A moeda vermelha – Parte 1

— Vai pra puta que te pariu! Arrombado! Corno!

— Vamos, vamos, por ali. — Dizia Zed pacientemente, com seu bração forte carinhosamente apontando a direção da porta de saída da Twins Pawn. E ia empurrando o homem com a enorme barriga.
— Não encosta em mim! Sai, marombeiro!

— Vamos, vamos. Conversa lá fora.

O homem estava histérico. Se recusava a sair. O pessoal da fila de penhor se ajuntou para ver. Algumas pessoas sacaram celulares para filmar, porque o cara estava tão ensandecido que resolveu socar o Zed. Era como socar uma montanha. Zed sequer desviou ou fez menção de evitar os golpes.

Do outro lado do balcão de vidro, onde estavam pulseiras e anéis dourados, Dave assistia, impávido, ao show do cliente.

Os outros dois seguranças vieram, um deles passou uma banda no cara, cada um agarrou numa perna e o levaram lá pra fora, balançando como um bacalhau. Ele gritava e urrava de ódio.

— Me solte! Me solte! Malditos! Malditos! Picaretas! Eu quero meu som! Devolve meu sooom! Aaaarg! Polícia! Chamem a polícia! Socorro!

Wilson se aproximou passando uma flanela com álcool no balcão.

— Mais um que cuspiu. Virou moda agora. Merda!

— Toda semana é isso. Já é a terceira vez desse pau no cu aí esse mês!

— É o cara do som, né Dave?

— Pois é. Perdeu o papel e quer tirar o penhor no gogó. Eles nunca aprendem.

— Em vez de gritar ele devia ter tirado uma segunda via da identidade.

Os seguranças voltaram  para dentro da loja. Dois ficaram na frente da porta, para evitar que ele jogasse uma pedra na vitrine. Depois de muita gritaria e insultos, o homem se virou e partiu pisando firme, e desapareceu dobrando a esquina.

Dave chamou Zed e o cumprimentou pela paciência.

— Obrigado por não dar um soco nesse doido. Porque hoje ele fez por merecer.

— Acho que era o que ele queria, Dave…  — Zed Susurrou, movendo os olhos estufados e pretos como duas jaboticabas na direção da fila das pessoas que iam pagar o penhor. Então continuou: — Se ligou na dona filmando ali? Acho que ela estava com ele. Estavam tentando cavar um processo de agressão na gente, Dave.

Dave se virou e viu a mulher guardando o celular na bolsa.

— A picaretagem de sempre, Zed. Estou ligado.

A normalidade voltou ao Twins Pawn.

Logo apareceu uma pessoa querendo vender cards de jogadores de baseball dos anos 60, mas estavam em mau estado de conservação e Dave deixou passar.
— Nesse estado aí ninguém compra.
— É porque eu brincava com eles na infância.  — Disse o homem calvo, com o deck de cartas nas mãos.
— Infelizmente hoje não vai ter negócio, mas quem sabe com alguma outra coisa? Traga aí pra nós e avaliaremos. Tenha um bom dia.

O homem careca guardou o pacote de cartas e saiu andando.

Dave olhou para Wilson no outro balcão, que ficava diante dos casacos de pele pendurados numa arara.
— Se o próximo também der ruim, eu vou ganhar o almoço grátis!  — Riu Wilson.
Dave deu de ombros. “Tem dia que é foda”.

O próximo cliente que entrou na loja era uma dona que visivelmente estava usando peruca. Os sapatos dela eram baratos e o vestido parecia que esteve guardando num armário por pelo menos duas décadas. Ela tinha cerca de sessenta anos e o rosto apresentava fortes sinais de flacidez, com duas bochechas caídas que lembravam um buldogue e a faziam parecer ter noventa anos.

Dave se animou, pois velhas assim costumam aparecer com joias valiosas, normalmente penhoradas para comprar remédios.  Ele olhou para Wilson, que parecia ter desanimado quando viu a dona entrar.

