quinta-feira, dezembro 26, 2024

LOST – Minha lua de mel

Eu casei no dia do meu aniversário de 23 anos. No dia 23 de janeiro.
É raro um sujeito casar com 23 anos sem a mocinha estar grávida e ele sendo ameaçado pela família dela.
Mas aconteceu comigo e com a primeira dama. Nós casamos por amor. E deu certo. Estamos juntos há 8 anos.

Meu casamento foi de dia. Ao meio dia, para ser exato. Lá em Três Rios, que só não é mais quente que Itaperuna. E foi em pleno verão. Um calor do caramba.
Depois da festa de casamento, voltamos para o Rio e fomos direto para o aeroporto. Meus pais iam viajar pra Recife e me pediram pra levar o carro pra casa. Engraçado isso. Eu que caso e meus pais é que viajam.
Dia do casamento é muito cansativo, né? Quando eu pergunto para as pessoas se elas adivinham o que eu fiz logo depois que acabou a festa de casamento, elas sempre me olham com um sorriso sacana.

Eu fiz mudança.

Sim, isso mesmo. Eu e a primeira dama viemos para Niterói para pegar – de carro – um monte de tralha que ainda estava no apartamento dos meus pais e no da mãe dela para levarmos lá pra nossa casa. Eram dezenas de caixas com livros, espadas, caveiras e monstros. Uma bagulhada do caramba.
Era tanto bagulho que na hora de descarregar o carro eu acabei esquecendo uma caixa de coisas na garagem.
No dia seguinte, ao sair na portaria o porteiro, seu Sebastião, me chamou num canto. Todo ressabiado.
– Oi, o senhor é que é o novo morador lá de cima, né?
– É. Sou sim…
-O senhor fez mudança ontem, não foi?
– Eu trouxe umas coisas…
– Sabe o que é? Ontem quem estava na portaria era o seu Messias. Ele é crente duma igreja dessas aí do “tá amarrado”, sabe como é?
-Sei sim. – Eu já fazendo cara e “e daí?”

– Então, ele veio me dizer que mudou um pai de santo aqui pro prédio. Ele pensou até em pedir demissão.
– Pai de santo? Eu??
– É… Acontece que ele foi fazer a ronda da meia noite na garagem e achou esta caixa aqui, ó. – Disse apontando a caixa que eu descobri naquela hora que não estava no meu escritório. E continuou:
– Aí ele abriu pra ver o que tinha dentro, pra ver se descobria de quem era e quase morreu do coração. Dentro da caixa tinha uma caveira rindo pra ele com aquela boca cheia de dentes e umas espadas. Ele chegou à conclusão que o senhor é pai de santo e que baixa o Exu Caveira!
-…
– E ele tá se benzendo todo desde então. Tá com um medo que se pela todo de encontrar o senhor.

Eu tive que explicar tintim por tintim ao seu Sebastião e depois repetir tudo novamente ao seu Messias que eu trabalhava com efeitos especiais. Que a caveira era de espuma e as espadas eram cenográficas. Custou para o seu messias a falar comigo normalmente. Ele ficava sempre com um certo medo…

Mas o lance é que no dia do casamento mesmo, na hora do “enfim sós”, estávamos tão cansados que não rolou absolutamente nada. Morgamos feito jumento na sobra da igreja.
No dia seguinte, fomos definir para onde iríamos com a pouca graninha que deu pra juntar pra lua de mel.
A primeira dúvida era entre montanha ou praia.
Resolvemos que iríamos para um lugar de praia. Escolhemos viajar para Itacuruçá, no litoral do Rio de Janeiro, perto de Angra dos Reis.
Eu nessa época nem dirigia direito para pegar estrada assim, e a tia da Nivea deu carona pra nós até a cidade.
Ficamos num belo hotel, comemos em bons restaurantes e no dia seguinte iríamos fazer o clássico “passeio de escuna” nas ilhas da costa verde.
Eu desci logo de manhã para “tratar o passeio”. Entenda “tratar” como morrer na maior grana. Quando eu vi o preço que era o passeio, quase morri. Era caríssimo.

