A Cadeira Obscura – Parte 19

O Rolls Royce estacionou na frente do enorme edifício que parecia tocar os céus de Curitiba. Era o mais alto prédio da cidade.

O motorista deformado deu um gemido e Seraph tirou Renato do carro, puxando-o com violência pelo braço. Renato tentou olhar para a rua em busca de alguma testemunha da cena, mas não havia ninguém. Um estranho vácuo parecia preencher as ruas em frente à praça Zacarias. As três mulheres iguais, trajando seus vestidos brancos e penteados antigos e fazendo o já tradicional e assustador silêncio, se juntaram a eles diante da entrada do prédio. Seraph fez então uma estranha saudação. Beijou sua mão esquerda e a manteve para o alto, com a palma estendida na direção da águia de duas cabeças, e Renato pode ver que ele se dirigia a uma misteriosa estátua formada pela cabeça de duas águas num só corpo que adornava o edifício.

Renato percebeu de imediato que aquela estranha estátua, que ele nunca havia se dado conta que existia, era de fato um indicador que o prédio ali erguido não se tratava de um simples prédio como todos poderiam pensar. Como muitos lugares, aquele prédio tinha simbolismos ocultos. Após a saudação de Seraph, que não foi repetida por nenhuma das mulheres de branco, eles entraram, e pararam diante da porta do elevador.

-Pra onde você está me levando? – Perguntou Renato. Era um esforço enorme para conseguir falar, de modo que sua voz saiu quase que como a fala arrastada de uma pessoa perturbada.

-Você vai ver. – Disse Seraph, sem tirar os olhos do pequeno painel luminoso embutido na parede, que mostrava o andar do elevador.

Renato torceu para que a porta se abrisse com pessoas dentro. Ele guardou forças para tentar gritar socorro. Certamente qualquer um que visse aquela figura careca e alta de cavanhaque agarrado nele, junto com três mulheres iguais e com cara de fantasma atrás, acharia aquilo no mínimo estranho. Com sorte, chamariam a polícia para averiguações e haveria uma pequena chance dele ser salvo. Renato sabia que as chances eram mesmo pequenas, mas se agarraria com toda força a qualquer chance de escapar, por menor que ela fosse.

Para sua infelicidade e decepção, quando a porta se abriu, o elevador estava vazio.

Renato foi empurrado para dentro do compartimento, e todos entraram.

Seraph fez algo inusitado. Ele apertou de uma só vez uma combinação estranha de números. Colocando os dedos numa estranha posição, apertou simultaneamente uma sequencia de números ímpares no painel do elevador.

O elevador então ficou parado no andar, e depois que a sequencia foi terminada, ele começou a subir. Renato não disse nada. Toda sua atenção estava focada na sequencia, que pretendia decorar, mas ela era complicada, envolvia apertar duas vezes os números 11, 21,17, 5, depois três vezes o sete, e mais duas vezes o 11 e então ele apertou tanto numero e tão rapidamente, que Renato perdeu de memória a sequencia numérica.

O elevador subiu durante um bom tempo, e finalmente parou num andar. A porta se abriu e Renato sentiu um vento frio, congelante a entrar no elevador. Seraph fez algo estranho, deu um passo para trás e puxou Renato. As três Splendor colaram as costas contra a parede do elevador.

Seraph olhava para baixo, e empurrou a cabeça de Renato para que também olhasse para baixo.

Foi assim que ele viu, surgirem pés descalços de mulher. Uma saia longa que parecia suja de terra vinha logo acima.

Ninguém parecia querer olhar para ela, e Renato sabiamente imitou a todos, evitando olhar diretamente para a mulher, mas mantendo -a na visão periférica, pôde discernir algumas coisas.

Renato se esforçou para olhar mas não conseguiu ver direito. Havia entrado naquele andar escuro e frio uma mulher branca. Ninguém disse nada. A mulher branca, que parecia até albina, apertou então o último andar, o da cobertura. O elevador subiu. renato sentiu um estranho aroma de flores e terra que vinha daquela figura. O Elevador estava repleto daquele odor que lembrava o cheiro de um cemitério. O elevador chegou à cobertura, mas ninguém saiu. Ninguém ousou dizer nada.

