Histórias de serial killers são um lugar comum na internet, mas o que dizer de uma cômoda assassina?
Pois é. Esta é a história curiosa e macabra, de uma cômoda amaldiçoada que foi responsabilizada pela morte, direta ou indireta, de nada menos que 18 pessoas. Esta história é considerada completamente autêntica e pode ser rastreada há mais de um século e meio, e quase todos esses anos a cômoda foi mantida pelos descendentes de uma família.
A cômoda misteriosa hoje está “morando” no Museu da Sociedade Histórica de Kentucky (EUA). Ela é essa cômoda de mogno de quatro gavetas aparentemente normal no estilo Imperial.
O fato é que uma maldição cruel está associada a esta cômoda, cuja história remonta à década de 1830 ou 1840.
Em 2017, a história da cômoda amaldiçoada foi publicada em “The Cursed Dresser: The Cursed Family of Old Kentucky” por Beverly Main Kinzle , que ouviu a história de seus ancestrais.
Tudo começou com o fato de que um homem rico chamado Jeremiah Graham ordenou que seu escravo Remus criasse uma cômoda na qual as coisas fossem de bebê pudessem ser guardadas. A cômoda seria para o primeiro filho de Graham, cujo nascimento era esperado em alguns meses.
Remus, se empenhou na tarefa a fim de agradar ao patrão, e criou o móvel o melhor que podia. Porém, (aqui está a parte que eu ACHO que rolou) Remus não seguiu à risca as orientações de como J. Graham mandou que ele fizesse.
Evidentemente que ao ver o resultado, e percebendo que fora deliberadamente desobedecido, Graham ficou tão insatisfeito que espancou Remus até a morte.
Outros escravos chocados com o crime, decidiram vingar a morte de Remus e realizaram um ritual de feitiçaria sobre a cômoda – borrifaram-na com sangue de coruja e impuseram uma maldição que mataria qualquer pessoa cujas roupas fossem colocadas nas gavetas da cômoda.
A primeira morte (sem contar o pobre escravo artesão Remus) associada à cômoda foi exatamente o primogênito Graham, que morreu subitamente logo após o nascimento. Se Graham sabia ou não da maldição não é indicado, mas sabe-se que depois disso, Graham entregou a cômoda a seus parentes.
Na sequência a cômoda amaldiçoada faria mais vítimas. Começaram a morrer também aquelas pessoas de sua família, cujas roupas eram guardadas na cômoda.
No entanto, nem todos morreram, alguns “apenas” ficaram muito doentes e incapacitados, ou ficaram gravemente feridos em condições não especificadas. Somente depois que pelo menos 16 pessoas morreram, alguém finalmente suspeitou que algo estava errado, e o que unia todo aquele pessoal azarado era nada menos que: uma cômoda.
Naquela época, a cômoda era mantida na família de Virginia Hudson Cleveland, que a herdou de sua avó Elsa Gregory. Cleveland de alguma forma descobriu sobre a maldição e decidiu removê-la, recorrendo a sua empregada Sally para isso.
Sally decidiu usar o ritual da coruja morta e, de acordo com os termos desse ritual, se a maldição for suspensa, Virginia ou Sally iriam morrer. Pouco depois do ritual, Sally faleceu.
Desde então, em uma das gavetas da cômoda, ainda há penas de coruja velhas. No entanto, não está claro se o feitiço foi completamente removido, pois ninguém mais teve coragem de colocar suas roupas nesta cômoda desde então.
Em 1976, a filha de Virginia Hudson Cleveland, Virginia Carey Hudson Maine, doou esta cômoda para a Kentucky Historical Society e, em 2015, a filha de Maine, Beverly Maine Kinzle, foi a um programa de TV e contou a história do móvel amaldiçoado de seus ancestrais.
Ela publicou um livro sobre isso dois anos depois.