Verão é alta temporada e tava tudo lotado de gringo, pagando os tubos para passear numa escuna. Eu tinha pouco dinheiro e triste, percebi que não daria pra pagar simultaneamente o hotel e o passeio de escuna para os turistas.

Fiquei deprê. Não sabia como ia contar pra primeira dama este fato.
Voltei cabisbaixo para o hotel. No caminho, passando pelo cais, eu vi que tinha uma traineira pequena, dessas de pescador, onde sentado na murada, havia um gordão que tomava uma garrafa de pinga no gargalo.
Perguntar não ofende, e então eu cheguei pra ele e perguntei se ele não poderia me levar para dar um passeio nas ilhas em troca de um dindim.
Ele prontamente topou. Combinamos o preço. Tratamos em vinte reais. (Se não me falha a memória)
Voltei todo feliz para o hotel e busquei a primeira dama. Expliquei pra ela que esse lance de escuna com turistas não tem graça nenhuma. É uma cabeçada enorme. Que como estávamos em lua de mel, o melhor era uma coisa mais intimista, só nós dois e tal. E que pra isso eu havia acertado tudo com um pescador que nos levaria para um inesquecível passeio pelas ilhas.
A Nivea caiu nesse meu conto do vigário. Pegou umas garrafinhas de água, viseira, óculos escuros, canga e um pacote de biscoito. Essas merdas quase ritualísticas que toda mulher tem que pegar para ir a qualquer praia.
Quando nós chegamos no barco, o sujeito estava emborcado. Dormindo no chão da traineira. Eu acordei ele e a Nivea fez uma cara de: “Xíííí…”

O cara levantou e ligou o motor. Saímos em meio ao mar. Era o início de nossa aventura de lua de mel.

O cara me perguntou se era lua de mel. Acenei com a cabeça que sim. Ele fez aquele sorriso de “hoje vai ter sacanagem!”

Andamos de barco por um tempão que parecia não acabar nunca. Avistamos a ilha no horizonte. Era uma ilhazinha pequena.
O cara falou que poderia nos deixar naquela ilha, que era normal os barcos deixarem os turistas lá. E que poderia marcar uma hora para nos buscar. Eu olhei pra Nivea. Ela estava meio bolada, mas vendo que a ilha estava com várias pessoas, vários barcos e lanchas parados em volta, topamos.
Eu marquei com o cara que nos buscasse às cinco horas da tarde. Ele chegou o mais perto que deu da costa e nós pulamos na água e nadamos até a praia.

Ficamos na ilha por um tempo e vimos que lentamente, as pessoas iam para os barcos e partiam. Foram saindo em grupos e quando nos demos conta, não tinha mais ninguém na praia com a gente.

Ótimo, afinal era o que eu queria. Quem nunca teve aquela clássica fantasia sexual estilo “Lagoa azul”?

Ficamos numa boa ali na praia por um bom tempo, até que a fome começou a apertar.

– Amor, vamos pro restaurante?

– Vamos.

Começamos a andar pela ilha em busca do “restaurante”. Afinal, era uma ilha de turistas. E toda ilha de turistas que se preze tem que ter um bom restaurante, né?

Não tinha.

Demos a volta na ilha procurando a porra do restaurante e nada.

LOST.

Não havia nada mesmo! Nem uma porra duma alma viva naquela ilha além de nós dois. Nem restaurante nem casa. Nem nada. Nem ninguém.

O sol de verão começou a apertar, junto com a fome. E eu comecei a ter um certo sexto sentido de que havia inequivocamente, me ferrado mais uma vez.

Olhei a hora. Uma e meia da tarde.

O sol a pino. Começou a queimar tanto que procuramos algum lugar para nos abrigar do sol escaldante. Acredite, não tinha nem uma porra duma sombrazinha. A única sombra que achamos era a de um coqueiro. Mas sempre que ficávamos ali saíam do meio do mato uns formigões pretos e começavam a nos morder.

O perrengue começou a aumentar quando o pacote de biscoito, nossa única comida, acabou.

A fome era negra (sabe como é… lua de mel) e devido ao exercício de nadar bastante, eu estava faminto. A água acabou rapidinho também.

Pensamos em entrar no mato para nos abrigar do sol.

