Volta e meia conto coisas estranhas e curiosas que eventualmente acontecem comigo. Não gosto de usar meu espaço para reclamar, mas sim para divertir e entreter os leitores. Um caso peculiar aconteceu comigo anteontem, quando um cara completamente doido bateu no meu carro.
Então eu estava super animado, porque finalmente eu tinha o estúdio que eu queria, do jeito que eu queria, no lugar que eu nem imaginava que um dia encontraria, cercado de pessoas sensacionais, a começar pelas três sócias que me acolheram: A Martha a Helô e a Flavia.
Caraca estava dando tudo certo, incrível isso. Até comentei com a Nivea: "Ta dando tudo tão certo que eu estou com medo, pq o normal comigo não é isso..."
Só quem ja achou dinheiro no chão sabe como é gostoso. Você olha em volta pra ver se alguém deixou cair, e então, não tem ninguém. "Será Deus me presenteando? " você talvez pense, já contabilizando a bufunfa em seu bolso.
Pois hoje eu estive do outro lado dessa história.
Um dia eu estava saindo da escola e mudei meu trajeto. Sempre que eu mudava meu trajeto, dava alguma merda, mas por outro lado, era divertido porque eu não sabia bem o que esperar.
Então nesse dia...
Nesse fim de semana estive na abertura do Festival de Inverno de Campos do Jordão, para conhecer a tal "Suíça Brasileira" que todo mundo fala, o Amaury Junior badala e etc e tal, lugar caviar, que eu só conhecia de ouvir falar.
Copérnico estava errado. A terra não gira ao redor do sol. O universo gira ao redor do nosso cu. O cu, como eu disse ao Hermínio outro dia, é o centro nevrálgico da nossa existência. O cu é o fiel da balança da realidade. Basta algo dar errado no seu cu que você verá que o mundo perde completamente o sentido. O cu é o centro do universo e algo me diz que o tal buraco negro é o grande cu cósmico ao redor do qual tudo que existe gira.
Hoje acordei cedo. Precisava ir a Icaraí para uma consulta médica. Em vez de pegar meu carro, optei por ir de ônibus, uma vez que o bairro de Niterói tem mais densidade populacional que o Japão, e segundo dizem (verificado in loco) a prefeitura vem apurando seu rendimento com uma máquina municipal de rebocar carros como nunca se viu.
A sensação que eu já não tinha fazia tempo, de uma presença me olhando voltou com força total. Eu sentia a coisa me olhando no escritório. Vultos da visão periférica começaram a ficar mais e mais comuns. Eu até já estava me acostumando, mas a coisa foi num crescendo....