Aconteceu quinta-feira. Eu ia na AZMT rever os amigos quando o ônibus passou lotado. Passou lotado e vazado, não me deixando escolha senão desejar que o motorista fosse para a PQP.
Mas nem tudo estava perdido. “Deus fecha uma janela e abre uma porta”. Nesse caso foi a porta da van, que abriu nem na minha frente. Vaziona, com ar e musiquinha ambiente ” Antena um light FM! E agora com vocês um sucesso da banda Eagles, Hotel California…”
Comecei a pensar que o destino não é um “caboco” tão ruim.
Entrei na van, posicionei-me estratégicamente na janela e curti o ar condicionado naquele calor de 39, 40 graus.
Foi quando a van parou num ponto e entrou uma mulher Maravilhosa. – Assim mesmo, grafado com M maiúsculo, de tão bonita.
É aquele tipo de mulher que você não consegue nem olhar de frente, porque corre o risco de embasbacar e pagar mico. Nada de galinhagem, puro devaneio estético. Tem mulher que é assim, fazer o quê? Pior que ela tinha um perfume inebriante e maravilhoso. Então por mais que você não olhe, quando é assim ela invade um terceiro sentido, num murro a lá Mike Tyson em seus sentidos. Bonita e cheirosa.
Ela veio e sentou do meu lado. A van Vazia e a mulher que dá de mil a zero na deusa de capa da Playboy vem e senta no MEU lado. Pude observar que o motorista começou a dirigir olhando pelo retrovisor, hehe.
Daí entrou um cara e sentou-se também ao lado dela. (obviamente, né?) Ela no meio de nós dois.
E a van foi seguindo seu percurso e eu comecei a pensar se devia perguntar ou não que diabo de perfume maravilhoso era aquele, onde comprava, pra eu comprar pra minha mulher… Mas sabe como é.
Sou tímido e sempre fui. Eu tenho uma vergonha do cacete de chegar numa mulher pra perguntar qualquer coisa. Fico sem graça. Me sinto inseguro. È assim desde sempre. Desde que nas festinhas da pré-adolescência ficava no paredâo, mãos para trás, suando frio de imaginar que poderia tomar um veto ao chamar a garota que eu gostava pra dançar. E eu dançava. Não na música mas na menina, pois sempre algum aventureiro ia lá e tirava ela bem na música lenta e no paredão eu via motificado a hora do beijo.
Tenho medo que esse tipo de pergunta totalmente sem maldade seja interpretado como uma cantada barata da pior qualidade, da mesma laia do “você come rato?”.
Sim, existe essa cantada. O cara chega na menina e pergunta: Você come rato? – E face a cara de incredulidade da mesma, ele continua maroto: …É que você é uma gatinha! – Ok, é podre, né? Se alguém sabe algo mais podre e sutil como um ataque aéreo, fale aí.
Mas continuando, a mulher ali do meu lado e eu me peguei pensando como é que deve ser essa coisa de ser tão gostosa que afasta as pessoas de você. Uma vez li uma entrevista em que uma mulher muito bonita que se não me falha a memória era a Vera Fischer, comentava que ser bonita tem horas que é uma merda. O cara que ela se interessa não chega nela com medo. Fica uma aura de inatingível. E se é ela que chega no cara, ele brocha. Lei de Murphy.
Em outras situações, os feiosos caras de pau chegam e levam a mulher, porque o cara de pau sabe que é feio. Sabe que levar toco, veto, tábua é parte de seu dia-a-dia, sua existência enquanto feio. O feio não teme o desamor, e muitas vezes é bem sucedido por isso.
Nesses pensamentos viajantes fui interrompido por uma pergunta do cara pra ela:
– Você pega sempre essa van? – Agora releia essa pergunta imaginando o sotaque mais viado, mais gay, mais clodovilclovisbornayesco que puder, com toques de Jorge Lafond e a linguinha presa como convém a todo baitolinha silvestre.
