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Bichos escrotos

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Nada cai melhor a estes gatinhos do que o título dessa música.
Nauseabundo. Não olhe depois de comer, porquê dá indigestão.

Até tu Aardman?

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Essa foi de doer para todos os fãs de Stop Motion.
A Aardman, ( a empresa por trás de filmes como Wallace e Gromit, a Fuga das galinhas e etc) se render definitivamente à tecnologia.
A Aardman apelou e agora usará 3d em seus mais recentes projetos. Isso parece confirmar a teoria levantada em 1993, quando Phil Tippet foi chutado para escanteio na criação dos dinossauros de Jurassic Park, a comunidade dos efeitos especiais começou a imaginar que era o fim da era do stop motion. A teoria era refutada por centenas de animadores ( incluindo eu mesmo) usando como exemplo o sucesso da Aardman no uso da técnica.
Agora um dos últimos símbolos das grandes produções no uso da técnica se associa com a Digital Domain para criar stop motion virtual, e aposto com vocês que novas visões apocalípticas irão prever o fim da técnica para toda a eternidade. Eu duvido ainda.
A ideia dos caras é usar o computador para fazer a parte chata, tentando mater o visual da massinha nos personagens. Não sei se vai dar certo… Pode até dar, já que houveram inúmeros avanços na questão das técnicas avançadas de iluminação e render.
O link:
https://www.usatoday.com/life/movies/news/2006-01-31-flushed-away_x.htm

Aventuras Urbanas – O passageiro da agonia – combo com duas!

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Eu acabei de escrever essa gumper-aventura aí em baixo e me lembrei de outra, ultra gumper!
Numa escala gumper de história escalafobética essa que eu vou contar leva dez estrelinhas piscantes, pois nem eu mesmo acredito que tenha acontecida. Mas o fato é que aconteceu.
O ano era 1994 e eu namorava a J*. Era uma namorada que eu arrumei em Três Rios, cidade de onde eu saí para morar em Niterói. Na época eu trabalhava perto da Central do Brasil e às sextas-feiras, saía ali daquela “fauna rica” e ia direto para a rodoviária.
Sabe como é namorar em outra cidade… Você começa a pegar o hábito e quando vê já tá “local” da rodoviária. Cumprimenta a servente, fala com o guardinha, chama o motorista pelo nome e o bilheteiro guarda sua passagem com a poltrona preferida por antecedência sem nem você pedir.

Então eu estava acostumado. Entrava no ônibus e já dormia antes mesmo dele sair da rodoviária. Só acordava lá em Três Rios, exatamente duas horas depois. É legal. É a sensação mais próxima que tive de uma abdução alienígena (efeito missing time) e de uma viagem interplanetária com animação suspensa.
Mas naquele dia, isso não aconteceu.

Eu até dormi, mas no meio da viagem acordei com uma puta falação atrás de mim. Toda hora as pessoas olhando pra minha direção. Eram duas mulheres que não pararam de matraquear a porra da viagem inteira. Falaram da novela, ( das sete, das oito, do especial da Globo…) de marido, uma deu conselho pra outra largar o marido que bebia. De doença, falaram da enxaqueca que uma delas tinha e das varizes da primeira. Falaram de tudo, meu. Até do preço do leite e de uma terceira mulher que fez histerectomia. Falaram também de filhos.
Era engraçado porque uma interrompia a outra toda hora. Frenéticas. Era uma conversa de comadre irritante que não tem como evitar não ficar ali, na frente delas ouvindo…
Quando o ônibus chegou, numa das mais demoradas viagens que eu já fiz até Três Rios, olhei para trás:
Para meu espanto, era uma só!
Só então que eu entendi que as pessoas olhavam espantadas presenciando o que se chama cisão total de personalidade – descrito por Isaías Paím em seu livro Curso de Psicopatologia – e o povão chama de dupla personalidade. Um fenômeno raríssimo.
Desci do ônibus e fui comentar o fato com o motorista.
– Cara, cê viu aquela mulher que ficou falando sozinha a viagem toda? Que doideira, meu!
– Pior não é isso. Pior é que ela pagou duas passagens. Dela e da outra – disse ele.

Surreal, né?

