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Advertências na Bíblia.

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De fato, as coisas hoje estão cheias de avisos por toda parte. Você vai comprar um inocente iogurte, olha as letrinhas lá: Fenilcetonúricos, contém fenilalanina!
Você resolve deixar pra lá, afinal sabe-se lá se o tal do fenilcetonúrico é você…
Então vai comprar um biscoitinho. Tá lá outro aviso: Contém glúten! (aimeuDeus!) Larga esse troço menino! Isso aí contém glúteos! – grita a faxineira pro meninote com o biscoito quase na boca.
Você no desespero da fome resolve fumar um cigarrinho e logo de cara dá de frente com uma perna tumoresca, um cara esquelético numa cama, um pulmão preto que parece até uma fossa. E em baixo em letras garrafais no fundinho azul: O ministério da Saúde adverte, blá, blá, blá…
Ok, tudo tem aviso. Mas a Bíblia não tem. Engraçado, né? Eu vi outro dia num outro blog um cara que propôs uma advertência políticamente correta para a Bília Sagrada:

Atenção: Esta é uma obra de ficção. NÃO a intérprete literalmente.

Aviso de conteúdo: Contém versos descrevendo ou defendendo suicídio, incesto, bestialidade, sadomasoquismo, atividades sexuais em contextos violentos, assassinatos, violência mórbida, uso de drogas ou álcool, homossexualismo, voyeurismo, vingança, corrupção de autoridades, crimes, violação de direitos humanos e atrocidades.

Aviso à exposição: A exposição ao conteúdo por períodos extensos ou durante os anos de formação de uma criança pode causar delírios, alucinações, capacidade de compreensão e senso de razão prejudicada, ódio, fanatismo com violência, e não limitado ao assassinato e genocídio.

Som na caixa Chewbacca!

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Nada de Moby, Fifty Cents, Eminen ou outro fenômeno comercial de rap metido a malvadinho. Esse cara é um legítimo peso pesado do Rapp. Já que é pra não entender mesmo, prefiro ficar com o Chewbacca, pois pelo menos eu sei que ele é um extraterrestre camarada…
A música é sensacional.

O blog ainda é um mistério

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Essa coisa de blog ainda é meio que um mistério para mim. Peço paciência se algo lhe parecer estranho em demasia ou errado por completo.
Nâo entendo porque ninguém comenta, talvez porque ninguém leia. O que é até um certo alívio, pois ainda sou “café com leite” nessa coisa de blogar.
Em breve os posts não serão tão enormes e eu pretendo tomar alguma providência futura com o problema de posts fantasmas que eu crio e não aparecem, por mais que eu repubulique o blog.
Tô aprendendo.

Brasil, país do futebol

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Ano de copa é assim. Volta e meia, numa conversa surge o assunto. Quartas de final, escalações, copas passadas. O que cada um fazia na conquista da copa e tal.
Porra, eu ODEIO futebol. Assito apenas a copa do mundo, e ainda assim, só mesmo a finalíssima ou as últimas antes da final pra não vestir a carapuça de chato.
Pensando sobre isso, eu me lembrei do dia em que joguei bola pela primeira vez na vida. Meus pais nunca foram muito de gostar de futebol. Minha mãe não liga muito, meu pai liga muito pouco. Resultado, aprendi o futebol de criancinha, aquele que chutou é gol – bata a bola onde bater.
Naquele dia, que ficou marcado pra toda a eternidade na minha memória, como um registro indelével de minha inaptidão futebolística, eu acabava de chegar de um coleginho muito do legal onde era super paparicado pela “tia”.
Meus pais me colocaram num colégio Jesuíta que tinha toda aquela estrutura radical-católica-mussolinesca de cantar o hino nacional todo dia, só se dirigir ao professor quando solicitado e recolher-se a própria insignificância todos os dias, quando na imensidão opressora do colégio antigo, você se via só. Sem amigos.
Mas o pior de tudo era a educação física. Logo de cara era uma caminhada no meio de uma mata em direção a um campo que havia no morro atrás da escola.
Chegando lá, eu já botando o coração pela boca, o professor pega uma bola, mete o apito na boca e grita: – Vai! – prííííí…
Saí que nem um maluco e de cara peguei a bola.
Rapidamente tentei olhar para trás e ouvi o que pareceu uma centena de moleques gritando: – Passa pra mim, pra mim! – E eu não via absolutamente ninguém, apenas uma turba enfurecida de uns quarenta garotos, quase todos maiores que eu a correr pra cima de mim. O cagaço me fez correr mais rápido ainda e quando vi, estava cara a cara com o gol. Fechei o olho e meti o bico. Lembro que ainda virei e vi a multidão chegando. De soslaio notei que a bola entrou no ângulo, encobrindo o indefeso goleiro. GOL!
Voltei-me a correr para o abraço, pronto para ser saudado pelos amigos pelo gol de placa. É, eu estava feliz. Nascia ali mais um craque. Eu vim de braços abertos para encontrar meus companheiros, imitando o que via na Tv, naquelas propagandas do Pelé e do Tênis Kichute, quando um bico bem no meio do saco me trouxe para a realidade.
Kichute. Tinha sido gol contra.
Eu descobri ali para quê serviam aquelas porras de desenhos malucos em baixo do kichute. Era pra moer os bagos do infeliz que estivesse na frente.
Caí na hora querendo vomitar de dor e senti ainda duas pedaladas de deixar a família Grace com inveja nas minhas costas. Em um minuto eu estava sendo chutado por um bando de moleques filhos da puta. O professor correu no meio e me tirou daquela selvageria. Lembro que fui levantado feito um pedaço de carne de açougue. Todo fodido e ainda levei o maior esporro do professor. Ele me esculhambou dizendo que eu não sabia jogar futebol. – O que deveria ser uma ofensa grave para alguém de sete anos, onde todos da sua idade creditam sua masculinidade em seu potencial com a bola.
Pra mim, a regra era uma só: Pega a bola e chuta no gol. Todo gol é gol. Não sei porque o futebol até hoje não é assim. Seria BEM mais divertido. Se eu sou Brasil e chuto na rede mais próxima, é gol do Brasil, ué. Gol contra pra mim foi a novidade mais estapafúrdia e dolorida que poderia haver num jogo com duas traves.
Não mais joguei bola.

