Stefan Ossowiecki – o paranormal que chocou o mundo

Um homem com poderes sobrenaturais desde sua infância

Na história da parapsicologia constam varios nomes, e relatos de proezas verdadeiramente fantásticas. Agora, aqui está um cara que “chutou o ´pau da barraca” em termos de paranormalidade.

Stefan Ossowiecki

Ossowiecki nasceu em 22 ou 26 de agosto de 1877 e foi um sensitivo polonês dotado de uma percepção extra-sensorial (PES) poderosíssima. Ele ficou conhecido mundialmente como um “médium”, mas embora fizesse tudo o que um excelente médium espírita faz,  nunca tenha sustentado ser um “canal” para comunicação de entidades desencarnadas.

M. Stefan Ossowiecki nasceu em 1877 em Moscou, de pai e mãe poloneses. em uma família abastada de antigos aristocratas poloneses. Seu pai, nascido em Moscou, dono de uma grande fábrica de produtos químicos e assistente de Dmitri Mendeleyev , agarrou-se à sua herança polonesa e ensinou seu filho a falar polonês e a pensar em si mesmo como um polonês. Ele herdaria a herança dessa família, vivendo como um homem rico industrial, dono de uma fabrica de tintas, por boa parte de sua vida adulta.

Sua avó paterna era célebre, na família e entre os vizinhos, por seus dons de clarividência. Sua mãe apresentava as mesmas faculdades, conquanto menos desenvolvidas (pressentimentos, premonições). Um de seus irmãos também possuía dons de lucidez intrigantes, o que levantou em muitos investigadores a hipótese de algum componente genético na paranormalidade.

Desde a sua mais tenra infância, Stefan notou que tinha a faculdade de ler pensamentos.

Ele distraía-se com os amiguinhos adivinhando frases ou números pensados por eles, ainda numa fase em que os seus poderes eram somente uma brincadeira infantil ingênua. Ele mesmo não sabia explicar como fazia aquilo.

Visão de Aura

Dizem que Stefan Ossowiecki manifestou talentos psíquicos em sua juventude, para grande confusão de sua família. Quando o jovem Stefan disse à mãe que conseguia ver faixas coloridas ao redor das pessoas, ela o levou a um oftalmologista, que prescreveu colírios para curar a condição. O medicamento “irritou meus olhos, mas não diminuiu minha capacidade”, Ossowiecki relatou mais tarde.

Quando jovem, Ossowiecki foi matriculado na prestigiosa Universidade Politécnica de São Petersburgo , onde foi treinado na profissão de seu pai, engenharia química. Foi durante esse período que o jovem Ossowiecki supostamente demonstrou uma habilidade de executar psicocinese (mover objetos por força mental).

Poderes nas provas

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Os seus dons de clarividência manifestaram-se espontaneamente. Um dos meios de avaliação mais usados na escola consistia em fazer cada aluno tirar ao acaso as questões de que deveria tratar e que se achavam dentro de envelopes fechados.

Ossowiecki – para espanto de colegas e dos professores – divertia-se em responder às perguntas sem nem mesmo abrir o envelope.

Só após responder a pergunta, ele abria o envelope e o professor constatava chocado, qual era a pergunta ao qual o jovem respondeu. (se não me falha a memória, chuparam esse pequeno detalhe no filme A profecia, com o jovem Damien – o anticristo,  respondendo as perguntas antes mesmo que fossem formuladas pelos professores)

Mas filme é filme, e Ossowiecki estava fazendo isso aqui no mundo real.

Suas respostas eram certas e exatas, relacionando-se sempre com a pergunta escrita.

Após o curso no Instituto de Engenharia, Ossowiecki fez um estágio em Frankfurt do Meno como engenheiro duma grande fábrica de tintas.

O dom, que ele possuía desde estudante, de ler bilhetes fechados em envelopes, se desenvolveu a partir dos trinta e cinco anos de idade.

Gradualmente, essa faculdade de lucidez se mostrou mais acentuada ainda no que dizia respeito ao desvendamento da personalidade humana do que no que à leitura dum texto secreto aleatório.

