Mais um ano se passou e estamos às portas de 2025. Não pensei que este site chegaria tão longe, mas aqui estamos nós, juntos.
A primeira coisa é o meu agradecimento a você, que está aí do outro lado, lendo isso.
2024 foi um ano complicado pra mim em diferentes aspectos. Comecei a porra do ano ficando surdo do nada, daí depois operei os dois rins, fiquei com aquela merda de catéter um mês mijando sangue e sentindo dores agoniantes… Nivea também operou, minha sogra também, meu carro estourou a correia no meio de uma viagem e gastei uma nota preta de conserto, ainda teve o fim do meu estudio (outra vez), dificuldades nos mais variados graus, principalmente o financeiro, esse foi um ano de desafios, talvez um ano para esquecer… Ou não, afinal, são os desafios que nos levam para a frente. O que não nos mata, nos fortalece.
Teve também muita coisa legal, passeios em família, bons momentos com meu filho, vi bons filmes, li bastante, esse ano fim UM MONTE de musicas. Só de letra de musica que eu compus, se eu juntar já deve dar um livro de mais de 100 paginas. Falando em livro, não publiquei nenhum esse ano, mas como ano passado eu fiz o “Gringa”, o “Experimento Carlson” e o “Na Montanha dos Gorilas”, achei que tava na média. Esse ano eu criei book trailers de alguns dos meus livros, e isso foi legal. Tipo:
Assim, à medida que as luzes do ano de 2024 se apagam, queremos iluminar o início de 2025 com um coração cheio de gratidão!
Eu agradeço de coração:
Às oportunidades: Por cada desafio superado, por cada aprendizado, por cada porta que se abriu e por cada sonho que nos aproximou de nossos objetivos.
Às conquistas: Pelos sucessos, grandes ou pequenos, que nos fizeram sorrir, nos deram força e nos lembraram do poder da perseverança.
Às lições aprendidas: Por cada queda que nos ensinou a levantar, por cada “não” que nos fez buscar um “sim” ainda melhor, e por cada momento de reflexão que nos tornou melhores.
Às pessoas que nos acompnham: Minha mulher Nivea e meu filho Davi, meus pais, a família, amigos, colegas, e você, que está lendo isso. Obrigado por estarem conosco, por nos apoiarem, por nos desafiarem a sermos melhores e por compartilharem conosco as alegrias e os desafios de 2024.
Pela esperança e promessa de um novo começo: O ano de 2025 se apresenta cheio de possibilidades. Que ele nos traga paz, saúde, amor, sucesso e a realização de todos os nossos desejos.
Aos amigos que apoiaram o Mundo Gump: Normalmente eu mantenho o site custeando tudo do meu bolso, mas eventualmente, alguns leitores ajudam com doações e isso é muito importante, pois me ajuda a manter o site no ar. A todos vocês que nos apoiaram com qualquer quantia, meu muito obrigado!
Que o novo ano seja a tela perfeita para pintarmos nossos sonhos mais vibrantes. Que cada dia seja uma nova chance de crescer, aprender e amar. Que a luz da esperança ilumine nosso caminho, guiando-nos através de alegrias e desafios. Que a paz, a harmonia e o amor residam em nossos corações e se espalhem por onde passamos.
Vi lá no threads outro dia um cara reclamando que a smart tv dele agora atualizou os famosos “termos de uso” diante de uma atualização obrigatória de software. Nos termos, “vamos botar propaganda na sua tv”.
O cara só tem opção de aceitar. Não aceitar é um botão que existe mas nada acontece. Fica na mesma tela e sem atualizar, a televisão não funciona.
Ou seja, mais leonino impossível.
Daí fiquei pensando na sacanagem que isso significa e no que pode acontecer a partir daí.
A guerra das Smart Tv
A tecnologia de inteligência artificial está avançando muito rápido, e os Chips dedicados de AI da Nvidia já baratearam e logo estarão em tudo. Será inevitável a geração “really smart” de tvs.
O CEO da Nvidia, Jensen Huang, segura o Blackwell, à esquerda, e seu predecessor, o H100, à direita. Nvidia
Quando isso rolar, absolutamente NADA impedirá que as fábricas de tv vendam propagandas nos nossos aparelhos. Vc liga, passa uma propaganda, muda de canal, outra propaganda.
Pior, as TVs serão espertas o suficiente para entender quando seu streaming (agora cheio de propaganda) for passar uma propaganda vamos dizer de amaciante, e aí o aparelho desabilita som e imagem e no lugar da propaganda do streaming, passa uma que é de contrato deles, uma de carro, com a mesma duração, num tipo de “capa”.
O streaming inicialmente nem saberá que a propaganda não foi realmente veiculada, porque isso vai ser algo rodando lá no hardware de cliente.
As agências, por sua vez, logo saberão e não terão opção senão se render aos fabricantes de aparelhos. Alguns streamings ainda tentarão sobreviver pagando “pedágio” às fabricas, mas logo, o esvaziamento de clientes cobrará seu preço.
A essa altura, restará aos streamings se unirem para fazer sua própria fábrica de hardware, e eles praticamente darão aparelhos de tv em troca de sua tv antiga.
Será a guerra das TVs super smart, que no fundo, será uma luta de foice para botar mais e mais propagandas chatas na nossa cara.
Uma coisa que chamará a atenção de qualquer pessoa que tenha interesse em estudar casos ufológicos de OVNIs, UFOS, UAPs, DISCOS VOADORES, ou seja lá como você prefira chamar, é em termos de DESIGN DE UFOS, um mistério em si.
Há uma variabilidade impressionante de formas, que parecem não ter fim. Há diferentes tentativas de agrupamentos desses objetos que vão surgindo nos casos ufológicos mais diversos, para tentar correlações. De naves absolutamente gigantes, maiores que estádios de futebol, como no caso Westendorff e no caso do voo 1628 da Japan Airlines, a naves bem pequenas, como no caso Lins, caso Zamora, e no caso Turíbio Pereira, que disse que a nave lembrava um carro Karmann Guia conversível, a variação de dimensões, características e design geral é muito imensa.
Da mesma forma, o volume colossal de aparência dos seres vistos em centenas de casos, (discuti isso aqui neste post) também varia tremendamente. Será que isso pode nos dar alguma ponta solta no novelo das elocubrações hipotéticas do fenômeno ufo com o qual trabalhar?
Eu penso que sim.
Um cético poderia usar esse elemento como uma indicação de que os casos ufológicos são frágeis e puramente inventados. Isso faz sentido realmente, porque se todas as naves em cada caso fosse diferente, bem como seus comportamentos, tripulantes e tudo mais, isso poderia indicar que esses objetos são formados pela diversidade da imaginação das testemunhas/vítimas ao longo dos casos.
“Cada um inventa a nave que preferir e o estilo de Et que mais lhe aprouver”.
No entanto, esse elemento que poderia esvaziar a viabilidade da Hipótese extraterrestre para os casos ufológicos, limitando-os a um fenômeno cultural folclórico moderno, tem um problema: Há casos diferentes em que os mesmos seres, e a mesma nave aparecem na ufologia.
Embora o volume espetacularmente grande de casos ufológicos relatando e detalhando (algumas vezes não só por fora como por dentro também) de estranhas espaçonaves voadoras seja de objetos que diferem entre si, há casos em que aparentemente um mesmo aparelho foi visto em casos diferentes, em épocas, países, com testemunhas variadas, e até com fotos.
Há, antes de tudo, um problema fundamental na questão das naves. Em muitos casos ufológicos, um mesmo objeto é visto por muitas pessoas. E assim, muitos relatos de um mesmo objeto são feitos, e quando as ilustrações das testemunhas são comparadas, temos eventuais discrepâncias, não porque viram coisas diferentes, mas por sua deficiência na habilidade de representar o que viram.