O outro caso de passageiro da agonia, se deu com meu avô. O vô Hugo. Não lembro exatamente quando foi, mas ele me contou uma certa vez, que numa viagem que ele fez de ônibus, sentou um velhinho ao lado dele. Era bem velhinho mesmo.
O velho dormiu na viagem e quando chegou no destino, não acordava. Meu vô tentou a todo custo acordar ele, até que percebeu, estupefato, que viajara com um cadáver.

O velho morreu no ônibus, do lado dele.

Aventuras urbanas – A dama da lotação

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Aconteceu quinta-feira. Eu ia na AZMT rever os amigos quando o ônibus passou lotado. Passou lotado e vazado, não me deixando escolha senão desejar que o motorista fosse para a PQP.
Mas nem tudo estava perdido. “Deus fecha uma janela e abre uma porta”. Nesse caso foi a porta da van, que abriu nem na minha frente. Vaziona, com ar e musiquinha ambiente ” Antena um light FM! E agora com vocês um sucesso da banda Eagles, Hotel California…”
Comecei a pensar que o destino não é um “caboco” tão ruim.
Entrei na van, posicionei-me estratégicamente na janela e curti o ar condicionado naquele calor de 39, 40 graus.
Foi quando a van parou num ponto e entrou uma mulher Maravilhosa. – Assim mesmo, grafado com M maiúsculo, de tão bonita.
É aquele tipo de mulher que você não consegue nem olhar de frente, porque corre o risco de embasbacar e pagar mico. Nada de galinhagem, puro devaneio estético. Tem mulher que é assim, fazer o quê? Pior que ela tinha um perfume inebriante e maravilhoso. Então por mais que você não olhe, quando é assim ela invade um terceiro sentido, num murro a lá Mike Tyson em seus sentidos. Bonita e cheirosa.
Ela veio e sentou do meu lado. A van Vazia e a mulher que dá de mil a zero na deusa de capa da Playboy vem e senta no MEU lado. Pude observar que o motorista começou a dirigir olhando pelo retrovisor, hehe.
Daí entrou um cara e sentou-se também ao lado dela. (obviamente, né?) Ela no meio de nós dois.
E a van foi seguindo seu percurso e eu comecei a pensar se devia perguntar ou não que diabo de perfume maravilhoso era aquele, onde comprava, pra eu comprar pra minha mulher… Mas sabe como é.
Sou tímido e sempre fui. Eu tenho uma vergonha do cacete de chegar numa mulher pra perguntar qualquer coisa. Fico sem graça. Me sinto inseguro. È assim desde sempre. Desde que nas festinhas da pré-adolescência ficava no paredâo, mãos para trás, suando frio de imaginar que poderia tomar um veto ao chamar a garota que eu gostava pra dançar. E eu dançava. Não na música mas na menina, pois sempre algum aventureiro ia lá e tirava ela bem na música lenta e no paredão eu via motificado a hora do beijo.
Tenho medo que esse tipo de pergunta totalmente sem maldade seja interpretado como uma cantada barata da pior qualidade, da mesma laia do “você come rato?”.
Sim, existe essa cantada. O cara chega na menina e pergunta: Você come rato? – E face a cara de incredulidade da mesma, ele continua maroto: …É que você é uma gatinha! – Ok, é podre, né? Se alguém sabe algo mais podre e sutil como um ataque aéreo, fale aí.
Mas continuando, a mulher ali do meu lado e eu me peguei pensando como é que deve ser essa coisa de ser tão gostosa que afasta as pessoas de você. Uma vez li uma entrevista em que uma mulher muito bonita que se não me falha a memória era a Vera Fischer, comentava que ser bonita tem horas que é uma merda. O cara que ela se interessa não chega nela com medo. Fica uma aura de inatingível. E se é ela que chega no cara, ele brocha. Lei de Murphy.
Em outras situações, os feiosos caras de pau chegam e levam a mulher, porque o cara de pau sabe que é feio. Sabe que levar toco, veto, tábua é parte de seu dia-a-dia, sua existência enquanto feio. O feio não teme o desamor, e muitas vezes é bem sucedido por isso.
Nesses pensamentos viajantes fui interrompido por uma pergunta do cara pra ela:
– Você pega sempre essa van? – Agora releia essa pergunta imaginando o sotaque mais viado, mais gay, mais clodovilclovisbornayesco que puder, com toques de Jorge Lafond e a linguinha presa como convém a todo baitolinha silvestre.
