Minha amiga tem medo de disco voador
Acha que vão colocar um chip nela
Durante uma abdução
Todo dia ela tem uma revelação
Que vem do universo profundo
Talvez da sua imaginação
E que os illuminati controlam o mundo
E ditam os rumos da eleição
Minha amiga já viu monstro
Até assombração
Ela sabe
De vida e de morte
Até teletransporte.
Que no lago Ness tem dinossauro
Na mitologia tem centauro
E ela jura
Que no polo sul tem uma fissura
Onde a gente entra no centro da Terra
Para o mundo da terra oca
Ela fica uma fera
Quando o povo pensa que ela tá louca
E tudo ela sabre primeiro
Até da loura do banheiro
Na teoria da conspiração
E já viu nave do avião
Estudou magia e meditação
Já leu livro do são Cipriano
Conhece cada mistério tibetano
Penetrou no segredos da goétia
Estudou o capeta
e o Efeito borboleta
San Germain e a chama violeta
Sabe dos Anjos caídos
Leu os Livros proibidos
Anteviu o alinhamento dos planetas
Tudo ela sabe antes
Ela sabe dos gigantes
E sabe que os aliens construíram pirâmide
E também fugiu do pé grande
Ela diz que os americanos vão explodir a lua
E já viu vans misteriosas na rua
Ela sabe que abriram um portal no Brasil
E sabe tudo de sequestro infantil
Pra adenocromo roubar
E que os Simpsons nunca deixam de acertar
Minha amiga sabe de dimensões paralelas
E que cristais fazem bem
Fadas, gnomos, goblins também
E já foi em Sete além
Ela tem video que a NASA não conseguiu deletar
E que o pentágono poderia até matar
Talvez por isso ela não queira mostrar
Mas deve ter relação com o fator RH
Ou Orbes, segredos da matemática
Manipulação climática
Minha amiga é simpática
Ela sabe da biblioteca do vaticano
E do monolito marciano
E seus tenebrosos segredos
Ela é especialista nos medos
Espíritos, na nave escondida
A Cripta proibida
Ela sempre tem certeza
E sabe informar
Ela me falou de profecia japonesa
E da mensagem subliminar
E do raio azul
Blue beam
Ou algo assim.
Haarp, ondas espectrais
transições espaciais
E os cinco portais
Inter-dimensionais
Minha amiga me disse que o universo parou
E que está confirmada a realidade paralela
Eu acredito nela
Quando fala da tempestade solar canibal
Do Judeu imortal
E que o natal
è um rito artificial
criado por um papa do mal
É uma pessoa especial
Ela sabe tudo sobre inteligência artificial
Aliás, nada pra ela é natural
Tudo tem algo por trás
Uma manipulação de satanás?
Também explica a terceira guerra mundial,
E que a Terra é um planeta prisão espacial,
E ela sempre pode provar,
que fungos estranhos ainda vão nos matar
E não adiantará chorar
Ela diz que a nave mãe está vindo
Que tem disco voador caindo
Roswell, disco voador a cair
O governo a encobrir
Autópsia do Et, CIA, FBI
Cidade perdida da Amazônia Brasileira
A matrix financeira
Pra ela nada é sorte
Ela explica também a experiência de quase morte
E sabe porque já teve premonição
Que a Terra vai passar por transição
Será o momento da data limite
E tem quem acredite
Eu sou um, meu irmão
por causa das marcas na plantação
Sem falar na reencarnação
Ela sabe muito bem
Explica a arca da Aliança e o Santo Graal
Ela fala de paranormal
Tudo bem desenhado
Com símbolo sagrado
Fora o sequestro do gado
E os agentes da CIA
E a mentalização de energia
Telecinese, telepatia
os homens de preto
o mistério do esqueleto
Que aparece na rua
E a base no lado oculto da lua
Pra ela é uma coisa fantástica
O que vem ocorrendo na Antártica
O clima, a manipulação
De quebra, ela mete previsão
De tudo ela sabe falar
Nostradamus, Baba Vanga e Mãe Dinah
Um futuro tenebroso a nos esperar
Numerologia, Kabaláh
E diante de tanta verdade sombria
Ela explica a alquimia
A morte do Mastral,
vacina que faz mal
A família real,
O povo do sangue azul
A anomalia do Atlântico Sul
O grey e também o reptiliano
A sociedade da elite
Que faz churrasco de humano
A ordem macabra da coruja
E sua Corja suja
Da elite mundial
Ela controla todo o mal
Atlântida Cidade Marinha,
E até do Et de Varginha
Minha amiga sabe bem do povo da sombra
Que baila no escuro
Sabe do Papa obscuro
E a conspiração do conclave
E dos segredos do Tesla
Que fez uma nave
Ela conta caso de abduzido
na área 51
Minha amiga é uma querida
Dizem que ela fuma um,
Mas eu duvido.