Para nossa infelicidade não estávamos num seriado milionário gravado no Havaí. Era no Brasil e a ilha tropical era um Matão impenetrável.

Eu acho graça quando vejo em “Lost” neguinho correndo despinguelado na selva. Umas arvores aqui, um matinho acolá… Grama…

No mundo real, meu, é um matão intransponível. Sem ter uma peixeira para abrir picada, você simplesmente não entra.

A hora ia passando e eu comecei a me lembrar de detalhes peculiares, como o cara mamando uma 51 no gargalo. Ele dormindo no chão do barco…

Eu não quis falar nada pra Nivea sobre a garrafa de 51, porque ela ia entrar em pânico mais do que já estava. Cheguei a conclusão óbvia que eu não deveria ter pagado o pescador adiantado. Naquela altura ele devia ter tomado mais umas duas garrafas de pinga e morreu.

Eu estava totalmente desesperado de fome, e resolvi procurar alguma coisa pra comer.

Entrei no meio das pedras e vi que haviam várias ostras grudadas nelas. Com uma pedra, quebrei as conchas e comecei a comer aquelas ostras. Parece um catarrinho. Mas nem é muito ruim. O problema é que tava quente e assim é bem pior que com gelinho e limão. A Nivea morreu de nojo.

Só parei de comer ostra quando me toquei que aquilo iria me dar uma diarreia tão absurda que poderia me virar do avesso.

Foi passando a hora, passando a hora. O sol começou a diminuir a sua força.

Deu cinco horas e nada. O sujeito não aparecia. Eu comecei a pensar que ele estava emborcado com três garrafas de 51 e quem sabe com uma puta gorda e feia.

Caí na real que vendo ser uma “lua de mel” o sujeito resolveu por sua própria conta nos colocar numa ilha deserta.

A costa verde tem 365 ilhas. Dá uma ilha para cada dia do ano. Isso significa que se ele resolveu nos levar para uma ilha deserta, as chances de sermos resgatados é mínima. Sobretudo por se tratar de um bebum, que vai beber e esquecer a gente na ilha. Some-se a isso o fato de que eu paguei adiantado. Me senti muito burro. Eu só pensava no meu canivetinho suísso do “Mc Guyver” que eu larguei em casa…

Eu comecei a pensar como que iríamos fazer para passar a noite numa ilha deserta. Sem fogo, lanterna, nem faca nem água, e o que é pior, roupas direito. Eu tava de sunga.

A maré poderia subir. As plantas eram cheias de espinhos e galhos pontiagudos. A mata era impenetrável. As rochas afiadas como facas. E a ilha devia ter animais…

Me lembrei daquele documentário do Discovery Channel : “ As temíveis víboras das ilhas”

Engraçado como no momento de desespero você lembra de coisas assim…

Eu tentava disfarçar, parecer o galã num filme de Sessão da Tarde, mas o fato é que eu era uma coisinha magra, um pela-saco de sunga esquecido numa ilha deserta. O Robson Crusoé de Niterói e sua esposa.

Quando avistei o barquinho daquele bebum filho da puta no horizonte, ele estava atrasado duas horas. Nossa, me senti tão aliviado que quase chorei. Foi um dos momentos mais felizes da minha lua de mel.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

    • Hei Man, Parabens!!! Chorei de rir, literalmente! Fazia muitos dias (+ de 460) que não entrava numa página assim (vejo muitas…). Não por rir da desgraça alheia, mas pela sua colocação das palavras. Parabens (de novo) vc tem o DOM! Já te add. Curioso é que moro em Sampa e estou querendo me mudar para a praia. E fortemente estou apaixonado por Itacuruça, por isso lançei no Google ´´n“ dúvidas de lá; e me aparece vc. VALEW! Se realmente me mudar para lá, te convido com sua esposa, para um fim de sem. com passeio de veleiro e alta gastronomia. Abraço, Ricardo.

