sábado, março 15, 2025
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Sem grana para comprar uma casa própria, ele comprou uma ilha

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Enquanto muitos sonham em comprar uma casa, Oliver Russell, um jovem norte-americano de 24 anos, encontrou uma solução inesperada para driblar os altos custos imobiliários dos EUA: ele comprou uma ilha particular!

Sem dinheiro pra comprar uma casa própria, como ele conseguiu comprar uma ilha? 

Após enfrentar desafios para financiar a faculdade nos Estados Unidos, Oliver se mudou para Helsinque, na Finlândia, onde conseguiu concluir seus estudos gratuitamente. Ao lado de sua namorada, Helena Tomaszewska, de 20 anos, ele investiu cerca de US$ 31 mil (aproximadamente R$ 175 mil) em uma ilha de 10 mil m² próxima à costa finlandesa — o mesmo valor que seria necessário somente para dar entrada em uma casa financiada lá nos EUA.
SWNS ISLAND FINLAND 026 | Curiosidades | casa na árvore, casa própria, finlândia, ilha, moradia

Oliver Russell, 24 anos, que é meio americano e meio finlandês, passava todos os verões na Finlândia visitando amigos e familiares.

Depois de crescer em Laguna Beach, Califórnia, EUA, e se mudar para Fort Collins, Colorado, em 2020, ele teve dificuldades para pagar mensalidades interestaduais — que são mais acessíveis — então ele procurou outro lugar.

Ele pensou em se mudar para Helsinque, Finlândia, para estudar e tornou seu sonho realidade em agosto de 2022.

Depois de se mudar para a Finlândia, Oliver conheceu sua namorada, Helena Tomaszewska, 20, e o casal comprou a ilha — que viram anunciada em um site imobiliário — em março de 2024 por apenas US$ 31.000.

Foi um bom negócio, porque estava muito barato, e quase sempre, ilhas são muito caras, como essa aqui. 

A ilha tem dois acres e meio e era habitável quando foi comprada.

Desde então, o casal construiu um deck para sua barraca e uma latrina, com o objetivo final de construir uma cabana de verão e uma sauna, para passar as férias lá.

A ilha estava inabitada há mais de uma década, sem eletricidade, encanamento ou qualquer estrutura. Mas isso não os intimidou!
“Queremos transformá-la em um retiro de verão, com cabana, sauna e outras comodidades, usando o máximo possível de recursos naturais locais”
Ele compartilhou Oliver no canal Off Grid Island no YouTube.
Com um projeto “mãos à obra”, o casal já construiu uma cabana básica para começar a aventura e está documentando cada passo dessa jornada. A ideia é criar um paraíso sustentável e totalmente funcional.

Oliver é um estudante internacional de negócios de Laguna Beach, Califórnia, disse: “Eu me apaixonei pela ideia de ir para a Finlândia e estudar lá.

Como cidadão finlandês, tive educação gratuita e tem sido incrível aqui. Eu realmente aproveitei meu tempo aqui. Na Finlândia, a vida no campo de verão é uma parte importante da cultura e eu vinha aqui todo verão.

Veja a ilha que eles compraram

Uma ilha para chamar de lar, nada mal!

“Eu amava a vida no campo de verão e queria uma para mim.

“Toda vez que vamos à ilha, não parece que ela é nossa — é tão bom estar lá.

“É tão tranquilo e por ser uma ilha ninguém pode tropeçar nela.”

Depois de se mudarem para a Finlândia em agosto de 2022, Oliver e Helena se apaixonaram pela ideia de ter uma casa de verão.

Oliver acessou um site imobiliário e encontrou a ilha que estava vazia há 10 anos por US$ 36.569.

Ele disse: “Eu estava procurando mais diversão, estava navegando em um site imobiliário e encontrei a ilha.

“Acabou sendo mais barato do que um lote normal que eu poderia comprar, então aproveitamos.

“Ofereci US$ 31.000 e fui aceito.”

A primeira vez que o casal pisou na ilha foi em junho de 2024. A terra estava coberta de árvores e musgo e era praticamente inabitável.

Por enquanto esta é a "casa própria" deles
Por enquanto esta barraca é a “casa própria” deles

Oliver começou derrubando árvores para abrir espaço para construir um deck para uma barraca onde o casal planejava ficar.

Ele disse: “Fizemos uma estrutura com toras que derrubamos de árvores e comprei um deck em uma loja de ferragens.

“Depois construímos uma latrina e agora estou tentando construir uma estrutura de chuveiro para que possamos nos lavar enquanto estivermos na ilha. Queríamos montar o acampamento base para termos um lugar confortável para ficar enquanto a grande construção acontece no ano que vem.”

Oliver e Helena passam a maior parte dos fins de semana na ilha trabalhando em seu sonho.

Eu acho que com tantas árvores, dava pra fazer uma bela casa na árvore, tipo essa aqui. 

Um estilo de vida fora do comum, mas cheio de propósito e aventura. Quem mais toparia essa ideia?

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Bulgari Ultra COSC: O relógio mais fino do mundo

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Fiquei chocado como pode a Bulgari ter conseguido fazer um relógio mecânico tão fino. É o relógio mais fino do mundo, segundo eles.

O Octo Finissimo Ultra COSC, consolidou-se como o relógio mecânico mais fino já produzido no mundo. Este modelo não apenas supera a espessura de seus antecessores, mas também detém o título de cronômetro COSC mais fino do planeta.

A busca do Relógio mais fino do mundo

O recorde anterior pertencia ao Octo Finissimo Ultra, lançado em 2022, com uma espessura impressionante de apenas 1,80 mm. Inspirada pelo próprio sucesso, a Bulgari decidiu ir além. Após extensas pesquisas e um trabalho conjunto com a Concepto, especialistas em mecanismos de alta complexidade, nasceu o Octo Finissimo Ultra COSC, com apenas 1,70 mm de espessura, estabelecendo um marco histórico.

