terça-feira, abril 29, 2025
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As intrigantes alucinações Liliputianas

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De todas as alterações da mente, as alucinações são um prato cheio.
As alucinações liliputianas então, são sensacionais. Elas tem este nome, porque como você entenderá mais tarde, se baseiam na história de Gulliver, escrita por Swift. ( Vai, puxa pela memória aí. Gulliver era aquele garoto que sobreviveu a um naufrágio e foi parar numa ilha. Ao acordar, viu-se cercado de milhares de homenzinhos minúsculos que o amarraram, mas depois ele ficou amigo dos homenzinhos e foi tratado como um gigante…)
Uma alucinação liliputiana é basicamente assim:

O paciente acordou e ao olhar no canto da parede, viu estupefato, que ali estavam dois pequeninos homenzinhos a olhar para ele e acenar. O paciente acenou de volta pra eles, embora não entendesse como dois homens poderiam ser tão minúsculos, com dois centímetros de altura apenas. No decorrer dos dias, o paciente começa a desenvolver uma relação com os homenzinhos, que agora começam a trazer mais e mais pequenos seres para vê-lo. Em alguns casos, o paciente se alegra ao ver os homenzinhos fazerem acrobacias e palhaçadas. Com o tempo, o paciente descobre que os homenzinhos saem de uma pequena fresta na parede, por onde uma tomada em curto havia sido arrancada. (os homenzinhos geralmente são descritos saindo de buracos, fendas, rachaduras ou portinholas minúsculas que simplesmente surgem do nada.)

Gulliver capturado no reino de Liliput
Gulliver capturado no reino de Liliput – a origem do termo

As alterações liliputianas são dotadas de uma coloração intensa, como se a redução do tamanho dos seres implicasse em uma maior saturação dos tons, mas isso não impede a sensação de realismo, que é altíssima, com os homenzinhos obedecendo princípios de perspectiva, relevo, iluminação… O comportamento dos homenzinhos em geral é afetado, teatral. Com um certo ar cerimonial e circense.

Na grande maioria das vezes, a alucinação liliputiana não inclui um grau de interação alto entre o paciente e os homenzinhos da visão, sendo apenas limitado a observação e contemplação. Eventualmente um diálogo. Na maioria das vezes, não se entende o que os homenzinhos dizem, por ser baixo demais ou em uma língua desconhecida. No geral, relacionam-se por sinais.

Se eu tivesse que sofrer uma alucinação sem dúvida eu gostaria que fosse esta.
Bom, você deve estar se perguntando que diabo de maluquice é essa que me deu de escrever sobre uma alteração mental. Explico: Eu estive pensando nos Smurfs.

images 1 | Curiosidades | alucinações, psicopatologia
E aí caiu a ficha! Gargamel é um portador de uma psicopatologia! Ele sofre das alucinações liliputianas e vê os Smurfs. Acredita tanto nas visões, que acha que pode comê-los. A obsessão de Gargamel – um velho idoso da idade média, que vive com um gato numa ruína decadente em meio a uma floresta, algo que já sugere algum tipo de demência ou patologia antissocial – pelas criaturas, pode se dever em parte pela característica de sobrecarregar cromaticamente a aparência dos seres, dando-lhes cores azuladas que pareceriam apetitosas como frutas a alguém que nunca comeu nada muito colorido.
Então está explicado a razão por trás dos Smurfs.

É a alucinação liliputiana!

Cada um tem o cilício que merece

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Cilício é uma espécie de cinto metálico, tipo uma corrente com espetos parecidos com uma enforcadora de cão bravo que algumas pessoas usam no corpo para provocar dor.
Não acredita? Pois a verdade é que no século XXI, a era da tecnologia, instrumentos medievais de auto-flagelação estão em pleno uso. depositphotos 2439243 stock photo cilice | Curiosidades | bizarro, cadeia, igreja, religião, vergonha

A parada transcorria na clandestinidade, como bem convém a estas maluquices de seitas, mas a revista ÉPOCA em sua recente edição jogou aquele holofote de Xênon bem no meião da Opus Dei e embasbacado com tamanha coragem de se “mortificar pela fé” descobri o cilício e a auto-flagelação católica.

O termo vem do latim cilicinus que quer dizer feito de pêlo de cabra, ou cilicium que quer dizer tecido áspero ou grosseiro de pelo de cabra ou vestido de gente pobre. Hoje é conhecido como forma de mortificação voluntária ao lado do jejum e abstinência dentre outras formas.
Olha que eu sempre achei que algumas linhas pentecostais eram manifestações impressionantes da fé, com pessoas falando línguas malucas (prometo que em breve conto minha aventura na igreja dos meus sogros) usando paninhos na cabeça ou dançando em rituais vestidos de roupas que fariam a Elke Maravilha se envergonhar, como aquelas de Brasília.

Mas eu nunca, nunca mesmo, imaginei que na Igreja católica ainda havia este tipo de medievalismo ainda nos dias de Hoje.
Quando se estuda Psicologia como eu fiz, entende-se que a auto-flagelação, a privação de sono, a privação de alimento, utilização de ervas alucinógenas e tantas outras privações são caminhos estratégicos para reduzir a censura psicológica e fragilizar a consciência ao ponto de provocar sensações de experiências místicas e assim estender o contato com a fé.
Acontece com o ser humano desde tempos imemoriais, e continuará acontecendo.
Discutir religião é algo complicado e perigoso. Não pretendo entrar nesta senda sem correr o risco de me machucar ou provocar ódio em pessoas que gosto e convivo.
É por isso que eu vou parar por aqui, mas antes, alguém que sabe mais de Bíblia e filosofias religiosas do que eu pode me dizer em que passagem JESUS MANDA que seus seguidores violem o próprio corpo? Ou Buda? Ou Maomé? Confúcio?

Essa coisa de atrelar sofrimento com fé não me parece muito lógico, mas cada um sabe de si.

fonte

Bichos escrotos

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Nada cai melhor a estes gatinhos do que o título dessa música.
Nauseabundo. Não olhe depois de comer, porquê dá indigestão.

Até tu Aardman?

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Essa foi de doer para todos os fãs de Stop Motion.
A Aardman, ( a empresa por trás de filmes como Wallace e Gromit, a Fuga das galinhas e etc) se render definitivamente à tecnologia.
A Aardman apelou e agora usará 3d em seus mais recentes projetos. Isso parece confirmar a teoria levantada em 1993, quando Phil Tippet foi chutado para escanteio na criação dos dinossauros de Jurassic Park, a comunidade dos efeitos especiais começou a imaginar que era o fim da era do stop motion. A teoria era refutada por centenas de animadores ( incluindo eu mesmo) usando como exemplo o sucesso da Aardman no uso da técnica.
Agora um dos últimos símbolos das grandes produções no uso da técnica se associa com a Digital Domain para criar stop motion virtual, e aposto com vocês que novas visões apocalípticas irão prever o fim da técnica para toda a eternidade. Eu duvido ainda.
A ideia dos caras é usar o computador para fazer a parte chata, tentando mater o visual da massinha nos personagens. Não sei se vai dar certo… Pode até dar, já que houveram inúmeros avanços na questão das técnicas avançadas de iluminação e render.
O link:
https://www.usatoday.com/life/movies/news/2006-01-31-flushed-away_x.htm

Aventuras Urbanas – O passageiro da agonia – combo com duas!

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Eu acabei de escrever essa gumper-aventura aí em baixo e me lembrei de outra, ultra gumper!
Numa escala gumper de história escalafobética essa que eu vou contar leva dez estrelinhas piscantes, pois nem eu mesmo acredito que tenha acontecida. Mas o fato é que aconteceu.
O ano era 1994 e eu namorava a J*. Era uma namorada que eu arrumei em Três Rios, cidade de onde eu saí para morar em Niterói. Na época eu trabalhava perto da Central do Brasil e às sextas-feiras, saía ali daquela “fauna rica” e ia direto para a rodoviária.
Sabe como é namorar em outra cidade… Você começa a pegar o hábito e quando vê já tá “local” da rodoviária. Cumprimenta a servente, fala com o guardinha, chama o motorista pelo nome e o bilheteiro guarda sua passagem com a poltrona preferida por antecedência sem nem você pedir.

Então eu estava acostumado. Entrava no ônibus e já dormia antes mesmo dele sair da rodoviária. Só acordava lá em Três Rios, exatamente duas horas depois. É legal. É a sensação mais próxima que tive de uma abdução alienígena (efeito missing time) e de uma viagem interplanetária com animação suspensa.
Mas naquele dia, isso não aconteceu.

Eu até dormi, mas no meio da viagem acordei com uma puta falação atrás de mim. Toda hora as pessoas olhando pra minha direção. Eram duas mulheres que não pararam de matraquear a porra da viagem inteira. Falaram da novela, ( das sete, das oito, do especial da Globo…) de marido, uma deu conselho pra outra largar o marido que bebia. De doença, falaram da enxaqueca que uma delas tinha e das varizes da primeira. Falaram de tudo, meu. Até do preço do leite e de uma terceira mulher que fez histerectomia. Falaram também de filhos.
Era engraçado porque uma interrompia a outra toda hora. Frenéticas. Era uma conversa de comadre irritante que não tem como evitar não ficar ali, na frente delas ouvindo…
Quando o ônibus chegou, numa das mais demoradas viagens que eu já fiz até Três Rios, olhei para trás:
Para meu espanto, era uma só!
Só então que eu entendi que as pessoas olhavam espantadas presenciando o que se chama cisão total de personalidade – descrito por Isaías Paím em seu livro Curso de Psicopatologia – e o povão chama de dupla personalidade. Um fenômeno raríssimo.
Desci do ônibus e fui comentar o fato com o motorista.
– Cara, cê viu aquela mulher que ficou falando sozinha a viagem toda? Que doideira, meu!
– Pior não é isso. Pior é que ela pagou duas passagens. Dela e da outra – disse ele.

Surreal, né?

O outro caso de passageiro da agonia, se deu com meu avô. O vô Hugo. Não lembro exatamente quando foi, mas ele me contou uma certa vez, que numa viagem que ele fez de ônibus, sentou um velhinho ao lado dele. Era bem velhinho mesmo.
O velho dormiu na viagem e quando chegou no destino, não acordava. Meu vô tentou a todo custo acordar ele, até que percebeu, estupefato, que viajara com um cadáver.

O velho morreu no ônibus, do lado dele.

