A caixa – Parte 30

Bati violentamente contra o chão quando o monstro me subjulgou.

Pensei que fosse desmaiar quando senti que ele me jogou no chão, largando minha perna. Por um instante achei que iria ter a sorte de escapar mais uma vez da fúria do Mungo, como havia conseguido antes, mas não fui tão feliz.

Enquanto eu tentava rastejar pela escuridão para longe do monstro que urrava perto de mim, senti suas garras penetrando o meu ombro. Perdi completamente as forças ante da dor insuportável que aqueles espetos me infligiam.

-Ahhhh! Não!!!! – Gritei, desesperado de dor quando senti o bicho puxar meu braço para trás e cravar aquele monte de dentes de todos os tamanhos na minha carne. Ali eu vi que não havia jeito e eu ia mesmo morrer comido pelo monstro.

Eu ainda me lembro da dor lancinante de sentir meus músculos sendo rasgados, os ossos sendo deslocados em grandes puxões. O bicho meteu o pé nas minhas costas e eu senti seu enorme peso esmagando-me contra o chão de aço gelado. O sangue se derramava do meu ombro como um grande chafariz grotesco que escorria por cima de mim. Ele estava tentando arrancar meu braço, à base de mordidas puxões.

Então uma forte luz estourou em cima do bicho. Uma luz forte que me cegou e o Mungo saltou de banda, gritando, agora não naquele tom de ódio, mas num som agudo. O monstro havia levado um susto. Ele me largou por um momento, mas eu estava fraco demais para fugir ou conseguir rastejar. Do chão eu fiz um grande esforço para olhar para cima e finalmente consegui dar uma boa olhada na horripilância abominável que era o mungo. Eu não conseguia ver onde estava a luz, de modo que me concentrei no monstro, que assustado,

O bicho tinha uma dúzia de olhos vermelhos pequenos, sem pálpebras, que ele tentava tampar com as poderosas mãos gigantes e com garras, que se assemelhavam um pouco às mãos do Incrível Hulk dos quadrinhos.  Tufos de pelos escuros saltavam por seu corpo, dando-lhe uma aparência ainda mais disforme do que minha imaginação era capaz de construir. Para falar a verdade, eu estava completamente fodido no chão da caixa, não sentia o meu braço, mas poucas coisas em toda minha vida haviam me causado maior terror que a imagem daquela besta de mais de dois metros de altura, fortíssimo, feio como poucas coisas poderiam ser e certamente a coisa mais feia que eu já tinha visto – até aquele dia – ao se encolher com medo da luz.

O tempo que levou entre o facho de luz atingir o Mungo, ele me largar e dar alguns passos para trás tentando tampar os olhos ante a luz, foi um, dois segundos… Mas registrei aquilo em minha memória em grandes detalhes, como quem sofre um acidente de carro que se dá num segundo, mas guarda cada milionésimo de informação… Talvez devido ao trauma, sei lá.

Eu já sentia tudo rodar com o resultado da minha perda de sangue monumental  causada pelo profundo ferimento. Tentei não olhar meu braço, mas a julgar pelas dores que senti quando ele meteu aquele monte de dentes compridos e curvos na minha carne, era coisa de minutos até a morte finalmente me aprisionar em sua gaiola inexorável.

No chão, me contorci num esforço para virar-me em meio a poça de sangue ao meu redor. E assim eu vi que a luz era da lanterna.

A minha lanterna, na mão de alguém, que obviamente eu não conseguia ver quem era, porque a luz me cegava. A pessoa apontava para o monstro, que pareceu tentar fugir, gritando em desespero. Até ali, pensei que  luz certamente fosse sua maior fraqueza.

O monstro saltou gritando e batendo nas paredes, e se ocultou na escuridão, onde o facho de luz não alcançava.
Eu não aguentei mais sustentar minha cabeça. Meu corpo pesava terrivelmente, e me preparei para morrer. Umas mãos fortes me agarraram. Abri os olhos e  assustado, vi a luz da lanterna apontada na minha cara.

O som vinha como se surgisse do subterrâneo:

-Anderson! Anderson! Acorda. Aguenta firme, caralho! – Era a voz do Cabelinho. Ele estava me apontando a lanterna na cara, e por sua voz, vi que ele estava super aflito.