Inovação e DNA da Bulgari

Segundo Antoine Pin, diretor da divisão relojoeira da marca, o Octo Finissimo é um verdadeiro laboratório de inovação e design. Ele afirma:

“É uma conquista que vai além da habilidade relojoeira: ela define quem somos. A Bulgari nasceu para inovar, desafiar limites e surpreender com obras de arte excepcionais.”

Como a Redução de 0,1 mm Foi Possível?

Para atingir um perfil ainda mais fino que o modelo anterior, os engenheiros da Bulgari reformularam a estrutura da caixa e otimizaram o cristal de safira. O resultado foi alcançado após ajustes precisos e incrementais, estabelecendo um novo padrão global.

o relógio mecânico masculino mais fino do mundo

A estrutura do relógio é um exemplo de maestria: o fundo da caixa serve como base para os 170 componentes do calibre BVL180, um movimento mecânico manual certificado pelo COSC. Este nível de precisão exige a seleção minuciosa de peças através de medidores ópticos capazes de detectar diferenças de 1/10 de mícron.

Material de Alta Tecnologia para Máxima Resistência

Apesar de sua espessura extremamente fina, o Octo Finissimo Ultra COSC oferece robustez excepcional. O segredo está na utilização de carboneto de tungstênio, um material ultra-denso e rígido que proporciona a rigidez necessária para um relógio com 40 mm de diâmetro e apenas 1,70 mm de espessura.

O design também impressiona pela integração dos mostradores de horas e minutos, do barrilhete com reserva de marcha de 50 horas, e do escapamento, aproveitando cada milímetro da área disponível.

o relógio mecânico masculino mais fino do mundo

Experiência Interativa e Exclusividade

O Octo Finissimo Ultra COSC traz uma experiência digital única. Tal como no modelo anterior, um QR code miniaturizado na parte traseira do relógio oferece acesso a vídeos, imagens e informações exclusivas sobre o modelo. Esta inovação conecta o usuário ao universo da Bulgari e revela os bastidores da criação de um dos relógios mais sofisticados da história.

Além disso, o ajuste de horas e corda é facilitado por uma caixa customizada equipada com display digital. Com apenas um toque, o usuário pode ajustar o horário e dar corda ao relógio de forma automática, garantindo precisão absoluta.

Um Legado de Inovação e Elegância

o relógio mecânico masculino mais fino do mundo

Jean-Christophe Babin, CEO da Bulgari, resume o impacto desta criação:

“O Octo Finissimo Ultra COSC não é apenas um triunfo sobre as limitações da física, mas também um símbolo da engenhosidade mecânica que define os valores de nossa Maison. Nossa missão é buscar confiabilidade, desempenho e elegância, sempre pensando além do convencional.”

Exclusividade em Série Limitada

o relógio mecânico masculino mais fino do mundo

Claro, é pra quem pode. O Octo Finissimo Ultra COSC (ref. 104081) será produzido em uma série limitada de apenas 20 peças, tornando-o um item emblemático e altamente desejado entre colecionadores e amantes da alta relojoaria.

Trânsito Caótico: O cruzamento mais caótico do mundo?

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Trânsito maluco
Se liga nesse cruzamento em Adis Abeba, capital da Etiópia, sem nenhum semáforo
Próximo à Praça Meskel, é um das regiões com maior quantidade de acidentes da cidade.
Entre 2004-2006, 8% dos acidentes da capital ocorreram aqui, ocasionando 237 acidentes graves.

Trânsito caótico 

A Praça Meskel é palco de festivais como o Festival Meskel – que nomeia o espaço.
Surpreendentemente, a proporção de carros por habitante da Etiópia é baixíssimo: há 2 carros para 1.000 pessoas.
Enquanto há 113 milhões de pessoas no país, existe 1.2 milhão de veículos registrados, sendo 85% composto de taxis
Cerca de 22% de todos veículos, são compostos de motos.
Ao longo dos próximos anos, Adis Abeba deve construir 40 rotatórias para diminuir os congestionamentos na cidade.
Também prevê-se a construção de vários viadutos para evitar grandes cruzamentos.
A população de Adis Abeba é uma das que cresce mais rápido da África:
enquanto no ano 2000 havia 2.4 milhões de habitantes, em 2030 estima-se que chegue a 7.4 milhões.
carrinho de batida
O carro perfeito para dirigir em Adis Abeba

Ayrton Senna – o ídolo desconhecido da juventude ignorante

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Essa semana eu vi algumas vezes pessoas entrando no threads e perguntando “por que havia tanta comoção sobre o Ayrton Senna?”, “quem era o Ayrton Senna?” e “o que o Ayrton Senna fez afinal para ser tão amado no Brasil e no mundo?”.

Ok, o Threads é um lugar só um pouco menos insalubre que o Twitter, onde pessoas se gabam de ser ignorantes e o fazem de maneira contumaz uma com as outras, tentando chamar atenção, tentando ser incômodas ao ponto de algum famoso as responder e elas ganharem alguma atenção e quem sabe, seguidores.

No Threads, a coisa não é muito diferente, mas lá impera menos a agressividade, tem muita gente copiando conteúdo um do outro e fazendo perguntas idiotas e afirmações ridículas para tentar engajar soando como completos patetas. O grau de mediocridade disso é alto, mas não vem ao caso. A questão é que pelo menos num caso, eu vi uma pessoa que não parecia querer engajar. Ela simplesmente não viu, não sabe, só ouviu falar mas não entendeu o amor ao Ayrton Senna e ao que ele representou ao Brasil e ao automobilismo de uma maneira geral.

Muita gente, realmente não sabe, porque tem muito tempo da morte do Ayrton Senna. Do fatídico dia em que ele se chocou contra uma curva e morreu durante a corrida, para os dias de hoje, nasceu muita gente. È por isso que eu acho que documentários e também series e até filmes, ajudam um pouco a trazer pra essa galera um pouco mais de conhecimento, mesmo com imprecisões, falhas históricas e exageros característicos de qualquer produto audiovisual. E é por isso que eu também usarei meu humilde espaço para agregar informação.

E claro, como falar do Senna sem a música famosa do Roupa Nova, que acabou sendo associada a ele de maneira indelével? (embora tenha sida feita para todos os vencedores brasileiros da F1, como Piquet e Rubinho)

Quem foi o Ayrton Senna?