A porta se abriu e era o andar da cobertura do edifício Acácia. Mas estranhamente, ninguém desceu, ninguém falou nada. A porta se fechou e o elevador desceu um andar. Depois a porta se abriu novamente. Não havia qualquer indício de coisa estranha. Renato chegou a se perguntar que diabos era aquele passeio de elevador.

A porta novamente se fechou e por mais estranho que parecia, o elevador tornou a subir, só que subiu muito mais. E pelas contas de Renato, ele teria ultrapassado o teto do Edifício Acácia. Quando a porta se abriu, a mulher estranha de roupa suja que tinha a cabeça coberta por cabelos desgrenhados, de modo que era impossível ver seu rosto, fez um sinal com os braços, como se indicando a saída.

Aquele lugar era escuro e dele vinha um vento frio e um cheiro de pântano. Renato foi empurrado para fora por Seraph. Seus olhos acostumados à luz do elevador não viram nada. Tudo parecia um breu assustador. Eles ficaram parados e o elevador fechou suas portas.

Não se via um palmo diante do nariz.

Então, lentamente uma luz surgiu ao longe e veio se aproximando. Era a luz bruxuleante de uma tocha. Depois surgia outra e mais outra. Assim, elas foram chegando e iluminando o que Renato notou ser uma estranha caverna. Era uma caverna de sal. Ele estava no que parecia ser uma mina ou subterrâneo. Renato se esforçou para virar e ver a porta do elevador atrás dele e para sua surpresa, ali atrás dele havia apenas uma parede de pedra, sem nenhum indício da porta por onde ele tinha acabado de sair.

Nada parecia fazer sentido.

Seraph prostrou-se diante dos três velhos. Cada um deles usava uma espécie de robe escuro com capuz e portava uma tocha.

Ninguém disse nada. Os velhos se viraram e começaram a andar na frente. Seraph empurrou Renato pelo caminho, apertando o braço dele com sua mão gelada e ossuda.

Eles andaram por um longo corredor que ia se estreitando cada vez mais. As paredes pingavam água e renato sentiu alguns pingos gelados caindo nele à medida em que avançavam pelo corredor estreito. O cheiro de incenso era fortíssimo e aumentava gradualmente à medida em que co corredor reto era percorrido pelo grupo, em completo silêncio. Renato notou como os passos deles ecoavam no lugar. Aquele corredor de sal estreito terminava numa grande sala redonda, parecida com aquela que ele havia visto na mansão, só que duas ou três vezes mais ampla. Esse “salão” era adornado com colunas do tipo jônico e eram sete no total.

Aquela era uma sala redonda com uma única entrada, por onde ele tinha vindo. O cheiro de incenso tornava o lugar quase irrespirável. Tudo ali era pintado de vermelho e Renato teve um calafrio quando a ideia de que aquela “tinta” poderia ser sangue invadiu seus pensamentos.

Desenhado em carvão preto sobre a parede de pedra pintada, bem diante deles, estava a águia de duas cabeças.

No meio da sala, estava a cadeira, sobre um tapete persa finamente decorado com desenhos e arabescos.

Os homens colocaram as tochas em nichos cortados nas paredes.  Renato viu que diante de cada uma das sete colunas, havia uma almofada do que parecia ser veludo preto, e sobre elas, uma cabeça de caveira.

-Ajoelhe-se diante dos mestres, ser profano! – Disse Seraph, empurrando Renato de joelhos.

A misteriosa força que lhe controlava os músculos voltou com grande poder. Renato foi forçado a se ajoelhar diante dos três velhos, que estavam atrás da cadeira. E sua musculatura travou, lhe provocando imensa dor. Era como se todos os seus músculos estivessem dando cãibras.

-É chegada a hora de fazer o juramento da escuridão. – Disse o velho do meio, que era justamente, o mais idoso. Ele parecia uma múmia enrugada. Sua tez era escurecida e as peles pareciam pendurar-se precariamente em seus ossos.

Um dos velhos se aproximou. Ele portava alguma coisa, e Renato temeu por sua vida, pois a luz das tochas não permitiu ver o que o velho carregava. Renato temeu que fosse uma espada, ou talvez um machado. Mas era um longo ramo de acácia. O velho girou o ramo sobre a cabeça dele por onze vezes.

Então após fazer isso, as três mulheres levantaram a camisa de Renato, expondo suas costas.

