Parece coisa de filme de ficção científica, mas não é. Na última conferência de ciência do exército ocorrida na Flórida, foi apresentado o protótipo de uniforme do soldado do futuro. (A previsão é para 2025) O uniforme é do cacete! Saca só as features:
O tecido será construído usando-se a nanotecnologia. Isso permitirá a projeção no tecido do padrão visual do ambiente. Uma camuflagem real, como a de um camaleão. Basicamente isso é como “vestir” um monitor.
O capacete- a parte mais tecnológica da coisa toda, é equipado com uma câmera de alta captação de tamanho minúsculo, mas que permite uma visão de até 360 graus. Não obstante, o capacete ainda é integrado a um sistema de captação de som, que pode ampliar qualquer ruído audível. Mas não só isso. Ele pode abaixar ruídos específicos para apliar e destacar outros ruídos desejados pelo soldado. Assim, ainda que numa chuva torrencial na selva, ele conseguirá ouvir a respiração do oponente.
O capacete ainda permitirá tradução simultânea de conversas em diferentes línguas. O sensor de visão noturna foi aperfeiçoado para escuridão quase absoluta e teve o tamanho do captador reduzido para o tamanho da ponta de um lápis. Um projetor especial no interior da viseira permitirá ao soldado ver simultaneamente mapas estratégicos e até fotos de satélite para ampliar a precisão de um ataque. O sistema é todo ativado por voz, o que permite flexiblizar o uso do uniforme em condições de combate.
Você já tá bolado? Acha que acabou? O capacete não só fz tudo isso como pode projetar um ambiente virtual sobre a imagem observada pelo soldado, para facilitar sua atividade. Assim, ele poderia, por exemplo, ver uma linha guia no chão onde deveria seguir, com marcações espaciais onde deve executar ações específicas.
Os sensores térmicos mostram na tela do capacete a temperatura ambiente, e dados de telemetria física do soldado. Um respirador acoplado à parte traseira do uniforme fornece uma fonte contínua de ar fresco – eliminando a necessidade para uma máscara protetora. Se o soldado tiver a a viseira levantada ou mesmo o capacete arrancado, e a respiração ficar prejudicada, o sensor no uniforme detectará isso e imediatamente liberará cápsulas minúsculas injetáveis com remédios e drogas ativadoras no corpo do soldado.
A roupa conta com um sistema interno de regulação de temperatura similar ao dos astronautas, o que permitirá ao soldado acessar lugares extremamente quentes, como incêndios ou barricadas de fogo.
Da cintura para baixo, um sistema robótico exo-esqueletal permite que o soldado carregue dois ou três vezes seu ou seu peso de corpo, sentindo somente o peso de seu próprio corpo com a tecnologia de um músculo eletrônico, que aumente a força de um soldado.
E não acabou, o uniforme contará com a mais recente tecnologia química para deter os projéteis. Esqueça fibra de carbono ou kevlar. Iso é coisa do passado. Agora a roupa usa uma camada de gel baseado em um polietileno-glicol com minúsculas partículas de vidro que foi recentemente desenvolvido, e que faz mágica:
Quando você coloca este líquido que parece água colorida de azul num vidro e com uma varinha mexe ele, o líquido se comporta como água. Porém, quanto mais rápido se mexer a varinha, mais denso ele fica até endurecer completamente, impedindo o movimento. Nos testes, ao colocar várias camadas de kevlar sobre um bloco de gelo e golpeá-lo com uma picareta, o gelo se partiu facilmente. Ao usar o gel, sobre ele e ao atingí-lo usando a maior força possível, o gelo não foi sequer atingdo.
Este material está na fase final de testes e deverá estar em uso no exército em dois anos ou menos.
Só o que me entristece é saber que a finalidade disso tudo é para a guerra. defender os interesses do Tio Sam…
Fonte: ARNews
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