Não lembro se já contei aqui, do meu primeiro dia dos pais.
Logo depois de ter o Davi, que nasceu quase no dia dos pais, eu não lembro exatamente o motivo, (afinal isso tem uns doze anos) mas eu estava sozinho em casa, e tinha que fazer umas compras.
Eu saí fui ao mercadinho aqui perto a pé e voltei. Tudo beleza, comprei uns biscoitos, chocolate, suco, uma cervejinha, e tal e também uma pizza para fazer no jantar (compra de homem, heheheh).
Pois bem. Eu estava subindo de elevador quando o treco fez, “plam” e travou. Apagou a luz. De cara já me caguei pensando que ia aparecer a menina fantasma do Topa tudo por dinheiro, hahahaha.
Eu já estou acostumado a elevadores que travam, porque aqui falta luz se chove, se venta e se faz muito sol. Ou seja, todo dia ta faltando luz porque o transformador da rua explode.
Imaginei que fosse isso.
Peguei o interfonezinho do elevador para pedir ao porteiro para vir me buscar e claro, o interfonezinho era meramente decorativo.
Restou apertar o alarme, que fazia um barulhinho bem fraco. Percebi de imediato que não ia adiantar nada. Mesmo assim, tentei tocar a quinta sinfonia de Beethoven no botão do alarme.
Sentei no chão e verifiquei o mais importante: Tinha sinal no celular?
Não tinha, afinal eu estava numa caixa de aço, mas ele estava perto o suficiente da minha casa para pegar o sinal do meu wifi. E outra coisa muito importante, a bateria estava cheia.
Sentei confortavelmente abri o cebolitos e fiquei jogando joguinho no celular.
Um tempão depois, eu ouvi um eco: “EEEEi… Tem alguém aí???”
Era o porteiro. Eu gritei em resposta que eu estava preso.
O porteiro respondeu que o elevador tinha dado defeito na máquina. E aí me preocupei. Não era uma falta de luz temporária. Era algo mais complicado.
O porteiro avisou que eles já tinham chamado o socorro da empresa e que estava estimado em 45 minutos. Eu falei que não tinha problema. Estava tudo bem.
Impressionado com a minha calma, o porteiro disse que se precisasse de alguma coisa era só chamar, e ficou lá tentando me acalmar.
Os 45 minutos se tornaram mais de três horas, porque aconteceu alguma coisa. Parece que a empresa era lá de Nova Iguaçu e tinha dado alguma creca na avenida Brasil.
A essa altura, eu já tinha enjoado de esperar, e vendo que não ia ser tão cedo que eu ia para conforto do meu lar, deitei no chão do elevador e comecei a ver breaking bad.
Já estava de noite quando finalmente os caras da empresa chegaram para me resgatar.
Eles também ficaram impressionados com minha calma.
“O senhor está bem?” — Eles perguntaram.
Eu disse que estava vendo breaking bad e como um dos caras da empresa também via ainda trocamos uma ideia.
No fim eu tinha comido meus chocolates, cebolitos, bebido todo o suco e feito xixi no vasilhame. Felizmente a pizza estava intacta.
E assim, passei o meu primeiro dia dos pais, preso no elevador. Felizmente não tenho claustrofobia, senão essa aventura seria bem mais dramática.
O número de pessoas que amam e jogam jogos modernos online aumentou significativamente. Então, agora é mais importante que você saiba como se manter protegido e seguro online, principalmente para suas contas de jogo.
De acordo com o Associação de software de entretenimento, mais de 190 milhões de americanos com idades entre 5 e 90 anos jogam videogame.
Para que você fique seguro on-line, você deve seguir alguns cuidados, como evitar compartilhar suas informações em chats e adicionar links sociais em seu perfil e mais alguns que serão discutidos detalhadamente posteriormente.
Você deve continuar lendo o artigo para saber mais sobre como se manter protegido enquanto joga jogos modernos. Leia até o fim, pois compartilhei algumas recomendações para ajudar a mantê-lo seguro e protegido online em tempos onde o jacaré nada de costas.
4 maneiras de se manter seguro ao jogar jogos modernos
Compartilho abaixo quatro maneiras fáceis e úteis que mostram como você pode se manter seguro enquanto joga jogos modernos. Vamos começar.
Evite compartilhar suas informações pessoais em bate-papos
A maioria dos jogos online permite que os jogadores se comuniquem através de recursos de chat.
Mesmo que conversar durante jogos pode ser benéfico, os jogadores não devem compartilhar nenhuma informação pessoal em bate-papos, como números de celular, números de contas bancárias ou códigos de segurança. Compartilhar essas coisas pode resultar em uma séria ameaça à sua segurança.
Ao se comunicar com outros jogadores, você deve garantir que a conversa seja focada no jogo e que nada mais seja discutido. Você também deve evitar responder a quaisquer perguntas de outros jogadores que considere muito pessoais.