-Hunnng! – Foi tudo que consegui gemer, enquanto ele mexia no meu corpo.

-Caralho! Que porra era aquilo? – Ele falava, repetindo sem parar. Cabelinho certamente estava em choque de ver o Mungo pela primeira vez, mas talvez estivesse também em completo desespero, sem saber o que fazer comigo. Era uma certeza absoluta que eu ia morrer ali, nos braços do meu amigo.

Eu me esforçava ao máximo para não perder os sentidos. Sentia o Cabelinho me sacudindo, mas ele estava com a lanterna enfiada na boca, e fazia alguma coisa que eu não sabia o que era. Sem a luz, eu não conseguia saber o que se passava, e mesmo que conseguisse, talvez eu não entendesse, pois estava, passo após passo, às portas da morte.

Depois eu soube que ele estava usando o cinto e os cadarços do tênis para fazer um torniquete e conter a hemorragia do meu braço, que fora descarnado abaixo do cotovelo pelo monstro.

Ao conter a hemorragia, ele conseguiu estender um pouco minhas – cada vez menores – chances de sobreviver. Cabelinho me puxou até o canto da parede da caixa. Me apoiou no canto, pegou a garrafa de água e lavou os ferimentos. Eu estava empapado de sangue, e fraco demais para dizer a ele que não era para fazer aquilo. Eu sabia que era um caso perdido e que a água faria mais falta no consumo dele. Volta e meia eu ouvia estouros, como grandes explosões. Volta e meia o Cabelinho apontava a lanterna na direção do escuro, tentando acertar o bicho. O Mungo não tinha ido embora, estava nos cercando. Com medo da luz, mas estava em frenesi e por isso socava as paredes de aço, indo e voltando para a escuridão, na tentativa de nos separar. Eu tinha certeza que o Mungo estava querendo terminar o serviço comigo, e achei que por alguma razão que eu não sabia qual era, estava preservando o Cabelinho. Ele fazia isso com todos os infelizes na caixa, e compreender como pensa um monstro não é algo corriqueiro.

Eu sentia uma enorme falta de ar, e não conseguia falar nada. Cabelinho eventualmente apontava a lanterna para baixo, de modo que pudesse olhar para mim e acompanhar meu estado. Ele falava sem parar, e até gritava, mas entrando em choque eu já não entendia direito o que estava acontecendo. Minhas lembranças se misturavam confusamente aos fatos que transcorriam na caixa. É difícil reportar com certeza o que aconteceu e na ordem certa, mas se for realmente como me lembro que foi, a coisa ainda iria piorar.

Então o Mungo voltou. E voltou com tudo! Cabelinho tinha se virado para falar qualquer coisa comigo sobre gritos. Era algo que eu não entendi, ou entendi na hora e depois isso se apagou. Quando Cabelinho baixou a lanterna para falar comigo, o monstro atacou novamente. 

Ele saltou pra cima do cabelinho que derrubou a lanterna. Os dois se chocaram violentamente contra a parede de aço no qual eu estava precariamente encostado. Quando a lanterna caiu, ela caiu apontada para a parede, e a luz ficou fraca e difusa. Eu não entendia a enorme confusão que foi a luta do Mungo com o Cabelinho. Lembro vagamente dos gritos do meu amigo. Minha memória é falha em muitos momentos a partir daí, mas ainda tenho pequenos flashes do que eu vi acontecer na penumbra. O monstro estava de pé, sobre Cabelinho, que o chutava do chão, tentando manter a besta afastada. Os longos braços do Mungo tentavam agarrar meu amigo mas eram alvos de chutes.