O poder do cara era incrível. Muitas, senão todas as pessoas postas na sua presença não conseguiam ter segredo para Ossowiecki, que não raro penetrava em seus pensamentos mais íntimos, detalhando-os como num livro aberto o presente, o passado e mesmo o futuro!
Além disso, Ossowiecki conseguia encontrar objetos perdidos e até roubados! Posto em contato com a pessoa que perdeu um objeto, ele conseguia, após alguns minutos de concentração mental, dizer onde se encontrava o objeto, em que condições ele foi perdido, descrever quem o achou ou mesmo quem roubou.
fonte: (Geley. Ectoplasrnie et Clairvoyance Apud Tocquet. Les Pouvoirs Secrets de l’Homme. Ed. Port. Os Poderes Secretos do Homem. Editora Ibrasa, 1967).

Ossowiecki foi estudado em 1923 pelo Dr. Geley no Instituto Metapsíquico Internacional, onde leu com a maior facilidade escritos escondidos e reproduziu desenhos que se achavam dentro de envelopes. Além disso, revelou a algumas pessoas (que lá se encontravam com o Dr. Geley) o passado, o presente e o futuro das mesmas. Algumas delas ficaram literalmente estupefatas e mesmo aterrorizadas com as revelações que lhes fez o paranormal.

Interrogado sobre as condições em que as suas faculdades se exerciam, Ossowiecki declarou logo de início que no estado normal era incapaz de realizar uma vidência, os seus poderes só se manifestavam em um estado de transe autoinduzido, estado esse que ele só podia manter durante um tempo relativamente curto, mas que obtinha mais ou menos com certa facilidade segundo as suas disposições.

Tornava-se obstáculo a esse dom tudo quanto o excitasse ou interferisse no seu pensamento consciente: preocupações, aborrecimentos, presença de pessoas hostis ou apenas céticas.

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Ossowiecki em casa, 1932

“Para entrar em transe”, explicou, Ossowiecki:

“primeiro declaro a mim mesmo que preciso chegar a tanto; depois me esforço para não pensar em mais nada, e espero. Espero durante alguns minutos, um quarto de hora, ou mesmo cerca de meia hora. Acontece às vezes eu esperar em vão, o transe não vindo. Quando ele vai produzir-se sinto a minha cabeça ficar quente, muito quente. As minhas mãos esfriam. Então sei que vou ser possuído pelas minhas faculdades. Daí a pouco vou perdendo a consciência de tudo quanto me rodeia, e vejo, ouço, sinto e digo o que me foi pedido para revelar.”

Nessa fase do transe, Ossowiecki ficava com o rosto cor de púrpura, e o seu pulso ia de 90 a 100 por minuto, indicando que o estado de transe produzia reflexos diretos em seu estado físico.
Em geral as suas informações paranormais se apresentavam sob a forma de alucinações visuais. Quando ele devia, por exemplo, detectar uma frase escrita, tinha a impressão de vê-la na sua frente e a lia como se a tivesse mesmo diante dos olhos. Às vezes, a alucinação era auditiva. Ossowiecki ouvia a frase em sua mente. Outras vezes também, uma impulsão verbomotora o fazia pronunciar a frase de modo inconsciente – sem sequer compreender o que estava dizendo.  

Ele deu notável evidência de clarividência ao Professor Charles Richet, Dr. Gustave Geley, e muitos outros cientistas, ao ler o conteúdo de cartas seladas o qual, em muitos casos, era desconhecido para os experimentadores. Para Geley ele leu o conteúdo de uma carta como publicado em (Fodor e Lodge. Encyclopedia of Psychic Science, 1952):

Ossowiecki: “estou num jardim zoológico; uma briga prossegue, um animal grande, um elefante. Ele não está na água? Eu vejo sua tromba à medida que ele nada. Eu vejo sangue”.
Geley: “bom, mas isso não é tudo.”
Ossowiecki:“espere, ele não está ferido em sua tromba?”
Geley: “muito bom. Havia uma luta”.
Ossowiecki: “sim, com um crocodilo.”