Ayrton Senna no cockpit de um carro de Fórmula 1, representando sua paixão pelas corridas.

Ayrton Senna não foi apenas um piloto de Fórmula 1, mas uma lenda que transcendeu o esporte. Nascido em 21 de março de 1960, em São Paulo, Brasil, Senna conquistou o coração de milhões de fãs ao redor do mundo com sua habilidade incomparável ao volante, dedicação e carisma. Sua carreira é um exemplo de determinação e superação, fazendo dele uma das figuras mais celebradas no automobilismo.

A Carreira de Ayrton Senna na Fórmula 1

Senna estreou na Fórmula 1 em 1984 pela equipe Toleman, mas foi na Lotus e posteriormente na McLaren que ele realmente deixou sua marca. Ele venceu 41 Grandes Prêmios e conquistou três títulos mundiais (1988, 1990 e 1991), sendo um dos maiores pilotos de sua geração.

A lotus preta do Ayrton Senna
A Lotus preta e dourada que fez história. Sempre achei esse carro lindo

O estilo de pilotagem de Senna era ousado e preciso, especialmente em condições adversas, como chuva. Ele era tão bom na chuva, que o Brasil todo torcia pra chover. Sua vitória icônica no GP de Mônaco de 1984, mesmo dirigindo um carro inferior, foi um marco que destacou seu talento natural.

 

O Estilo Único de Pilotagem

Senna era conhecido por sua abordagem destemida e técnica refinada. Ele acreditava no limite absoluto, explorando cada curva com perfeição milimétrica. Uma das características que mais chamavam atenção era sua habilidade em voltas de classificação, onde frequentemente tirava o máximo do carro e de si mesmo, garantindo pole positions em situações difíceis.

 

Ayrton Senna e o Brasil

Para os brasileiros, Ayrton Senna era mais do que um piloto; ele era um herói nacional. Suas conquistas na pista traziam orgulho ao país em uma época de desafios econômicos e sociais. Cada vitória de Senna era uma celebração coletiva, um símbolo de que o Brasil podia competir e vencer no cenário internacional.

Os Valores de Senna Fora das Pistas

Senna também era conhecido por seu lado humano e altruísta. Senna nasceu realmente em berço de ouro. Seu pai era dono de uma das maiores fabricas de autopeças do país. Apesar de ser rico desde sempre e mais ainda quando virou um atleta campeão mundial, ele se preocupava profundamente com a desigualdade no Brasil e frequentemente ajudava causas sociais, muitas vezes exigindo que fosse de forma 100% anônima.

Após sua morte, a Fundação Ayrton Senna foi criada por sua família para continuar seu legado filantrópico, ajudando crianças e jovens em situação de vulnerabilidade.

O Trágico 1º de Maio de 1994

O mundo parou em 1º de maio de 1994, quando Senna sofreu um acidente fatal no GP de San Marino, em Ímola. Sua morte chocou não apenas fãs de automobilismo, mas pessoas de todas as esferas da vida. Apesar da tragédia, seu legado permanece vivo, tanto no esporte quanto em ações sociais.

 

 

O Impacto de Ayrton Senna no Automobilismo

Senna continua sendo uma referência para pilotos e fãs ao redor do mundo. Sua habilidade em ultrapassar adversidades inspirou muitos, incluindo grandes nomes do automobilismo moderno. Lewis Hamilton, por exemplo, frequentemente menciona Senna como uma de suas maiores inspirações.

 

Curiosidades sobre Ayrton Senna

  • Senna venceu 65 poles positions durante sua carreira, um recorde que permaneceu por anos.
  • Ele era apaixonado por esportes aquáticos e aviação.
  • Senna costumava usar um capacete com as cores da bandeira brasileira, um símbolo de seu orgulho nacional. O capacete amarelo de Ayrton Senna, com detalhes em verde e azul, tornou-se um ícone. Ele escolheu essas cores para representar o Brasil, mas também por serem fáceis de identificar à distância. O design foi inspirado pelo artista Sid Mosca, que criou capacetes para vários pilotos brasileiros.
  • O troféu mais estranho que o Ayrton Senna já ganhou foi um Sonic (o personagem do videogame) da SEGA. Esse troféu acabou desaparecendo e ficou sumido por anos. Eu recriei o troféu em tamanho real para um grande colecionador de itens do Senna.

  • Senna e o talento precoce no kart

A paixão de Ayrton Senna pelo automobilismo começou cedo, ainda na infância. Ele iniciou sua carreira no kart aos 4 anos de idade, quando seu pai, Milton da Silva, construiu um kart com motor de cortador de grama. Foi competindo no kart que ele desenvolveu suas habilidades técnicas e a precisão que marcariam sua trajetória.

  • Primeira vitória sob chuva: O talento à prova d’água
    Senna ganhou notoriedade por suas performances extraordinárias em corridas debaixo de chuva. Um dos momentos mais memoráveis foi o GP de Estoril em 1985, onde ele conquistou sua primeira vitória na Fórmula 1 em condições extremamente adversas, mostrando uma habilidade quase sobre-humana no molhado.
  • A volta perfeita: Donington Park, 1993
    O GP da Europa de 1993, realizado em Donington Park, é amplamente considerado a melhor performance de Senna. Ele largou em quarto lugar, mas em apenas uma volta ultrapassou quatro carros, assumindo a liderança em uma pista encharcada. Essa performance ficou conhecida como “a volta perfeita”.

  • Rivalidade com Alain Prost: Amizade e tensão
    A rivalidade entre Ayrton Senna e Alain Prost é uma das mais emblemáticas da Fórmula 1. Apesar de momentos tensos nas pistas, como o acidente controverso em Suzuka (1989 e 1990), os dois se reconciliaram pouco antes da morte de Senna. Prost revelou mais tarde que Senna lhe dissera que sentia falta de competir contra ele.
  • Religiosidade e meditação antes das corridas
    Senna era profundamente espiritual e acreditava que sua conexão com Deus o guiava nas pistas. Ele frequentemente meditava antes das corridas, buscando concentração e tranquilidade. Em entrevistas, mencionava que, em momentos críticos, sentia que algo maior o protegia.

