Muito embora a radiação seja algo invisível, ela pode te levar a morte e é esse conjunto de uma coisa invisível com o perigo que ela carrega, que torna a radioatividade algo tão assustador.
Mas por incrível que pareça, é sim possível ver a radiação, através de um experimento bastante interessante. Confira:
Nesse experimento, uma câmara de nuvem, foi resfriada a -40 graus Celsius e ela contém um reservatório de vapor de álcool. Esse vapor é usado para marcar os átomos de um pedaço de urânio no centro da caixa. Uma partícula passa zunindo pelo vapor, colidindo com os átomos e ionizando-os ao passar pela câmara. Os íons agora carregados atuam como núcleos para gotículas de vapor, que se condensam em gotículas que revelam a rota da partícula. Observe como o urânio está permanentemente emitindo essas partículas como uma contínua “explosão” .
Algo interessante de se observar nessa imagem é que há partículas saindo em velocidades diferentes, e algumas saem tão rápido que ricocheteiam nas extremidades da câmara. A emissão não é como se fosse um campo magnético, mas sim um tipo de instabilidade perene do material, que dispara pedacinhos.
Na verdade, tanto o pósitron quanto o múon foram descobertos pela primeira vez em câmaras de nuvens! (Crédito da imagem: Cloudylabs, fonte )
Se você também achou legal esse post, acho que gostará de ler a história do cientista que agarrou uma esfera de uranio radioativo com a mão e ver a merda desgraçada o que aconteceu com ele. Ou que tal dar uma olhada na curiosa história do vidro radioativo usado em garrafas?