Como muitos casos não possuem registros como fotos ou video, o estudo que busca uma correlação entre objetos de casos diferentes se vê prejudicado. Mas felizmente, nem sempre isso acontece.
Similaridades intrigantes no design de ufos
A ufologia frequentemente enfrenta desafios significativos na busca por explicações concretas para a ampla maioria dos fenômenos observados. Um aspecto intrigante, porém, oferece uma abordagem promissora para avançar na compreensão desses eventos: a recorrência de formas semelhantes entre os objetos relatados. Analisar essas similaridades pode não apenas fortalecer a base investigativa da ufologia, mas também catalisar a construção de hipóteses inovadoras.
Como a Análise de UFOs Semelhantes Pode Contribuir:
Padrões e Consistência: Identificar e catalogar formas recorrentes entre os relatos de OVNIs podem revelar padrões subjacentes, sugerindo uma consistência que transcende meras percepções subjetivas ou fraudes isoladas. Essa consistência pode ser um indicativo de uma origem comum ou de um propósito específico por trás desses objetos.
Filtragem de Relatos: A análise de formas semelhantes permite um método mais sistemático de filtragem de relatos. Casos que compartilham características físicas específicas podem ser agrupados, facilitando a identificação de possíveis explicação naturais ou, inversamente, reforçando a anomalia dos eventos.
Desenvolvimento de Hipóteses: Reconhecer padrões na morfologia dos OVNIs pode inspirar hipóteses mais direcionadas sobre sua natureza, propósito e origem. Por exemplo, a recorrência de uma forma específica poderia sugerir uma função particular, como coleta de dados, observação ou até mesmo comunicação.
Interdisciplinaridade: A busca por entender as implicações dessas formas semelhantes pode atrair especialistas de diversas áreas, como engenharia aeroespacial, biologia (para analogias com formas naturais adaptativas), psicologia (para entender percepções e relatos humanos) e física (para explorar possíveis princípios físicos desconhecidos). Essa abordagem interdisciplinar pode enriquecer significativamente o campo da ufologia.
Credibilidade e Avanço Científico: Ao se basear em observações empíricas e análises sistemáticas, a ufologia pode transcender sua percepção atual, aproximando-se de um campo de estudo mais respeitado e reconhecido dentro da comunidade científica. Isso, por sua vez, poderia atrair mais recursos e talentos para a investigação.
Um mesmo objeto em sete casos diferentes?
Este aqui é um exemplo desse tipo de investigação. Feita por Robert Slim, ela apresenta sete casos ufológicos distintos que poderiam se tratar e um mesmo objeto.
A ogiva caiu do céu. Depois de passar o filme para os superiores, ele foi chamado e solicitado a explicar o que era aquele Disco Voador no filme.
Aparentemente, o estranho objeto voou ao longo da ogiva e disparou um feixe de luz de 3 ângulos, desativando-a.
O Sr. Mansmann disse a ele para “nunca mais falar sobre isso”. Décadas depois, quando ele contou sua história, Mansmann confirmou tudo em uma carta escrita à mão e assinada.
2 discos voadores pairaram baixo sobre o pátio de uma escola e então pousaram do lado de fora. Eles continuaram decolando e pousando algumas vezes antes de disparar para o céu bem quando aviões militares chegaram, possivelmente para interceptá-los.
Este caso tem testemunhas às centenas: crianças da escola, professores, moradores locais. Um deles descreve um dos pousos que ele realmente conseguiu a uma distância de toque, ele desenhou o que viu naquele dia. O diretor recebeu “aperto” de homens do governo vestidos de preto tempos depois, ameaçando de fazerem relatórios à comissão escolar dizendo que ele estava bêbado em serviço.
▪︎ 1971 – Lago Cote na Costa Rica
– Fotografia aérea – O Instituto Geográfico Nacional da Costa Rica estava conduzindo uma pesquisa aérea em preparação para um projeto hidrelétrico. Em uma das fotos aéreas, eles capturaram um disco voador discoide que parece ter uma pequena bolha no centro superior, a forma como a luz se distribui na forma, indica uma curvatura gradual na parte superior, bem como uma curvatura, como um ressalto, ao redor do eixo externo da forma, como um tipo de “anel”. A melhor explicação que os céticos conseguiram foi “defeito do negativo”, embora nunca esse “defeito” tivesse aparecido e mesmo depois, ele nunca voltou a aparecer.
– O Ex-Beatle e celebridade mundial, John Lennon viu um disco voador em Nova York perto da Ponte do Brooklyn. Ele fez esboços. Apesar de vermos que ele era um músico muito melhor do que um ilustrador, podemos ver uma TOTAL semelhança da ilustração com os formatos descritos aqui, principalmente com o desenho da testemunha da escola Westal, de 66.
O nosso caso querido do coração. O evento massivo que durou meses com inúmeros objetos de vários designs e dezenas de milhares de testemunhas terminando com o abandono da vila de Colares. Algumas pessoas foram eletrocutadas, algumas viram ETs no solo e na nave. O povo acreditava que esses objetos estavam tirando amostras de sangue das pessoas através de dois raios parecidos com laser.
A Força Aérea Brasileira enviou uma equipe para documentá-lo sob o nome de “Operação Prato”. Foi liderada pelo então Cpt. Uyrangê de Hollanda Lima. Mais tarde, ele vazou toda a história e “se enforcou” em 1997. O governo brasileiro desclassificou parte das fotos e relatórios em 2004. Um dos esqueletos esboçados no relatório corresponde a este design.
▪︎ 1978 – Mark Coltrane em Colfax, Wisconsin – Fotografias –
Em 19 de abril de 1978, o policial Mark Coltrane tirou algumas fotos Polaroid de um disco voador que ele avistou. Estava bem perto. Podemos ver nitidamente que havia realmente um pequeno domo na parte superior da forma discoide do aparelho. Acredita-se que ele fotografou em colorido e depois as fotos foram enviadas para o NICAP, que as armazenou em preto e branco. fotos do NICAP
Por ser um registro feito por um policial, com um MONTE de fotos, o caso ganha corpo. Ele foi pesquisado pelo ufologo Wendelle Stevens e Michael Hesemann, nos livros:
UFOs. Besucher aus dem Weltall, Könemann, 2001, pp 174-175.
– Wendelle Stevens, UFO Photographs in Color Vol 1, UFO Photo Archives, pp 9 e 80-81.
– Wendelle Stevens & August Roberts, UFO Photographs Around the World Vol 3, UFO Photo Archives, 1993, pp 185-193.
Há uma longa discussão sobre as fotos e a investigação do caso no forum ATS
▪︎ Post 2000 – Fonte desconhecida – Força Aérea dos EUA Boring 737 T43-A – Vídeo
– Um vídeo que apareceu no Youtube de um disco voador voando do lado de fora da janela de um Boeing 737. Este video nunca foi definitivamente explicado nem como prova nem como fraude. A filmagem sugere que foi filmado de uma janela logo atrás da asa no lado esquerdo, com o reflexo da lente da câmera visível na janela de plástico interna.
Seja como for, mesmo com baixa credibilidade por ser uma evidência “sem pai nem mãe”, podemos ver que o objeto é coerente com as demais formas registradas nos seis casos pregressos.
Outras formas que parecem estar ligadas
Fuçando os casos ufológicos com cuidado, a gente vai gradualmente encontrando objetos com similaridades. Alguns são similares demais para não se tratarem da mesma coisa permeando mais de um caso, é justamente a situação dos famosos triângulos voadores.
Por mais que uma ou outra fotografia de triângulos voadores se prove falsa, o volume de relatos, muitos vindos de pilotos da OTAN e também de militares e policiais na famosa “onda da Bélgica” dos anos 90, mostram uma impressionante homogeneidade nas formas.