Eu comecei a perder a consciência, e lembro de ver o monstro cravando os dentes no pescoço de cabelinho, enquanto puxava sua cabeça para trás. Vi sua garganta se rasgando. Uma coisa me acertou e era a lanterna. Antes de morrer esquartejado pelo Mungo, num esforço heróico, Cabelinho havia alcançado a lanterna e jogou em mim. Acertou-me bem na cabeça, e é só por isso que num pequeno lampejo de consciência eu consegui pegar a lanterna e apontar para o Mungo a poucos metros na minha frente. A cena que vi foi grotesca. Mungo estava no chão. Seu corpanzil perebento com tufos peludos escuros e cara cheia de pólipos brilhavam ante a luz da lanterna. Ele estava acabando de arrancar a cabeça do Cabelinho, que jazia morto no chão. Quando eu o iluminei, o monstro largou a cabeça do meu amigo, que caiu no chão, fazendo um barulho de côco quando cai do coqueiro. O Mungo tornou a dar um urro seco, e tampou seus muitos olhos vermelhos com um dos braços.  Com o outro, se apoiava no chão onde o que restava do corpo esfacelado do meu amigo estava espalhado. A criatura se levantou precariamente e deu passos para trás, tentando se afastar do facho de luz.

-Filho da puuutaaaaaaa! – Eu gritei com as últimas forças que me restavam.

O monstro estava a cerca de uns seis metros, perto da área escura, onde o facho da pequena lanterna de bolso não alcançava. Ele fazia menção de voltar e atacar. Estava se sacudindo, dando gritos guturais e socando as paredes, como um gorila raivoso.

Então, deu um brilho bem forte. Um clarão potente que me cegou e eu tive que baixar a cabeça. Do meu lado apareceu o Leonard. Ele estava usando uma lanterna grande, intensa, que iluminava tudo como um farol de carro.

Aquilo mantinha o Mungo longe. Leonard virou de costas para o monstro e parou na minha frente. Assim que me iluminou, ele soltou um palavrão quando viu o meu estado.

-Seu idiota! – Ele gritou comigo. Eu estava nas últimas, mas então o Leonard gritou uma coisa que parecia com “Klauvan Anenstep” – Era algo assim – E imediatamente me senti um pouco mais forte e lúcido. Foi como se um véu de escuridão fosse removido de cima de mim. Consegui respirar melhor, mas meu corpo ainda doía muito.

Ao fundo, atrás de Leonard, vi que o Mungo ameaçava voltar.

-Cu…Cuidado! – Eu gemi.

Achei que o Mungo ia matar mais um. Afinal, matar aquele velho ia ser fácil como roubar o doce de criança.

Mas então Leonard se virou de supetão. Ele tinha uma coisa na mão que não vi direito o que era. Mas assim que ele apontou aquela coisa para o Mungo, eu sabia que eu não ia mais morrer, pelo menos não comido pelo bicho,  porque um show abominável começou na minha frente. Agarrei a lanterna e apontei.

Leonard, que agora estava de costas para mim, andava com uma mão decepada que estava até verde, na direção do Mungo. Leonard havia deixado sua poderosa lanterna caída no chão ao meu lado, então tratei de me apoiar com as costas na chapa da parede e me levantei precariamente afim de pegar sua lanterna, iluminar e ver o que acontecia.

O monstro enorme e horrendo estava desesperadamente tentando fugir, mas uma espécie de força invisível o estava agarrando e mantinha-o no lugar. O Mungo gritava em completo horror lançando berros cada vez mais desesperados enquanto passo a passo, lentamente, com uma crueldade muito própria, o velho andava na direção do bicho. Ele ia levando aquela mão sebenta levantada no ar. O Mungo olhava assustado para mão, e era como se estivesse vendo a pior coisa que ele poderia ver. À medida em que Leonard se aproximava mais e mais do bicho, ele começou a se decompor numa cena que é completamente impossível de descrever com palavras. A mente humana não poderia conceber a forma hedionda com que suas pústulas corporais se incharam e começaram a estourar. As perebas que recobriam seu corpo deformado estouravam em bolhas sanguinolentas que derramavam um copioso caldo amarelado por todo lado. O pêlo começou a cair, enquanto o monstro era acometido de gigantescas convulsões, que os acudiam de um lado para o outro. Ele foi ao chão e ali começou a se contorcer aos gritos cada vez mais altos. Nada morrendo era tão terrível.  Quanto mais a mão decepada se aproximava, mais o Mungo sofria em espasmos, convulsões e crises. Ele começou a vomitar as próprias tripas, num vulcão nauseabundo.  Quando o espaço entre sua carne podre e a mão esverdeada eram poucos centímetros, seu corpo começou a se quebrar por dentro, numa saraivada de estalos de todo tipo, como uma musica aterradora. Os ossos se partiam e se fragmentavam como galhos de árvores se partindo.