  • Senna quase foi piloto da Ferrari
    Em 1994, Senna iniciou negociações para correr pela Ferrari. Apesar de seu desejo de pilotar pela equipe mais tradicional da Fórmula 1, as conversas não avançaram devido às circunstâncias da época. Muitos fãs especulam como teria sido sua carreira caso tivesse defendido a escuderia do cavalinho.
  • Campeão também fora das pistas
    Poucos sabem que Senna ajudou a desenvolver os carros da Honda durante sua passagem pela McLaren. Ele testou e sugeriu melhorias nos motores, contribuindo para a performance da equipe. Além disso, ele era detalhista ao extremo, sempre buscando perfeição nos mínimos ajustes.

Velocidade na veia: Recorde na pista de Suzuka
Senna detém até hoje o recorde de maior número de poles positions em Suzuka, uma pista que ele dominou como poucos. O circuito japonês se tornou quase “sua casa”, com desempenhos memoráveis que garantiram títulos e momentos históricos.

Senna e o lado humano: Fatos tocantes e inspiradores

Caridade em silêncio
Pouca gente sabe, mas Senna ajudava financeiramente diversas instituições de caridade no Brasil, sempre de maneira anônima. Ele acreditava que a verdadeira caridade não precisava de reconhecimento público.

A Fundação Ayrton Senna: Legado para as futuras gerações
Após sua morte, a Fundação Ayrton Senna foi criada para dar continuidade ao seu sonho de ajudar crianças e jovens brasileiros. Desde então, a organização já impactou milhões de vidas por meio de projetos educacionais e sociais.

Paixão por esportes e hobbies
Além do automobilismo, Senna adorava pilotar aviões, andar de jet ski e praticar esportes como tênis e windsurf. Ele também era conhecido por sua habilidade no golfe, que considerava uma maneira de relaxar.

Amizade com outros esportistas
Senna era próximo de várias lendas do esporte, incluindo o piloto Nigel Mansell e o jogador de futebol Pelé. Ele tinha uma admiração especial pelo talento e dedicação de outros atletas, o que reforçava seu espírito competitivo.

Impacto de Ayrton Senna no Mundo Moderno

A influência de Ayrton Senna é sentida até hoje, tanto na Fórmula 1 quanto fora dela. Sua vida e carreira inspiraram filmes, documentários e até jogos de videogame. O documentário “Senna”, lançado em 2010, é considerado um dos melhores filmes de esportes já produzidos, oferecendo uma visão íntima sobre sua vida.

FAQs

Qual foi a maior curiosidade sobre Ayrton Senna?
Uma das maiores curiosidades é que ele quase correu pela Ferrari, mas o destino o levou a continuar sua jornada em outras equipes.

Por que Senna era tão bom na chuva?
Senna tinha uma habilidade excepcional de leitura das condições da pista, além de um controle perfeito do acelerador e dos freios.

Qual o legado de Ayrton Senna?
Seu legado inclui títulos na Fórmula 1, a Fundação Ayrton Senna e uma inspiração eterna para jovens pilotos e fãs.

Senna tinha superstições?
Sim, ele acreditava em manter um ritual antes das corridas, como meditação e oração.

Qual foi a rivalidade mais marcante de sua carreira?
A rivalidade com Alain Prost é a mais lembrada, cheia de disputas épicas e momentos tensos.

O que Senna fazia fora das pistas?
Ele era um apaixonado por esportes e ajudava em causas sociais, especialmente focadas em educação no Brasil.

 

Conclusão

Ayrton Senna é mais do que um piloto; ele é um símbolo de determinação, habilidade e generosidade. Seus feitos nas pistas e seu impacto fora delas continuam a inspirar gerações. Sua história é uma lembrança de que a busca pela excelência e o desejo de fazer a diferença podem deixar marcas eternas.

 

 

Foto Gump do dia: A batalha de peidos no pergaminho japonês

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Olha que curioso esse pergaminho. Trata-se de uma obra de arte, conhecida como He-gassen (ou ‘Batalha de Peidos’), foi um comentário direto sobre as mudanças políticas e sociais no Japão. Esses desenhos foram criados em resposta à crescente intrusão de europeus no Japão durante o período Edo, que foi entre 1603 e 1868. O pergaminho He-gassen  retratava a desconfiança e o descontentamento do Japão com a influência europeia no país.

foto gump do dia a batalha de peidos
batalha de peidos

Não é uma arte de muito bom gosto, mas ainda prefiro isso que a banana da parede. 

 fonte )

Medo da inovação: O temor de derreter andando de trem

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O medo das novas tecnologias é uma coisa muito interessante de estudar.
Sabe que quando os primeiros trens, que eram locomotivas a vapor, chegaram aos Estados Unidos, muitos americanos pensaram que os corpos das mulheres não foram projetados para viajar a cinquenta milhas por hora. Havia também um medo adicional de que tais altas velocidades pudessem fazer seus úteros voarem para fora, enquanto outros acreditavam que tais altas velocidades derreteriam um corpo humano.

O medo e o pânico moral

De acordo com a antropóloga cultural, Genevieve Bell, essas reações eram exemplos de “pânico moral” que uma sociedade experimenta quando avanços tecnológicos particularmente revolucionários aparecem e interferem ou alteram nossos relacionamentos com o tempo, o espaço e uns com os outros.

Bell atribui esse tipo de reação em parte ao “pânico moral” que uma sociedade experimenta quando surgem avanços tecnológicos particularmente reveladores — especificamente, aqueles que interferem ou alteram nossos relacionamentos com o tempo, o espaço e uns com os outros:

“Carros? Claramente o mesmo. Televisão? Absolutamente. A Internet? Sim. Celulares? Sim. Canetas-tinteiro? Nem tanto. Eles podem ter mudado nossos relacionamentos com outras pessoas, mas não mudaram realmente nossos relacionamentos com o tempo e o espaço.”

