomodar para dormir quando sentiu algo encostando nele. Morten se assustou e iluminou com a lanterna. Era um fiapo fino que saía da fissura. Estava se agitando no ar lentamente, formando um “S”. Era engraçadinho. O movimento lembrava o volteio cadenciado de uma anêmona, embora o fiapo fosse bem fino. Morten estimou aquilo como tendo a espessura de um arame de um clipe de papel.  Ele ficou tentando entender se ali estava um bicho ou uma planta.

Foi quando alguma coisa agarrou na perna dele. Era outro. Um tipo de fiapo fino mas muito forte que logo começou a se enrolar. Essa coisa saiu também de dentro da fissura e começou a puxá-lo pela perna em direção à pedra. Não houve muito tempo para reagir. Logo eram seis, depois vinte, depois uma centena daqueles fiapos pretos, alguns pouco mais espessos que um fio de cabelo, outros pouco mais grossos que o grafite de um lápis. Eles iam saindo e agarrando-se nele, como uma espécie de pedicelárias de um ouriço.

Morten lutou para se desvencilhar, mas as coisas eram agressivas, serpenteavam umas sobre as outras, e logo agarravam em seu traje com facilidade. Sua perna agora era puxada com força contra a fissura estreita na pedra de onde os “cabelos” estavam saindo. Certamente havia algum bicho tipo um equinodermo gigante ali do outro lado da pedra, pensando que ele era comida.

Carlson precisava manter a calma. Se desesperar poderia aumentar a agressividade da  coisa, colocando sua vida mais em risco ainda.  Ele procurou no bolso. Sabia que devia estar ali. Encontrou. Era o isqueiro, um item bem importante para um explorador. O isqueiro de Morten era na verdade, um pequeno e poderoso maçarico. Ele apontou a chama azulada na direção dos pedicelários e passou rápido a chama sobre a própria perna.  Felizmente o material de Macrolon 7 trançado do traje era resistente a fogo. Um a um dos pedicelários foram torrados ao meio pela chama azul. Instintivamente as coisas soltaram-no numa fração de segundos e se recolheram rápido para dentro da fresta de pedra. Em seguida, um rugido horroroso soou de dentro da rachadura.

Quando se libertou Carlson saltou de banda para longe da pedra.

-Puta que pariu! Que isso?

Dormir ali não seria nem de longe uma boa ideia.

Carlson guardou o isqueiro e verificou as condições de bateria do traje. Estava com 80% de energia disponível. Somando o aquecimento mais as luzes, estimou que até o amanhecer deveria estar com 35% de reservas, na melhor das hipóteses. Ajustou a temperatura de conforto do traje para o minimo. Ia sentir frio, mas era importante preservar a bateria das luzes, pois após o encontro com os fiapos famintos daquele troço que acabava de rugir dentro da pedra, estava claro que essa seria mais uma noite em claro no planeta misterioso.

Ele levantou-se e seguiu a diante, abandonando a proteção da fissura.  Andou uns trinta metros ladeando o paredão e deu de cara com uma coisa inesperada. Uma outra fissura, essa bem protegida, oculta por duas pedras grandes que deviam ter se desprendido do pico e caíram ali em tempos imemoriais.

Ativou as luzes do traje para o máximo. Não estava disposto a arriscar que cabelinhos selvagens o agarrassem novamente.  Nada parecia errado dessa vez. Carlson entrou com cautela na fissura e viu que diferente da outra a passagem era ampla e se estendia, afiando-se mas não muito. Abaixando-se e encolhendo um pouco a barrica, seria possível passar pela passagem e entrar na caverna. Mas… Se na outra fissura tinha aquele bicho do inferno… Seria uma boa ideia?

Morten Carlson pegou pedras do chão e lançou na entrada da caverna. O que quer que estivesse ali vivo esperando para dar o bote iria certamente se apresentar. Mas nada aconteceu.  As pedras atravessaram a escuridão e  ele ouviu o barulho delas batendo e outras pedras la dentro. O som ecoou e ele pode ter uma dimensão pelo barulho que após a entrada estreita, havia alguma câmara bem ampla. Com medo e cautela, ele colocou a cabeça perto da entrada. As luzes se perdiam no escuro. Era bem grande lá dentro.  Sentiu um forte vento encanado passando em seu rosto, vindo da escuridão.  Aquilo deixava claro que a caverna se comunicava de alguma forma com uma fissura do outro lado do paredão. “A solução perfeita para quem não é o Homem Aranha”.
-Lá vai o Homem Toupeiraaaa! – Berrou. Ouviu o próprio eco repetindo

“Toupeira, toupeira, toupeira…”

Morten desconectou a mochila. Passou-a primeiro. Depois, se meteu pela passagem e atravessou. Do outro pado da pedra, já no primeiro salão, reconectou a mochila e ativou as luzes.

