Cientistas da Rússia e da Coreia do Sul assinaram um acordo para unir esforços afim de trazer a criatura extinta de volta a a vida em até 5 anos! Nada mal trazermos de volta um animal ao qual nós humanos contribuímos de forma dramática para sua extinção, há 12.000 anos atrás. Mas do ponto de vista científico, o desafio é proporcional ao tamanho do bicho.
O acordo, assinado por Vasily Vasiliev, vice reitor da Universidade Federal da Republica Sakha e o controverso pioneiro da clonagem, o cientista Hwang Woo-Suk, que trabalha na Fundação de pesquisas em Biotecnologia da Coreia do Sul.
Hwang acabou queimando seu filme de forma épica quando há poucos anos divulgou ter conseguido clonar células humanas em 2006. Seu sucesso o tornou um herói nacional, mas durou pouco. Não tardou suas pesquisas se revelaram um enorme engodo. Outros cientistas descobriram a pilantragem, com resultados adulterados, jogando sua reputação na vala e de quebra arranhando gravemente a imagem de famosos periódicos científicos mundiais que haviam divulgado seus resultados fajutos. Em todo caso, embora tenha dado um belo 171 no mundo, no caso das células humanas, o cientista coreano realmente conseguiu fazer com sucesso o clone de um cão em 2005, que foi verificado e comprovado por outros cientistas independentes.
As células que poderão originar o novo mamute foram descobertas graças ao aquecimento global. Ocorre que com o aquecimento do planeta, mais e mais áreas da permafrost estão se descongelando, e isso acabou revelando o fóssil de um mamute completamente preservado, contendo células em abundância e ao que tudo indica, de grande qualidade.
O grupo que pretende trazer de volta o mamute irá receber apoios diversos, dentre os mais importantes está o dos cientistas Chineses, do Beijing Genomics Institute , que já confirmaram interesse em participar da equipe. Um grupo de pesquisadores japoneses já tem um acordo com a equipe russa no apoio ao projeto “volta mamute” (essa não está na notícia. Eu inventei esse slogan).
Segundo eles, a parte mais difícil da missão é trazer de volta as células normais do mamute congelado. Ocorre que durante o congelamento, cristais de gelo se formam no tecido e eles rompem as membranas celulares, danificando gravemente a integridade celular. É por isso que partes congeladas de escaladores, aventureiros e alpinistas, acabam tendo de ser amputadas, pois o tecido uma vez congelado acaba morrendo. No entanto, isso não acontece com certos animais, como algumas pererecas, que conseguem se congelar completamente até virarem picolé no inverno. Esquentou, ela descongela e “ressuscita”.
Mas como o mamute não tem esse “poder X men”, a coisa se complica. No entanto, como se trata de um animal enorme, é muito provável que algum ponto de seu tecido ainda haja células em condições de serem reanimadas, e neste caso, elas podem ser estimuladas a uma replicação artificial e usadas como bases para a tentativa de clonagem. Já o processo da clonagem em si é similar ao que foi sugerido no livro e depois nos filmes subsequentes da franquia “Jurassic Park”. O mamute seria gerado usando células preservadas do animal extinto e também células originadas do elefante. Para tal, os cientistas pretendem usar células do elefante indiano. No caso, eles planejam usar células somáticas do mamute e células-ovo do elefante. Desse modo, a ideia aqui é implantar o DNA do mamute no núcleo da célula-ovo de elefante. O embrião seria implantado numa elefanta e ela daria a luz a um pequeno mamute.
O processo deve ser este, porque mesmo que eles encontrassem um espermatozoide em condições no mamute preservado, ele não poderia ser implantado no óvulo de um elefante. Seria muito improvável obter sucesso usando esta técnica, já que o número de cromossomos das células dos mamutes é diferente do número de cromossomos do elefante.
“É um grande desafio, mas acho que vamos conseguir porque somos bons em clonar animais” – Disse o cientista coreano.
O instituto coreano já clonou com sucesso uma vaca, gatos, cães, porcos e também um lobo.
Desde adolescente, na década de 80, sonhava com esses dias… Tinha uns exemplares de uma coleção “furreca” mas legal que falava de gente comedo carne de mamute emNova Iorque no início do século xx, vinda da sibéria. Sua carne descongelando atiçavam o olfato dos cachorros dos trenós. Era uma coleção com as capas dividas em vermelho e amarelo no fundo. Tudo era desenhado, acho eu. Eu tinha um de dinossauros ou pré-história, arqueologia, um de vulcão e outro de eletrcidade. Muito bom… MAs um espermatozóide com um óvulo do mamute fêmea, não daria? Fertilização mamutesca in vitro….
Não daria. Ocorre o mesmo problema ao tentar cruzar gente com macaco. Não funfa.
Você não entendeu. Sptz de Mamute com óvulo de Mamuta!
Aí sim, mas nesse caso seria preciso encontrar dois animais de sexos diferentes bem preservados, o que seria muito improvável. Acho que o óvulo e o sptz de mamute também não iriam aderir no corpo de um elefante. O óvulo fecundado seria rejeitado pelo organismo.
Só precisa ver se não aconteceria o mesmo que Jurassic Park. Souberam clonar mas, não se perguntaram se deveriam. Li uma outra matéria que, se desse certo com esse clone, tentariam fazer uma manada para repovoar os mamutes. Agora pergunto: ” O que realmente aconteceria se soltássemos uma manada desses animais na fauna atual? “
Como ele é nativo da Tundra, área que quase não tem espécies vivendo lá, seu impacto nesse aspecto não seria muito grande, mas é ao mesmo tempo curioso imaginar que os cientistas lutam para trazer ao mundo de hoje um animal que não pertence mais a ele, na concepção mais direta do termo, já que ele era do período glacial, e nós estamos num mundo que está lentamente se aquecendo. (muito embora, especialistas apontem que este aquecimento é precursor de uma nova era do gelo que se aproxima)
Concordo. O tempo do mamute já passou. Querer trazer o mamute de volta, pra mim, é que nem a nossa esperança de vida após a morte: pura vaidade. Pura negação do finito.
Daqui a pouco o T-Rex e aí começa o caos pelo mundo! hahahahahaha
Agora sim vo entender a musica um mamute pekenino
Esses dias estava assistindo Jurassic Park I e achei as reflexões éticas do filme muito interessantes…
Já tá na hora de ressussitar o Utahraptor pra usar d montaria então
verdade,o tempo do mamute já passou não axo que será muito sucesso
Mas se der axo que nao vai ser muito estilo ‘mamute’ vai ser só aparencia mais o corpo seria de um elefante
E UM BICHO
Seja pela natureza, seja com uma ajuda da “mão humana”, realmente o tempo do mamute já passou e não existe uma razão prática para se tentar recriá-lo. Seria pura vaidade dos pesquisadores, para se sentirem um pouquinho como “deuses”. A evolução cuida para que quando uma espécie se extingue, outras ocupem o espaço deixado por ela. É o caminho natural das coisas, e; para variar, tem quem insiste em ir na direção contrária.
Fazer o quê, né…
Abraços.