O ancião tenebroso ergueu o ramo de acácia e começou a desferir golpes violentos contra as costas dele. Surpreso, Renato notou como o velho, apesar de idoso era forte. Ele nunca havia sido açoitado na vida, mas a violência de cada batida era digna do mais musculoso dos carrascos da Inquisição.

Cada chicotada doía e queimava. Renato não conseguia forças para se mexer. Sua vontade era se erguer e surrar aquela múmia decrépita, mas não conseguia. Estava paralisado de joelhos, diante da cadeira do bode, e o velho lhe surrando as costas com aquela vara. As folhas se soltavam diante de cada golpe. Renato não conseguia gritar e assim gemia por dentro. Gritava em pensamento. Foram onze varadas nas costas, que o deixaram com marcas onde o sangue quente minava lentamente, escorrendo por suas costas. A dor era tanta que ele não aguentou e fez xixi nas calças.

O velho voltou-se para seu lugar.  Os outros dois começaram a ler uma coisa incompreensível numa língua completamente desconhecida para ele. Parecia grego, mas soava quase que como uma mistura de russo. Talvez fosse iugoslavo, sérvio, algo assim.

Renato tremia de frio medo e dor. Os velhos liam aquela ladainha sem fim. O idoso da vara voltou-se para a parede e erguendo as mãos para o alto, diante da águia de duas cabeças, gritou uma série de nomes. Renato percebeu que se tratavam de nomes de demônios, ou de seres afinados com o lado maldito.

O velho então abaixou-se e do chão retirou uma taça. Era uma taça de cristal e Renato pode dar uma bela olhada nela quando o idoso se virou. Atrás dele, prostrado com um dos joelhos ao chão estava Seraph, imitado por suas três mulheres iguais, que faziam o mesmo, mas dois passos atrás dele.

O velho passou por trás de Renato. Ele colocou a taça junto às suas costas, para recolher nela um pouco do filete de sangue que escorria dos ferimentos. Enquanto isso, os dois outros ainda falavam aquele monte de coisas estranhas, lendo de dois grossos livros escuros com paginas já amareladas, que ante a luz do fogo se tornavam ainda mais alaranjadas. Renato não se lembrava de onde aqueles livros haviam surgido, mas talvez estivessem no chão, como a taça de cristal.

O velho levou aquela pequena quantidade do sangue  recolhido até diante da cadeira, e erguendo a taça finamente decorada, diante dele, começou a falar.

Aubut, Aubut, Aubut. Diante de ti apresentamos o corpo. Trazemos em nossos corações o pacto de sangue da escuridão e de todo o mal. Diante do trono de Aubut apresentamos sua nova morada e damos sentença à nossas juras. Nossa parte está cumprida com o trato celebrado no ano do cão. Beba do sangue e mostre-se para nós. Se este corpo for o de seu agrado ò Aubut, que sua infinita paciência se manifeste. Aubut, Aubut, Aubut. Pela palavra e pelo fogo. Pela dor e pela morte, pela escuridão das trevas e do poder absoluto, trazemos a carne, o sangue e os ossos do novo corpo, a nova morada diante do qual nossos frati superiores e e o grão mestre Frater Malock lhe conclamam a assumir a coroa do rei mundial, para honra e glória das trevas.  Conduza-nos aos últimos véus da existência negativa para o domínio da matéria e do invisível. Pelos dons do Chovkna e os quatro selos do Bivnah, damos o corpo ofertado e pedimos o benefício da revogação astral para esta pobre alma profana. Que seja punida e torturada nos confins do abismo. Ao seu desejo. Aos desejos dos mestres da escuridão, da tristeza, do mal e da destruição. Ó Aubut, Aubut, Aubut. Reba o corpo profano e inunde seu coração com o oceano da imundície e caos…

Renato não entendeu nada do que o velho dizia, até porque sua voaz era fraca e vacilante. O velho ainda disse qualquer coisa envolvendo a comunhão satânica.

O velho voltou-se para Renato.

Os dois outros velhos, que estavam atrás, começaram a entoar um novo tipo de mantra, sinistro. Suas vozes eram baixas, num tom assustadoramente cavo.