É importante ter em mente que mesmo pequenas informações podem ser usadas para causar danos de qualquer maneira, portanto, evite compartilhá-las com outras pessoas.
Torne o nome do seu perfil invisível
Outra maneira fácil de se manter protegido enquanto joga jogos modernos é tornar o nome do seu perfil invisível. Isso pode impedir que outras pessoas o vissem e identifiquem no jogo.
Uma maneira simples de tornar o nome do seu perfil invisível é usar uma ferramenta de caracteres invisíveis. Estão disponíveis várias ferramentas online de caracteres invisíveis que podem ser usadas para ocultar o nome do seu perfil.
Um excelente exemplo de ferramenta fácil de usar e eficiente é invisível-character.net. A navegação da ferramenta é bastante simples. Com a ajuda desta ferramenta, você pode facilmente espaço invisível copiar instantaneamente. A ferramenta oferece vários métodos para copiar e colar texto invisível que permite escolher a opção que achar mais adequada e fácil.
Dessa forma, você pode adicionar caracteres invisíveis ao nome do seu perfil em vez de escrever seu nome, para que o nome do seu perfil não seja mostrado na tela. Dessa forma, ele não apenas oculta o nome do seu perfil, mas também adiciona um toque único à sua personalidade de jogo.
Evite compartilhar links sociais no perfil
A maioria das plataformas de jogos online recomenda que você adicione os links do seu perfil de mídia social ao seu perfil e biografia. Eles querem que você faça isso porque querem que você compartilhe atividades de jogos lá e será uma espécie de marketing gratuito.
Esta prática parece bastante inofensiva à primeira vista. Mas você deve ter em mente que hackers e invasores cibernéticos podem rastrear sua presença online.
A adição de links pode expô-lo a cyberbullying, phishing ou até mesmo roubo de identidade em alguns casos.
Portanto, para estar mais seguro online, especialmente ao jogar jogos online, é recomendável não adicionar links sociais ao seu perfil. Você deve manter um equilíbrio entre sua vida pessoal e de jogo.
Use uma rede privada virtual (VPN).
Uma Rede Privada Virtual (VPN) pode ser usada para manter seguras sua presença e atividades online. Quando uma VPN está conectada ao seu dispositivo, ela criptografa o Internet tráfego que dificulta a interceptação de seus dados por hackers.
Além disso, uma VPN pode ajudá-lo a acessar servidores de jogos em outras regiões, o que oferece uma experiência mais tranquila e segura.
No entanto, muitos jogadores temem que o uso de uma VPN diminua a velocidade do jogo. Na realidade, se uma boa VPN estiver sendo usada com protocolos de segurança moderados, isso não afetará a velocidade da sua internet.
Conclusão
Ficar seguro ao jogar jogos modernos é essencial para proteger sua privacidade e segurança.
Ao evitar compartilhar informações pessoais em bate-papos, manter links sociais fora do seu perfil, tornar o nome do seu perfil invisível usando ferramentas como uma ferramenta de personagem invisível e usar uma VPN para atividades seguras na Internet, você pode jogar sem riscos desnecessários.
Essas etapas são simples de seguir e garantem uma experiência de jogo mais segura e agradável.
Rapaz, tem uns lugares que parecem perfeitos para um vilão de James Bond morar. Aqui está um desses lugares:
Castelo Trégastel, Bretanha, França. Foi construído em 1895 – oferece 300 metros quadrados – 5 quartos – 3 banheiros – Terreno: 9490 m²
Está a venda por $9.883.070 aproximadamente.
Esse belo castelo fica situado em sua ilha particular de 1 hectare, propriedade emblemática da Costa do Granito Rosa.
O magnífico castelo do século XIX foi construído pelo matemático, engenheiro e inventor lituano-polonês Bruno Abdank-Abakanowicz.
Construído em estilo neogótico, o edifício já foi um ponto de encontro onde muitos artistas poloneses foram buscar inspiração, incluindo Henryk Sienkiewicz, ganhador do Prêmio Nobel de Literatura por seu romance Quo Vadis, escrito lá no castelo mesmo e publicado em 1895.
A propriedade é composta por cerca de um hectare de jardins exuberantes com mais de 200 espécies de árvores, arbustos e flores. Reformado em 1980, o edifício oferece espaço para moradia em 4 níveis e um porão.
Os elementos antigos preservados, a beleza do salão dos cavaleiros, a recepção e a sala de banquetes dão ao local um caráter único. Além dos cinco quartos espaçosos, o château conta com sauna, sala de ginástica, sala panorâmica, sala de TV e vários terraços suntuosos.
Ainda há dependências, piscina aquecida (10,5 x 4,5 m) com jatos de massagem, duas praias de areia. UM pequeno aeroporto integra o conjunto, com duas pistas de aterrissagem para viagens entre o continente e a ilha.
