segunda-feira, março 31, 2025

Curiosas palavras intraduzíveis

Aposto que você não conhecia nenhuma dessas palavras que não possuem tradução

A linguagem é o produto uma cultura e a reflete invariavelmente. Assim como outras culturas parecem estranhas para nós, suas palavras também parecem. Muitas palavras são traduzíveis em praticamente todas as linguagens conhecidas, é o caso da expressão “eu te amo”.
Mas nem todas são assim. Como tal, a seguir está uma pequena porção de palavras que não possuem tradução:

  • Dreimannerwein (alemão) – Um vinho tão repugnante que são necessários três homens para fazer você bebê-lo.
  • Age-Otori (japonês) – Parecer menos atraente após uma mudança no penteado.
  • Raphanidóo (Grego antigo) – Inserir um rabanete no brioco de alguém kkkkk.
  • Tartle (escocês) – Fazer uma pausa ao apresentar alguém porque você esqueceu o nome da pessoa.
  • L’appel du vide (francês) – “O chamado do vazio”, o desejo instintivo de pular de lugares altos.
  • Waldeinsamkeit (alemão) – A sensação de estar sozinhos em uma floresta.
  • Uitwaaien (holandês) – O prazer de caminhar em tempo ventoso.
  • Ya’aburnee (árabe) – “Você me enterra”, Amar alguém tanto que você espera morrer antes dele para nunca ter que viver sem ele.
  • Tingo (Ilha de Páscoa) – O ato de pegar coisas que você quer da casa de um amigo, pegando tudo emprestado aos poucos.
  • Ikkuserpok (Inuit) – Amarrar uma perna de um cachorro ao pescoço.
  • Lagom (sueco) – É tipo “na medida certa”, mas não exatamente certo, porém, mais pra certo que pra errado.

Em seguida, uma menção honrosa à palavra Mamihiapinatapei (Terra do Fogo) – Duas pessoas olhando nos olhos uma da outra, cada uma querendo que a outra dê o primeiro passo e os dois ali no zero a zero.

Esta palavra foi homenageada no Guinness Book of World Records de 1993 como sendo a “palavra mais sucinta” do mundo.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. O fato de ter uma palavra específica pro ato de enfiar um rabanete no cu de outra pessoa faz pensar o quão comum era o raphanidóo na Grécia antiga kkkkkk mas também pode ser uma expressão ou metáfora cujo significado se perdeu no tempo

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