  1. Caraca cara, gosto demais do seu blog!
    tenho vontade de escrever assim, contos dos meus dias…
    mas me falta tempo! sabe como eh neh. estagiario, faculdade…
    =/

    mas continue assim, muito gostoso as leituras do seu blog!
    dah pra passar um tempao aqui!
    abracos, e desculpa, teclado desconfigurado!! aheuaheu

  2. ahah, inacreditável.

    eu espero que minha lua de mel tenha momentos assim.. casal de biólogos, sabe como é. mesmo em lua de mel, sempre vai sobrar tempo pra observar o comportamento sexual de algum caranguejo, ou coletar alguns insetos pro insetário, ou algo pior – e mais perigoso.

  3. Philipe,

    Puxa sai em viagem de trabalho e imaginei que vc fosse gozar sua lua de mel com romantismo mas vc nao podia mesmo ter uma luazinha qualquer ne tinha de ser venturosa….

    Ahhh…Poucos podem lembrar com tanto prazer em ver ….uma traineirazinha com um barqueiro bebum ehehahah …

    Hilario ate pra mim que sou sua mae…

  4. Valeu galera.
    A Nivea reclamou de certas “imprecisões e exageros” no meu texto.
    Então vou consertar aqui:

    O meu casamento foi às 11:00 e não ao meio dia.
    Nós não pulamos do barco e nadamos até a ilha. Pulamos na água e ela batia no peito. Levamos o biscoito, canga e etc com os braços para cima.
    Havia uma construção na ilha, que estava fechada e encoberta pelo mato.

  5. pow eu vou sempre pra aquelas lados ali da costa verde mt já to até acostumado de sair as 8hs pra ir pra praia e voltar só as 5hs só com uma garrafa de água

  6. Caraca, e eu achando que levei mnha senhora pra uma furada. Reservei um restaurante no dia dos namorados e levei ela em outro, hahaha
    Mas a sua história foi um ótimo consolo pra mim.

  7. Felipe,
    Realmente seus posts são de rachar de rir. Detalhe, eu vou me casar com 23 anos, só que não é no dia 23 é no dia 21 de setembro, e a patroa não está grávida não.
    Mas eu planejei tudo antecipadamente para não ter surpresa no dia.
    Vou viajar de carro para Gramado-RS.
    Abraço

  8. Drak, um Other na lua de mel é filme de sacanagem!

    Koveiro – o problema é ficar num lugar sem saber se vai voltar. Outra coisa, eu e ela somos dois, e num sol de rachar no verão, uma garrafa de água é pouco. (ela bebe muita água)

    Edu – Cara isso acontece. Relax.

    Franklin – valeu cara. Que maneiro. Espero que vocês sejam felizes cara. Lua de mel em Gramado é show.

  9. Philipe… simplesmente sem noção.
    Tem cada coisa que a gente passa pra tentar agradar as pessoas que a gente ama… hauuhahuuhauhauhauhhua

    Parabéns cara. muito boa a história. ^^

  10. Cara li todas, todas histórias , tem umas muito engraçadas , eu olho pra sua cara e me lembro do DM que entro na agencia hahaha , mto bom mesmo parabens , essa tua mulher deve se de ferro pra te aguenta. prabens abraçios

  11. [quote post="943"]philipe, estou curioso,,me diga o q aconteceu com o bebum filha da puta, pq ele se atrasou tanto, vc deu porrada nele? mesmo chorando,,rsss[/quote]

    Cara eu não sei pq. Acho que ele pensou que dando um tempo “extra” daria pra fazermos mais uns descendentes, hehehe.

  12. cara eu vou guardar essa historia para mostrar para as menininhas que sonham em ficar numa ilha desserta com deu amado, meu eu imagino se eu leva-se a Angelina Jolie para la ela me matava cara hahahahaha

  13. Cara um conto muito legal msm, cheio de detalhes e tudo mais, mas um detalhe me chamou muito a atenção, vc conhece “ITAPERUNA” ? Nada mais nada menos q minha cidadezinha…. e como vc disse é bem quente sim…
    “Se eu fosse o Diabo, alugava o inferno e iria morar em Itaperuna” …
    Abração, se tiver como depois me manda um email para podermos conversar mais…