Agora pausa que eu vou descrever a bicha: Não parecia bicha. Era um garoto assim de uns vinte e seis anos, ( embora depois eu descobrisse mais tarde que não tinha nem vinte e um) peito sarado, forte, boa pinta. Parecia uma versão mais bonita do Ney Matogrosso. Tava com um visual entre pit boy e surfista. Mas era fruta e isso ficava explícito no primeiro vocábulo proferido. Pronto. Cabô. Chega de descrever o boiolete. Agora de volta a história:
– Sempre. – Disse ela num tom amistoso. Pra meu espanto, porque o “Você pega sempre esta van?” pra mim é uma releitura pós moderna de um clássico: “Você vem sempre aqui?”
Eu fiquei bolado porque ela pareceu querer ajudá-lo e perguntou a ele o por quê.
– É que eu vou pegar uma praia lá em Copacabana, e não sei quanto tempo vai demorar até chegar lá, e tenho medo de o sol acabar.
– Putaquipariu. Agora o boiola foi fundo. Eram duas e meia da tarde! Verão. O sol se põe sete e meia, oito horas da noite!
Quase que eu me meti na conversa pra falar que a van não tava indo pra São Paulo não. Era ali no Rio mesmo. Mas nem precisou. A bonitona respondeu. Falou que dava tranquilo.
Então o boiola saca mais uma pergunta: – Que perfume bom! Que perfume é? – E ela respondeu. Infelizmente, eu não ouvi essa parte, porque a van freiou na ponte e eu achei que ai bater.
Passado o susto, ela comentou que adorava o perfume e a bicha pra meu mais absoluto espanto abre a mochila e saca uns três vidros de perfume. Começa a passar nela. Um era até o perfume que minha mãe usa, “Poison”.
Nesse momento que me liguei que o cara usava perfume de mulher. Na minha ignorância desses assuntos digamos, delicados, sempre imaginei que bicha usase perfume de homem…
Daí degringolou a viagem. Foi a ponte toda as duas “comadres” trocando segredinhos, dicas de beleza, maquiagem, cosméticos. Falaram depois de namorados, de viagens, de baladas.
Eu lembro que chegou na perimetral eu pensei: Cara, como é que pode…
Em apenas uma ponte Rio-Niterói, a bicha tinha obtido sem dor o telefone dela, o msn dela, sabia onde ela morava, sabia que ela tinha terminado um relacionamento, qual shampoo usava, onde ghavia comprado um bracelete show de bola que ela tava usando, que ela era formada em turismo e estava de partida para Portugal, que tinha passaporte da comunidade européia, o prato preferido dela e mais coisas…
Sabia mais coisa do que eu sei da minha mulher, que tá comigo há DEZ ANOS e casada há sete!
De fato, uma mulher muito bonita costuma ter seu escudo defletor de cantadas e sujeitinhos repugnantes, portanto, obter de uma desconhecida daquele naipe o telefone eo MSN, pra mim deixou claro que o boiola era profi.
Eles ainda conversaram pra dedéu por todo o aterro do flamengo, mas eu não sei o que falaram, pois me perdi em pensamentos sobre como alguém que nunca viu o outro mais gordo consegue numa ponte Rio-Niterói, obter tantos dados.
Pensei também: Mas e se esse boiola não for boiola? E se for um cara altamante profi na tática do abordamento heterossexual que aprendeu o que eu batizo de MIMETISMO SOCIAL?
Mimetismo é aquela evolução natural que ocorre nas espécies para aprimorar sua caça ou evitar que seja caçado. Graças ao mimetismo, o tigre tem manchas para se confundir com a vegetação, as mariposas parecem cascas de árvore e o bicho pau parece um pau. Graças ao mimetismo, o louva-deus chega perto o suficiente de sua presa sem ameaçá-la e ela só se dá conta de que se ferrou, quando já tá na boca do bicho.