Agora pausa que eu vou descrever a bicha: Não parecia bicha. Era um garoto assim de uns vinte e seis anos, ( embora depois eu descobrisse mais tarde que não tinha nem vinte e um) peito sarado, forte, boa pinta. Parecia uma versão mais bonita do Ney Matogrosso. Tava com um visual entre pit boy e surfista. Mas era fruta e isso ficava explícito no primeiro vocábulo proferido. Pronto. Cabô. Chega de descrever o boiolete. Agora de volta a história:
– Sempre. – Disse ela num tom amistoso. Pra meu espanto, porque o “Você pega sempre esta van?” pra mim é uma releitura pós moderna de um clássico: “Você vem sempre aqui?”
Eu fiquei bolado porque ela pareceu querer ajudá-lo e perguntou a ele o por quê.
– É que eu vou pegar uma praia lá em Copacabana, e não sei quanto tempo vai demorar até chegar lá, e tenho medo de o sol acabar.
– Putaquipariu. Agora o boiola foi fundo. Eram duas e meia da tarde! Verão. O sol se põe sete e meia, oito horas da noite!
Quase que eu me meti na conversa pra falar que a van não tava indo pra São Paulo não. Era ali no Rio mesmo. Mas nem precisou. A bonitona respondeu. Falou que dava tranquilo.
Então o boiola saca mais uma pergunta: – Que perfume bom! Que perfume é? – E ela respondeu. Infelizmente, eu não ouvi essa parte, porque a van freiou na ponte e eu achei que ai bater.
Passado o susto, ela comentou que adorava o perfume e a bicha pra meu mais absoluto espanto abre a mochila e saca uns três vidros de perfume. Começa a passar nela. Um era até o perfume que minha mãe usa, “Poison”.
Nesse momento que me liguei que o cara usava perfume de mulher. Na minha ignorância desses assuntos digamos, delicados, sempre imaginei que bicha usase perfume de homem…
Daí degringolou a viagem. Foi a ponte toda as duas “comadres” trocando segredinhos, dicas de beleza, maquiagem, cosméticos. Falaram depois de namorados, de viagens, de baladas.
Eu lembro que chegou na perimetral eu pensei: Cara, como é que pode…
Em apenas uma ponte Rio-Niterói, a bicha tinha obtido sem dor o telefone dela, o msn dela, sabia onde ela morava, sabia que ela tinha terminado um relacionamento, qual shampoo usava, onde ghavia comprado um bracelete show de bola que ela tava usando, que ela era formada em turismo e estava de partida para Portugal, que tinha passaporte da comunidade européia, o prato preferido dela e mais coisas…
Sabia mais coisa do que eu sei da minha mulher, que tá comigo há DEZ ANOS e casada há sete!
De fato, uma mulher muito bonita costuma ter seu escudo defletor de cantadas e sujeitinhos repugnantes, portanto, obter de uma desconhecida daquele naipe o telefone eo MSN, pra mim deixou claro que o boiola era profi.
Eles ainda conversaram pra dedéu por todo o aterro do flamengo, mas eu não sei o que falaram, pois me perdi em pensamentos sobre como alguém que nunca viu o outro mais gordo consegue numa ponte Rio-Niterói, obter tantos dados.
Pensei também: Mas e se esse boiola não for boiola? E se for um cara altamante profi na tática do abordamento heterossexual que aprendeu o que eu batizo de MIMETISMO SOCIAL?
Mimetismo é aquela evolução natural que ocorre nas espécies para aprimorar sua caça ou evitar que seja caçado. Graças ao mimetismo, o tigre tem manchas para se confundir com a vegetação, as mariposas parecem cascas de árvore e o bicho pau parece um pau. Graças ao mimetismo, o louva-deus chega perto o suficiente de sua presa sem ameaçá-la e ela só se dá conta de que se ferrou, quando já tá na boca do bicho.
E se, devido ao ambiente social entrecortado por uma multiplicidade de possibilidades, quando as meninas começam a ser “total flex” – pegando meninas e meninos, boiolas, pan-sexuais e tudo mais, o heterossexual cada vez mais desesperado num mundo gay, evoluiu para uma aproximação mimética, passando-se por um cabelereiro-maquiador-bailarino-coreógrafo-peruquiro-estilista?
E se o sujeito chega em casa e vira macho, anotando no caderninho das futuras presas o nome, endereço, telefone e MSN?
Será possível que eu testemunhei uma evolução dos machos?
Quando retornei dos meus delírios viajantes tava chegando o meu ponto e os amiguinhos ainda estavam num papo animado sobre irem a uma boate juntos, – em Portugal!