Charutos voadores não identificados
UFO com forma de charuto é capa do Domenica del Corriere de 1954Objeto misterioso sobrevoou a Italia
Outras formas que aparecem cruzando diferentes casos, países e épocas, são os objetos em formato de charuto, que até o meu pai já viu, saindo de uma nuvem e entrando em outra. Segundo ele, era como ver um “enorme ônibus cromado” no céu. Naves em formato de charuto ocorrem desde os primórdios da ufologia e segundo investigadores históricos, podem remontar há muito mais tempo do que quaisquer outras formas, poque já se acha registros disso em jornais antigos, anteriores aos balões e aviões.
Após seis anos de escavações intermitentes, Ryan Mullahy encontrou uma pista importante: um artigo do jornal Weirs Times de 2003 descoberto por Kathy Brisendine, outra pesquisadora de OVNIs. O artigo identificou os fotógrafos da imagem estereoscópica como Amos Clough e Howard Kimball. A imagem havia sido tirada no inverno de 1870-71 durante uma expedição meteorológica, que ele descobriria mais tarde incluir um estudo da arquitetura do gelo.
Mullahy pesquisou a expedição no Google e descobriu que a Biblioteca Pública de Nova York tinha uma cópia da foto original de alta resolução, sem cortes (veja acima) em sua biblioteca digital, junto com várias fotos do mesmo conjunto. Depois de examiná-las de perto, ele decidiu que sua reação inicial estava certa: “O objeto na foto não está na nuvem, mas na superfície da própria montanha”.
Claro que a visão cética da foto supôs que o objeto fosse somente uma régua para medir a neve, (que pela distância seria muito grande, grande demais para se levar a sério), entretanto, eu também fucei outras fotos dessa expedição e não vi essa suposta régua em mais NENHUMA das fotos da montanha. Acredite no que preferir.
Um dos grandes registros desse tipo ocorreu nos céus da Itália, onde um jato da Força aérea enviado para derrubar o objeto chegou muito perto e na ocasião o piloto fez mais de oitenta fotografias!
Esses objetos já foram vistos no mundo inteiro. Há casos deles em praticamente qualquer país que você procurar.
Naves em forma de cigarro vistas na FrançaObjeto com forma de charuto sobrevoa o Texas
As fotos teriam sido obtidas em 1971 pelo submarino USS Trepang quando este fazia manobras militares no mar do norte.
A análise sistemática de formas semelhantes em relatos de OVNIs oferece uma via promissora para estabelecer uma base sólida na ufologia. Ao revelar padrões, filtrar relatos de maneira eficaz, desenvolver hipóteses informadas, promover a interdisciplinaridade e, potencialmente, elevar a credibilidade científica, essa abordagem pode ser o catalisador necessário para avançar na compreensão desses enigmáticos fenômenos aéreos.
Se esses casos mostrados aqui são ligados de alguma forma, essa forma está justamente aí, na “forma” desses intrigantes objetos.
Eu sempre tive uma relação um pouco dúbia com relação ao fantasma. Embora eu faça um grande esforço mental para me convencer de que fantasmas não existem, sou confrontado com as minhas próprias experiências que parecem querer jogar na minha cara que provavelmente estou errado.
Depois de viver numa casa que se tornou literalmente mal assombrada, com o que parecia ser um espírito do antigo morador fazendo de tudo para me despejar (e conseguiu) e também dar de cara com meu amigo falecido há anos – que cumpriu a promessa que fizemos na juventude, onde “quem morrer primeiro aparece para o outro” – e ele morreu uma semana depois, sem falar em casos que pesquisei aqui para este blog, como o caso Teresita e o fantasma que escrevia no ar, sou levado a deixar uma reserva nas minhas convicções materialistas de que talvez as coisas não sejam tão preto e branco como gostaríamos.
Mas vamos ao caso de Patrick Stewart e debatemos depois.
Fui atacado por um fantasma, diz Patrick Stewart
Patrick Stewart teve um fantasma em casa
Patrick Stewart conversou com o videoblogger e podcaster Rich Roll.
Durante uma hora de programa, ele falou sobre sua vida, atuando em filmes e teatro, e, entre outras coisas, falou sobre como encontrou pessoalmente fenômenos paranormais em sua vida.
Muitos anos atrás, ainda durante seus anos de Star Trek, ele comprou uma casa em Los Angeles, Beverlу Hills, na Moreno Drive.
Certa noite, Patrick chegou em casa e viu que por algum motivo a porta entre a garagem e a casa estava aberta, embora ele normalmente a fechasse.
Ele achou aquilo estranho e não poderia imaginar que ali estava o ponto de partida para mais fenômenos estranhos.
Tempos depois, ele acordou à noite com um cheiro forte de comida queimada, como se algo tivesse queimado no forno. Desceu correndo para o primeiro andar, pensando que tinha esquecido de desligar o forno, mas na cozinha estava tudo em ordem, estava tudo desligado. Entretanto, aquele cheiro de queimado ainda persistia sem qualquer razão.
Mas a coisa foi piorando. Em outros dias, ele começou a ouvir passos nas escadas e até mesmo vozes de pessoas em salas onde não havia absolutamente ninguém.
Então, seu filho, que ainda estudava, passou a morar com ele nesta casa. E um dia, quando o ator voltou do trabalho, encontrou o filho em pânico. O jovem levou o pai para a sala, dizendo que precisava mostrar “uma coisa” para ele.
Eles entraram na sala e Stuart viu que todos os seus livros haviam sido jogados das prateleiras no chão e tudo estava em completa desordem.
Stuart pensou no filho e perguntou por que ele fez isso, mas o filho disse categoricamente que não estava fazendo nada, apenas assistindo TV, quando de repente, em um instante, todos os livros foram jogados das prateleiras, como se fosse um forte terremoto.
Claro, Los Angeles está em uma área de alta atividade sísmica, mas não houve tremores naquele dia. Havia também um lugar estranho nesta casa, que Stewart chamou de “Zona gelada”. Ela estava localizada ao pé da escada e toda vez que Stuart subia as escadas, sentia a temperatura cair instantaneamente.
Mas assim que ele subiu apenas um degrau, a temperatura voltava ao normal. Stuart morou nesta casa por três anos e depois mudou-se para outro lugar. E logo após se mudar, recebeu um telefonema de uma mulher da família que acabara de se mudar para sua antiga casa.
Ela perguntou a ele sobre algo trivial, como arrumar a máquina de lavar, mas depois mencionou que “seu filho tinha visto um homem estranho ao pé da escada” (justamente naquela Zona gelada).
Stewart começou a pensar em fantasmas na casa e decidiu perguntar aos vizinhos que moravam nas proximidades há várias décadas. E foi assim que o ator ficou sabendo que um homem que morreu num acidente terrível morava naquela casa.
E esta não foi a única experiência de Patrick Stewart com fantasmas. Um dia, há apenas alguns anos, enquanto trabalhava no Reino Unido, ele e a sua jovem esposa Sonnу Ozel procuravam um lar temporário e encontraram uma casa de campo muito antiga, datada de cerca do século XV ou XVI. Stuart começou a examinar os quartos vazios e entrou em um quarto no último andar.
Ele chegou ao meio da sala quando de repente sentiu como se mãos invisíveis estivessem apertando sua garganta com força. Ele gritou “Socorro! Socorro!”, Sonnу veio correndo, agarrou-o e arrastou-o para o corredor. E só então aquelas mãos invisíveis o soltaram.