E se, devido ao ambiente social entrecortado por uma multiplicidade de possibilidades, quando as meninas começam a ser “total flex” – pegando meninas e meninos, boiolas, pan-sexuais e tudo mais, o heterossexual cada vez mais desesperado num mundo gay, evoluiu para uma aproximação mimética, passando-se por um cabelereiro-maquiador-bailarino-coreógrafo-peruquiro-estilista?
E se o sujeito chega em casa e vira macho, anotando no caderninho das futuras presas o nome, endereço, telefone e MSN?
Será possível que eu testemunhei uma evolução dos machos?
Quando retornei dos meus delírios viajantes tava chegando o meu ponto e os amiguinhos ainda estavam num papo animado sobre irem a uma boate juntos, – em Portugal!
Aventuras urbanas – A dama da lotação
novos matte paintings
Eu acabei de desenhar novos matta paintings no photoshop. Ainda não botei na galeria do meu site. São par esquentar as turbinas para o curso que darei de Matte Painting em Juiz de Fora.
As imagens são:
Mickey Mouse em afresco medieval
Essa é demais até pra mim.
Mas o fato é que um pesquisador encontrou nada menos que um desenho do MICKEY MOUSE na parede de uma igreja de 700 anos de idade, em Malta, na Àustria.
O afresco, inegavelmente similar ao Mickey Mouse tornou-se a descoberta do momento em Malta e alguns mais empolgados até sugeriram que a imagem poderia representar uma ameaça para a Disney, que pressiona o governo americano a rever a lei de patentes toda vez que vai chegando perto da imagem do Mickey Mouse cair em domínio público.
Os investigadores encarregados verificaram e o desenho realmente é antigo, porém, eles descartam que seja o Mickey Mouse.
Acredita-se que a figura trata-se de uma doninha, um animal que ( há 700 anos) julgava-se dar a luz através das orelhas. ( santa ignorância, Batman!)
Para quem não sabe, o Mickey Mouse é um dos personagens ( senão o maior) de maior impacto em todo mundo, sendo mais reconhecido do que a figura de Jesus. Ele foi criado em 1929 por Walt Disney, para um desenho animado e alavancou um dos maiores impérios de entretenimento que se tem notícia.
Dicas de Stop Motion
Engraçado, no meu site eu tenho um monte de artigo sobre modelagem, bonecos e etc, mas nenhum específicamente sobre stop motion.
Não porque eu não goste da técnica. Aliás, eu amo. Gosto tanto que quando comecei a fazer um artigo disso, ele saiu do controle e virou livro. Mas o livro tá parado no meio e não sei quando poderei retomar.
Recentemente, numa das listas de discussão que eu faço parte, um amigo estava com dúvidas sobre o porquê a massa que ele usava estava quebradiça. Então eu respondi, mas como gosto muito do assunto, a respota ficou enorme.
Como pode ajudar muita gente além da galera da lista, eu resolvi adaptar a resposta e botar aqui também:
Por que a massa que eu uso fica quebradiça?
R: A massinha está quebradiça. Pode ter mais de uma causa. A primeira possibilidade é que a massinha não seja à base de óleo, e sim à base de amido. Na verdade, no mercado hoje de papelarias de esquina ( não me refiro às grandes lojas nem as de material importado) você acha dois tipos de massa em umas quatro marcas. O primeiro é a massinha à base de óleo, a comum. É feita de cera, cargas minerais e corante. Essa massa nacional tem tendência a “suar” óleo quando exposta a temperaturas altas por muito tempo. O segundo tipo, é a massa à base de amido, que é um completo LIXO para o stop motion. Só use se você for masoquista Hard core.
O problema dela é que a massa à base de amido é uma massa X MEN! Ela tem poderes! Ela encolhe, fica quebradiça, perde volume do nada, racha, forma crostas e ainda por cima cristaliza no ar condicionado!
Se a massa que você está usando não for a de amido, for a Acrilex, que é de cera, provavelmente o que acontece é que você está operando com ela em um lugar frio. Ela tenderá a ficar quebradiça em lugares frios. Como pra stop motion se usa muita luz, me parece meio estranho isso. Pode ser também que a massa que você esteja usando, seja de outra marca que use um volume de cera menor e maior de carga. Isso deixa a massa mais quebradiça, porém, bem melhor para esculpir.