A sentença que Geley havia escrito antes era “um elefante nadando no Ganges [rio no norte da Índia] foi atacado por um crocodilo que o mordeu em sua tromba”

Em outra experiência por Richet e Geley, escreveram num bilhete fechado em envelope opaco, a frase de Pascal: “O homem é apenas um caniço, o mais fraco da natureza, mas é um caniço pensante”

Ossowiecki:“refere-se à humanidade, ou melhor, ao homem… É uma criatura, a mais bruta… É um provérbio… São idéias de um dos homens mais importantes do passado… Eu diria que Pascal… O homem é fraco; um caniço fraco, mas… fraqueza… e também o caniço mais pensante”.

Conforme publicado em  (Sudre. Traité de parapsychologie. Ver. Port. Tratado de Parapsicologia. Editora Zahar, 1966).

 O paciente identificou, assim, um retrato do Marechal Pilsudski, que fora colocado num espesso tubo de chumbo, e o descreveu exatamente com suas particularidades.

 Em outra experiência, a famosa atriz Sarah Bernhardt escrevera: “a vida nos parece bela porque a sabemos efêmera!”

Ossowiecki: “A vida parece humilde”.

Nesse caso, o paranormal aparentemente não pôde ler “efêmera”, porque não conhecia o sentido francês do termo; mas declarou que era uma palavra de sete letras. Percebeu, enfim, o ponto de exclamação final.


Dr. E. J. Dingwall, era famoso pela eficácia com que executava suas pesquisas. Quando esteve só, escreveu ao topo de uma folha de papel as palavras: “Les vignobles du Rhin, de la Moselle et de la Bourgogne donnent un vis excellent”. (os vinhedos do Reno, de Moselle e da Borgonha produzem excelentes vinhos).

Na parte inferior da folha, fez um desenho bastante irregular com a intenção de dar a ideia de uma garrafa sem que na realidade o fosse

O caso foi publicado em (Heywood. The Sixth Sense. Ver. Port. O Sexto SentidoUma Investigação da Percepção Extra-Sensorial, ed. Pensamento, 1993).

Ele então colocou a folha dobrada num envelope vermelho e opaco. Este foi introduzido num outro envelope preto, igualmente opaco, que pôr sua vez foi colocado em outro de papel marrom, o qual ele selou. Por fim perfurou-os em quatro lugares.

Este pacote, juntamente com dois envelopes brancos de outras pessoas, foram entregues de uma só vez a Ossowiecki, em plena claridade, e em presença do Dr. Von Schrenck-Notzing e outros observadores treinados, e ele fez comentários sobre todos os três, que foram confirmados como corretos. Alguns dos comentários a respeito do envelope do Dr. Dingwall publicados em (Dingwall. E. J. An Experiment With The Polish Médium. Journal of the Society for Psychical Research, Vol. 21, 1923-1924), foram os seguintes:

Ossowiecki: “eu sinto um restaurante… O Hotel de l’Europe … isso não foi você (designando o Dr. von Schrenck-Notzing) quem escreveu. É outro homem que eu poderia ser capaz de descrever…. A carta que eu estou segurando tem vários envelopes… Isso é e não é uma carta… eu vejo algo esverdeado, num cartão (num pacote)… São as outras cartas [as duas de envelopes brancos] que vieram do Hotel de l’Europe. … Eu vejo um estranho de 34 a 35 anos de idade. Ele está falando algo e é um pouco forte. Você falou com ele… A carta que eu estou segurando foi preparada para mim… eu não posso entender… eu vejo vermelho… algo vermelho… cores… uma senhora de um lado… [longa pausa] Eu não sei por que eu vejo uma pequena garrafa… você tem um belo escritório; muitos retratos velhos; cadeiras acolchoadas em couro, com muita madeira no aposento… o escritório está um pouco escuro … este não é o homem que eu acabei de ver, o forte, o qual descrevi na carta que eu estou segurando… não sei porque vejo uma pequena garrafa… Há um desenho feito por um homem que não é artista… algo vermelho com esta garrafa… Sem dúvida há um segundo envelope… Há um quadrado desenhado no canto do papel. A garrafa está muito mal desenhada. Eu a vejo! eu a vejo.’ Eu a vejo! eu a vejo! no canto do outro lado. Há algo escrito também no centro, na parte de trás”.