O caso do fantasma na casa de Patrick é interessante porque contém elementos que também ocorreram na minha casa mal assombrada, como livros pulando das estantes sozinhos, e a “zona de gelo”. no meu caso, o quarto ficava frio muito rápido, e quando isso acontecia eu já sabia que ia dar alguma coisa. Aí a televisão lá na sala ligava, ou o armário do banheiro batia com força.
Felizmente, eu meti o pé daquele apartamento desgraçado logo depois que a Nivea viu um homem de chapéu, em pé no meio da sala, no escuro.
Desconfio que com o agravar do fenômeno que claramente estava ficando cada vez mais forte, (principalmente após o padre ir benzer a nossa casa), não seria de espantar se os ataques se tornassem agressivos num momento qualquer. Mas eu dei no pé antes.
Espancado pelo fantasma
Espectros agressivos se encontram aos montes nas literaturas sobre fantasmas, e espíritos. Não faz muito tempo, estive na casa de uns amigos dos meus pais que contaram uma história muito louca.
Esses amigos do meus pais compraram uma fazenda aqui no interior do Estado do Rio. Essa fazenda possuía uma sede nova, e muito longe, havia a sede antiga da fazenda, que foi, segundo eles, “abandonada às pressas”, segundo contam as lendas dos funcionários mais velhos, devido a um fantasma que agarrou lá também.
imagem ilustrativa
Essa sede antiga ficou abandonada, e logo que o imóvel foi adquirido, eles começaram com uma ideia de restaurar a sede antiga (e ganhar uma grana alugando para novelas de época da Globo) como ela era, já que estava intacta, com moveis, e até um piano, que dizem, toca sozinho todo dia as seis da tarde, mas ele para de tocar se as pessoas entram na casa grande.
Bem, seguindo o caso, quando esse amigo do meu pai comprou a fazenda, assim que as obras de recuperação avançaram um pouco, arrumando telhado, levando luz elétrica pra lá, limpando e pintando paredes e tal, ele logo quis ir dormir uma noite lá, embora tivesse sido avisado pela galera da obra, que não devia ir, que era perigoso e tal.
Mandou as empregadas limparem um cômodo e resolveu pernoitar na casa antiga, porque até então ele duvidava totalmente das histórias de fantasmas, achando que era tudo “conversa fiada que o povo conta”.
Pois bem, no meio da madrugada, ele tomou um puta dum socão na cara. Do nada.
Paulinho conta que a primeira coisa que pensou, era que um bandido tinha invadido sua fazenda.
Ele imediatamente começou a trocar socos com o tal “bandido”, e ele disse que as porradas pegavam mesmo, tanto as do bandido nele quanto as dele no bandido. Ele disse que o treco tentou agarrá-lo pelo pescoço, e ele trocou violentas porradas até conseguir se levantar e correr até a parede, onde acendeu a luz.
Quando a luz do cômodo acendeu, ele estava sozinho, sangrando todo machucado, num cômodo praticamente vazio. Não tinha ninguém. O “bandido” havia sumido no ar e sua única evidencia eram os machucados.
Nunca mais nem ele e nem ninguém pernoitou lá na sede antiga da fazenda.
É um caso bem estranho, que lembra o ataque ao Patrick, né?
Outros atores famosos e seus encontros sobrenaturais
Entre diversos atores que já se depararam com o inexplicável, está ninguém menos que Jean Claude Van Damme, o rei da pancadaria. Ele admite que ficou apavorado com o aparecimento de um fantasma no espelho do banheiro:
“De repente, tive calafrios. Virei-me e pensei: Tive uma visão ou algo assim.
Era de cor branco-azulada e o corpo parecia feito de neblina. Daquele momento em diante, passei a acreditar em fantasmas.”
A mulher macabra aterrorizou Nicolas Cage
O fantasma aterrorizou Nicolas Cage
Outro ator de Hollywood que se deparou com algo que não sabe explicar foi Nicolas Cage. Ele admite que viu um fantasma na casa de seu tio, Francis Ford Coppola.
“Eu morava em um sótão onde morcegos arranhavam as paredes. Um dia eu estava quase adormecendo, quando de repente a porta se abriu e a silhueta negra de uma mulher com penteado alto apareceu na porta. Achei que fosse minha tia quem tinha vindo se despedir de mim naquela noite. Então eu disse: “Boa noite”, e ela permaneceu em silêncio em resposta. Então ela caminhou em minha direção. No começo eu congelei de medo, depois gritei de forma dolorosa e até joguei meu travesseiro nela. Então… Ela desapareceu!
Posso dizer que vi um fantasma? Eu ainda não sei. Mas vi algo que me chocou.”
Um fantasma visto por duas testemunhas
Também no clube dos atores Gumps que deram de cara com o sobrenatural está Keanu Reeves.
Keanu Reeves viu um fantasma na infância
O herói de “Matrix”, pode ter sido um herói messiânico que salvou o mundo no espaço virtual, mas até hoje ele ainda acorda horrorizado quando tem pesadelos sobre um encontro com um fantasma que realmente aconteceu com ele quando criança:
“Eu morava em Nova Jerseу quando um dia vi e senti a presença de um fantasma. Lembro-me de uma figura de terno branco trespassado aparecendo em meu quarto. Mas nem o torso nem as pernas eram visíveis. Esse cara apareceu no meu quarto e depois desapareceu. Eu apenas olhei silenciosamente para esse fenômeno e depois voltei meu olhar para minha babá, que estava no mesmo estado de choque que eu.
Depois disso, não consegui dormir por muito tempo e ainda vejo essa figura em meus sonhos e pesadelos.”
O fantasma que o curou do vício
Dreyfuss: O fantasma me curou do vício
O próximo cara da lista é Richard Dreуfuss, que já interpretou até um fantasma no cinema, enfrentou um Tubarão e se mudou para outro planeta com Ets em Contatos Imediatos de Terceiro Grau. Dryfuss tem uma história pra lá de bizarra: Ele conheceu um fantasma que o curou de seu vício em cocaína.
“No final da década de 1970, quando sofri um acidente de carro, já estava nervoso. Desde então, todas as noites aparecia-me a imagem de uma menina. Eu não conseguia me livrar dessa visão. A cada dia ficava cada vez mais claro, e eu não conseguia entender o que diabos estava acontecendo. Eu não tinha filhos, era solteiro. Depois, percebi que talvez fosse a minha filha que ainda nem tinha nascido, e também era possível que fosse a imagem de uma criançaque, felizmente, não morreu quando sofri um acidente. Eu imediatamente fiquei sóbrio. Ainda não tenho filho, mas vejam só, funcionou.”
Uma estranha visita
Neve Campbell: Um fantasma na cozinha
Também vivendo no mundo dos thrillers a próxima celebridade da lista conta que se assustou ao se deparar com um fenômeno inexplicável na vida real. A estrela do Pânico, Neve Campbell, aprendeu isso da maneira mais difícil quando comprou uma casa em Hollуwood sem verificar sua história pregressa.
“Acontece que antes de eu comprar a casa, houve um assassinato nela há seis anos. Meus amigos estavam me visitando e fui para a cozinha, deixando-os na sala. Naquele momento, uma mulher entrou na sala e a princípio pensaram que era eu quem havia voltado tão rápido. Só que eu estava na cozinha naquele momento, o que significa que eles viram a mulher que foi morta ali. O proprietário anterior até realizou um exorcismo, mas não acho que tenha ajudado.”
A casa maldita
Há rumores de que apenas alguns meses depois de se mudarem, o ex-casal de celebridades Ethan Hawke e Uma Thurman foram forçados a deixar a casa dos seus sonhos, uma mansão do século XVIII em Sneaden’s Landing, Nova York, devido à constante ocorrência de incidentes inexplicáveis naquele local.