Lembro de um amigo de infância, o Anderson, que era evangélico e nunca mentia, um dia ele me contou uma situação que se fosse qualquer outro amigo eu duvidaria, mas ele contou e me caguei de medo.
Ele disse que os pais tinham ido num casamento e ele ficou em casa. Foi ficando tarde e eles não voltavam. Aí ele desceu pra sala preocupado e ligou a tv. Tava passando um filme velho e ele dormiu.
Lá pelas tantas, ele ouviu um estalo e acordou a tv estava em silêncio, e estava transmitindo a sala dele, como se a tv fosse uma câmera filmando ele, mas a parte bizarra vem agora: ele estava deitado, no sofá, mas a versão dele que estava na tv era ele sentado, olhando fixamente pra ele.
O Anderson não entendeu bem o que era aquilo e ficou olhando a cena, e então resolveu acenar. O clone dele não se moveu a princípio, parecia uma fotografia, mas então lentamente ele moveu o braço, respondendo ao aceno.
Nisso, o Anderson se ligou e teve um arrepio horroroso, e o clone dele se levantou do sofá e foi até a beira da televisão e ele viu claramente que era ele mesmo ali. O garoto ficou sorrindo em silêncio, como um boneco macabro.
E a televisão desligou sozinha. Ele então saiu desesperado e se trancou no quarto sob as cobertas.
Eu vi ele contar esse caso pelo menos três vezes, e sempre contava igual e ele sempre chorava e se arrepiava ao contar.
Esses pequenos casos que a gente escuta na infância e nunca mais esquece.
Por alguns anos, eu dei aulas de escultura. Eram cursos bem básicos, pra pessoas que nunca tinham esculpido de verdade na vida. O grosso da galera era gente de produtoras, agências, empresas de 3d… Normalmente eu tinha um pensamento de que todo mundo poderia, com esforço, desenvolver grande habilidade em absolutamente qualquer coisa. Aquele lance das “dez mil horas.”
Pelas minhas mãos passaram centenas de alunos e pude observar sua evolução nos projetos. Havia mais ou menos uns 10% que não conseguiam fazer nada. Pareciam ter duas mãos esquerdas. Na outra ponta, tinham os que evoluíram rápido, também uns 10%. O resto era a média que eu estava enjoado de ver. Mas então, um dia, numa turma nova aconteceu algo interessante.
Tinha uma menina que era absolutamente fora de qq padrão que eu tinha visto. Em poucos segundos ela fazia as coisas. Achei intrigante e concluí que estava diante de uma profissional. Mas não, ela também estava chocada, pois nunca tinha esculpido NADA na vida. Eu dei uma massa pra ela e disse “tenta fazer uma cabeça humana aí” Mermão, eu devia ter tirado uma foto.
A mulher pariu em minutos uma cabeça PERFEITA. Era como estar diante de um mestre cascudo. Cada movimento dela era um gol. Era preciso, limpo. Era como ver o Philippe Faraut trabalhando. Os colegas pararam, acabou a aula e ela lá arregaçando na modelagem. E ali eu vi que era algo muito fora do normal na arte da escultura. Nem ela sabia explicar como ela sabia fazer. Os colegas brincaram que ela já veio de fabrica com os drivers pré-instalados.
As vezes, na peneira, vem um diamante.
É triste imaginar que muito provavelmente deve nascer um monte de gente com os mais variados drivers pré-instalados assim, mas nunca acontece uma conjunção situacional que a pessoa descubra o talento oculto. Imagina se Mozart tivesse nascido numa família de ferreiros, ou criadores de cabras? Talvez ele fosse só mais um pastor anônimo, como centenas de milhares na história.
Muitos professores podem passar a vida toda ensinando e não achar uma pessoa assim, muito fora da curva. O grau de raridade pode ser tamanho ao ponto de o senso comum pensar que não existem. Surgem as mais variadas hipóteses pra explicar, de vida passada a escolhido de Deus. A explicação eu não sei, mas é o tipo do troço que quando você vê , você sabe. Espero que ela tenha persistido na atividade.
Uma coisa que me incomoda nesse blog é que se eu passar muito tempo sem falar da minha vid, me dá agonia.
Esse espaço, é um blog. Não se engane!
Se ele começa a parecer um site como o megacurioso ou similares sem personalidade, eu fico agoniado.
Eu gosto que o leitor saiba que atrás da tela, tem um cara igual ele.
A gênese do negócio se deu quando eu tinha dezesseis pra dezessete anos mais ou menos. Era um domingo e eu estava na varanda lendo o jornal.
Sempre gostei de ler jornal. Desde pequeno. Então, eu estava lendo os classificados, o que era uma outra tara meio sem explicação.
Eu ficava lá lendo os anúncios de emprego, de venda de imóveis, de carros. Eu apenas ia lendo e imaginando as coisas.