O que o pessoal da Aardman ( os caras lá da “Fuga das Galinhas”, “Wallace eGromit”, etc) fazem é misturar a massinha industrializada com giz, cera deabelha, óleos e cargas -eu perguntei a uma modeladora deles no último Animamundi, mas ela fez um jogo duro danado pra contar – Seguindo uma tabela de valores, que permite a eles obter quase qualquer grau de dureza e flexibilidade nas massinhas. Eles usam a Roma plastelina.
Aqui no Brasil, o bicho pega, pois temos praticamente só duas marcas de massinha pra comprar. Acrilex e Corfix. A Corfix costuma ser mais dura e conter menos óleo que a Acrilex.
A mistura da Corfix com a Acrilex e um pouco de carga mineral ( você compra carga em lojas de produtos para fibrade vidro) e com corante xadrez, pode obter bons resultados. A adição de óleo mineral também ajuda a amolecer a massa quando a coisa fica mais feia, hehe.
No geral, a dica mais importante é que o segredo todo nem sempre tá na massa.
Tá no esqueleto. Eu sei, é chato. Dá trabalho e fura muito o dedo, mas comum esqueleto bem feito, você reduz em 90% o problema com os bonecos.
Do mesmo modo que na massa, existem dois tipos de esqueleto que vc poderá usar.
Um esqueleto profissional, com juntas articuladas ( pequenas juntas homocinéticas baseadas em esfera, chamadas ball joints) que custa caro pra dedéu e não é fácil de fazer. – ( mas na maioria das vezes dá resultados dignos de um Ray Harry Hausen) e o esqueleto de arame, usado em 99,9% dos casos no Brasil, devido ao alto custo do esquelto profissional, que pode passar fácil dos cinco mil reais quando de certas marcas importadas.
O de arame é facílimo de fazer. Eu uso arame de alumínio, cobre e também plastrame ( aquele araminho que fecha o saco do pão. Ele é o melhor materialdo mundo para fazer dedos, pois tem uma boa resistência à quebra)
Em geral, faço o esqueleto trançando o arame a partir dos pés do boneco, seguindo um model sheet impresso que eu vou colocando por baixo do esqueleto e vendo se as proporções tão certas.
Feito o esqueleto, eu pego durepoxi ( o melhor amigo do maluco) e isolo partes do boneco.
Pra quê? Faço isso porque se meu boneco fosse de verdade,teria ossos. Isso implica no fato de que dobramos sempre nos mesmos lugares.
Isolar ossos do seu boneco com durepoxi, previne por exemplo, que você dobre o braço em tamanhos diferentes, como se o boneco fosse de borracha. Assim, ele só dobrará na área não coberta pelo durepoxi.
Eu uso também espuma para fazer o volume corporal. A massa é pesada e aespuma permite um enchimento fácil de áreas do corpo sem aumentar o peso do boneco. Algodão também dá. Mas tem que ser recoberto com fita crepe antes de receber massinha.
Isso será especialmente útil para as cenas de walk cicle, quando seu boneco terá que ficar paradinho no ar entre um passo e outro. Com o boneco pesado, tudo é mais difícil.
Outra dica é fazer a estrutura corporal com encaixes, para que você insira acabeça e as mãos separadamente. Isso permite arrancar a mão do boneco para modelá-la ou limpá-la cuidadosamente e depois reimplantar. Isso também evitaretirar todo o boneco do registro ( posição) a cada X frames.
Pra finalizar, bote uma roupa de verdade no boneco. É um bom macete que além de acentuar o realismo, dá uma aparência mais profissional ao filme e encobre áreas complicadas de ficar limpando.
A roupa de massinha, por natureza, te obrigará a trabalhar com muitas cores de massa. Isso vai virar um pesadelo enorme na hora de filmar, pois terá que limpar carda esbarrãozinho que o boneco der em si mesmo. Com retalhos, você faz uma roupinha maneira pro personagem e precisará ter massinha só nas extemidadesdo boneco. ( mãos e cabeça)
É isso aí. Espero ter ajudado.
Darwin estava certo
https://frank.harvard.edu/~howard/election2000/curious.gif
Como os geneticistas afirmam, a semelhança do homem com o macaco é gigante.
Uniforme do soldado do futuro
O uniforme do soldado do futuro até parece coisa de filme de ficção científica, mas não é. Na última conferência de ciência do exército ocorrida na Flórida, foi apresentado o protótipo de uniforme do soldado do futuro. (A previsão é para 2025) O uniforme é do cacete! Saca só as features:
O tecido será construído usando-se a nanotecnologia. Isso permitirá a projeção no tecido do padrão visual do ambiente. Uma camuflagem real, como a de um camaleão. Basicamente isso é como “vestir” um monitor.
O capacete- a parte mais tecnológica da coisa toda, é equipado com uma câmera de alta captação de tamanho minúsculo, mas que permite uma visão de até 360 graus.
Não obstante, o capacete ainda é integrado a um sistema de captação de som, que pode ampliar qualquer ruído audível. Mas não só isso. Ele pode abaixar ruídos específicos para apliar e destacar outros ruídos desejados pelo soldado. Assim, ainda que numa chuva torrencial na selva, ele conseguirá ouvir a respiração do oponente.
O capacete ainda permitirá tradução simultânea de conversas em diferentes línguas. O sensor de visão noturna foi aperfeiçoado para escuridão quase absoluta e teve o tamanho do captador reduzido para o tamanho da ponta de um lápis. Um projetor especial no interior da viseira permitirá ao soldado ver simultaneamente mapas estratégicos e até fotos de satélite para ampliar a precisão de um ataque. O sistema é todo ativado por voz, o que permite flexibilizar o uso do uniforme em condições de combate.
Você já tá bolado? Acha que acabou? O capacete não só faz tudo isso como pode projetar um ambiente virtual sobre a imagem observada pelo soldado, para facilitar sua atividade. Assim, ele poderia, por exemplo, ver uma linha guia no chão onde deveria seguir, com marcações espaciais onde deve executar ações específicas.
Os sensores térmicos mostram na tela do capacete a temperatura ambiente, e dados de telemetria física do soldado. Um respirador acoplado à parte traseira do uniforme fornece uma fonte contínua de ar fresco – eliminando a necessidade para uma máscara protetora. Se o soldado tiver a a viseira levantada ou mesmo o capacete arrancado, e a respiração ficar prejudicada, o sensor no uniforme detectará isso e imediatamente liberará cápsulas minúsculas injetáveis com remédios e drogas ativadoras no corpo do soldado.
A roupa conta com um sistema interno de regulação de temperatura similar ao dos astronautas, o que permitirá ao soldado acessar lugares extremamente quentes, como incêndios ou barricadas de fogo.
Da cintura para baixo, um sistema robótico exoesqueletal permite que o soldado carregue dois ou três vezes seu ou seu peso de corpo, sentindo somente o peso de seu próprio corpo com a tecnologia de um músculo eletrônico, que aumente a força de um soldado.
E não acabou, o uniforme contará com a mais recente tecnologia química para deter os projéteis. Esqueça fibra de carbono ou kevlar. Isso é coisa do passado. Agora a roupa usa uma camada de gel baseado em um polietileno-glicol com minúsculas partículas de vidro que foi recentemente desenvolvido, e que faz mágica:
Quando você coloca este líquido que parece água colorida de azul num vidro e com uma varinha mexe ele, o líquido se comporta como água. Porém, quanto mais rápido se mexer a varinha, mais denso ele fica até endurecer completamente, impedindo o movimento. Nos testes, ao colocar várias camadas de kevlar sobre um bloco de gelo e golpeá-lo com uma picareta, o gelo se partiu facilmente. Ao usar o gel, sobre ele e ao atingi-lo usando a maior força possível, o gelo não foi sequer atingido.