Estimou o salão em cerca de vinte metros de altura por trinta de comprimento.  Era tudo rocha ígnea. O salão provavelmente teria sido formado por uma enorme bolha de gás. O teto se abobadava num arco que lembrava o domo interno de uma catedral.  O interior era completamente orgânico com bolotas e pedras arredondadas por todos os lados, lembrando grandes seixos, com veios de minerais aflorando de tudo que era tipo.

Agora seu objetivo era seguir o vento. Sentiu o vento soprando do canto esquerdo do salão. Avançou com cuidado, pois o chão era muito irregular. Sem o clima agressivo do planeta para erodir a pedra, o interior da caverna era exatamente igual ao que estava no dia em que ela se formou. Volta e meia ele parava e esperava, em busca de ouvir alguma coisa que indicasse a passagem do vento. Uma série de pequenos platôs conduziam o ar vindo de cima. Morten escalou como se fossem grandes degraus. Alguns tinham mais de um metro de altura e era difícil de subir.
Subitamente, enquanto parava para ouvir e tentar sentir o vento, escutou um barulho. Era um barulho estranho. Não era natural. Não era o som do vento.

Morten apontou as luzes tentando achar o que era aquilo, mas não viu nada.  O som ora parecia vir da sua frente, ora da parte de trás. Aquilo começou a preocupá-lo.
Então num golpe rápido ele apontou a lanterna e viu uma especie de lacraia branca com um metro de comprimento se escondendo atras das pedras ao longe. Estava vindo atrás dele, mas desviava-se com agilidade da luz. Era um bicho da escuridão.

– Puta que pariu!  – Ele disse.

Morten disparou a correr por dentro do salão de pedra. Sabia que se aquele bicho o alcançasse, ele certamente seria servido na ceia. Carlson abandonou completamente a cautela e se entregou a saltos acrobáticos afim de ganhar distância da “senhora perninhas” que o acompanhava uns dez metros atrás. De vez em quando ele via as corcovas brancas recobertas por gomos translúcidos e milhares de patinhas amarelecidas pela sujeira. O bicho era de uma rapidez agoniante.

Conforme corria, Morten pensava que para haver um artrópode complexo desse porta na caverna, aquilo significava obrigatoriamente uma coisa: Outros animais maiores deveriam habitar a caverna. Talvez aquela lacraia não fosse solitária, talvez não fosse sequer um adulto. Aquele pensamento fez seus pelos da nuca arrepiarem: “Esse bicho certamente come outros bichos menores, e claro, é comida de bichos maiores!”

Morten então pisou em algo escorregadio. Quase foi ao chão, mas se apoiou na pedra.  Lesmas. Milhares, talvez milhões de lesmas brancas grandes se espalhavam pela caverna. Algumas chegavam a ter meio metro. O chão agora era viscoso e escorregadio como um sabonete. O lacraião branco se aproximava mais e mais e só parava quando Morten se virava e jogava a luz sobre ele.  Morten Carlson começou a se dar conta que seria inviável escapar do lacraião, pois estava no ambiente do bicho. Ele sacou a arma de Ramsés. Preparou-se e fez a mira. A coisa estava atras de uma age de pedra. Com as luzes apontadas para ela ela não se atrevia a avançar. Estava esperando que ele desse-lhe as costas.

Morten apontou a arma, flexionou os joelhos para um disparo de precisão. Estava tremendo. Talvez fosse o frio lá dentro da caverna, o medo ou a adrenalina. Ou ainda, tudo misturado.

Calrson apertou duas vezes o botão do traje no pulso. Ele desligou as luzes e religou em seguida. Pegou o bicho bem em cima da laje de pedra, já descendo.

“Pá!” – Ele disparou. O barulho ensurdecedor do tiro ecoou no salão da caverna. O lacraião albino foi atingido em cheio e disparou a se remexer num balé maluco e agonizante, girando o corpo cheio daquelas perninhas, girando sobre si mesmo. Carlson deu mais dois para confirmar.