Aventuras urbanas – A dama da lotação

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Aconteceu quinta-feira. Eu ia na AZMT rever os amigos quando o ônibus passou lotado. Passou lotado e vazado, não me deixando escolha senão desejar que o motorista fosse para a PQP.
Mas nem tudo estava perdido. “Deus fecha uma janela e abre uma porta”. Nesse caso foi a porta da van, que abriu nem na minha frente. Vaziona, com ar e musiquinha ambiente ” Antena um light FM! E agora com vocês um sucesso da banda Eagles, Hotel California…”
Comecei a pensar que o destino não é um “caboco” tão ruim.
Entrei na van, posicionei-me estratégicamente na janela e curti o ar condicionado naquele calor de 39, 40 graus.
Foi quando a van parou num ponto e entrou uma mulher Maravilhosa. – Assim mesmo, grafado com M maiúsculo, de tão bonita.
É aquele tipo de mulher que você não consegue nem olhar de frente, porque corre o risco de embasbacar e pagar mico. Nada de galinhagem, puro devaneio estético. Tem mulher que é assim, fazer o quê? Pior que ela tinha um perfume inebriante e maravilhoso. Então por mais que você não olhe, quando é assim ela invade um terceiro sentido, num murro a lá Mike Tyson em seus sentidos. Bonita e cheirosa.
Ela veio e sentou do meu lado. A van Vazia e a mulher que dá de mil a zero na deusa de capa da Playboy vem e senta no MEU lado. Pude observar que o motorista começou a dirigir olhando pelo retrovisor, hehe.
Daí entrou um cara e sentou-se também ao lado dela. (obviamente, né?) Ela no meio de nós dois.
E a van foi seguindo seu percurso e eu comecei a pensar se devia perguntar ou não que diabo de perfume maravilhoso era aquele, onde comprava, pra eu comprar pra minha mulher… Mas sabe como é.
Sou tímido e sempre fui. Eu tenho uma vergonha do cacete de chegar numa mulher pra perguntar qualquer coisa. Fico sem graça. Me sinto inseguro. È assim desde sempre. Desde que nas festinhas da pré-adolescência ficava no paredâo, mãos para trás, suando frio de imaginar que poderia tomar um veto ao chamar a garota que eu gostava pra dançar. E eu dançava. Não na música mas na menina, pois sempre algum aventureiro ia lá e tirava ela bem na música lenta e no paredão eu via motificado a hora do beijo.
Tenho medo que esse tipo de pergunta totalmente sem maldade seja interpretado como uma cantada barata da pior qualidade, da mesma laia do “você come rato?”.
Sim, existe essa cantada. O cara chega na menina e pergunta: Você come rato? – E face a cara de incredulidade da mesma, ele continua maroto: …É que você é uma gatinha! – Ok, é podre, né? Se alguém sabe algo mais podre e sutil como um ataque aéreo, fale aí.
Mas continuando, a mulher ali do meu lado e eu me peguei pensando como é que deve ser essa coisa de ser tão gostosa que afasta as pessoas de você. Uma vez li uma entrevista em que uma mulher muito bonita que se não me falha a memória era a Vera Fischer, comentava que ser bonita tem horas que é uma merda. O cara que ela se interessa não chega nela com medo. Fica uma aura de inatingível. E se é ela que chega no cara, ele brocha. Lei de Murphy.
Em outras situações, os feiosos caras de pau chegam e levam a mulher, porque o cara de pau sabe que é feio. Sabe que levar toco, veto, tábua é parte de seu dia-a-dia, sua existência enquanto feio. O feio não teme o desamor, e muitas vezes é bem sucedido por isso.
Nesses pensamentos viajantes fui interrompido por uma pergunta do cara pra ela:
– Você pega sempre essa van? – Agora releia essa pergunta imaginando o sotaque mais viado, mais gay, mais clodovilclovisbornayesco que puder, com toques de Jorge Lafond e a linguinha presa como convém a todo baitolinha silvestre.
Agora pausa que eu vou descrever a bicha: Não parecia bicha. Era um garoto assim de uns vinte e seis anos, ( embora depois eu descobrisse mais tarde que não tinha nem vinte e um) peito sarado, forte, boa pinta. Parecia uma versão mais bonita do Ney Matogrosso. Tava com um visual entre pit boy e surfista. Mas era fruta e isso ficava explícito no primeiro vocábulo proferido. Pronto. Cabô. Chega de descrever o boiolete. Agora de volta a história:
– Sempre. – Disse ela num tom amistoso. Pra meu espanto, porque o “Você pega sempre esta van?” pra mim é uma releitura pós moderna de um clássico: “Você vem sempre aqui?”
Eu fiquei bolado porque ela pareceu querer ajudá-lo e perguntou a ele o por quê.
– É que eu vou pegar uma praia lá em Copacabana, e não sei quanto tempo vai demorar até chegar lá, e tenho medo de o sol acabar.
– Putaquipariu. Agora o boiola foi fundo. Eram duas e meia da tarde! Verão. O sol se põe sete e meia, oito horas da noite!
Quase que eu me meti na conversa pra falar que a van não tava indo pra São Paulo não. Era ali no Rio mesmo. Mas nem precisou. A bonitona respondeu. Falou que dava tranquilo.
Então o boiola saca mais uma pergunta: – Que perfume bom! Que perfume é? – E ela respondeu. Infelizmente, eu não ouvi essa parte, porque a van freiou na ponte e eu achei que ai bater.
Passado o susto, ela comentou que adorava o perfume e a bicha pra meu mais absoluto espanto abre a mochila e saca uns três vidros de perfume. Começa a passar nela. Um era até o perfume que minha mãe usa, “Poison”.
Nesse momento que me liguei que o cara usava perfume de mulher. Na minha ignorância desses assuntos digamos, delicados, sempre imaginei que bicha usase perfume de homem…
Daí degringolou a viagem. Foi a ponte toda as duas “comadres” trocando segredinhos, dicas de beleza, maquiagem, cosméticos. Falaram depois de namorados, de viagens, de baladas.
Eu lembro que chegou na perimetral eu pensei: Cara, como é que pode…
Em apenas uma ponte Rio-Niterói, a bicha tinha obtido sem dor o telefone dela, o msn dela, sabia onde ela morava, sabia que ela tinha terminado um relacionamento, qual shampoo usava, onde ghavia comprado um bracelete show de bola que ela tava usando, que ela era formada em turismo e estava de partida para Portugal, que tinha passaporte da comunidade européia, o prato preferido dela e mais coisas…
Sabia mais coisa do que eu sei da minha mulher, que tá comigo há DEZ ANOS e casada há sete!
De fato, uma mulher muito bonita costuma ter seu escudo defletor de cantadas e sujeitinhos repugnantes, portanto, obter de uma desconhecida daquele naipe o telefone eo MSN, pra mim deixou claro que o boiola era profi.
Eles ainda conversaram pra dedéu por todo o aterro do flamengo, mas eu não sei o que falaram, pois me perdi em pensamentos sobre como alguém que nunca viu o outro mais gordo consegue numa ponte Rio-Niterói, obter tantos dados.
Pensei também: Mas e se esse boiola não for boiola? E se for um cara altamante profi na tática do abordamento heterossexual que aprendeu o que eu batizo de MIMETISMO SOCIAL?
Mimetismo é aquela evolução natural que ocorre nas espécies para aprimorar sua caça ou evitar que seja caçado. Graças ao mimetismo, o tigre tem manchas para se confundir com a vegetação, as mariposas parecem cascas de árvore e o bicho pau parece um pau. Graças ao mimetismo, o louva-deus chega perto o suficiente de sua presa sem ameaçá-la e ela só se dá conta de que se ferrou, quando já tá na boca do bicho.
E se, devido ao ambiente social entrecortado por uma multiplicidade de possibilidades, quando as meninas começam a ser “total flex” – pegando meninas e meninos, boiolas, pan-sexuais e tudo mais, o heterossexual cada vez mais desesperado num mundo gay, evoluiu para uma aproximação mimética, passando-se por um cabelereiro-maquiador-bailarino-coreógrafo-peruquiro-estilista?
E se o sujeito chega em casa e vira macho, anotando no caderninho das futuras presas o nome, endereço, telefone e MSN?
Será possível que eu testemunhei uma evolução dos machos?
Quando retornei dos meus delírios viajantes tava chegando o meu ponto e os amiguinhos ainda estavam num papo animado sobre irem a uma boate juntos, – em Portugal!

