Essas são as fotografias do que eu chamarei de “Vimana Peruano”. O material aqui foi gentilmente cedido por Julio Amaya Lopez.
Abaixo trecho do manuscrito enviado por Julio Amaya:
“[…] Meu tio foi um militar chamado Wilder Rubio. Ele era casado com a minha tia, Maria Gutierrez. No inicio da década de 2000, meu tio trabalhava num supermercado, mas foi recrutado para trabalhar com a Força Aérea. Ele fez parte de um esquadrão especializado em combate na Selva, e esse esquadrão logo passou por uma série de treinamentos por volta de 2004.
Naquele momento, meu tio Wilder acreditava que as forças armadas peruanas estavam buscando formar um exército de elite para combate na selva, nos moldes dos grupamentos Brasileiros. Ele inclusive fez um curso de selva no Acre nesse mesmo ano.
Gradualmente foi ficando claro que o esquadrão ao qual meu tio tomou parte, estava sendo preparado para “algo mais”.
Os exercícios e as disciplinas eram mais especializados que apenas o combate. Eles estavam recebendo treinamento e fazendo exercícios de combate na selva com equipes dos EUA. Gradualmente meu tio se deu conta que todo o treinamento de combate era uma fachada para trabalhar com o que ele chamou de “problema X“.
O “Problema X”, como você pode imaginar se trata da atividade extraterrestre. Ninguém tratava o assunto com descrença ou brincadeira. E o que ele dizia era que havia um problema real de invasão e as autoridades estavam muito preocupadas com a incidência de casos. Meu tio chegou a mencionar uma tribo inteira sendo levada.
Ele contou que eles acreditavam que a base dos estrangeiros estava localizada em uma região de floresta fechada no norte do Brasil chamado Vale do Javari. Isso ficou mais claro quando um sistema novo de rastreamento de radar foi instalado. Havia trafego chegando do espaço nessa área e depois sumindo e tráfego X surgindo bem ali de maneira consistente.
No treinamento ele aprendeu que essa atividade se iniciou no final dos anos 60, aumentando de intensidade e migrando, da costa leste do Brasil para norte interior em direção à Amazônia. Nos anos 70 a atividade se intensificou brutalmente e decaiu na década de 80, para gradualmente aumentar a intensidade após a virada do anos 2000, seguindo para oeste.
Supostamente, essa atividade está se deslocando conforme se dá a alteração no campo magnético do nosso planeta.
Os serviços de monitoramento que operam em parceria dos EUA com o Brasil já haviam localizado um tráfego incomum que vinha ocorrendo diariamente, sempre ao mesmo horário nessa região. Eram sempre duas naves pequenas, abaixo de 30 metros de diâmetro, que surgiam nos radares perto de Ipixuna e se deslocava em grande velocidade para sudoeste em direção a Pucalpa no Peru.
Por ordem de Washington, esse tráfego foi emboscado em uma data que meu tio não soube precisar, mas lembrava que foi no mês de maio de 2005.
Nessa data os helicópteros pretos enviados dos Estados Unidos já estavam de prontidão em Pucalpa.
Meu tio disse que esses helicópteros pretos não tinham identificação ou prefixo, e estavam equipados com um canhão de pulso eletromagnético e um tipo de dispositivo laser, além de visão noturna. Esse tráfego X foi acompanhado por aviões da Força Aérea do Brasil, que decolaram do aeroporto de Cruzeiro do Sul numa operação secreta.
Esse esforço cooperativo entre Brasil-Peru e Estados Unidos resultou em um êxito, quando o tráfego X foi interceptado e derrubado com sucesso numa região de floresta densa já em território Peruano.
O objeto era uma espaçonave de liga metálica, que se dividiu em duas partes ao colidir com uma árvore próximo a um afluente do Rio Ucayali.
O local do desastre foi descoberto após dois dias de varreduras onde o tio e seu grupamento seguiram para identificação e resgate.
No local dos destroços, os dois primeiros dias foram de limpeza e preparação para os helicópteros vindos de Lima trazerem equipamentos e equipes e retornarem com partes. Foi aberta uma clareira e os trabalhos de resgate se iniciaram em seguida.
No acidente foram localizados sete corpos de seres, alguns de espécies diferentes. Dos sete corpos, apenas três estavam em boas condições. Todos estavam mortos.