Não me lembro exatamente como que foi, mas em algum momento meu pai me viu ali lendo a parada e perguntou se eu queria um carro. Eu (como qualquer indivíduo prestes a completar dezessete anos que se preze) imediatamente disse que sim.
Então ele disse: Acha um maneiro aí!
Eu acho que ele falou de zoeira, mas na dúvida, eu mergulhei fundo e achei um carro que seria sensacional, e nem era muito caro:
MP Laffer
Um MP Laffer vermelho! Ele olhou e falou! Jóia! Vai ser seu!
Era sério! Eu nem acreditei, pq meu pai ia receber uma grana que tinha emprestado e ia me ajudar a comprar meu carro. Eu planejava devolver a grana do carro em generosas parcelas a perder de vista sem juros, embora conhecendo os meus pais, eu sabia que eles nem iam aceitar. Bem, ele ligou para a loja e tratamos tudo. Mas aí…
A decepção
Ao chegar na loja para pegar o carro, o vendedor tinha vendido. Contou uma historinha sobre um colecionador que passou em frente a loja, viu e voltou com o dinheiro na mão. Ele não podia se recusar a vender diante de um bolo de dinheiro na mesa…
Cara, meu pai ficou muito puto. Ele chamou o cara de moleque na cara. Acho que poucas vezes vi meu pai tão puto.
— Deixa pra lá. A gente acha outro. — Minha mãe dizia.
Eu nem carteira de motorista tinha mesmo…
No dia seguinte encontramos um Karmann Guia conversível vermelho no jornal ainda mais barato que o Mp Laffer!
E aí eu senti no coração: “Porra, agora vai!”
Nada mal hein?
Assim, ligamos para o cara, era um particular que morava lá no caixaprego, lá onde Judas perdeu as meias, pq as botas, ainda era perto. O cara morava numa quebrada que se você entrar, precisa de GPS para sair. O tipo de lugar que hoje você entra e só sai no saco preto. Mas fomos lá.
Chegamos e vimos o carro na garagem. O cara estava restaurando mas a mulher dele tinha engravidado e ele ia precisar redirecionar a grana. Sabe como é. Prioridades.
Compramos o carro, que não estava andando, precisava dar um carinho no motor antes.
Acertamos tudo e no dia seguinte um guincho foi lá buscar meu bólido vermelho Ferrari conversível.
Bem, o carro mal chegou já se internou numa oficina onde ficou um tempão. De cara, a má notícia: Precisava praticamente refazer todo o motor.
Não ia ficar barato. Mas porra, eu poderia dizer que tinha um carro, embora estivesse na oficina. Absolutamente ninguém da minha idade tinha carro.
Tudo bem, eu tava no lucro. Embora de cara já precisasse arrumar uma grana.
Minha meta era arrumar o carro para ir pro colégio de carro.
Sim, eu ainda estava no colégio, estava no primeiro ano do segundo grau, (ainda na turma conhecida como “Navio pirata”, porque naquela sala lá praticamente só estudava homem e a única mulher da turma era um canhão.)
Eu disse ao meus pais que queria arrumar um trabalho para poder ajudar a custear o conserto do carro. Imediatamente, minha ideia foi recusada:
“Vai trabalhar é o caralho! Tem que estudar.”
Mas eu os convenci que queria fazer um estágio ou arrumar um trampo de meio período, para conciliar com o colégio.
Comecei a fuçar o jornal em busca de alguma vaga ou estágio. Ai meu pai falou, “Já que você quer, eu acho que consigo arrumar um estágio pra você”.
Assim, fomos até uma empresa chamada Enefer, lá no Rio que meu pai conhecia os donos, e onde trabalhava meu tio Lúcio, que era ex-marido de uma irmã do meu pai.
Ele explicou lá ao meu tio que eu queria um estagio para poder ajudar no conserto do Karmann Guia e tal, e meu tio olhou com uma cara de “ah, não… Puta que pariu”.
Mas acabou que como ele gostava muito do meu pai (depois ele me disse isso) ele não conseguiu dizer não, embora (ele também me disse isso) ele achasse que eu não ia durar nem dois dias.
Mas ele dando o Ok, meu pai subiu e foi lá falar com o mandachuva. Eu soube que o chefão apenas disse, “Se o Lúcio topou, quem sou eu pra barrar?”
Depois meu pai desceu e disse:
— Beleza, você começa amanhã!
E foi assim que eu consegui meu primeiro emprego. Eu teria que sair da escola correndo, comer um salgado na rodoviária e pegar o ônibus para o centro do Rio. O trampo era naquele prédio solitário que fica diante da Estação Central do Brasil.
Eu ia trabalhar como assistente de desenho no setor de projetos da firma.