Pihas falsas

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Na era dos pen drives, mp3 players, disc man, câmeras digitais e etc os piratas estão inundando o mercado com pilhas recarregáveis falsas da marca Sony.
Para identificar se sua pilha é falsa:
A Sony não vende pilhas em embalagem com 4 unidades. Se você comprou assim, a chance de ser pilha falsa é de praticamente 100%.
As pilhas Sony tem uma micro marquinha sob o polo negativo da pilha onde se lê as letrinhas “HR”. Se a sua não tiver, é fajuta!
As pilhas originais nunca saem por menos de 30 reais. Desconfie da mais barata.
A diferença entre a pilha sony original e a pirata é que a pirata é um outro tipo de pilha em termos de composição química. Uma tecnologia mais antiga que não armazena a energia que a original armazena, esquenta e pode vazar. Dependendo do seu carregador ela também pode explodir.
É isso aí. FIca de olho. Não guarde sua preciosa câmera digital com as pilhas dentro. Principalmente se forem piratas.

Frases de impacto

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Ainda sobre palavras impressionantes, eu me lembrei agora de uma que eu sempre falo. Adoro ensinar as crianças a falar isso e vira uma bagunça danada, sob o olhar espantado dos pais.
É algo tipo, seu filho de sete anos vira pra você e fala:
“Tudo é uma questão da meta-psicogênese da propedêutica aritimética-trêmis-quântica.”

Outra coisa que eu ensino é falar o nome da banda que havia no meu prédio. A banda mudou de nome dias depois, porque ninguém conseguia pronunciá-lo. Virou Scrap Iron. Eu preferia a versão antiga. Era um bom golpe de marketing, pois até você conseguir falar certo, você repete mil vezes o nome dela, hehe. É como a musiquinha do big mac.
A palavra é:
dimetiladimeditildilafenilpirazolona
Quem me conhece sabe que eu falo isso direto, sem respirar e nunca erro. Imagino se haveria espaço na capa do disco para os integrantes com um título desses. Ok, pode soar estranho, mas desde que aquela bicha louca do Prince mudou o nome para um símbolo impronunciável, eu acho que uma banda com nome bizarro assim pode até fazer sucesso no mundo louco de hoje. desde que a música seja boa e a gravadora tenha muita $ para o jabá.

Ainda sobre frases de impacto, sugiro pra vocês o fabuloso gerador de lero-lero.
O que é isso? È um programa que gera aleatóriamente um discurso sem pé nem cabeça, mas que parece até fazer algum sentido quando lido direto. Basicamente é algo tecnológico inspirado nos antigos discursos do Maluf.
Saca só! É ideal para aquele dia em que você tem que fazer um trabalho de faculdade que SABE que o professor NÂO vai ler. Use por sua própria conta e risco. ( recomendo o uso a partir do quarto parágrafo.) senão pode correr o risco dele querer ler o primeiro pra ver o nível do texto e… Ferrou, hehe.

Cultura Inútil II

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Ok, mas se você realmente quer impressionar, sente-se em uma mesa de restaurante na grécia, chame o garçom e peça isso aqui ó:

Lopadotemachoselachogaleokranioleipsanodrimhypotrimmatosil
phioparaomelitokatakechymenokichlepikossyphophattoperistera
lektryonoptekephalliokigklopeleiolagoiosiraiobaphetragano
pterygon

Pelo que eu sei isso é o nome de um prato. É erroneamente considerada a palavra de maior tamanho no mundo. A verdadeira maior palavra do mundo é o nome completo da síntese triptofânica da vitamina A, cuja grafia ocupa nada menos que 38 linhas de caderno! Eu vi no guiness. Mas eu (obviamente) não sei escrever isso tudo. Se achar coloco aqui.
—>(modificado dia 07/02/2006) Achei! Mas está no Guiness de 1974 e não tô com saco de ficar estrevendo um porradão de consoante inútilmente. Então imagine 38 linhas com um monhte de consoante sem sentido. É isso.

Cultura inútil I

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Você se considera muito esperto quando diz que a maior palavra da língua portugesa é:
pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico

Ok, é tão grande que não dá pra dizer. Mas você comenta algo sobre ser a palavra que resume uma doença causada pela inalação de cílica de origem vulcânica.