O primeiro foi uma mulher sem cabelos, com cerca de 1,80 metro de altura. A aparência era humana, com traços orientalizados. Ela teve um braço parcialmente carbonizado. Ela tinha se arrastado de dentro dos destroços e buscou abrigo na floresta, onde acabou morrendo. O local onde ela foi encontrada mostrava claros sinais de que ela se arrastou em agonia.
O segundo corpo foi o mais impressionante. Ele estava num tipo de cápsula lacrada. Um tipo de caixão. Era um ser enorme.
Chamaram ele de “o gigante”. Ele media quase três metros de altura e era um homem barbudo corpulento, com longos cabelos, que meu tio falou serem muito duros, como arame.
Ele tinha uma pele avermelhada. E usava elementos de ouro como adornos. Ele vestia a mesma malha metálica que a mulher, tinha botas e era muito pesado. Meu tio não falou exatamente isso, mas eu acredito que esse gigante estivesse em algum estado de animação suspensa, na cápsula quando o acidente ocorreu.
Outro ser diferente foi o que chamaram de “cabeçudo”, que foi encontrado num tipo de cockpit, preso às ferragens. Meu tio acreditava que ele era o piloto do Vimana.
Haviam outros corpos, mas em péssimo estado, todos desmembrados, alguns irreconhecíveis. Esses corpos eram de seres da espécie da mulher careca. O único que tinha cabelos era o gigante.
Junto aos seres, foram encontradas placas com inscrições desconhecidas feitas de ouro maciço o que deixou todo mundo bastante impressionado.
Foi meu tio que realizou essas fotografias. Ele estava a serviço do departamento de inteligência da Força Aérea nessa operação, e foi incumbido de fazer vários registros, que seriam depois entregues a um homem chamado Ciado que o encontraria em Lima.
Entretanto, meu tio disse que após os destacamentos dos EUA assumirem as operações após nove dias, as equipes do Brasil e Peru receberam ordens de se retirar e ele retornou a Lima.
Um major teria requisitado as fotografias. Meu tio entregou algumas, mas não todas. Ele disse que não sabe o que ocorreu com os destroços. O homem chamado Ciado nunca se apresentou, e meu tio Wilder decidiu que talvez fosse melhor não fazer perguntas para não colocar sua lealdade em risco.
Meses depois, meu ele recebeu um convite para trabalhar num esquadrão civil especializado. Através de uma consultoria chamada “Y. Solutions” ele entrou para um grupo organizado por uma empresa chamada “Triple C”, dos Estados Unidos. Ele também se referiu a uma empresa chamada WVM, ou VWM, não me lembro ao certo esse detalhe.
O salário oferecido era muito atrativo e ele não pensou duas vezes. Logo que começou a trabalhar para a Triple C, foi enviado como mercenário, para lidar com um “problema X” no Afeganistão em 2006. Mas já chegou lá bastante doente.
Meu tio acreditava que havia sido exposto a contaminação no resgate dos destroços na floresta em 2005. Todos os envolvidos provavelmente morreram tempos depois e tiveram a saúde deteriorada. A Triple C mandou meu tio de volta para Marcavilca com pouco dinheiro, sem apoio médico nem qualquer ajuda ou explicação.
Meu tio morreu no dia 6 de dezembro de 2006, pouco tempo depois de chegar no Peru. Segundo os médicos, ele estava com leucemia grave. Eu acredito que ele tenha sido exposto a algum tipo de radiação. Ele contou toda sua história antes de morrer. Ele havia feito quatro rolos de filme naquela operação.
Estou enviando algumas das melhores imagens, como uma homenagem ao meu tio, Wilder Gutierrez, que foi usado e descartado, como uma roupa velha que não serve mais.
Para nossa família, ele sempre foi um herói. Essas fotos são seu legado.”
JAL
Esta é uma história ficcional de pano de fundo dessas duas artes NFT que eu coloquei na minha coleção Estranhas criaturas, no Opensea. As artes estão a venda para colecionadores lá.
Você também pode ver o chupacabra, a sereia do poço de petróleo, o gigante bizarro, o faraó alien e o et de Varginha sendo analisado na Unicamp.
Sabe contar histórias. Muito bom, me prendeu do início ao fim.
Você é perfeito, Philipe. E o melhor é sua honestidade. Porque você ganha toda confiança de seus leitores e seguidores! Parabéns!
Obrigado, hehehe. É divertido criar essas histórias e ilustrar elas.