Duas das versões de Splendor levantaram-se e foram até o velho. Uma delas trazia consigo um pequeno cálice. A outra uma espécie de almofadinha vermelha com uma coisa escura e ressecada em cima.

Renato apenas olhava, já que seu corpo estava congelado. O medo em seu coração crescia a cada nova etapa do ritual realizado diante da luz das tochas.

Ajoelhada, uma das Splendor esticou o pequeno cálice diante do velho. O idoso então puxou uma carne flácida e enrugada debaixo do robe escuro.

Era um pênis. Renato se espantou ao ver que o velho estava urinando no cálice.

Em seguida, a outra mulher de branco estendeu a almofadinha com aquele troço, que parecia um rato mumificado, e o velho, abaixando-se, o beijou.

As duas então levantaram-se e vieram na direção de Renato com aquelas coisas.

-Ah, não! Ah não! – Ele pensava aflito.

A primeira a se aproximar veio com o cálice. Ela agarrou Renato pela Garganta e enfiou o cálice com urina em sua boca. Ele Lutou o quanto pôde, mas sentiu o gosto amargo da urina do velho. Sua reação era de vomitar quando o líquido quente e salgado desceu em sua garganta. Mas o horror mesmo veio com a hóstia negra.

Ao se aproximar pelo lado esquerdo, a  outra Splendor lhe esticou aquela coisa. Renato sentiu o cheiro e com horror constatou que eram fezes. Deviam ser fezes do próprio velho. Seu estômago travou. Ele tentou impedir que a mulher lhe enfiasse aquela merda na boca dele, mas foi inútil lutar. Logo, a Splendor teve ajuda da outra e agarrando sua boca com os dedos, elas conseguiram enfiar a “hóstia” nela.

Renato engasgou com aquela merda assim que sentiu o gosto amargo. Seu estômago se contraía violentamente, em espasmos contínuos.

-Aceita. – Disse a voz de Seraph vindo por trás dele. -Aceita que é mais fácil!

Renato não estava disposto a ceder. Desesperado, viu quando o velho derramou o seu sangue na cadeira.

Imediatamente a cadeira começou a emitir um zumbido grave. Era um som baixo, quase inaudível, mas que naquele ambiante confinado com paredes de pedra cresceu rapidamente.

A terceira Splendor surgiu de trás dele, carregando um espelho. Ela posicionou-se quase ao lado da cadeira. Era um espelho oval, escuro, com moldura toda trabalhada onde podia se ver imagens de rostos, esqueletos e criaturas desconhecidas. Renato fazia um enorme esforço para não engolir aquela coisa que estava gradualmente virando uma pasta de sabor horrível em sua boca.

A Splendor virou o espelho que parecia ser de safira, em ângulo de quarenta e cinco graus em relação a cadeira. Renato viu atordoado que havia a cadeira refletida no espelho, só que no reflexo, aparecia mais alguém. Era uma imagem turva e meio irreconhecível, mas que logo entraria em foco. Aquela era a figura dele mesmo, sentado naquela cadeira. Ele usava um manto escuro como o dos velhos,  e sorria, balançando a cabeça positivamente.

O velho pareceu satisfeito ao ver o reflexo do demônio sentado na cadeira obscura.

-Aubut está conosco! Podem sentar ele!  – Sentenciou, apontando aquele dedo magro na direção de Renato.

As duas mulheres agarraram Renato. Uma de cada lado. Era inútil lutar contra elas. Ele estava completamente petrificado.

Elas o ergueram com certa facilidade e o levaram lentamente em direção à cadeira. Os três velhos agora entoavam o cântico sinistro.

Quando finalmente pararam de cantar, Renato estava prestes a ser sentado na cadeira. O velho que parecia ser o líder bateu palmas três vezes.

-Que venha a escuridão ao nosso encontro e que Aubut possa tomar posse do novo corpo sob a égide das forças sombrias do abismo!

Assim que ele disse aquilo, as três tochas se apagaram. O lugar ficou completamente escuro. Não se via absolutamente nada. Renato se lembrou da escuridão abissal daquele lugar onde estivera antes, e do contro com o monstro do escuro.

Renato sentiu que aqueles eram seus últimos segundos de vida. As mulheres forçavam seu corpo inerte contra a cadeira e ele, por mais que tentasse, não conseguia se desvencilhar da força que o paralisava. A boca cheia de merda tornava aquele um dos piores momentos de sua vida.