Ao final do espetáculo macabro, só restava uma montanha de carne se repuxando de um lado para o outro, revestida de secreções fétidas e sanguinolentas, entre tufos de cabelos escuros.

O Mungo estava morto.

Leonard sacou um saco grande de veludo preto do bolso da calça e com cuidado guardou a mão amputada.

Olhei no chão os restos mortais do Cabelinho. Sua cabeça arrancada ainda minava sangue junto à parede e tinha os olhos abertos e uma expressão de pavor.

-Vamos! – Disse Leonard.

-Mas… Que merda é essa? – Eu perguntei.

-Você vem comigo. Se eu não tirar você daqui agora, você vai morrer. – Ele disse.

Eu olhei para o meu braço.

-Não olha! Não olha! – Leonard gritou.

Mas desobedeci.

E só então que eu vi a merda que tinha acontecido comigo. Meu braço havia sido arrancado do cotovelo para baixo. Eu não sabia, porque em choque, eu não sentia nada.  Vi meus dois ossos do antebraço partidos e pendurados na pele esfacelada de onde ainda  escorria um contínuo mijinho de sangue. Com supremo horror, olhei acima e vi o grosso torniquete de cinto de couro e cordões de sapato me amarrando o braço na altura do úmero. Estava tudo roxo.

-Se isso aí soltar você morre! – Leonard foi franco e direto.

Não sei se foi o choque de ver a cena, o medo, o susto, o trauma… Sei la o que foi mas me senti tonto e pensei que ia desmaiar.

-Ai… Tô mal. – Eu disse, me escorando na parede. Tudo estava rodando.

Leonard não disse nada. Sacou do bolso um giz e começou a escrever no chão, enquanto iluminava com a lanterna.

Eu estava ficando realmente mal. A vontade era de vomitar. Uma coisa apertava a boca do meu estômago. Eu estava suando frio. Tentava não olhar o braço.

-Leonard? Leonard? – Eu gemi, pedindo ajuda. Mas ele nem virou. Continuou a escrever.

Aí eu caí e não vi mais nada.

CONTINUA

 

Receba o melhor do nosso conteúdo

Cadastre-se, é GRÁTIS!

Não fazemos spam! Leia nossa política de privacidade

Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.
Previous article
Next article

Artigos similares

Comentários

  1. O tempo n’A Caixa é diferente do tempo do “mundo real”, então não teria a morte do Cabelinho n’A Caixa, agora, ter ocasionado sua morte antes, no hospital?

    Paradoxo temporal total! [Modo Barbosa ON]

  2. “Ele fazia isso com todos os infelizes na caixa, e compreender como “PENSA” um monstro não é algo corriqueiro”.Foi ótimo!
    “Nada morrendo era tão terrível.”Também! rsrsrs!
    Apesar do cabelinho ter se “fu”, isso ta ficando muito interessante, até mesmo porque eu já estou antevendo o autor(PHILLIPE) dar o seu toque de mestre, com uma solução misericordiosa para os envolvidos. E baseado na magia da caixa e do desenrrolar dos acontecimentos vem aí uma solução inédita e surpreendente, e que agora , ao contrário de antes já não tenho menhuma pressa que chegue logo! rsrsrs!

  3. caraca, tensor, por um momento achei que o cabelinho ia se safar, mas não, meu o mungo era realmente medonho, ta muito bom esse conto cara, mas e Kuran? será que ele entra?

  4. Que tristeza, o Cabelinho morreu, mas pelo menos o velho Leonard fez alguma coisa né? Do jeito que ele se apresentou pro Anderson antes, parecia que ele não tava nem aí. Passou uma coisa aqui pela minha cabeça agora, será que teremos Anderson, O Sétimo? (viajei legal aqui)