Eles pareciam muito assustados com o que viram e vivenciaram naquela casa, porque não queriam se lembrar disso mesmo depois de voltarem para seu antigo e tranquilo apartamento em Manhattan.
Tim Robbins e as assombrações
Alguns podem pensar que morar numa casa que já foi igreja garantiria paz e tranquilidade. No entanto, Tim Robbins , estrela do drama psicológico Jacob’s Ladder, escritor e diretor do filme (ironicamente) chamado Dead Man Walking, fugiu às pressas de seu novo apartamento, onde claramente viviam espíritos malignos.
“Foi em Los Angeles em 1984. Acabei de me mudar para um novo apartamento. Localizava-se numa antiga igreja, que foi reconstruída e transformada em edifício residencial. Eu tinha dois gatos. Eu nem tive tempo de desempacotar minhas coisas; elas ainda estavam em caixas por todo o apartamento. Uma noite cheguei em casa, estava escuro e os gatos estavam agindo de forma muito estranha, como se estivessem muito assustados. A atmosfera na sala era estranha, havia claramente fantasmas na sala. Aí olhei para a parede e estava toda infestada de baratas. Saí de lá no dia seguinte.”
Se fantasmas realmente existem, qual seria o processo pelos quais essas energias ou entidades adquirem a capacidade de acumular densidade o suficiente para serem vistos e afetarem o ambiente, como agarrar pessoas ou trocar socos? Esse é um mistério para a ciência desvendar.
Ainda há muita água para passar debaixo dessa ponte, como já dizia a minha avó.
Mas que casos assim nos dão calafrios, é certeza.
E você? Já passou algum perrengue sobrenatural? Divida sua história com a gente aqui nos comentários.
Vou ficando por aqui. Se puder compartilha o meu blog com seus amigos, porque sabe como é, se depender desse google aí, “nós tamo ferrado”.
“Minha primeira escultura de Lucas Pina. Quem sabe por que demorei tanto. Tudo o que posso dizer é UAU, me diverti com isso.
Grande experimento e primeiro trabalho semi-sério saindo do grande período de aprendizado com Marko e Aleks da Craftworld. Não posso agradecê-los o suficiente pela sabedoria e criatividade artística que me ajudaram a entender. Ansioso para começar o próximo projeto imediatamente.
Pessoalmente, sinto que este é provavelmente um dos meus melhores trabalhos até agora e é meio chocante, já que realmente não tenho muita experiência em pintar monstros e, apesar de tudo isso, ainda sinto que há um grande espaço para melhorias. Foi bom descer, corri alguns riscos e todos pareciam dar certo. Uma daquelas peças que simplesmente se encaixam em quase todo o projeto, todos nós só podemos desejar que ele saia tão bem toda vez que pintamos.”
Aquela época mágica em que o mundo inteiro decide ignorar por 24 horas o fato de que a humanidade está uma bagunça e finge que tudo é luzes piscando, músicas bregas e um tio do pavê tentando ser engraçado. Mas será mesmo que é só isso?
Para mim, o Natal sempre foi uma espécie de crossover bizarro entre um episódio de “Black Mirror” e um comercial de margarina. Por um lado, tem todo aquele lance caloroso de família reunida, crianças brincando, um presépio mal feito onde o burrico parece ter nascido no laboratório do Frankenstein. Por outro lado… tem a pressão! PRESSÃO MESMO, com letras maiúsculas e sublinhado, de:
Comprar presentes que ninguém quer (mas que custam mais do que o salário mínimo em alguns casos).
Enfrentar filas quilométricas no mercado para pegar aquele tender bolinha ou chester congelado que você acha que vai alimentar dez pessoas, mas que na prática só rende pra três, embora a propaganda contradiga isso.
Natal e as Reflexões Filosóficas (ou só mais um devaneio aleatório mesmo)
Meu natal na praia paradisíaca deu ruim porque o tempo virou e eu perdi a grana do hotel
Sabe o que eu acho interessante? O quanto a gente se engana nessa data. É um dia no ano em que todo mundo tenta ser melhor… e às vezes até consegue. O problema é que no dia 26, voltam a estacionar na vaga de idoso no shopping (mesmo sendo 100% jovens) e gritar com o atendente do fast-food porque o lanche veio sem bacon. (uma vez o meu hamburguer veio sem um pão, e o cara do Buguer King não quis acreditar. Ele só entubou quando eu disse: “Cara por que eu ia dar um golpe pra comer um pão?”)
Mas, ei, quem sou eu pra julgar, né? Nem sempre o natal é como a gente quer, e sim como pode, e aprender isso é parte das duras lições da vida adulta.
E o Bom Velhinho?
Ah, o Papai Noel… aquele senhorzinho com um visual de motociclista da Harley Davidson, mas que na prática só anda de trenó. Será que ele ainda faz sentido nos tempos atuais? Eles estão lá, enchendo o saco nas propagandas da Coca-cola. Quero dizer, como que ele entra num condomínio com portaria 24 horas? E onde estão os QR codes para acompanhar a entrega?
Então, o que o Natal significa para mim?
Significa nostalgia, claro. Lembro de quando eu era criança e passava a noite esperando por algo mágico. A abertura dos presentes, a família grande reunida, falação, risos. Muitos que estavam no natal para sempre da memória já se foram.
E ainda assim… tem algo bonito nessa data. Algo que faz a gente esquecer, pelo menos por algumas horas, que o mundo está pegando fogo (literalmente, em alguns casos).
E se você está aí lendo isso, espero que seu Natal seja menos sobre presentes caros e mais sobre as pequenas coisas. Como um pedaço de rabanada que dá errado, mas todo mundo come mesmo assim porque “é tradição”. Ou aquela piada do pavê que todo mundo reclama, mas que no fundo seria estranho se não tivesse.
No fim das contas, talvez seja sobre isso mesmo: se conectar. Com as pessoas, com você mesmo e… claro, com o pavê.
Boas Festas, pessoal! E lembrem-se: comam panetone com moderação… ou sem. Eu não julgo!
Sobre arroz com passa ou sem, ainda estou na dúvida. E um abraço para o salpicão.
Como eu já conheço como a galera da internet funciona, este post começa com um aviso:
Antes de me acusar de puxa-saco de rico, de estar defendendo a classe ou coisa assim, entenda: MEU SONHO era estar legislando em causa própria, mané. Quem diz que não queria ser um super-rico é um super-hipócrita. A real é que eu também queria ver o Jeff Bezos, o playboy dos foguetes, Mark zukeberg e até essas velhas viúvas de general e suas filhas de 50 anos que casam na encolha para ficar penduradas nas pensões fabulosas que o Hospício chamado Brasil banca, bem como a corte palaciana de magistrados e demais PARASITAS estatais tomando todos no olho do *.
Mas vamos cair na real: O Sistema é perverso, mano. Não vai deixar de ser porque o proletariado quer. Aceita.
Uma raça chamada Super-ricos, que “deve ser taxada”
É uma aberração esse negócio de super-ricos. Elon Musk praticamente virando o primeiro trilionário na face da Terra.
Qualquer pessoa com um mínimo neurônio funcional vai olhar para algo assim e pensar que a extrema concentração de poder econômico na mão de uma pequena minoria super-ricos, ou talvez, hyper ricos, é uma distorção que deveria ser controlada. Tá beleza, mas hoje, isso aí é o puro suco da conversa fiada.
Os políticos estão falando nisso para iludir as pessoas. É o trabalho deles. É a natureza dessa gente. Eles não estão lá para MAIS NADA que não seja se dar bem e engrupir o contribuinte eleitor, para que continuem lá, mandato após mandato, governo após governo, tramando, combinando, “articulando” e como eles gostam de dizer, “negociando”.