novos matte paintings

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Eu acabei de desenhar novos matta paintings no photoshop. Ainda não botei na galeria do meu site. São par esquentar as turbinas para o curso que darei de Matte Painting em Juiz de Fora.
As imagens são:

Acidente em marte

Encanto

Mickey Mouse em afresco medieval

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Essa é demais até pra mim.
Mas o fato é que um pesquisador encontrou nada menos que um desenho do MICKEY MOUSE na parede de uma igreja de 700 anos de idade, em Malta, na Àustria.
O afresco, inegavelmente similar ao Mickey Mouse tornou-se a descoberta do momento em Malta e alguns mais empolgados até sugeriram que a imagem poderia representar uma ameaça para a Disney, que pressiona o governo americano a rever a lei de patentes toda vez que vai chegando perto da imagem do Mickey Mouse cair em domínio público.
Os investigadores encarregados verificaram e o desenho realmente é antigo, porém, eles descartam que seja o Mickey Mouse.
Acredita-se que a figura trata-se de uma doninha, um animal que ( há 700 anos) julgava-se dar a luz através das orelhas. ( santa ignorância, Batman!)
Para quem não sabe, o Mickey Mouse é um dos personagens ( senão o maior) de maior impacto em todo mundo, sendo mais reconhecido do que a figura de Jesus. Ele foi criado em 1929 por Walt Disney, para um desenho animado e alavancou um dos maiores impérios de entretenimento que se tem notícia.

Dicas de Stop Motion

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Engraçado, no meu site eu tenho um monte de artigo sobre modelagem, bonecos e etc, mas nenhum específicamente sobre stop motion.

Não porque eu não goste da técnica. Aliás, eu amo. Gosto tanto que quando comecei a fazer um artigo disso, ele saiu do controle e virou livro. Mas o livro tá parado no meio e não sei quando poderei retomar.
Recentemente, numa das listas de discussão que eu faço parte, um amigo estava com dúvidas sobre o porquê a massa que ele usava estava quebradiça. Então eu respondi, mas como gosto muito do assunto, a respota ficou enorme.
Como pode ajudar muita gente além da galera da lista, eu resolvi adaptar a resposta e botar aqui também:

Por que a massa que eu uso fica quebradiça?
R: A massinha está quebradiça. Pode ter mais de uma causa. A primeira possibilidade é que a massinha não seja à base de óleo, e sim à base de amido. Na verdade, no mercado hoje de papelarias de esquina ( não me refiro às grandes lojas nem as de material importado) você acha dois tipos de massa em umas quatro marcas. O primeiro é a massinha à base de óleo, a comum. É feita de cera, cargas minerais e corante. Essa massa nacional tem tendência a “suar” óleo quando exposta a temperaturas altas por muito tempo. O segundo tipo, é a massa à base de amido, que é um completo LIXO para o stop motion. Só use se você for masoquista Hard core.
O problema dela é que a massa à base de amido é uma massa X MEN! Ela tem poderes! Ela encolhe, fica quebradiça, perde volume do nada, racha, forma crostas e ainda por cima cristaliza no ar condicionado!
Se a massa que você está usando não for a de amido, for a Acrilex, que é de cera, provavelmente o que acontece é que você está operando com ela em um lugar frio. Ela tenderá a ficar quebradiça em lugares frios. Como pra stop motion se usa muita luz, me parece meio estranho isso. Pode ser também que a massa que você esteja usando, seja de outra marca que use um volume de cera menor e maior de carga. Isso deixa a massa mais quebradiça, porém, bem melhor para esculpir.
O que o pessoal da Aardman ( os caras lá da “Fuga das Galinhas”, “Wallace eGromit”, etc) fazem é misturar a massinha industrializada com giz, cera deabelha, óleos e cargas -eu perguntei a uma modeladora deles no último Animamundi, mas ela fez um jogo duro danado pra contar – Seguindo uma tabela de valores, que permite a eles obter quase qualquer grau de dureza e flexibilidade nas massinhas. Eles usam a Roma plastelina.
Aqui no Brasil, o bicho pega, pois temos praticamente só duas marcas de massinha pra comprar. Acrilex e Corfix. A Corfix costuma ser mais dura e conter menos óleo que a Acrilex.
A mistura da Corfix com a Acrilex e um pouco de carga mineral ( você compra carga em lojas de produtos para fibrade vidro) e com corante xadrez, pode obter bons resultados. A adição de óleo mineral também ajuda a amolecer a massa quando a coisa fica mais feia, hehe.
No geral, a dica mais importante é que o segredo todo nem sempre tá na massa.
Tá no esqueleto. Eu sei, é chato. Dá trabalho e fura muito o dedo, mas comum esqueleto bem feito, você reduz em 90% o problema com os bonecos.
Do mesmo modo que na massa, existem dois tipos de esqueleto que vc poderá usar.