  14. Cara, rolei de rir com a tua historia da lua de mel. Mas você não vai acreditar eu fiz a minha num õnibus interestadual. Magina, eu e madame viajamos de Belo Horizonte para Brasília, em Lua de Mel, com maiúscula, eno ônibus na metade do caminho pintou o tesão. No escurinho que não era do cinema, em tempo de frio, colocamos o casaco da madame por cima de nós, consgui arriar as calças, leantar a saia dela e de ladinho, num esforça do tamanho do tesão, conseguimos fazer a conjunção tão esperada na lua de mel. Pra minha surpressa,um cara que viajava na poltrona do outro lado do corredor tinha assistido tudo, eu cansado do esforço, com as olheiras fundas e roxas, suado, a pesar do frio, olhei pro cara e ele despistou, de ai a pouco o fulano foi pro banheiro, ai eu imaginei, ai vai uma em homenagem a minha lua de mel…kkkkkkk…poisé, a vida é assim. Quando chegamos no hotel em Brasília,nos nem saimos a passear, ficávamos o dia inteiro na lua de mel até almoçavamos na cama mesmo. Um abraço, olha nem sei como achei teu blog…depois me conta como se faz um…ok?

  15. veja só, hoje você já pode escrever manual de sobrevivencia ok, faz tempo que não me divirto lendo histórias, gostei demais das suas, felicidades e SUCESSOSEMPRE.

  16. Gump

    MEu amigo fiquei seu fã!!!!
    Voce é sim um “super heroi” Mesmo sendo de Niteroi( Nada contra Niteroi, ou as peesoas de lá) Voce tem sempre uma forma inusitada de sair daquelas saia justa, felicidades no seu casamento!!! Adorei ler o seu post voce conseguiu arranjar mais um amigo aki em Brasilía!!!Um abraço E muita sorte!!!!!

  17. kkkkkkkkk Pelo amor de Deus heauehuaheuhae
    Sensacional Philipe… muito boa a história… uehauheuhae
    Então temos aqui em Niterói, ou melhor… tinhamos um Robson Crusoé… euaheuahuhe

  18. Nossaaaa ! Qe confusãaao caaraa !
    Ow.. gradeei demaais desse seu site viiu..
    vireei fãa jaah.. hehe
    Parabéens pela forma cmo escreve. eeh qe neem a Marcinha* disse meesmo.. prende o leitor atée o finaal.. =]

  19. Philipe, xará, vc é bom demais! Li uma meia dúzia de textos seus e me diverti muito! Acabei descobrindo seu blog a partir de um link que tinha num mega portal que mostrava 10 dos mais belos lugares do mundo e acabei caindo nas suas crônicas. Cê manda muito bem, tem um talento nato para crônicas, com a ironia e o humor entrando em pitadas nas horas certas!
    Só não posso dizer que gostaria de ter passado pelas coisas que passou! Prefiro ficar só no “depois que passa, a gente lembra de dá risada”, lendo as suas desventuras! Muito bom, continue escrevendo!
    Abração

  20.  Oi Philipe, nem sei o que estava peocurando na net, ai apareceu uma foto de um cara que fez cirurgia para parecer um demonio, achei estranho e cliquei para ver, ai entrei no seu blog…
    Li um posto, li outro post… Quando me dei conta já tinha lido uns 10… rsrs
    assim simplesmente genial!!! Amei todos que eu li, mas o melhor é o “O dia em que eu encontrei meu eu futuro”. PARABÉNS!!!!
    Abrçs!!!

    Vanessa

  21. hahahahhaha
    Lembrei do frio desgraçado de -4oC que peguei na minha lua de mel. Meu marido e eu resolvemos economizar no quarto sem aquecedor em Fraiburgo (sul do país) e não tivemos nem como consumar o casamento. Não dava nem pra se mexer. No dia do casamento rodamos que nem loucos atrás de um motel (pra variar não planejamos). Estava tudo lotado e tivemos que voltar pra casa, que estava cheia de visitas. Estava todo mundo dormindo e único cômodo da casa vazio era o banheiro. Consumamos o casamento só em Florianópolis, depois de 3 dias….

  22. Esse menino deveria escrever um livro com suas aventuras, por mais normais que sejam. Super hilário. Ele deve ser uma peça!! E a esposa deve se divertir muito!!

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