  5. Curiosidades: quando jogamos a palavra “Mungo” na busca de imagens do Google, as primeiras imagens que aparecem são de um bicho que lembra um furão e de um veículo militar, e estas aqui:

    http://www.google.com.br/imgres?q=mungo&um=1&hl=pt-BR&safe=off&sa=N&tbm=isch&tbnid=DNORDfGcVDU5dM:&imgrefurl=http://www.crystalinks.com/mungoman.html&docid=FF2dGlYe5f87pM&imgurl=http://www.crystalinks.com/mungoman.jpg&w=350&h=541&ei=7n0_Ue2eN7O30QHQr4D4Cw&zoom=1&ved=1t:3588,r:35,s:0,i:193&iact=rc&dur=1312&page=3&tbnh=190&tbnw=136&start=25&ndsp=12&tx=88&ty=70&biw=1024&bih=601

    http://www.google.com.br/imgres?q=mungo&um=1&hl=pt-BR&safe=off&sa=N&tbm=isch&tbnid=_3blTzPOTyNn1M:&imgrefurl=http://donsmaps.com/mungozygomaturus.html&docid=60ll1k_4d4q37M&imgurl=http://donsmaps.com/images15/mungoIMG_2329.jpg&w=1432&h=1320&ei=7n0_Ue2eN7O30QHQr4D4Cw&zoom=1&ved=1t:3588,r:92,s:0,i:364&iact=rc&dur=972&page=8&tbnh=178&tbnw=195&start=90&ndsp=16&tx=113&ty=57&biw=1024&bih=601

    http://www.google.com.br/imgres?q=mungo&um=1&hl=pt-BR&safe=off&sa=N&tbm=isch&tbnid=YXFikq-gL4GCwM:&imgrefurl=http://www.australiangeographic.com.au/journal/the-discovery-of-mungo-man.htm&docid=bbDaowqITtLySM&imgurl=http://www.australiangeographic.com.au/assets/images/blogposts/13204/Excavating-Mungo-Man-%282%29.jpg&w=325&h=400&ei=7n0_Ue2eN7O30QHQr4D4Cw&zoom=1&ved=1t:3588,r:89,s:0,i:355&iact=rc&dur=1045&page=7&tbnh=185&tbnw=167&start=78&ndsp=12&tx=80&ty=78&biw=1024&bih=601

    http://www.google.com.br/imgres?q=mungo&start=118&um=1&hl=pt-BR&safe=off&sa=N&tbm=isch&tbnid=UX9w0Jk-iScwtM:&imgrefurl=http://www.hlasek.com/mungos_mungo_bb0428.html&docid=6SX5Iz6NjHCj-M&imgurl=http://www.hlasek.com/foto/mungos_mungo_bb0428.jpg&w=500&h=500&ei=a34_UdjRAqfh0QGD-YH4DA&zoom=1&ved=1t:3588,r:23,s:100,i:73&iact=rc&dur=728&page=10&tbnh=186&tbnw=191&ndsp=12&tx=134&ty=111&biw=1024&bih=601

  6. Carlos Dente, como sempre, uma “figura”. E sempre empenhado em colaborar para esclarecer certo enigmas. Preocupado com o significado dos termos usados pelo Phillipe. Eu já parei de tentar descobrir de onde ele tira esses nomes. O, cara é muito estudioso e muito bom de memória também . Ainda tem muita coisa pra sair dessa “cachola” rsrsrs!

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Últimos artigos

O contato de 1976

3
Tio Cláudio que estava dormindo veio com a gritaria. Quando ele bateu o olho naquela coisa começou a berrar para o Beto vir com a câmera. Eles tinham uma câmera de boa qualidade. O seu Edgar disse que não era para fotografar, que "eles não gostavam", mas o Beto cagou solenemente para o que o velho do trailer dizia e começou a fotografar.

“Eu vi o inferno”

2
Simon ficou em silêncio um tempo. Pegou o lenço do paletó e passou no bigode. Ele chegou bem perto do meu ouvido e sussurrou: --" Eu vi... O inferno."

O filme de natal da família Sutton

4
Por que tio George ocultou algo tão sério no filme de natal daquela família?

VRILLON

19
As estranhas e assustadoras mensagens que estão chocando o mundo.

A mulher do futuro

7
O item foi descoberto durante a reforma do Hotel Nanau, que foi operado nos anos 1970 nas ruínas da Nanau Manor. Encontrado sob um fundo falso do piso de um dos quartos, o pequeno caderno é um sobrevivente do tempo, em boas condições.