A mulher chegou ao balcão com um sorriso enigmático.

— Bom dia rapaz.
— Bom dia senhora. Como vai?

Ela abriu a bolsa que não combinava com a roupa e de lá tirou um bibelô horroroso de gesso e o colocou no balcão.
Dave olhou para Wilson que abriu um sorrisão e quase soltou uma gargalhada.

Dave examinou o objeto. Era um anjo de gesso, em estilo barroco, segurando um tipo de vasinho.

— O que temos aqui, senhora?

— É uma escultura valiosa! Está na minha família há anos, herdei da vovó. Quero vender e estou pedindo dez mil dólares.

Wilson deu uma gargalhada lá do outro lado, mas a velha fingiu que nem era com ela.
Dave olhou o objeto e voltou-se para a mulher de peruca com um tom aborrecido.

— Senhora, eu conheço isso aqui. Esse anjinho de gesso vende na loja do Xi-Liou  duas quadras descendo essa rua.
— Claro que não, isso é uma antiguidade! Você está dizendo isso porque não quer pagar o que ela vale!
— Como quiser. Não tenho interesse.
— Faz uma oferta. Preciso pagar o aluguel.

— Não temos interesse, senhora, passar bem.
— Ah, qual é! Me ajuda, bonitão! Vai!

— Tenha um bom dia.

A mulher ameaçou querer falar alto, mas Zed logo chegou perto e ela olhando o segurança de dois metros de altura, jogou a estatueta de gesso na bolsa e saiu em silêncio. Ao chegar na porta, se virou e berrou: — Filho da putaaaaa!

— Tenha um bom dia.  — Respondeu Dave.

Dave olhou as horas, o ponteiro marcava Onze e meia da manhã. Wilson veio dançando pelo salão. Fez um moonwalker e imitou Michael Jackson: –Hee, hee!

— Ok, vou pagar o almoço. Eu sei.
— Droga, devia ter apostado também. –Disse Zed cruzando os braços.
— Ninguém aposta com você porque você come a porra do restaurante inteiro, negão. — Riu Wilson, antes de fazer uma pirueta graciosa.
— Mentira, o Larry sempre apostava. Que Deus o tenha em bom lugar.

Dave baixou os olhos ao ouvir o nome do irmão.

— Larry era doido. — Dave resmungou.
— Lembra quando ele apostou com o Zed aquele negócio do carrinho? O Zed ficou dois dias sem comer para dar prejuízo na churrascaria. — Riu Wilson.
— Ele ficou me xingando duas semanas. — Disse Dave, debruçando no balcão.
— Nunca comi tanta carne, hahahahaha.

Zed tinha uma risada tão poderosa quanto seu tamanho. As pessoas da fila do penhor assustaram-se com a gargalhada que ecoou pela loja.

Wilson bateu a mão no ombro de Dave que estava cabisbaixo olhando os anéis da vitrine.

— É uma pena ele não estar aqui. Nem parece que já tem cinco anos.
— Nossa cinco anos já? — Zed se espantou — O tempo está passando voado demais.
— Faz cinco anos que ele derreteu. — Disse Dave, olhando a mancha marrom que ainda resistia no carpete.
— O pior foi o velho nunca mais voltar pra buscar aquela merda.
— Aquele dia foi um dia estranho.
— O dia mais estranho. Vem, vamos almoçar. Vem com a gente, Zed?
— Opa! Vou sim senhor.
Os três fizeram um aceno para a moça de aparelho nos dentes.
— Silvinha, vamos almoçar. Segura aí pra nós.

— Xácumigo, Dave! –Ela respondeu, sorrindo.

Eles saíram para a rua. O restaurante ficava do outro lado da avenida. Pararam para atravessar diante do sinal.