Esse pânico em toda a sociedade frequentemente (injustamente) idolatra as ameaças que uma inovação pode representar para mulheres e crianças, e não terminou quando superamos nossos medos de locomotivas. À medida que os automóveis ganharam força no início dos anos 1900, eles foram descritos por muitos como “carroças do diabo” barulhentas e erráticas que as mulheres — consideradas propensas a desmaios, fraqueza física e ataques repentinos de histeria — não seriam capazes de controlar sozinhas e não deveriam jamais ter a permissão para dirigir.

No entanto, as mulheres lutaram por seu direito à mobilidade. Em 1909, Alice Ramsey, de 22 anos, conseguiu dirigir cross-country em respeitáveis ​​59 dias e — tendo mantido a si mesma, seu carro e suas três amigas intactas ao longo do caminho — ajudou a provar que sim, as mulheres eram confiáveis ​​ao volante.

A Time também nos disse que, apesar dos medos iniciais das possíveis desvantagens do telefone, conversar ao telefone não causará impropriedade, possessão ou eletrocussão em mulheres. Com alguma sorte, descobriremos que os jovens felizes com mensagens de texto de hoje ainda serão capazes de falar frases completas amanhã.

O grande medo da inteligência artificial

HAL 9000 - de 2001 uma Odisseia o Espaço - a personificação de uma IA tão perigosa quanto amigável
HAL 9000 – de 2001 uma Odisseia o Espaço – a personificação de uma inteligência Artificial tão perigosa quanto amigável

À medida que a humanidade avança a passos largos na era digital, uma sombra constante parece acompanhar cada inovação tecnológica: o medo.

Desde a aurora da era industrial até os dias atuais, marcados pela inteligência artificial, internet das coisas e realidade virtual, as novas tecnologias sempre despertaram uma mistura de admiração e apreensão. Neste artigo, vamos explorar os medos diante das novas tecnologias, utilizando como exemplo ilustrativo o medo do uso da eletricidade na virada do século XX, e refletir sobre por que é crucial superar esses medos para não nos privarmos dos benefícios que as inovações podem trazer.

O Medo da Eletricidade na Virada do Século

No final do século XIX e início do XX, a eletricidade começou a iluminar as cidades e a transformar a maneira como as pessoas viviam, trabalhavam e se comunicavam. No entanto, juntamente com a promessa de um futuro mais brilhante, veio uma onda de medo e desconfiança. Muitos temiam que a eletricidade fosse perigosa, que pudesse causar doenças misteriosas ou até mesmo afetar a saúde mental. Havia preocupações sobre choques elétricos, incêndios e a possibilidade de que a eletricidade pudesse “envenenar” o ar que respirávamos.

Esses medos não eram totalmente infundados, considerando a compreensão limitada da época sobre a eletricidade e as precauções de segurança ainda em desenvolvimento. No entanto, à medida que a tecnologia avançou e a educação sobre o uso seguro da eletricidade se tornou mais disseminada, esses medos gradualmente deram lugar à aceitação e, eventualmente, à dependência dessa forma de energia.

O medo do uso da eletricidade em 1889
Ilustração contra o uso da eletricidade em 1889 em Ohio, Estados Unidos.
Desde o século 18 até início do 20, a eletricidade estava em volta de mistério e perigo. Na opinião de muitos, comercializa-la pelas cidades era quase uma bomba-relógio, podendo eletrocutar pedestres e carruagens. Contudo, havia um fundo de verdade no temor.
Com a descoberta de que descargas poderiam matar e inclusive reanimar indivíduos, a eletricidade começou a ser associada a algo macabro e demoníaco.
O feito inspirou a escritora inglesa Mary Shelley em sua história de 1818 “Frankenstein”, em que um doutor roubava partes de um cadáver e através de descargas elétricas, reanimava a criatura.
Mesmo com o desencorajamento, e apesar do medo estranho das pessoas, alguns cientistas realizavam experimentos com a energia. Em 1802, Humphry Davy inventou a primeira lâmpada elétrica com o uso da bateria e um pedaço de carbono, produzindo luz. Contudo, a luminosidade era muito intensa, podendo queimar a fiação e inclusive explodir a lâmpada em poucos minutos. Apenas com a criação das lâmpadas a vácuo, o uso da energia tornou-se favorável.
Em 1850, começaram as primeiras distribuições em cidades, abastecidas por um arco voltaico, um sistema alimentado por uma potente bateria com 2 bastões de carbono, produzindo um arco de energia.
Porém, o sistema de distribuição era perigoso. No interior do arco a temperatura poderia chegar até 5 000°C. Como a distribuição era feita através da corrente direta, a energia era facilmente perdida em longas distâncias, necessitando do uso de diversos arcos voltaicos distribuídos pela cidade.
A existência de sistemas de 10 kV, causava diversos acidentes quando fios elétricos caíam nas calçadas, muitas vezes eletrocutando cavalos devido suas ferraduras de bronze nas patas.
Thomas Edison | Textos | inovação, Textos, Thomas Edison
Tomas Edison e sua lâmpada patenteada revolucionariam o mundo
Só em torno de 1882 com o desenvolvimento de uma lâmpada incandescente,  Thomas Edison possibilitou o primeiro serviço público de eletricidade, usando um sistema de corrente contínua de 110 volts, seguro para abastecimento.
Os avanços da engenharia na década de 1880, incluindo a invenção do transformador, aliadas a corrente alternada elaborada Nikola Tesla, foram gradualmente substituindo a corrente direta.
Contudo, governos europeus e dos estados dos EUA tiveram que investir em campanhas públicas de conscientização para convencer os cidadãos que a energia já era segura.
Diversos movimentos anti-eletricidade seguiram até 1920 e em alguns locais rurais até 1930.
A eletricidade chegou no Brasil em torno de 1888, através de hidrelétricas no sul e sudeste do país, sem causar acidentes como causava no meio do século 19 nos Estados Unidos.

Medos Contemporâneos: O Que Mudou?

