Em São Paulo chama-se Pebolim. No Rio chama-se Totó. Seja como for chamado, o jogo é bem legal e divertido. Quando eu era guri no Pio XI, os moleques corriam feito loucos para disputar totó o recreio todo naquele corredor que dava para o banheiro dos meninos. Um território restrito às meninas e terrivelmente violento, porque ali havia a preciosidade das preciosidades: A única mesa de pebolim da escola.
O chato era que ou você jogava ou comia, uma vez que levava anos para conseguir trocar sua ficha por um salgado na cantina. O metodo era o caos. “Quem gritar mais, leva”. No fim das contas, eu, raquítico, envergonhado e suficientemente sociavel para não jurar de morte a mãe do cara da cantina, acabava só pegando meu italiano no fim do recreio e com isso nunca joguei o tal do totó.
Mas a maior mesa de totó do mundo é esta aqui com lugar para 22 jogadores. Única do tipo, foi criada para publicidade de cerveja.
Dica do Igor