Um esqueleto profissional, com juntas articuladas ( pequenas juntas homocinéticas baseadas em esfera, chamadas ball joints) que custa caro pra dedéu e não é fácil de fazer. – ( mas na maioria das vezes dá resultados dignos de um Ray Harry Hausen) e o esqueleto de arame, usado em 99,9% dos casos no Brasil, devido ao alto custo do esquelto profissional, que pode passar fácil dos cinco mil reais quando de certas marcas importadas.

O de arame é facílimo de fazer. Eu uso arame de alumínio, cobre e também plastrame ( aquele araminho que fecha o saco do pão. Ele é o melhor materialdo mundo para fazer dedos, pois tem uma boa resistência à quebra)
Em geral, faço o esqueleto trançando o arame a partir dos pés do boneco, seguindo um model sheet impresso que eu vou colocando por baixo do esqueleto e vendo se as proporções tão certas.
Feito o esqueleto, eu pego durepoxi ( o melhor amigo do maluco) e isolo partes do boneco.
Pra quê? Faço isso porque se meu boneco fosse de verdade,teria ossos. Isso implica no fato de que dobramos sempre nos mesmos lugares.
Isolar ossos do seu boneco com durepoxi, previne por exemplo, que você dobre o braço em tamanhos diferentes, como se o boneco fosse de borracha. Assim, ele só dobrará na área não coberta pelo durepoxi.
Eu uso também espuma para fazer o volume corporal. A massa é pesada e aespuma permite um enchimento fácil de áreas do corpo sem aumentar o peso do boneco. Algodão também dá. Mas tem que ser recoberto com fita crepe antes de receber massinha.
Isso será especialmente útil para as cenas de walk cicle, quando seu boneco terá que ficar paradinho no ar entre um passo e outro. Com o boneco pesado, tudo é mais difícil.
Outra dica é fazer a estrutura corporal com encaixes, para que você insira acabeça e as mãos separadamente. Isso permite arrancar a mão do boneco para modelá-la ou limpá-la cuidadosamente e depois reimplantar. Isso também evitaretirar todo o boneco do registro ( posição) a cada X frames.
Pra finalizar, bote uma roupa de verdade no boneco. É um bom macete que além de acentuar o realismo, dá uma aparência mais profissional ao filme e encobre áreas complicadas de ficar limpando.
A roupa de massinha, por natureza, te obrigará a trabalhar com muitas cores de massa. Isso vai virar um pesadelo enorme na hora de filmar, pois terá que limpar carda esbarrãozinho que o boneco der em si mesmo. Com retalhos, você faz uma roupinha maneira pro personagem e precisará ter massinha só nas extemidadesdo boneco. ( mãos e cabeça)
É isso aí. Espero ter ajudado.

Darwin estava certo

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https://frank.harvard.edu/~howard/election2000/curious.gif
Como os geneticistas afirmam, a semelhança do homem com o macaco é gigante.