segunda-feira, dezembro 16, 2024

Asteróides descobertos

Este video impressionante simula a taxa de descoberta de novos asteróides, feitas desde o ano de 1980 até 2010. Os dados foram colhidos de um observatório da NASA e cada segundo do video representa 60 dias. A escala do video em 1080p equivale a um milhão de km por pixel.

O video impressiona pela taxa de pontinhos, cada qual correspondendo a um asteróide sendo DESCOBERTO.

Note (sugiro ver o video em tela cheia) que há uma massa gigante de asteróides girando entre marte e Jupiter.

Os asteróides são feitos de material deixado desde a formação do sistema solar. Uma teoria sugere que são os restos de um planeta que foi destruído numa colisão massiva ocorrida há muito tempo. Mais provavelmente, os asteróides são matéria que nunca se uniu para formar um planeta. De fato, se juntasse a massa total estimada de todos os asteróides num único objeto, ele teria menos de 1.500 quilômetros de diâmetro, menos de metade do diâmetro da nossa Lua.

Note também que eventualmente alguns vem e penetram na órbita da Terra. Foi um desses que limou os dinossauros da Terra. E muito provavelmente, será um desses que vai limar com a gente também.

Existem aproximadamente 2.000 asteróides com diâmetro maior de 1 km, que se aproximam da Terra, colidindo com uma taxa de aproximadamente 1 a cada 1 milhão de anos. Dois ou três novos são descobertos por ano e suas órbitas são muitas vezes instáveis, devido a interações gravitacionais com os vários corpos (planetas e asteróides).

Os asteróides que têm órbitas próximas da Terra obviamente têm maior chance de colidir com a Terra. A maioria têm uma probabilidade de 0,5% de colidir com a gente no próximo milhão de anos. O número total de asteróides maiores que 1 km é da ordem de 1.000 a 2.000, que corresponde a uma probabilidade de 1% de colisão no próximo milênio.

Todos os dias objetos celestes entram na nossa atmosfera e queimam na entrada. Porém, a má notícia é que A atmosfera da Terra não oferece proteção para objetos maiores que 100 m de diâmetro. Segundo os últimos dados científicos nesta área, os astrônomos estimam que exista lá fora nada menos que UM BILHÃO de asteróides com dimensão superior a CEM METROS (o equivalente a um campo de futebol).

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. Esse área entre marte e jupiter é conhecida como Cinturão de Asteroides, acredita-se que no inicio do sistema solar os planetas formaram-se pelo ajuntamento de protoplanetas, mas nessa região isso não ocorreu devido a gravidade gigantesca de jupiter. No sistema solar ainda existe um segundo cinturão, o cinturão de Kuiper, que fica depois de plutão.

    sou fascinado com a astronomia, sempre que posso leio algo a respeito. Inclusive Philipe fica aqui uma sugestão de post pra vc, O observatório ESO divulgou oque eles consideram suas 100 melhores imagens, algumas são realmente impressionantes:
    http://bit.ly/cHAAEG

  2. Não lembro se foi Michio Kaku ou Stephen Hawking que disse que uma vez que a humanidade puder ocupar outros sistemas solares, ela estará imune à extinção, mesmo em face da maior catástrofe.

      • Desculpa por ser pelinha, mas não estaríamos “literalmente” fudidos (sic) porque se fosse ao pé da letra (“literalmente”) seríamos sexualmente penetrados pelo objeto. Estaríamos metaforicamente fodidos, aí sim. “Literalmente” não serve para enfatizar palavras.

        • Hahaha é verdade. Estamos figurativamente fodidos, mas provavelmente literalmente fritos, já que um meteoro bem grande geraria tanto calor que conseguiria evaporar o oceano na entrada dele. :omg:

  3. É impressionante em como as mudanças tecnológicas influenciam na velocidade de descoberta de asteróides. Se vocês prestarem atenção, durante todo o vídeo os asteróides recém descobertos, que são os pontos brancos, ficam na direção “normal” da rotação da Terra. Na última metade de volta, a padronagem muda, se tornando 3 faixas de descoberta: na direção normal, e na direção da tangente da rotação, em ambos os lados.

    Dei uma procurada rápida e encontrei o motivo: http://eternosaprendizes.com/2010/06/19/pan-starrs-o-poderoso-cacador-de-asteroides-cometas-e-supernovas-e-objetos-variaveis-esta-em-operacao/

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