Eu não gosto de falar de política aqui, porque você que acompanha esse blog sabe, eu não tenho UM MILÍMETRO de confiança na classe política, seja ela do espectro que for. Quanto antes o cara perceber que está sob um verdadeiro sequestro multidimensional, melhor. Mas sempre que falo disso fico me sentindo mal, porque eu incorporo pra valer aquele cara baixo astral no rolê.
Taxar os Super-Ricos: A Fantasia Coletiva que Adoramos Acreditar
Recentemente, vi um post viral perguntando o que achavam da ideia de os super-ricos pagarem mais impostos. PRA VARIAR, o apoio foi esmagador, com mais de 90% das respostas favoráveis. Parece justo, não? Só que, como diria minha avó:
“De boas intenções o inferno tá cheio.”
A realidade é bem mais cínica do que o pessoal imagina.
Os Super-Ricos Jogam Outro Jogo
Eles não acumulam riqueza como o cidadão comum — em contas bancárias ou bens imóveis registrados em seu nome. Em vez disso, suas fortunas estão em uma teia intricada de holdings, trusts, fundações e empresas offshore, espalhadas por paraísos fiscais que oferecem sigilo e benefícios tributários. Tim-tim!
Não sei se você sabe, que o multibilionário Warren Buffet assumiu que PAGA MENOS IMPOSTO que a secretária dele.
Não só isso, o escândalo de Jeff Bezos, a pessoa mais rica da Terra – que usou sua vasta riqueza para iniciar uma empresa de espaçonaves que irá levá-lo para o espaço, onde também será a pessoa mais rica – dizer nos últimos anos ao governo federal que não devia imposto de renda, de acordo com a ProPublica, a organização sem fins lucrativos de jornalismo investigativo que afirma ter obtido de uma fonte anônima relatórios de anos de declarações de impostos das pessoas mais ricas do país. fonte
Pra começo de conversa, os super-ricos não guardam dinheiro debaixo do colchão, nem têm fortunas estacionadas em contas bancárias como o cidadão médio. É comum que pensamos nos super-ricos como astros de Hollywood em suas mansões nababescas. Mas esses que eventualmente tentam dar de espertos e levam na tarraqueta. Como o Wesley Snipes. O super rico de verdade, o puro-sangue, é bem mais difícil de pegar.
A riqueza dos super ricos está protegida em labirintos jurídicos complexos que são caros e difíceis de construir. É uma teia de holdings, trusts, fundações e empresas offshore espalhadas por paraísos fiscais como Suíça, Ilhas Cayman, Chipre, Andorra e Singapura.
Tudo é muito bem arquitetado por uma tropa de elite de advogados e contadores super especializados, cujo trabalho é garantir que nem um centavo sequer vá parar nos cofres públicos.
E sabe o que é pior? Não é ilegal. É isso mesmo. Toda essa ginástica financeira é absolutamente legal, graças a sistemas tributários projetados não pra proteger você e eu, mas pra proteger eles. É como se o jogo já começasse com as cartas marcadas, onde grandes bancos entram na jogada como partes importantes. Muitos multimilionários se você for pegar com lupa para ver, parecerão só magnatas de fachada, totalmente endividados. Mas isso é o que ELES QUEREM que o Fisco veja. Há um complexo e engenhoso processo de fazer isso, como tomar empréstimos dando bens em garantia, pegando ações, é um negócio bem complicado, mas que no final, gira um dinheiro enorme, e aparece e como uma dívida no balanço, e dívida, não paga imposto.
Riqueza Versus Renda
É comum pensar num super-rico como um cara com uma mala de dinheiro no iate bebendo champanhe. Mas a verdade é que sua riqueza está pulverizada, e isso é conveniente.
Normalmente, vemos as estimativas da renomada revista “Forbes”, como uma base de avaliação de riqueza, mas se trata de uma avaliação meio imperfeita.
Ela lista Bezos como tendo ganho US$ 99 bilhões em riqueza entre 2014 e 2018.
Mas sua renda foi muito menor: ele reportou US$ 4,22 bilhões e pagou US$ 973 milhões em imposto de renda naqueles anos.
Ou seja, ele pagou mais de 20% sobre sua renda declarada.
A questão é que sua riqueza disparou ao mesmo tempo. Isso é algo que ocorre em uma escala menor para o proprietário de imóvel ou detentor típico do plano de previdência mais comum do país, chamado 401 (k), cuja riqueza cresce sem ser tributada pelo governo federal a cada ano. A diferença está na escala.
Além disso, os norte-americanos comuns provavelmente pagam impostos sobre a propriedade e utilizaram financiamento imobiliário para comprar suas casas, igual a nós aqui.
Mas o ricaço-aço-aço com letras douradas em caixa alta, faz tudo de outro jeito.
Eles pagam menos ao banco em juros do que pagariam ao governo em imposto de renda.
O investidor Carl Icahn deu uma entrevista à ProPublica sobre suas declarações de impostos e publicou esta resposta esclarecedora:
“Há uma razão pela qual isso é chamado de imposto de renda. A razão é que não importa se você é uma pessoa pobre, uma pessoa rica, se você é a Apple: se você não tem renda, não paga impostos”.
Se você consguiu uma forma de fazer seu dindim parecer uma dívida, você parou de pagar imposto.
E há coisas realmente impressionantes, como um milionário pegar dinheiro emprestado num banco para comprar uma empresa e dar ações da empresa que passará a ser dele como a garantia do empréstimo ao banco. O banco topa, e ele coloca o empréstimo no balanço que enquanto estiver descoberto é dívida, logo não paga imposto. O rico por sua vez, declara que deve ao banco. Dívida. = Paga menos imposto e comprou a empresa sem botar dinheiro, já que é a empresa que no final vai remunerar os dois no futuro, logo, dívida = menos imposto.
E há um MONTE de manobras engenhosas para evasão fiscal. Uma das mais básicas e simples que existem no Brasil é abrir uma igreja e meter tudo em nome dela, e daí usufruir da não tributação com a benção de Deus. Isso pode incluir fazendas, sítios, aviões…
Lanchas e iates se apinham na marina de Mônaco: Brinquedos de “endividados”
Outras formas de impostos
Também é verdade que, com tanto de suas riquezas amarradas em ações, os bilionários efetivamente até pagam impostos por meio de suas empresas. No entanto, a alíquota de imposto corporativo de 21% é muito menor do que a alíquota superior de 37% sobre a renda anual acima de US$ 523 mil para pessoas físicas nos EUA, então é um bom negócio se alavancar todo em ações.
Bezos apoiou o aumento do imposto corporativo (reduzido em 2017 por Trump e os republicanos), mas como a CNN relatou, ainda é improvável que sua Amazon pague algo próximo a qualquer uma dessas alíquotas.
Mesmo com a renda que os super-ricos reivindicam, muitas vezes na forma de ganhos de capital, eles frequentemente pagam uma alíquota mais baixa do que os norte-americanos que ganham muito menos dinheiro que eles. Por que? Porque o sistema é FEITO pra ferrar o duro, simplesmente porque quanto menos super-rico o cara for, vamos dizer cientificamente, “mais fodível” ele é.
Se o cara for infodível, não tem jeito. Bezos, Musk, Buffet, Zuckeberg, e etc e tal, são apenas as pontas nevadas dos picos mais altos dessa cordilheira da nota preta, mas debaixo da camada de neve dos picos, tem MUITA gente podre de rica, que é virtualmente invisível, e esse – na minha opinião de proletariado – é o melhor dos lugares para se estar. Aliás, quanto mais invisível, melhor.
Globalização: A Cúmplice Perfeita
Se não bastasse o sistema jurídico, ainda temos a globalização, que permite que esses bilionários sejam cidadãos de lugar nenhum e de todos os lugares ao mesmo tempo.