Meu tio me mostrou uma prancheta Arquimedes enorme. “Aqui vai ser seu posto”. Ele mostrou como ela se articulava. Olhei para o lado e dois senhores que também estavam em suas pranchetas me olhavam incrédulos, às vezes rindo à socapa.
“Bem vindo garoto”. — O mais velho falou. Era o Joaquim. Ele era ainda mais cascudo e mal encarado que meu tio.
Agradeci as boas vindas e no dia seguinte, após a escola, eu estava lá na porta.
Inaugurei meu primeiro esporro por estar atrasado meia hora. Não adiantava botar a culpa no trânsito da ponte Rio-Niterói. Mas ainda assim, estranhei que só eu e meu tio do setor estávamos lá. Os dois coroas nem sinal. Estavam no almoço.
Meu tio me chamou num canto para termos uma conversa.
A conversa não foi muito longa: Foi basicamente assim: “Olha aceitei você aqui SOMENTE porque eu adoro o seu pai, e ele já me ajudou muito na vida. Mas aqui você é só mais um. Não vou te tratar com NENHUM carinho, e NENHUMA compreensão. Aqui você não é da família, não tem facilidade, não tem mole. Não espere vantagem. A qualquer momento que você não gostar, me avisa, pega a chuteira e vai embora. Outra coisa, você vai ouvir coisas aqui e morre aqui. Você vai ser tratado como adulto e como qualquer empregado. Se me chamar de “tio” aqui, eu te dou PORRADA. E estou falando sério! Você entendeu?”
Engoli em seco e disse que sim.
Meu tio era extremamente competente. Era mesmo um ás do desenho. Mas porra, como chefe, ele era na linha da Marlene Mattos.
Quando a galera chegou, já pela minha cara, começaram a rir.
Meu tio veio com um desenho de um projeto de ferragens em papel vegetal. Ele me mostrou qual era minha função. Corrigir a planta, redesenhar uma serie de coisas. Me ensinou como usava a gilette para apagar o papel vegetal, como usava o normógrafo, as canetas de nanquim, mostrou um bolão de plantas enroladas em canudos. Daí ele disse: “É isso. Te vira aí!”
E assim comecei, eu ia alterando aquelas plantas e desenhos técnicos e levava pra ele ver. Ele olhava e dizia: “Isso tá uma merda. Faz de novo.”
E eu voltava pra prancheta, voltava a desenhar. Levava lá, e ele: “Continua uma merda, faz de novo.”
Na primeira semana não consegui sair da primeira planta e comecei a achar que ele queria me sacanear pra eu sair, meio como no Bope.
Mas o que ele não sabia é que eu sou igual pão, quanto mais sova, mais eu cresço.
Eu ia fazer aquela merda direito, demorasse o quanto fosse necessário.
Com o tempo fiz amizade lá. O que ficou meu amigo mais rápido foi o Nilson, um desenhista que era muito gente boa. Excelente contador de histórias. Certo dia, ele me falou, “Aí Garoto, tu sabe quem já trabalhou aí na sua prancheta? O Reinaldo do Casseta & Planeta.”
Eu nem imaginava que o Reinaldo tinha sido projetista lá sob os domínios do meu tio tirânico.
Com o tempo, fui pegando dicas com o Nilson (que parecia o Eddie Murphy) e o Joaquim, que desenhavam bem pra caramba.
Anos de prática levaram a uma firmeza de traço tamanha, onde eles faziam linhas retas até sem régua. Era como um novato aprender a tocar um instrumento numa banda de Jazz profissional, com astros da música.
Eles começaram a me ensinar de verdade na segunda semana, quando eu sobrevivi ao paredão. Me ensinaram a empunhar a caneta corretamente, e o ângulo exato da gilette no papel vegetal.
Gradualmente, de um corpo estranho, comecei a me sentir virando uma pérola lá dentro do setor de projetos.
Após o primeiro mês, eu comecei a ser visto como um membro do time.
Comecei a conhecer as pessoas, e até sofrer pegadinhas. Quando começaram a fazer pegadinhas comigo, foi um enorme alívio, “porque você não brinca com quem você não gosta”, dizia Nilson. Certa vez me trancaram na sala do arquivo com a Jocélia, uma secretaria do setor que era tão bonita que era parecida com aquela mulher do Nazareno, do Chico Anysio:
A mulher do Nazareno
Aliás, o Joaquim era praticamente a cópia do visual do Nazareno: A diferença é que o bigode era meio branco. Ele namorava uma mulher cujo apelido dela era “formiguinha”.
Outro amigo que eu fiz lá foi o Ney. O Ney era o cara da copiadora, e também grande contador de casos. Aqui estão alguns:
O pivete assassinado —
Ele me contou certa vez como viu um bando de pivetes ( muito provavelmente os que foram de arrasta na chacina da Candelária) assaltar uma mulher que cometeu o erro básico de parar no sinal da Presidente Vargas meia noite.