Nesta conjuntura Ossowiecki foi solicitado a entrar na sala de jantar para a refeição. O psíquico, ainda segurando o envelope, manchou-o ligeiramente enquanto comia uma sardinha. Ele continuou a falar:

Ossowiecki: “eu vejo um homem que se assemelha a Sr. Vett. É ele que me escreveu uma das duas cartas brancas. Uma das duas é dele. A outra é do forte cavalheiro que já descrevi”.

Dr. von Schrenck-Notzing então aproveitou a oportunidade para informar aos presentes que isto estava correto. Uma das cartas foi preparada pelo Sr. Vett e a outra pelo Sr. Neumann, que é pequeno e bastante robusto. O médium então continuou:

Ossowiecki: “existe alguma outra coisa: algo branco e no meio… eu antes vejo o ano, existe uma data ou o nome da cidade… Isso é mais feminino do que feito por uma mão masculina”.

Posteriormente o Dr. von Schrenck-Notzing perguntou em que língua as palavras estavam escritas e o sensitivo respondeu:

Ossowiecki: “em francês. A garrafa está ligeiramente inclinada para um lado. Não tem rolha. Foi feita com vários traços finos. Primeiramente há um envelope marrom externo; em seguida, um envelope esverdeado e depois um vermelho. Dentro se encontra uma folha de papel branco, dobrada ao meio, na qual está o desenho. Está escrito numa folha avulsa”.

Em seguida, o Dr. Dingwall abriu o pacote, na presença dos outros pesquisadores, e salientou que havia tomado precauções contra adulterações, apesar do fato de que não houve oportunidade para que isso acontecesse. Seu comentário foi de que o caráter supranormal do incidente pareceu bastante decisivo e de que na sua opinião poderia excluir-se completamente a hipótese de coincidência.

Tinta invisível

Em uma das experiências mais curiosas, Geley escreveu uma sentença complexa usando tinta invisível, uma artimanha reconhecida por Ossowiecki bem antes de uma prolongada experiência. De uma só vez, Ossowiecki forneceu muitos detalhes acerca da preparação do material.

Ossowiecki: “você foi interrompido enquanto estava preparando a experiência; eu vejo que você deixa seu escritório, então volta…. Eu vejo os movimentos que você fez para escrever isto… mas eu não posso conseguir ver o que está escrito…. Você copiou isto, depois de ter hesitado um momento, de um livro ao seu alcance manual”.

Depois de fazer estas observações, Ossowiecki conseguia dar uma boa descrição do material, entretanto ele não podia reproduzir o teor, até Geley convertê-lo a uma escrita visível.

Esse experimento muito interessante apontou que por um lado, isso pode parecer ser ainda mais um indicador de clarividência; por outro, a explicação poderia ser que, uma vez que o agente tenha feito um registro escrito, o material entra em um nível acessível de sua mente, do qual poderia ser telepaticamente extraído substancialmente da mesma forma que um registro escrito.

Ossowiecki também achava difícil de decifrar material impresso ou mecanografado onde um esforço semelhante não tinha sido exercido para a escrita (Barrington. The Mediumship of Stefan Ossowiecki, Research in Parapsychology, 1982, p. 72-75).

Neste gigantesco alcance de percepção extra-sensorial (PES), Barrington afirma que nem um conceito mais estendido de clarividência pode responder por outra característica das faculdades de Ossowiecki, i.e, sua capacidade em descrever a pessoa que produziu o alvo material (Barrington. Idem. Ibid).

Esta amplitude vai além da mera descrição física. Sobre um assistente ele não disse apenas que era “uma mulher de 30-35 anos, alta, escura, distinta e inteligente”, mas também que ela tinha sido divorciada e que agora estava casada com um doutor, informações que não podem ser prontamente atribuídas a “simples” observação clarividente mesmo quando combinada com psicometria.

Um dos costumes mais característicos de Ossowiecki ao procurar pelo material alvo era descrever a cena do lugar e o tempo em que aquilo foi preparado, fornecendo informações mas precisas sobre pessoas, ações e ambiente. Alguns exemplos já foram citados. Numa ocasião, quando o material alvo estava numa caixa e embrulhado em bolas de algodão, Ossowiecki se referiu à substância branca, e disse que viu uma senhora (esposa do Prof. Szmurlo) comprando-a na farmácia Marzsalkowska Street.

