No escuro tu és pele
No tato tu és vista
Na escola tu és desejo
No desejo tu és negação
Quando vejo não sei se arrepia
Ou se dá outra emoção
Bato olho e já se anuncia
A total ausência do tesão
Desenhada, recortada, com costuras invisíveis
Tu és peça anunciada de catálogo e promoção
Prazer absorto deveras impassíveis
Pra mulher é conforto, pro homem, assombração
Em mulher bonita fica natural
Na feia enfeita o canhão
Está sempre pendurada no varal
Quando não quadruplica o popozão
Emoldurada com laços ou fitas
Com rendinhas palacianas
Ou apenas flores bonitas
És tão pura quanto pérfida
Confidente das fulanas
Calcinhas chiques, calcinhas suburbanas
Calcinha bege, aquela que eu odeio
Tão logo a vejo já quero tirar
Pois de tão feia vou direto pro recheio
Sem embalagem para me preocupar
É coisa que não faz muito sentido
Calcinha bege, a inimiga do cupido
É tentativa de passar por transparente
E é por isso que eu digo pra mulherada
Melhor não usar nada
e fazer a alegria da gente.
Fantástico!
Coloca a autoria abaixo do texto cara.
Mesmo se for obra sua mesmo.
Ótimo.
Bom, acatando sua sugestão, coloquei um box de autor debaixo de cada post meu.
Philipe, parabens pelo novo Blog, ficou bem mais rapido.
Venho aconpanhando o MG a 3 anos e vc tem progrdido bastante…
Continue assim
Valeu mesmo, Douglas. Que bom que esta carregando mais rápido. Minha meta é fazer o blog melhor a cada dia. Fica ligado, em breve vou inaugurar uma novidade aqui.
Muito bom!
Alguem ja dizia que calcinha bege é praticamente um método anticoncepcional.
AHuaHUAhaUhAUAHuAHuA, não sei. Já pensou Beyonce com uma calcinha bege?
Na verdade eu não ligo pra cor de calcinha, a poesia é só uma piada interna da família. Eu brinco com a tia da Nivea que temos que criar uma campanha: “Diga sim ao tesão, vamos extinguir a calcinha bege!” Não sei como essa discussão da cor da calcinha foi parar no twitter e me deu a ideia do poema. Afinal, se já fiz poema pra cachorro moribundo, de beira de estrada, por que não fazer para uma calcinha?