novos matte paintings

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Eu acabei de desenhar novos matta paintings no photoshop. Ainda não botei na galeria do meu site. São par esquentar as turbinas para o curso que darei de Matte Painting em Juiz de Fora.
As imagens são:

Acidente em marte

Encanto

Mickey Mouse em afresco medieval

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Essa é demais até pra mim.
Mas o fato é que um pesquisador encontrou nada menos que um desenho do MICKEY MOUSE na parede de uma igreja de 700 anos de idade, em Malta, na Àustria.
O afresco, inegavelmente similar ao Mickey Mouse tornou-se a descoberta do momento em Malta e alguns mais empolgados até sugeriram que a imagem poderia representar uma ameaça para a Disney, que pressiona o governo americano a rever a lei de patentes toda vez que vai chegando perto da imagem do Mickey Mouse cair em domínio público.
Os investigadores encarregados verificaram e o desenho realmente é antigo, porém, eles descartam que seja o Mickey Mouse.
Acredita-se que a figura trata-se de uma doninha, um animal que ( há 700 anos) julgava-se dar a luz através das orelhas. ( santa ignorância, Batman!)
Para quem não sabe, o Mickey Mouse é um dos personagens ( senão o maior) de maior impacto em todo mundo, sendo mais reconhecido do que a figura de Jesus. Ele foi criado em 1929 por Walt Disney, para um desenho animado e alavancou um dos maiores impérios de entretenimento que se tem notícia.