Este material está na fase final de testes e deverá estar em uso no exército em dois anos ou menos.
Só o que me entristece é saber que a finalidade disso tudo é para a guerra. defender os interesses do Tio Sam…
Fonte: ARNews
para mais fotos em hi resolution e texto em inglês:
Os feios também amam
Antigamente, (quando eu digo antigamente é na idade média) quando alguém nascia muito feio ao ponto da mãe não acreditar em tamanha estrambulicidade, a criança era abandonada à própria sorte ( sorte dos lobos) ou colocada na “roda” onde – se tivesse sorte – seria adotada por freiras e se esconder em porões fazendo trabalhos sujos, como nos mostra a história do Quasímodo. Os deficientes genéticos e os ultra-mega-power feios eram considerados filhos do diabo, com risco direto para a vida da mãe. ( acreditava-se que as bruxas faziam sexo com o demônio nas madrugadas)
Alguma coisa mudou desde o tempo do corcunda de Notre Dame, é claro. Hoje quando nasce um sujeito tão feio, mas tão feio que chega a quase ser bonito, alguém na mesma hora o inscreve no UGLY PEOPLE.
Tá. Momento mundo cão no Mundo Gump. Algum maluco criou um site para “cadastrar” os sujeitos mais feios que se tem notícia. As pessoas (você verá que alguns estão na fronteira dessa palavra) são de fato sensacionalmente feias.
Existem também alguns casais.
O site é UGLYPEOPLE.COM
Editado: Pessoal, o site não existe mais. No lugar dele surgiu um site pornô.
Veja com cuidado, você pode descobrir que um amigo seu mandou sua foto pra lá.
Não acho certo sacanear o cara porque ele é feio. Se bem que quando eu era pirralho e feio pra dedéu, me sacanearam muito. Tem caras feios que até vivem disso, como o falecido Tião Macalé.
-MOMENTO CULTURA INÚTIL do Mundo Gump:
O bordão “Tchã!” do Tião macalé surgiu numa improvisação. Na época, o programa era “Balança mas não cai”, que sempre terminava com um acorde engraçado da orquestra. Num dia lá aconteceu uma pane no som e não saiu o acorde. Sem pestanejar, o Macalé salvou a pátria mandando um “Tchãaaan!”. A coisa deu tão certo que ele incorporou ao repertório de bordões.
Acaba de ser criado o Mundo Gump
Pode até ser que você tenha associado, ou quem sabe não? O nome Mundo Gump vem do conceito “Gumper” de ser.
Tá. O que é essa parada? Uma nova moda? Um novo jeito de vestir? Um jeito de falar? Uma gíria? Uma dança? Uma sagatiba?
Não, Gumper é o estado de espírito de viver aventuras, contá-las o mais fielmente possível com requintes de detalhes e com todas as evidências, provas e tudo mais, ninguém levá-lo a sério.
Então Gumper é isso. É ser contador de histórias. É viver coisas incríveis. É aceitar o descrédito alheio com bom humor. Também é trazer sua mãe ou esposa para confirmar quando não acreditarem em você.
Essa ideia maluca de ser “Gumper” surgiu num momento de supremo cansaço físico quando eu, o Brunno e o Guilherme subíamos, sob um sol escaldante, a trilha que leva ao Forte São Luís. Foi ali, naquele sublime e sufocante momento que Brunno me batizou de Philipe Gump.
Obviamente, uma alusão ao herói Forrest Gump, que viveu coisas incríveis, seguindo-se de um enorme descrédito por parte de seus interlocutores.
Agora aqui estou eu, fechando mais um ciclo no estilo Gump de ser. Registrando em palavras escritas finalmente o que até agora parecia apenas um delírio. Se este blog será apenas mais um ou se nem isso, ninguém sabe. Mas não se chega lá sem tentar.
Aliás, lá onde?