Hoje, enfrentamos uma gama diferente, mas não menos intensa, de medos relacionados às novas tecnologias. Alguns dos principais incluem:

  • Inteligência Artificial (IA) e Automação: O medo de que a IA possa superar a inteligência humana, levando a perdas de empregos em massa e potencialmente a uma existência ameaçadora para a humanidade.
  • Privacidade e Segurança na Internet das Coisas (IoT): A preocupação com a coleta e uso indevido de dados pessoais, bem como o risco de dispositivos conectados serem hackeados, comprometendo a segurança domiciliar e pessoal.
  • Realidade Virtual (RV) e Realidade Aumentada (RA): Medos sobre impactos na saúde mental, dependência, e a potencial erosão da distinção entre o mundo real e o virtual.

Por Que Devemos Superar Esses Medos?

Superar os medos diante das novas tecnologias não significa ignorar os riscos reais associados a elas, mas sim abordá-los de maneira informada e proativa. Aqui estão algumas razões pelas quais é crucial enfrentar esses medos:

  1. Benefícios Transformadores: As novas tecnologias têm o potencial de resolver alguns dos mais prementes desafios globais, desde a saúde até a sustentabilidade ambiental. O medo cego pode nos privar dessas soluções.
  2. Educação e Conscientização: Compreender as tecnologias é o primeiro passo para mitigar os riscos. A educação tecnológica pode transformar o medo em empoderamento.
  3. Inovação Responsável: Ao engajar-se ativamente com as novas tecnologias, podemos influenciar seu desenvolvimento de maneira ética e responsável, garantindo que os benefícios sejam compartilhados por todos, enquanto os riscos são minimizados.
  4. Competitividade Global: Num mundo cada vez mais interconectado, as nações e empresas que abraçam a inovação tecnológica estão melhor posicionadas para liderar e prosperar.

Conclusão

Os medos diante das novas tecnologias são um fenômeno perene, refletindo tanto a natureza humana quanto a velocidade vertiginosa do progresso tecnológico. Ao olhar para o passado, como no caso do medo da eletricidade, podemos aprender lições valiosas sobre como navegar pelas ondas de inovação com mais coragem e menos apreensão.

Em vez de nos deixarmos consumir pelo medo, devemos escolher o caminho da curiosidade, da educação e da inovação responsável. Só assim poderemos verdadeiramente desfrutar dos benefícios transformadores que as novas tecnologias têm a oferecer, construindo um futuro mais brilhante para todos.

 

O cara que processou a ele mesmo – E ganhou!

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O Marcell me mandou a dica de um post que promete ser louco o suficiente para entrar nos anais (opa!) das maiores maluquices do Mundo Gump:

11694756 1169859556364234 5388244026912918514 n | Curiosidades | 171, crime, golpe, processo, processou, tribunaisA história é loucamente divertida e beira o inacreditável.

Um homem do Kentucky chamado Larry Rutman de Owensboro uma vez processou a si mesmo por US$ 300.000 depois que ele jogou um bumerangue, e ele acabou acertando a própria cabeça.

Surpreendentemente, o homem ganhou o caso e sua companhia de seguros teve que pagar a ele o valor total do seguro contra acidentes pessoais. O homem alegou que a “batida” afetou sua memória e ele ficou obcecado por sexo.

Ele até quis processar a empresa de bumerangues, mas foi aconselhado a não fazê-lo por seu advogado. fonte )

weekly world news | Curiosidades | 171, crime, golpe, processo, processou, tribunais

Hahahaha que história deliciosa, mermão. Pena que não aconteceu.

A origem da história do homem que processou a si mesmo nos tribunais

A história de Larry Rutman, que nada mais era do que um conto fictício que circulava pelo mundo online desde que foi publicado pela primeira vez no Weekly World News em 1996. Puxa pela memória aí. Era um jornal que inventava umas barbaridades malucas. Se a memória não me trai, eu lembro que falei dele no post do bebê diabo. 

Esse jornal era muito engraçado e eu cheguei a comprar alguns nos EUA quando fui lá.
O mais louco era que um MONTE de gente acreditava nas matérias dele.

No Weekly World News já teve um tratador de zoológico sendo morto por fezes de elefante , o plano de um cientista para explodir o sol e uma árvore que produzia carne.

Essa notícia falsa do doido do bumerangue recebeu alguma credibilidade adicional injustificada quando foi relatada pelo South China Morning Post em agosto de 1996. Desde então ele pula de site em site que não verifica os fatos e sai tacando lá de qualquer jeito.

Mas é uma boa história, tenho que admitir.

Mas será que existe algum outro caso de um cara processar a si nos tribunais?
Bem, eu fiquei curioso após escrever este post e fui dar uma busca e achei pelo menos um doido que fez isso (e tem até mais, como veremos abaixo).

O homem que processou ele mesmo, não só uma, mas duas vezes!

De acordo com este artigo aqui, que também já foi publicado na Jalopink, um homem chamado Curtis Gokey, morador de Lodi, Califórnia, e motorista de caminhão basculante resolveu se auto-processar quando fez uma besteira no trabalho.

O Incidente:

Em dezembro, durante uma tempestade de inverno, Curtis bateu com o caminhão basculante da cidade em seu próprio veículo particular, causando danos. Tecnicamente ele era o responsável e também a vítima, mas entendendo que ele trabalhava para a cidade, ele teve a ideia de processar a si como vítima, alegando que seu carro pessoal foi danificado por ele na figura de funcionário da prefeitura. Dá pra entender?

O carro destruído do homem que processou a si mesmo
Ele estragou o próprio carro e teve ideia de se processar

A Ação Judicial:

Na Primeira Tentativa (Curtis Gokey Versus Curtis Gokey):

Curtis entrou com uma ação contra a cidade pedindo por U$3.600 em danos, apesar de admitir que o acidente foi culpa dele.

Resultado:

Deu ruim. A cidade negou a reivindicação bem como as possíveis indenizações porque era legalmente proibido processar a si mesmo.

Curtis poderia ter “enfiado a viola no saco”, mas ele estava decidido a arrancar uma indenização da prefeitura e o que ele fez foi tentar novamente de outro jeito.