Estavam os três em silêncio, olhando os carros passando. Dave falou:

— Nunca superei aquele dia. Foi a coisa mais bizarra.
— Com certeza.
— Sabe o que mais me intriga? — Dave perguntou. E diante dos olhares intrigados dos dois funcionários da Twins Pawn, moveu a cabeça apontando com o queixo pra trás, na direção da loja — As câmeras. Elas sempre funcionaram perfeitamente, menos naquele dia.  Como pode ser?

— É tudo muito estranho. — Wilson concordou.
— Por isso que a polícia encheu tanto o saco.
— Convenhamos que uma pessoa derreter feito um sorvete não é nada convencional, Dave.

Ao ver a expressão do chefe, Zed se desculpou: — Ops, foi mal.
— Tudo bem. Eu respondi esse inquérito tantas vezes que…

O sinal fechou e eles atravessaram. E seguiram direto ao restaurante.

— E aquele jornalista? Cara chato duma figa! Ele ficou um ano vindo aqui fazendo perguntas, fotografando a mancha no chão pra aquele livro dele. O livro nunca saiu, né Dave?
— Que eu saiba, não. Mas ainda pior que ele foi o exército de malucos que apareceu depois que a história saiu nos jornais.

A Tevê estava ligada e logo saíram noticias sobre os esportes.

Os três mudaram de assunto e discutiram o campeonato estadual de futebol enquanto almoçavam.

Ao fim do almoço, eles voltaram para a loja de penhores. Foi Zed que viu primeiro e cutucou Dave.

— Ih, Dave, olha lá.
— Ah, não.

Wilson riu — Falando no diabo…

Na porta da loja, fumando um cigarro encostado na parede estava um homem de meia idade, cabelos pintados de acaju contrastando com a barba quase toda branca. Seu indefectível terno era marrom. Aos pés dele, no chão, uma pasta de couro, do tipo 007. Ele estava olhando para o nada.

— Com certeza está esperando você, Dave.
— Estou vendo, neguinho. Estou vendo.
— Quer que eu despache esse chato?
— Não, Zed, vamos ver. Tem tempo que ele não aparece. Vamos em frente.
Os três chegaram diante da loja e quando o homem que fumava viu os três chegando, jogou longe a guimba de cigarro e veio apressado com a mão estendida.

— Senhor Dave! Como vai? O senhor lembra de mim, não? Dean Goodman, do Weird Facts  Report.
— Lembro, lembro. Como esqueceria com você me enchendo o saco?
O homem deu uma gargalhada mostrando os dentes amarelos de nicotina.

Ele apenas balançou a cabeça, num gesto cordial para Wilson e Zed, que sequer responderam.
Os quatro entraram pela loja.
— Bom, senhor Dean, no que eu posso ajudar? Eu já disse tudo que podia sobre o meu irmão e o velho chinês com aquela moeda maldita.
— Bem, Dave. Posso te chamar de Dave, né, Dave? Eu estou finalizando o livro e vim repassar umas coisas, pouca coisa, sabe? É rapidinho, como você tem evitado meus telefonemas…
— Sabe o que é, esse é um assunto pouco confortável e…
— Eu serei rápido, prometo. — O jornalista botou a maleta na vitrine dela tirou uma câmera cybershot digital. — Só preciso dar uma olhada novamente para a moeda.

Dave olhou nos olhos do jornalista.

— Já falamos mil vezes sobre isso.
— Ah, Dave, qual é? Quebra esse galho! Como que eu vou lançar o livro contando o caso sem a foto da bendita moeda?
— Maldita.
— Como quiser, Dave. Me deixa fotografar ela e eu chamo ela de maldita até na capa.
— Não. Eu não entreguei nem pra polícia. Esse é um assunto tabu nessa loja. Está no cofre e ninguém nunca vai mexer naquilo de novo.

O homem ajeitou o terno antiquado.
— E o velho nunca mais apareceu? Já tem cinco anos. A moeda agora é de vocês, né?