Quando ele recebia um elemento fotográfico inacabado como alvo (uma tarefa que ele achava difícil) dava uma boa descrição do fotógrafo, de outra pessoa que entrou no aposento e saiu novamente, do estúdio, e da hora do dia em que as fotografias foram tiradas. Parecia como se ele estivesse reexecutando um gravador de vídeo sobre o evento em questão, correndo de um lado para outro até que pudesse observar o material alvo desde o início.

A atitude em mente sobre a importância para Ossowiecki segurar ou tocar um envelope, uma caixa, ou outro recipiente poderia ser considerada como uma forma de psicometria retrocognitiva, não exigindo nenhuma leitura mental nem uma capacidade para “ver” através de coberturas externas.

No lugar de conceber este processo como um retorno no tempo, isso pode ser mais realista ao devolver a descartada noção de telepatia, e considerar as excursões de Ossowiecki no passado como a leitura de uma mente comum, uma tarefa em que ele era ajudado pelo contato com as pessoas que originalmente contribuíram para o material alvo de forma geral (Barrington, idem. Ibid).

O ganhador do prêmio Nobel Charles Richet escreveria em seu livro Our Sixth Sense :

“SE ALGUMA DÚVIDA SOBRE O SEXTO SENTIDO PERMANECER… ESSA DÚVIDA SERÁ DISSIPADA PELA SOMA TOTAL DOS EXPERIMENTOS FEITOS POR GELEY, POR MIM E POR OUTROS COM STEFAN OSSOWIECKI.”

Mas obviamente, Ossowiecki foi questionado por céticos, que mesmo sem poder explicar como ele conseguia saber tanto sobre os experimentos realizados, apenas apontaram a falta de uma metodologia científica nas investigações.

Um dos argumentos contra seus poderes veio de sua incapacidade de resolver o “Enigma” nazista em 1927-28, depois que as forças armadas alemãs começaram a usar a máquina de cifra Enigma em 1926 , o Gabinete de Cifras do Estado-Maior Polonês , em Varsóvia , tentou resolver a máquina com a ajuda de matemáticos renomados e recorrendo à parapsicologia , mas nem mesmo Stefan Ossowiecki conseguiu ajudar.

Outros argumentos dão conta que Ossowiecki  também fez previsões erradas.

O etnólogo Stanislaw Poniatowski testou as habilidades psíquicas de Ossowiecki entre 1937 e 1941, dando-lhe artefatos de pedra paleolíticos. Quando Ossowiecki tentou descrever os fabricantes de ferramentas de pedra, suas descrições se assemelhavam às descrições dos neandertais, embora as ferramentas tivessem sido feitas por humanos anatomicamente modernos.

Em Maio de 1939, ele previu que não haveria guerra naquele ano e que a Polónia manteria boas relações com a Itália — previsões que não se concretizaram: em 1 de Setembro de 1939, os alemães invadiram a Polónia e começou a Segunda Guerra Mundial.

Aliás, Ossowiecki disse aos amigos que quando morresse, seu corpo não seria encontrado.

Ele provavelmente foi morto pela Gestapo durante a Revolta de Varsóvia , em 5 de agosto de 1944, no prédio da antiga Inspetoria Chefe Polonesa das Forças Armadas na Aleje Ujazdowskie ( Avenida Ujazdów ). Ele tem um cenotáfio no Cemitério Powązki de Varsóvia.

Seu corpo nunca foi encontrado.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Stefan Ossowiecki, a renowned Polish psychic born in 1877, exhibited extraordinary abilities in extrasensory perception (ESP) from a young age. His talent for reading thoughts and seeing auras puzzled his family and defied medical explanations. Ossowiecki’s skills were evident during his education, where he accurately answered questions sealed in envelopes, astonishing his peers and teachers. Despite his engineering background, his psychic abilities became more pronounced as he aged, enabling him to read hidden notes, predict events, and locate lost or stolen items. His remarkable clairvoyance and psychokinesis were validated through various tests, including those conducted by Dr. Geley at the International Metaphysical Institute in 1923. Ossowiecki’s powers manifested primarily under self-induced hypnotic states, making him a significant figure in the study of parapsychology. His legacy highlights the potential of human consciousness beyond the ordinary, challenging the boundaries of our understanding of reality.

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