Os moleques cercaram o carro e puxaram ela, estavam roubando ela quando o Ney viu um táxi parar lá no outro lado da rua e o taxista veio de mansinho. Chegou perto de um dos moleques e deu um tiro certo na cabeça do moleque. Todos os outros, saíram em disparada pela rua deserta. O taxista começou a berrar com a mulher, enfiou ela no carro e bateu com a arma no vidro, para que ela saísse do choque e dirigisse. Depois ele também foi embora e o corpo ficou lá. Os pivetes voltaram e cobriram com jornal e ficaram lá em volta olhando.
O Ney também era um parceiro que me ajudava a fabricar minhas revistinhas pornôs, que eu vendia para amigos da sala, como aqueles catecismos do Carlos Zéfiro. Entre elas, Recreio, recreio e Biblioteca Ginecológica, que era basicamente imitações descaradas que eu fazia dos trabalhos do Paolo Eleuteri Serpieri (Drunna) e Milo Manara. Dava uma graninha extra que me ajudava a comer o salgado e comprar material de desenho.
Como eu era estagiário, eu não podia virar a noite lá, mas eles viravam quando era época de entregar projetos. Se não me engano, estávamos trabalhando nos projetos da estrada de ferro Ferronorte. Então eles sempre viam um monte de coisas e me contavam.
Havia uma prostituta anã ali na área da central que segundo eles, fazia um puta dum sucesso. Os caras comiam essa anã nos fundos do que era a Casa da moeda, que na época estava em ruínas. Da sala da copiadora dava janela para esse matagal onde o Ney via os caras comendo a anãzinha. E era engraçado porque ela tinha um nome que eu me esqueci, mas era tipo “Soninha boca de veludo”. Eu só lembro do “boca de veludo”.
Outra coisa que o Nilson me contou foi como dava pra ver os mendigos pescando cotias e gatos no campo de Santana. Eles comiam esses bichos. E pescavam eles como se pesca peixe, com anzol e linha.
Também me contavam de atropelamentos, e guerras de mendigos no centro. Eu nem imaginava que até a mendicância era faccionada no Rio.
Segundo eles, a porrada entre grupos de sem teto comia firme na região da Central. À noite, lá virava uma “Terra de Ninguém”, e o bicho pegava.
Eles me contavam um monte de histórias, e a gente ficava lá a tarde inteira desenhando e levando esporro do meu tio, até de noite. O normal eram as piadas de nível Casseta & Planeta, um chamando o outro de bicha literalmente o dia todo. Era assim naquele tempo, e o banheiro era cheio de poster de mulher pelada da playboy. Hoje seria inimaginável algo assim numa empresa, mas naquele tempo, era o tempo da Banheira do Gugu e do Van Damme de bingulim duro na Tv.
Quanto ao meu tio, ele botava defeito em tudo que eu fazia e me mandava refazer várias vezes as mesmas coisas, até que eu fizesse num padrão de qualidade que deixaria o Boni orgulhoso.
Foi lá que eu aprendi a ser gente. Trabalhar no setor de projetos e engolir milhares de sapos para depois pegar todo meu salário e colocar na oficina para consertar um carro onde eu nem sequer andava, porque não tinha carteira ainda e ele vivia fodido.
Esse foi meu debut profissional.
Meu tio foi meu pior e melhor chefe, porque ele realmente queria me tirar de lá a todo custo, mas no final, eu venci. Mas o que eu aprendi ali não tá no gibi.
No dia que ele disse: “Finalmente, porra, essa está boa”. Foi como ganhar na loteria.
As coisas acabaram pouco mais de um ano e meio depois, quando a empresa finalmente acertou um contrato de adesão ao sistema CAD e todos nos sabíamos que eram os últimos suspiros dos projetos feitos analogicamente. A tecnologia decretava o fim de uma era.
Os computadores passaram a fazer os projetos e imprimir sem erro. O Nilson e Joaquim foram enviados para cursos para poderem trabalhar nos computadores, e finalmente, eu já não era necessário para corrigir projetos, porque eles já saiam certo na plotter.
Eu também já achava que havia aprendido tudo que precisava, e aí eu saí de lá.
Na escola, nesse meio tempo, eu havia arrumado um puta dum problema com o professor de Química, um machão-brucutu-marombeiro que gostava de passar a mão nas alunas, e que queria me dar porrada por fazer ele se assumindo – e pior, grávido do professor de Matemática – na capa do jornal do colégio, e as coisas ficaram meio pesadas para o meu lado.
Acabou que eu pulei fora do “navio pirata” e me matriculei no curso normal. Era uma sala onde só tinha eu de homem. (mas pelo menos não tinha Química). Graças a isso, dois anos depois acabei conhecendo a Nivea, que era amiga de uma colega dessa sala. E estou casado até hoje.
A propósito, hoje é o dia do nosso casamento do civil, em 1999.