— Eu já te disse. Ele nunca mais apareceu. Posso ajudar em mais alguma coisa? Quer penhorar essa merda aí?  –Dave apontou para a câmera antiquada sobre o balcão.

— Bom, Dave. Eu estava te ligando para falar uma outra coisa… Eu… Eu… Acho que achei um comprador pra moeda preta.

Dave ficou em silêncio e cruzou os braços.  O jornalista vendo que prendeu a atenção de Dave, continuou a falar. Tirou os óculos, pegou um lenço do bolso do paletó e começou a esfregar as lentes. Conforme limpava, ia falando.
— …Ele disse que é pra você botar preço, Dave. Ele é muito rico. Um homem poderoso…

— Ela não está a venda. Eu sempre falo isso. Sabe quantos pirados já apareceram aqui oferecendo mundos e fundos pela moeda que derreteu o meu irmão, cara?

— Dave, estamos falando de dezenas de… “Milhões”. — Dean sussurrou.

Dave em silêncio ajustou a bandeja de anéis da vitrine que estava torta.

O jornalista insistiu: — O que me diz, Dave? Faço a ponte ou não?
— Quem é esse cara?
— Ora, ora Dave… Eu não vou entregar o ouro tão fácil. Não me subestime, filho.  Lembra do lema do seu pai?

— O lema de papai era: “Tudo aqui na loja está a venda”.  Mas isso era quando o papai estava vivo. Estava. Do passado, entendeu? Agora aqui mando eu. Vendo se eu quiser. Não me subestime também.

— Bem, Dave. Posso ver que as coisas não estão muito boas, as vitrines estão cheias. –Disse o jornalista olhando ao redor.  Ele apontou alguns dos casacos de Visom: –Essas peles estão penduradas aí tem mais de cinco anos, né?

— Sei onde o senhor está querendo chegar.
— Seus custos são altos, Dave. Quem não sabe? Não está fácil pra ninguém. Você já mandou gente embora. Está cortando custos… As coisas não estão fáceis e vão piorar, meu querido. Essa grana viria em boa hora.  Pense nisso.

Dave deu de ombros. Cruzou os braços e olhou no fundo dos olhos do jornalista.

— Mais alguma coisa, senhor Dean Goodman?
— Não vai rolar minha fotinho, né?
— Não.
— Bem, pense nisso, pense no que eu falei. Senhor tem meu telefone. Esse cara está montado na grana. Essa moeda é dinheiro parado no seu cofre. Dinheiro que está fazendo falta. Ainda mais com a Crown no seu calcanhar…
— Tenha um bom dia.
— Pense nisso, Dave. Pense nisso. Pense, Dave.
— Tenha um bom dia.
— Por aqui senhor. — Disse Zed se aproximando apontando a porta.
— Calma, fortão. Vai com calma. Sai pra lá. Estou indo. — Ele disse saindo pela porta, enquanto era intimidado pela enorme barriga de Zed.

Minutos depois, Wilson se aproximou.

— Ele queria ver a moeda? Ainda na mesma ladainha?
— Tem dia que é foda, neguinho.
— Maluco chato duma figa.
— Apareceu com uma história de que tem um ricaço querendo comprar. É mole?
— Quem? O Bill Gates?
— Sei lá, ele não disse. Quer segurar, certamente vai pedir uma grana ao cara por intermediar a compra. Quer que eu dê um lance. Mas não é assim que funciona.
— E o que você disse?
— Mandei esse arrombado pastar, é claro.

Wilson ficou em silencio.

— Já sei, já sei o que você vai falar.
— Bem, então nem vou dizer…

— Não diga.

Houve um breve silencio entre os dois.
— Ah, foda-se. Seu pai venderia…

— Pronto. Já falou.

— E seu irmão também, Dave. Pra que tu quer ficar guardado essa merda que matou o Larry?
— Não enche, neguinho. Já te paguei seu almoço. Agora vai lá trás no deposito achar aquela televisão que os moleques perderam, vai. Dá um tempo!