Subitamente, sua mente foi inundada com a frase de Seraph. Era como uma telepatia. “Aceita que é melhor”. Renato não tinha escolha. Aquele era o fim, e talvez lutar só prolongasse mais seu sofrimento. Assim, Renato que nunca tinha sido exatamente um religioso até ali, implorou mentalmente para que Deus o perdoasse.

As mulheres finamente conseguiram forçar seu corpo e ele sentou na cadeira.

CONTINUA

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. Olá, Philipe. Tudo certo? Primeiro quero te parabenizar pelo blog e agradecer por estar me proporcionando leituras sobre temas que adoro, quase que diariamente. Valeu!!
    Segundo, só gostaria de te perguntar o seguinte: sendo uma pessoa de fora de Curitiba, como vc ficou sabendo sobre a estátua da águia? Têm muita gente daqui mesmo que nunca percebeu esse curioso detalhe! Valeu pelo texto. Tá lazarento de tesão!

  2. Philipe,

    Como curitibano fico agraciado com sua atenção aos detalhes de nossa querida cidade. Excelente menção da águia de duas cabeças que repousa sobre a praça Zacarias, herança maçônica de outrora e que muitos curitibanos desconhecem existir.
    A propósito, acompanho seus contos sem perder um único deles desde que comecei a acompanhar o MG.

  3. Não… não… nããããoooo…. não faz isso comigo…. porque eu fui ler enquanto estava jantando?Mas que m*!!!

  4. Philipe, gostaria de fazer um gancho com uma coisa lá atrás que você escreveu…
    Quando o Renato estava na pousada e derrotou o Muungo com a cabeça do santo, aquela relíquia, o que foi feito dela? Aquela cabeça era uma espécie de arma sobrenatural?? Poderia incluir um gancho da origem dela também para não ficar uma lacuna na história, só uma sugestão, a narrativa tá excelente!!

  5. Esse conto ta fantástico, se você lançasse uma parte por minuto seria melhor ainda Kkkk, brincadeiras a parte eu amei o conto e a cada capítulo amo mais.
    Esse capitulo foi bem tenso mesmo, mas ficou foda. Parabéns Philipe.

  6. Só a parte do elevador já consumiu toda a minha criatividade!! Tá ficando muito bom, a parte do xixi e da “hóstia” ficou muito boa, deu nojo mesmo!

  7. Tá muito bom, como sempre.
    Philipe, qual foi o primeiro conto em que o Leonard aparece?
    Posso dar uma sugestão? Seria bom repetir o último parágrafo da parte anterior na postagem da nova, principalmente quando passa vários dias entre uma publicação e outra, pois às vezes tenho que ir lá na anterior pra lembrar como parou.

  8. Ah, cara! Eu preciso do próximo capítulo!
    Vi o Mundo Gump sendo mencionado lá no MedoB e alguém nos comentários elogiando muito o site… Decidi conferir e, de fato, você faz um ótimo trabalho por aqui! Comecei a ler este conto e não consegui parar mais. Agora, enquanto aguardo os próximos capítulos, vou ler A Caixa, que tanto falam nos comentários, hehe.
    Parabéns, aliás! :)

  9. Philipe de onde você tirou a ideia do elevador e a sequência de números? Lembro de ter lido algum conto ou creepypasta muito parecida mas não consigo lembrar onde.

  10. Essa é a primeira vez que eu vejo dar merda pro protagonista em um conto com o Leonard. Gosto assim hahahahahahaha. Caramba Philipe, esse conto está sensacional mesmo, e a cada capítulo parece que fica melhor. Se você fizer uma série de livros com as histórias do Leonard, pode ter certeza que uma hora eu comprarei tudo de uma vez.

  11. Incrível. Você parece tem umas informações bem legais a respeito do Ed. Acácia.
    “Há uma urna cheia de livros de magia no subsolo dele.”
    Acho que isso da um belo post não?

    Parabéns por essas inserções reais no meio da historia, deixam seu conto mais plausível. Eu acredito que esse universo do Leonard exista as vezes, e rezo pra não cair numa enrascada igual esse seus personagens. Prefiro conhecer o Leonard indo ao restaurante dele e não ele tendo que salvar minha vida. ^^.

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