“Pá, Pá! ” – O bicho em agonia serpenteava loucamente girando e capotando de cima da rocha, soltando um silvo gutural.

Carlson aproveitou o momento para correr. Escalou duas lajes de pedra e saltou de um rochedo para outro. Volta e meia ele virava para trás e o lacraião branco estava lá, ainda se remexendo. Mas havia parado de persegui-lo.

O vento vinha de uma nova passagem estreita, mas era menos estreita que a entrada do primeiro salão. O ar era ainda mais frio e puro. Era o sinal que a travessia por dentro da muralha estava chegando ao fim. Carlson meteu-se como pode pela fissura na pedra e agora estava numa gruta azulada muito bonita com pequenas aflorações cristalinas de quartzo. O lugar era repleto de estranhos fungos que pareciam em sua forma com um coral Clavulina Ametistina, só que brancos.

Carlson chegou na saída. Estava enfim no outro lado da muralha de rocha que formava a borda leste da cratera.  Ele olhou pela abertura. O sol estava nascendo arroxeando o céu. Era uma visão magnífica:

Diante dele uma imensa planície incrivelmente roxa se descortinava.

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Essa planície roxa era diferente de absolutamente tudo que Morten Carlson já havia visto em sua vida. Gigantescas pedras roladas da explosão da formação da cratera se espalhavam por dezenas e dezenas de quilômetros. E ao redor dessas pedras enormes, havia um mar roxo de plantas filamentosas que lembravam ora uma grama de folhas bem finas, mas eram muito, muito finas, lembrando até uma pelúcia comprida. Os filamentos mediam cerca de 40 centímetros de altura, e se moviam ao sabor dos ventos, gerando desenhos e padrões surreais.

Carlson começou a descer a montanha em direção a planície.  Foi quando uma das piores situações que poderiam ocorrer em sua jornada aconteceram. Ele tropeçou e caiu.

Era uma pedra solta. A subida da face leste com as rochas mais firmes havia traiçoeiramente o desacostumado a andar sobre lages soltas de basalto. Carlson tropeçou e imediatamente tentou uma manobra para se agarrar, mas foi impossível. A pedra em que ele se agarrou também estava solta e ele, pedra, mochila e tudo mais capotaram num giro que não parecia ter fim. Ele bateu a cabeça e perdeu os sentidos.

Quando Carlson acordou, estava com a boca cheia de terra, sentia uma dor enorme na nuca e estava zonzo. Cuspiu as pedrinhas e levou a mão na cabeça. Estava com um corte na testa. Não parecia ser nada sério, o sangue havia inclusive ressecado. Ele não sabia quanto tempo passara desacordado.  Olhou o céu e pela posição do sol, viu que já era de tarde. Aquilo indicou a ele que ao bater a cabeça ele desmaiou, e talvez emendando com o sono da noite não dormida fugindo do lacraião, acordou somente no final da tarde do outro dia.  Já estava frio, bem frio.  Carlson bochechou um pouco de água e cuspiu. Ela estava com gosto estranho. Talvez fosse o sabor da areia. O computador do traje indicava um código de mau funcionamento. E o pior: o defeito era em uma unidade de prioridade 1, que era a unidade de termoregulação do traje.

Carlson se colocou de pé e verificou se não havia mais danos físicos, eletrônicos ou materiais.  Nada parecia muito errado, além da sujeira. Mas a queda danificara justamente o aquecimento de seu traje. Aquilo significava a morte. No planeta cuja rotação era tão rápida que o dia passava na metade da velocidade da Terra, o clima era igualmente maluco. Sem o traje para controlar essas amplitudes térmicas insanas, ele possivelmente morreria de calor ou frio.

Morten caminhou com mais cuidado na decida da montanha. Entrou pelo gramado roxo e seguiu em frente. A noite estava chegando rápido. Ele avançou por alguns minutos e encostou perto de uma enorme rocha, quase esférica, que lhe forneceria abrigo o vento, mas não do frio. O termômetro do traje já mostrava a temperatura chegando aos quatro graus e descendo vertiginosamente.  Morte agradeceu mentalmente o defeito no sistema do aquecimento do traje não ser com o termômetro, pois se fosse, ele poderia ler a temperatura de modo errado e simplesmente cozinhar o corpo dele enquanto ele estava desacordado. Também se sentia com sorte de nenhuma daquelas criaturas ter tentado comer ele quando estava desmaiado.

O dia se aproximava do fim, e Carlson temeu pela sua vida.

CONTINUA

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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