Wilson deu de ombros e saiu lá pros fundos da loja, atravessando a porta com a placa que dizia “Entrada proibida – somente pessoal autorizado”.

Dave percorreu o setor de penhores da loja. Conferiu como estavam as coisas. Tudo transcorria normalmente.
Ele cruzou os braços e ficou olhando a loja vazia. Faziam meses que ela estava assim, cada vez mais vazia e ele sabia que a culpa daquilo tinha sido a má reputação da loja. Quando o escândalo do homem que derreteu se espalhou pelo noticiário local, logo surgiram varias pessoas tentando pegar seus quinze minutos de fama, dizendo que tudo aquilo tinha sido causado por uma velha cigana, que ao ser lesada pelos irmãos, jogou uma praga na loja.
A história era falsa, mas se espalhou e ganhou contornos de lenda urbana. Em pouco tempo, a Twins Pawn que era uma referencia no setor de penhores e compra e venda de joias, ficou lotada de gente doida, trazendo itens que pouco ou nada valiam, muitos fazendo perguntas estupidas, pessoas se oferecendo para fazer “rituais de limpeza” e pelo menos duas autointituladas paranormais, que vieram para vender cartas psicografadas de Larry.

Passado o frenesi da loucura, os rituais macabros realizados no estacionamento e a história da cabeça de porco ensanguentada que foi colocada com velas na porta da loja, começou a  espantar os fregueses mais religiosos.

Mas o problema realmente não era a má reputação. O problema principal era a concorrência.

A “Crown Jewel Pawnbrokers” havia aberto uma filial nova no bairro deles. A Crown era um gigante do setor de penhores, e se aproveitando do problema do “homem que derreteu” abriu uma enorme loja, duas vezes maior que a deles no centro comercial Jones Hill, a menos de duas quadras dali. Esse colosso financeiro tinha o claro objetivo de quebrá-los. Eles estavam pagando muito mais que o normal, e isso era uma estratégia. Eles faziam isso onde abriam lojas. Compravam tudo, pagavam bem, faliam toda a concorrência e depois começavam o velho jogo manjado de não pagar quase nada. Pra piorar, a Crown tinha um contrato com um canal à cabo, que gravava um programa na loja, e muita gente optava por negociar suas tralhas lá, na esperança de um dia aparecer na TV.

Isso resultou em meses onde a maioria das pessoas que chegava na Twins eram viciados, gente quebrada e desesperada para jogar nos cassinos, ladrões tentando se livrar do produto de roubo e clientela “caroço” que olha, olha, pergunta, experimenta e sai sem comprar nada.

Dave sentou-se diante de sua mesa, móvel que tinha sido de seu pai.
Ele olhou a foto do pai na parede, bem ao lado da foto de Larry. Depois baixou os olhos e viu a pilha de cartas de cobranças no aparador, bem ao lado de uma escultura da onça de cristal.

“Tá cada vez pior” — Ele pensou.

Talvez fosse mesmo o caso de vender a moeda, pegar uma grana, pagar tudo que devia e se aposentar. Dave refletiu sobre o futuro dos negócios. Era uma questão de tempo. Ele seria, cedo ou tarde, aniquilado pela Crown.

Dave conhecia bem aquele jogo. Era o mesmo jogo que o pai deles jogou décadas atrás, esmagando impiedosamente as pequenas lojinhas de penhor em Atlantic City.
Dave estava absorto em pensamentos, já era quase a hora do final do expediente em mais um dia cansativo, quando a porta da sala dele se abriu de supetão.

Nela estava Wilson, com os olhos arregalados e uma expressão de pavor. Ele gemeu:

— Ele-ele-ele-ele está… Es-está aí.

— Que? Fala direito, ô porra!

— O velho! O Chinês! O chinês voltou, Dave!

 CONTINUA

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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