O dinheiro hoje é digital. Uma abstração eletrônica. Não estamos mais no tempo em que um magnata precisava enterrar baús cheio de ouro.
Eles moram num país, registram empresas em outro, movimentam dinheiro em um terceiro e, claro, guardam os lucros num quarto paraíso fiscal, muitas vezes em mais de um. Resultado? Tentar tributar esses indivíduos é como tentar segurar um peixe ensaboado. Apertou, ele foge!
Super ricos compram cidadania em paraísos fiscais e pronto.
Enquanto os governos brigam pra taxar o que está dentro das suas fronteiras, esses sujeitos já desmontaram o conceito de fronteiras há tempos. Eles não jogam o mesmo jogo que a gente; eles já mudaram o tabuleiro inteiro.
Começa quando com grana, você COMPRA a cidadania que preferir. Quer virar cidadão e Mônaco? Quer virar cidadão de Barbados? E assim vai. O cara se pirulita conforme a necessidade.
Aliás, aqui está um serviço de utilidade publica caso você ganhe na mega da virada:
Cidadania por Programas de Investimento
Capital mínimo
Benefício principal
Antígua e Barbuda
230 000 USD
Viagens sem visto ou visto na chegada para aproximadamente 150 destinos, incluindo Hong Kong, Rússia, Singapura, Reino Unido e Espaço Schengen da Europa
Áustria
Contribuição substancial para a economia austríaca
Oportunidade de se tornar um cidadão da UE ao fazer uma contribuição substancial de capital
Granada
235 000 USD
Viagens sem visto ou visto na chegada para mais de 140 destinos, incluindo China, Rússia, Singapura, Reino Unido e Espaço Schengen da Europa
Malta
600 000 EUR de investimento
Um lugar atraente para viver ou possuir uma segunda casa, estrategicamente localizado, com excelentes ligações aéreas
Nauru
130 000 USD
Garanta uma segunda cidadania segura e aumente sua mobilidade global com acesso a destinos estratégicos
São Cristóvão e Névis
250 000 USD
Aproveite todos os benefícios da cidadania permanente, que pode ser transmitida para gerações futuras por descendência
Quando o Sistema Trabalha Contra Você
O sistema foi feito pra proteger os super-ricos. As leis tributárias, por mais que prometam justiça, sempre acabam tendo brechas. Onde você vê um imposto, eles veem um “desconto estratégico”. Por exemplo, eles podem transformar renda em capital, e capital em doações gerando isenção, movendo os recursos de forma otimizada.
Planejamento tributário é o nome bonito pra driblar o fisco sem infringir a lei.
Quer um exemplo brasileiro? O imposto sobre grandes fortunas já tá lá, bonitinho na Constituição desde 1988, mas nunca foi regulamentado.
Coincidência? Nem de longe. Os super-ricos têm um poder de lobby que faria qualquer político pensar duas vezes antes de mexer com eles. E mesmo quando leis mais rígidas são aprovadas, elas esbarram em dois problemas gigantescos:
Complexidade Jurídica: Eles têm um exército de especialistas pra transformar renda tributável em doações, isenções ou capital protegido. É uma dança que deixa qualquer fiscal tonto.
Concorrência entre Países: É por isso que paraísos fiscais como Suíça, Irlanda, Andorra, Ilhas Cayman e Singapura prosperam. Quem ousar apertar o cerco pode se dar mal. Países temem “perder” esses indivíduos e suas empresas para jurisdições mais “amigáveis”. E assim, os paraísos fiscais continuam prosperando. Sabia que o Nubank pulou para o Uruguai? Então.
Se existe concorrência entre países, até mesmo nos EUA, existe concorrência entre estados, com um tentando chupar uns super-ricos do outro. Quer um exemplo?
O bilionário fundador e presidente da Amazon, Jeff Bezos, anunciou sua mudança da região de Seattle para a Flórida no final de 2023.
Bem, pra quem vê de fora parece óbvio, Seattle é frio e chove pra caralho. A Florida é ensolarada, tem a Disneyworld e tem gostosas de biquini. Quem diria “não” às lindas praias de Key West? Ernest Hemingway sabia das coisas.
Gostosas de Biquini em Key West
Bem, no anúncio, Bezos mencionou que as operações de sua empresa de foguetes, a Blue Origin, estavam “cada vez mais concentradas em Cabo Canaveral”. O que não foi mencionado na publicação é que nessa jogada, o bilionário economizaria uma fortuna em impostos. Só em 2024, ele poupou cerca de US$ 1 bilhão em tributos.
Com isso, na segunda metade de 2023, ele desembolsou US$ 234 milhões para comprar três mansões em Indian Creek, uma ilha artificial conhecida como o “bunker dos bilionários” da Flórida; registrou-se para votar no estado; e apresentou uma declaração de domicílio na Flórida — três passos cruciais para estabelecer residência legal no estado, que é famoso por não cobrar impostos sobre renda, ganhos de capital ou herança. fonte
Ahá! E a gente pensando em gostosas de biquini na praia, né? Por isso somos pobres.
(uma cenourinha na frente) A Falsa Esperança da Tributação
Aí vem o ponto mais doloroso: mesmo se conseguíssemos aumentar impostos sobre os super-ricos, isso dificilmente resolveria o problema da desigualdade. Essas fortunas estão tão protegidas que, na prática, um aumento na carga tributária SEQUER faria cócegas neles. E sabe quem acaba sentindo o peso de verdade – como sempre? A classe média e os pequenos empresários, que não têm os mesmos recursos pra escapar do sistema.
Tributar os super-ricos é como tentar pegar um fantasma com as mãos. Enquanto o sistema global continuar permitindo essas práticas, estamos só enxugando gelo. Pra mudar de verdade, seria necessária uma cooperação internacional inédita. E sejamos francos: isso não vai acontecer. Por quê? Porque muitos países lucram ao atrair essas riquezas. O jogo dos países é um jogo eterno de canalhas-sonsos.
Um político pode usar esse discurso para maquiar problemas, como um gasto descontrolado para manter a CORJA DE CANALHAS do legislativo, Judiciário e a grande midia, alimentados com grana do contribuinte. Porque enquanto eles tiverem mastigando nosso dinheiro a cabeça do político estará a salvo.
Um político pode usar isso na tentativa de acalmar a sociedade aviltada diante do aumento galopante de uma inflação. Um político pode usar isso como subterfúgio para evitar tocar nos assuntos que vão doer.
O sistema que funciona (Pro Lado Errado)
No fim das contas, o sistema não está quebrado. Ele funciona exatamente como foi projetado: pra proteger quem já está no topo.
Em resumo, o debate sobre tributar os super-ricos é mais uma ilusão de justiça do que uma possibilidade concreta.
O debate sobre taxar os super-ricos é uma ilusão conveniente, um placebo que ajuda a nos manter na matrix, na corrida dos ratos, presos em acreditar que mudanças são possíveis. Mas enquanto o mundo continuar operando nessas bases, a ideia de que “os ricos devem pagar mais” não passa de puras divagações românticas, que são jogadas como flocos brilhantes para uma massa ignorante e politicamente indefesa.
(viu que eufemismo mais lindo e poético para “MENTIRA DESLAVADA PARA TOMAR O VOTO DO FODIDO MENTECAPTO”?)
Se isso te deixou indignado, bem-vindo ao clube. Agora, a pergunta que fica é: o que nós, meros mortais, podemos fazer?
Eu ainda não sei. Comece estudando como evitar atrelar seu dinheiro na moeda de papel pintado lastreado em “#confia” dos governos.
E, por ora, vamos ao menos manter os olhos abertos… Os políticos mentem, falar que irão perseguir e cobrar dos super ricos é MENTIRA. Não vão, eles nem sequer querem fazer isso, aqui no Brasil eles estão metendo esse caô desde 1988.