Ah, e o Karmann Guia?
Ele ficou com a gente, entre idas e vindas na oficina, entre panes no motor e curtos na parte elétrica… (teve um dia que ele travou a buzina e meu amigo Cláudio e eu atravessamos a Praia de Icaraí chamando uma atenção do caralho, hahahaha)
Eu saía com o Claudio, porque eu não podia dirigir, já que não tinha carteira, e o carro virou só um ralo de dinheiro.
Quando ele finalmente ficou bom, estava direitinho, fomos viajar com ele para Três Rios e uma mulher dormiu na ponte rio Niterói e acelerou o carro e bateu na traseira do meu bólido vermelho Ferrari. Eu estava no banco de trás sem capota e quase caí na ponte. Novamente, o carro voltou para oficina, agora para uma lanternagem caríssima que durou meses e meses e consumiria toneladas de plastic.
Eu fiquei meio com trauma achando que o carro estava amaldiçoado.
Meus pais acabaram vendendo o Karmann Guia para um colecionador, lá por volta de 2001 ou 2002, depois dele consumir uma nota preta.
Enquanto a maioria de nós precisa de anos de dedicação, suor e esforço para construir um corpo musculoso, existem casos em que a genética faz todo o trabalho pesado. A chave para isso? Miostatina, uma proteína essencial que regula o crescimento muscular. E quando ela falha, o resultado pode ser simplesmente extraordinário. Algumas pessoas podem parecer praticamente um Hulk
Um exemplo impressionante dessa deficiência genética está nos touros azul-belgas, animais que parecem saídos de um laboratório de ficção científica. Apesar de sua aparência quase irreal, eles são completamente naturais. A mutação que causa sua musculatura enorme é chamada de hipertrofia de miostatina, ou “musculatura dupla”.
Touro sem miostatina
Nesse caso, a ausência ou falha na proteína miostatina, que regula o crescimento muscular, permite que esses touros desenvolvam o dobro da massa muscular normal, sem esforço adicional. É quase como se a natureza lhes tivesse dado um passe livre para o físico de fisiculturista.
Miostatina nos Humanos: Casos Raros, Resultados Surpreendentes
Embora a deficiência de miostatina seja rara em humanos, há exemplos incríveis. O vietnamita Nguyen Hoang Nam chamou a atenção mundial ainda criança por seus músculos impressionantes. Diagnosticado com hipertrofia de miostatina aos seis anos, Nguyen tinha a aparência de um adulto musculoso, mas sem nenhum problema de saúde.
Outro caso famoso é o de Liam Hoekstra, apelidado de “a criança mais forte do mundo”. Desde muito jovem, Liam demonstrou força incomum e músculos extremamente definidos, deixando todos ao seu redor perplexos.
Animais com Hipertrofia de Miostatina
Não são apenas touros e humanos que apresentam essa condição. Outros exemplos incríveis incluem:
Wendy, a Whippet Musculosa: Conhecida como o “Arnold Schwarzenegger dos cães”, Wendy tinha músculos tão impressionantes que pesava quase o dobro de um whippet comum. Sua constituição única a tornou uma celebridade no mundo canino.
O Gato Bodybuilder: Um felino com musculatura dupla viralizou na internet por sua aparência surreal. Pernas grossas, abdômen definido e até músculos faciais mais pronunciados fazem deste gato um verdadeiro fenômeno.
Eddie Hall, o Monstro Humano:
O campeão do World’s Strongest Man de 2017, Eddie Hall, também deve parte de sua força monumental à mutação na miostatina. Essa característica genética lhe deu uma vantagem única, permitindo que ele levantasse pesos inimagináveis.
O Papel da Miostatina no Corpo
Um rato normal e um rato com defeito na miostatina em laboratório
A miostatina pertence à família de proteínas TGF-beta e é produzida nos músculos esqueléticos. Sua principal função é limitar o crescimento muscular, garantindo equilíbrio e saúde nos tecidos. Além disso, ela evita o acúmulo de fibras musculares danificadas ou disfuncionais, que poderiam levar a fraqueza e desgaste muscular.
Quando a miostatina está ausente ou inativa, os músculos crescem de forma descontrolada, resultando em força e massa além do normal. Porém, enquanto essa mutação pode parecer um superpoder, ela também exige cuidados, especialmente em humanos, para evitar problemas de saúde associados, como a hiperplasia do coração.
Uma Janela para o Futuro da Ciência
A deficiência de miostatina é um exemplo fascinante de como a genética pode moldar o corpo de maneiras extraordinárias. Embora seja rara, ela abre portas para estudos sobre tratamento de doenças musculares, envelhecimento e até aprimoramento físico no futuro.
Afinal, quem sabe? Talvez um dia possamos todos acessar o “poder da miostatina” para alcançar força e músculos dignos de um Arnold Schwarzenegger.