Segunda Tentativa (Rhonda Gokey Versus Curtis Gokey)

Ele convenceu sua esposa, Rhonda, a registrar uma nova reivindicação aos tribunais, usando a esposa de laranja e aumentando o valor do pedido de indenização para U$ 4800, dizendo: “Tenho o direito de processar a cidade porque um veículo da cidade danificou meu veículo particular”. Ela continuou, quase ameaçadoramente. “Não sou tão legal quanto meu marido. Tenho direito a um veículo de substituição e seguro para o veículo”.

Claro que a alegação dela também foi rejeitada. O advogado da cidade de Lodi, Steve Schwabauer, essencialmente disse que a alegação era idiota, especialmente porque Curtis admitiu que era responsável pelo acidente para começar. E lembre-se, a Califórnia é um estado de propriedade comunitária; o que é meu é seu e tudo mais. Schwabauer apontou isso para a NBC News na época.

Conclusão:

O caso é um exemplo extremo de tentativa de explorar o sistema judicial, destacando a importância de entender as leis e procedimentos antes de tomar ações legais.

Agora mais do que um esperto, eu gosto quando o cara toma um ferro “educativo”. Foi o que aconteceu com o próximo “espertão” que eu vou te contar agora:

O cara que se processou… E perdeu

Se auto processou

Em 1985, Oreste Lodi se arrastou até um tribunal da Califórnia por causa de uma propriedade que possuía. De acordo com Lodi, ele tentou recuperar de si mesmo uma propriedade que possuía e deu a si mesmo para administrar, mas se recusou a liberá-la para si mesmo. O tribunal rejeitou o caso, mas o determinado Lodi apelou da decisão.

Ele entrou com dois memoriais para o recurso, um apoiando-se por querer recuperar seu patrimônio de si mesmo e o outro contra si mesmo por não liberar seu patrimônio para si mesmo. Novamente, o tribunal rejeitou o recurso porque o autor e o réu precisavam ser pessoas diferentes. Neste caso, Lodi teria sido o vencedor e o perdedor, não importando qual decisão fosse tomada pelo tribunal.

Ainda não está claro por que Lodi processou a si mesmo, mas suspeita-se que tenha algo a ver com impostos. Na época em que ele apresentou queixa contra si mesmo, ele enviou uma cópia do litígio para o Internal Revenue Service.

O tribunal classificou o recurso como frívolo e inicialmente considerou se Lodi precisava pagar para apresentar um recurso frívolo. Mais tarde, decidiu que cada Lodi — o autor e o réu — tinham que pagar pelo recurso. Isso significa que Lodi pagou duas vezes. TOMA!

Se já está estranho o suficiente, espere só até eu te contar do cara que se processou por falsificação e conseguiu que ele mesmo fosse preso. Hahahaha

O falsificador que se auto-processou e foi pra cadeia

A igreja onde o falsificador trabalhou

Em 1952, um artista chamado Lothar Malskat processou a si mesmo por falsificação de arte. A história de fundo pode ser rastreada até 1942, quando a Grã-Bretanha bombardeou Lübeck, na Alemanha. O bombardeio destruiu quase todos os edifícios da cidade, incluindo a Marienkirche (Igreja de Santa Maria), construída nos anos 1200. A igreja sofreu sérios danos, mas suas paredes permaneceram de pé. O bombardeio revelou afrescos góticos nunca antes vistos que estavam escondidos sob suas paredes durante a construção.

Após a guerra, o governo alemão e a igreja contrataram Dietrich Fey, um famoso restaurador de arte, e Lothar Malskat, seu assistente, para consertar os afrescos. O que Fey e Malskat nunca mencionaram foi que os afrescos estavam seriamente deteriorados. Eles viravam pó ao toque. No entanto, a dupla foi trabalhar e revelou o que inicialmente se pensava serem as pinturas restauradas da igreja em 1951.

Todos ficaram impressionados, e Fey e Malskat fizeram várias outras restaurações. Mas Malskat não ficou satisfeito. Fey recebeu todo o crédito pelas restaurações, enquanto Malskat não recebeu nada. Fey também recebeu a maior parte do dinheiro, enquanto Malskat recebeu apenas uma pequena parte, às vezes apenas um quinto. Isso fez com que Malskat ficasse tão puto que resolveu “jogar a M* no ventilador”.
Assim ele revelou a fraude e, ao mesmo tempo, processasse a si mesmo por fraude.

Ninguém acreditou em Malskat até que ele apontou que Maria Madalena não estava usando sapatos na nova pintura, embora ela usasse sapatos na original. Os rostos do rei e dos monges também foram substituídos pelos de pessoas aleatórias, e uma pintura de uma atriz austríaca foi adicionada ao fundo. Os afrescos também incluíam alguns perus, embora não houvesse perus na Alemanha no século XIII.

A igreja removeu os afrescos, deixando uma pequena parte como um lembrete da falsificação. Malskat recebeu 18 meses de prisão por seu envolvimento. Ele nunca obteve a fama que sempre quis e continuou sendo um artista esforçado até sua morte.

 

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Sobrevivente milagrosa: A história chocante de Terry Jo

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Histórias de jovens sobreviventes sempre me atraem. Eu já escrevi aqui sobre o sobrevivente Poom Lim – o homem que não queria morrer e sobre Juliane, a sobrevivente de um desastre aéreo que saiu ANDANDO da amazônia. E aqui está mais uma sobrevivente para nossa coleção:

Mais de 56 anos atrás, uma menina de 11 anos chamada Terry Jo foi abandonada em um navio que estava afundando, seus pais, irmão e irmã foram brutalmente assassinados. Por quatro dias, ela teve que se virar sozinha à deriva no mar, sem comida ou água, exposta ao mar e ao sol. Embora soubesse o que aconteceu naquela noite, ela não conseguiu falar sobre isso adequadamente até que seu amigo, o psicólogo Richard Logan, que também foi coautor de seu livro de memórias  Alone, Orphaned on the Ocean , sugeriu o uso do soro da verdade  em 1999 para ajudá-la a se lembrar. Aqui está um relato do que aconteceu naquela noite e depois que Terry Jo perdeu sua família.

A viagem fatídica do Bluebelle

The Bluebelle | Curiosidades | Acidentes Marítimos, Histórias de Sobrevivência, Mudanças na Segurança Marítima, Sobrevivente do Mar, Superar o Trauma, Trauma e Recuperação

O Dr. Arthur Duperrault, sua esposa Jean, e seus três filhos, Brian, Terry Jo e Renee, embarcaram no veleiro Bluebelle em Fort Lauderdale, Flórida, rumo às Bahamas. Acompanhados por Julian Harvey, um experiente capitão com um passado sombrio, e sua esposa Mary, a viagem prometia ser uma aventura inesquecível. No entanto, o destino tinha outros planos.

A noite do Horror

Em 8 de novembro de 1961, o optometrista Dr. Arthur Duperrault e sua família fizeram uma viagem da Flórida para as Bahamas em seu ketch Bluebelle . Eles foram acompanhados por Julian Harvey, que atuou como capitão e esposa de Julian.

Os tripulantes do barco
Os tripulantes

Os membros da família do Dr. Duperrault (41 anos) de Green Bay, Wisconsin, eram sua esposa Jean (38), seu filho Brian (14) e suas duas filhas Terry Jo (11) e Renee (7). Eles embarcaram no navio de 60 pés Bluebelle em Fort Lauderdale, Flórida. O homem que comandava o navio, Julian Harvey (44), era um piloto condecorado da Segunda Guerra Mundial e da Guerra da Coreia que já havia se casado cinco vezes. Sua sexta esposa, Mary Dene (34), com quem ele se casou em julho daquele ano, era uma ex-aeromoça de companhia aérea e o acompanhou na viagem atuando como cozinheira do navio.

O capitão Harvey que tentou matar a sobrevivente Terry Jo
O capitão Harvey

 

Terry Jo e sua irmã Renee foram dormir em cabines separadas por volta das 21h na noite fatídica. Por volta das 23h, ela foi acordada por batidas de pés e gritos vindos de cima.

Por volta das 23h, Terry Jo subiu para ver o que estava ocorrendo. O que ela testemunhou mudou sua vida para sempre: sua mãe e irmão jaziam mortos em uma poça de sangue. 

Harvey Estava prestes a matá-la em seguida. 

Quando ela perguntou o que aconteceu, ele a esbofeteou e gritou para ela descer abaixo do convés. Ela voltou para seu beliche e notou o cheiro de óleo e água vazando pelo chão. Harvey entrou na cabine com um rifle, mas saiu da cabine onde o nível da água agora já alcançava sua cama. Terry Jo voltou para o convés e descobriu que o bote havia se soltado, então ela pulou na água para pegá-lo e escapou.

Fuga milagrosa

Com a vida em perigo, Terry Jo conseguiu escapar do navio condenado, alcançando uma pequena jangada de cortiça. Sozinha, sem água ou comida, ela enfrentou o oceano por quatro dias, até ser resgatada pelo cargueiro grego Captain Theo. Sua sobrevivência foi um milagre, mas o trauma daquela noite permaneceria enterrado por anos.

A jangada de cortiça tinha apenas dois pés por cinco pés de tamanho, e o tubo ao redor da borda era a única área seca em que ela podia sentar. Ela estava vestindo apenas calças de veludo cotelê rosa e uma blusa branca. Ela não estava calçada e nada para proteger sua cabeça. Após quatro dias à deriva sem comida ou água, o cargueiro grego Captain Theo avistou a “outra espuma branca entre muitas espumas brancas” no noroeste do Canal Providence e a resgatou.

Terry Jo a sobrevivente sozinha na boia
Terry Jo a sobrevivente sozinha na boia

Desvendando a verdade

Terry Jo é puxada pra o navio grego
Terry Jo é puxada pra o navio grego

A investigação da Guarda Costeira dos EUA revelou um relato enganosamente tranquilo de Harvey sobre a tragédia, contradito pela subsequente descoberta de Terry Jo viva. Confrontado com a verdade, Harvey optou pelo suicídio, deixando para trás um rastro de suspeitas sobre seus motivos, incluindo um seguro de vida de $20.000 para sua esposa.

Acredita-se que Harvey planejou matar sua esposa Jane por seu seguro de indenização dupla de $ 20.000. Ele matou o Dr. Duperrault e os outros, pois eles poderiam ter testemunhado o assassinato.

Harvey foi encontrado três dias antes no bote salva-vidas com o corpo morto de Renee e deu um relato diferente dos eventos. Depois que ele foi informado de que Terry Jo ainda estava viva, e como ele sabia que ela tinha testemunhado o assasinato, ele se hospedou em um motel com um nome falso e cometeu suicídio.

A historinha do cara

Harvey afirmou que Bluebelle foi atingido por uma tempestade que quebrou os mastros, perfurando o casco do navio, rompendo o tanque de gás auxiliar e iniciando um incêndio. Ele também disse que encontrou Renee flutuando na água e tentou reanimá-la, mas não conseguiu.
O plano dele estava seguindo seu curso, mas o que ele não esperava era descobrir que a criança do barco tinha escapado com vida. Aí ele viu que “a casa caiu”.

Assassino contumaz?

Mais tarde, descobriu-se que Harvey “sobreviveu a um acidente” que matou uma de suas esposas anteriores e sua mãe há 12 anos, quando o carro em que estavam caiu da ponte de madeira em 15 pés de água. A polícia e o mergulhador que investigou o incidente acreditavam que era improvável que ele pudesse ter escapado ileso sem estar pronto para deixar o carro no momento certo. Também anteriormente, “seu iate Torbatross e o barco a motor Valiant  afundaram” em circunstâncias suspeitas, resultando em grandes acordos de seguro.

Um legado de resiliência

A provação de Terry Jo não apenas mudou sua vida, mas também impactou a segurança marítima. Em 1962, a Guarda Costeira alterou a cor dos botes salva-vidas de branco para laranja brilhante, aumentando significativamente a visibilidade em resgates. Anos depois, Terry Jo formou um vínculo transformador com a água, encontrando paz e clareza nas praias, um testemunho de sua jornada de cura e resiliência.

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