Um político nunca fala o que deve ser feito, o político apenas fala o que acha que precisa ser dito.
Tenha cuidado. Pare de repetir essas asneiras em churrascos, e mantenha sua carteira bem fechada.
Dez mil BOTS para ganhar grana dos streamings, tá bom ou quer mais?
O mundo está cheio de picareta e esse aqui é um caso emblemático de caras que entendem o fluxo do dinheiro e tentam usar artimanhas tecnológicas de tirar o chapéu para ganhar muito dinheiro. Mas um dia, a casa cai.
O esquema de fraude se espalhava em varios streamings diferentes
Enquanto a humanidade debate o apocalipse da IA… Vamos com calma, mermão! Não precisamos ir tão longe para ver os primeiros capítulos dessa novela cibernética. Antes do futuro distópico que promete Skynets e Exterminadores, as presepadas reais da Era da IA já estão ganhando as manchetes.
O caso é o seguinte: Michael Smith, um músico que, ao que parece, tinha um QI afiado para maracutaias, resolveu dar aquele migué no sistema. O camarada usou nada menos que DEZ MIL bots para inflar streams de suas músicas e encher os bolsos. A coisa foi tão colossal que estamos falando de US$ 10 MILHÕES em royalties roubados entre 2017 e 2024. Se tu considerar que esses streamings de musica não pagam praticamente merda nenhuma ao musico (é tipo meu adsense nesse blog) Pensa na ousadia do doido! Parece que o Spotify paga algo entre 0,004 e 0,006 de centavo de dólar por faixa tocada.
O cara chutou o pau da barraca!
Mas, claro, toda festa tem seu fim, né? E o do Smith foi no dia 4 de setembro de 2024, quando ele acabou PRESO por fraude e manipulação de streaming. O cara tava tão metido no esquema que espalhou bilhões de streams falsos por músicas criadas com IA, automaticamente, usando nomes tão absurdos quanto Calliope Bloom e Zygotic Washstands. Criatividade pra pilantragem? Ele tinha ambos de sobra.
O Método de Smith: Simples, mas engenhoso
Basicamente, o esquema era dividido em três etapas:
Criar contas falsas aos montes (provavelmente usando trabalho braçal terceirizado!).
Ciar IA que gerasse as musicas proceduralmente via IA e subisse para as plataformas (relativamente difícil, mas possível) usando um agente IA.
Criar e programar os bots pra tocar as músicas em looping eterno (relativamente fácil, mas trabalhoso).
Coletar os lucros como se fosse o DJ Khaled do submundo (bem fácil)!
Sabe o pior? Pelo menos ele era esperto pra tentar fazer um “hide my ass“.
Ele usava VPNs e múltiplos cartões de débito pra mascarar as atividades. Enquanto isso, as plataformas, que hoje já possuem sistemas contra esse tipo de fraude (pegando até famosos do tipo da An*meu advogado mandou tirar – simplesmente não estavam prontas pra um esquema tão “gambiarra high-tech”. Resultado? Smith conseguiu burlar os detectores de algum jeito, provavelmente usando uma ferramenta hoje escassa no mundo d o 171: Paciência.
Criando BOTS para se passar por ouvintes
Por que paciência? Provavelmente, o sistema de anti-fraude vai detectar pessoas que descobrem o caminho dos tijolos de ouro e normalmente elas vão com muita sede ao pote. A Receita Federal tb faz isso. Eles analisam a evolução numa escala de tempo, então se vc é um golpista, o tempo é seu maior aliado e também desafio, porque você não quer ficar exposto, precisa arrancar o máximo de grana rápido e sumir, mas é justamente assim que o sistema te detecta roubando. Se o cara pega de golinho em golinho, com uma escalada progressiva, ele provavelmente passará oculto aos Bots de análise antifraude.
E assim ele pode até encher a burra de grana por anos, mas a cada minuto que o tempo se prolongará, aumenta a chance dele ser pego.
E Agora, Smith?
O Mugshot do espertão
Bom, meu amigo, ele tá com várias acusações pesadíssimas nas costas. Se condenado, o cara pode passar décadas em cana. As acusações incluem conspiração para cometer fraude eletrônica e também lavagem de dinheiro.
Moral da história? Não subestime o ser humano quando se trata de criatividade pra fazer… MERDA! E com IA na jogada, os limites foram empurrados ainda mais pra frente.
Ah, e só pra deixar claro: a IA não é a vilã aqui. O problema é quem a usa pra o mal. Afinal, toda ferramenta poderosa é neutra até cair nas mãos erradas. Então, cuidado com os Smiths da vida… Eles estão mais próximos do que imaginamos!
Parceiros na picaretagem
Agora, se você achou que essa história já tinha um tempero forte, se prepara porque tem mais. O Michael Smith não operava sozinho. Ele tinha parceiros na jogada: um CEO de uma empresa de música IA e um promotor musical que ajudaram a produzir centenas – sim, CENTENAS – de músicas. Sabe aqueles títulos esquisitos que mencionei antes? Pois é, obra dessa galera.
os “artistas”? Nada mais eram do que nomes gerados aleatoriamente, só pra disfarçar e deixar tudo com uma cara legítima. Quer dizer, legítimo como nota de 3 reais. Agora, o mais curioso é que os cúmplices ainda não foram identificados publicamente. Estão no sapatinho, mas é questão de tempo até alguém entregar o esquema todo.
E se rolar isso, pode cair mais gente. Será que respinga aqui? Talvez, hein? Não me espantariam porque você acha CADA MUSICA MERDA com zilhões de streams no Spotify. Com um volume gigantesco de criadores de conteúdo, é Muito improvável que só Michael Smith tenha tido essa ideia.
Print screen meramente ilustrativo do que eu chamo de musica merda – https://portalrapmais.com/2024/rapper-oruam-conquista-10-milhoes-de-ouvintes-no-spotify-e-supera-50-milhoes-de-visualizacoes-no-videoclipe-de-para-de-mentir/
A criatividade para economizar na mutreta
Ah, e tem mais! Michael Smith não era só um espertalhão de primeira categoria. Ele também era econômico, digamos assim. Para manter seus dez mil bots rodando, o cara foi esperto o suficiente pra usar planos familiares das plataformas de streaming. Sim, aqueles que prometem “contas pra toda a família” – e nesse caso, a “família” era formada por bots. Economizou até no golpe de milhão.
Ele usou um monte de cartões de débito diferentes, comprados com desculpas esfarrapadas como “ah, é pros meus funcionários”. Assim, cada bot tinha uma fonte de pagamento única. E na tentativa de não deixar rastro, todos os bots operavam por meio de VPNs, criando uma teia virtual que parecia coisa de filme de espionagem.
Mas em algum lugar ele deu um passo em falso. Ninguém divulgou (eu pelo menos não achei) como foi que pegaram ele no pulo. Certamente é informação sigilosa.
E a lição disso tudo?
Olha, a lição aqui é aquela velha história: quanto maior o esquema, maior o tombo.
O Michael Smith pode até ter surfado na onda da tecnologia, mas esqueceu que, uma hora ou outra, a maré vira.
Mas vamos combinar, né? Esse caso também nos faz refletir sobre os limites da tecnologia e como as plataformas precisam correr contra o tempo afim de se preparar pra lidar com fraudes cada vez mais sofisticadas. Ainda mais com a IA.
Esse caso do cara garimpando streams, de certa forma é só uma versão 2.0 do famoso e até já folclórico golpe dos centavos, onde um funcionário do banco percebeu que desviando frações de centavos de muitos correntistas ele podia ficar rico. E ficou. Se você não conhece, aqui está o caso: