Caetano de Jesus Paraños olhou fixamente para sua imagem no espelho. Ele ficava naquela situação durante intermináveis minutos toda vez que ia para o trabalho. Era um momento de ficar sozinho, de refletir e se concentrar. Caetano repassava mentalmente cada um dos movimentos treinados arduamente ao longo de 12 anos de profissão.
Assim como seu avô, seu tio materno e seu pai, ele era um tauromaquister, el matador, ou toureiro, como todos chamam a profissão hoje em dia. Caetano sentia-se como sempre apertado na desconfortável tradicional roupa de trabalho, o traje de luces. Ele parecia um tipo de cavaleiro medieval enviado em uma armadura de tecido grosso, feita de feltro e couro, totalmente bordada. Aquela roupa de trabalho era feita pela mãe dele. Toda em tecido escuro, recoberta por milhares de detalhes dourados em padrões florais e estrelas. A roupa ainda estava cheirando a nova. Aquela era a semana da feria de San Isidro. Alta temporada das touradas, quando os melhores matadores do mundo disputavam a puerta grande.
Bateram na porta. Ao fundo soou uma campainha. Era o sinal que ele esperava. Caetano saiu da sala e ali na porta estava uma pequena comitiva que o levaria até a Plaza.
Caetano chegou na Plaza e encontrou-se com sua equipe de ajudantes. Conversou com eles por alguns instantes enquanto foi possível. Logo surgiu Ramón Manzanares, um poderosos ganadero, criador de grandes touros.
-Então, Caetano.
-Como vai senhor Ramón?
-Preparei o meu melhor para você, menino.
-Espero que seja um bom espetáculo, senhor Ramón.
-Deus queira. Nos vemos ao fim de tudo, Caetano.
Ramón saiu sem olhar para trás. Os ganaderos eram criadores de touros para touradas. Elas, do mesmo modo que os toureiros, herdavam geração após geração os trabalhos da família. Os Manzanares eram dos melhores no ramo, gerando cruzamentos de touros bravos ao longo de séculos. Isso resultava em bestas ferozes e permanentemente iradas.
O ruído da multidão na Plaza era assustador. Ali estavam 15.000 pessoas ávidas pelo espetáculo. Tocou o sinal e eles dirigiram-se como de costume para o centro da arena, cumprimentaram o público e foram saudados pelo presidente da corrida, que iniciou o espetáculo. A multidão em total frenesi, gritava e aplaudia cada um dos três matadores. Durante a corrida, cada matador duela com dois touros.
Caetano era o primeiro. A banda animava o público e enfim tocaram os acordes que davam início a La sorte de Verônica.
Caetano cumpriu seu papel, colocando na cabeça o chapéu e apresentando-se para o Paseíllo. Olhou ao redor. Eram milhares de pessoas a aplaudí-lo. Recebeu o sinal e tomou sua posição. Salvador Diaz , o primero diestro sinalizou para el matador, como todos o chamavam>. O touro já fora divisado. Quando a porta de acesso se abriu, uma maça escura surgiu como um raio, vindo da escuridão do túnel de saída. Era um touro grande, com mais de 650kg. Ali estavam no cuello duas fitas. Uma amarela e uma vermelha. As fitas(divisas) indicavam que aquele era o primeiro touro da casa Manzanares. A divisa além de revelar a origem do touro, indicava para o picador onde ele deveria atingir o animal. O touro saiu para a arena nervoso e agitado.
O animal prostrou-se de frente para Caetano, que estava estático com os olhos fixos na criatura.
O touro era enorme. Totalmente preto. Era o maior touro que ele já havia visto em sua vida. Os olhos escuros. A boca babava uma gosma branca. No alto de sua cabeça dois tenebrosos chifres.
O povo gritava.
Caetano abriu o capote. O capote é a capa do toureiro, rosa choque de um lado e amarelo na parte interna. O animal partiu com toda força para cima do matador.
Num movimento ágil, o toureiro desviou-se do enorme animal, passando o capote na cara da criatura.
-Olé! – Gritou a multidão em uníssono.
O animal correu dois metros mais a frente e girou o corpo, deslizando no chão de terra batida da plaza. Isso levantou uma nuvem de poeira e o animal forçou suas musculosas patas em busca de mais tração. O olhar era de ódio.
Ali, parado em frente ao animal, Caetano concentrava-se no próximo movimento.
O touro recomeçou sua corrida. Espantosamente, o touro atingiu uma velocidade inacreditável, movendo aquele corpanzil com toda vontade contra o toureiro. Este, com apenas um passo e giro de corpo, passou perigosamente próximo ao chifre da besta.
O povo clamou mais uma vez: – Olé!
Quanto mais perigoso o movimento, mais a multidão vibrava.
O touro parou e voltou-se para Caetano novamente. Reiniciou o ataque. El matador andou na direção do touro. Deu dois passos e lançou o capote na cara do animal. O bicho reagiu baixando a cabeça e enfiando o chifre para a frente. Num giro de corpo o animal acompanhou e bailou ao redor de Caetano, para êxtase da platéia.
O touro correu mais à frente. Voltou-se num rápido movimento e tornou a avançar sobre o toureiro.
Caetano andou para trás em busca de uma melhor posição. O animal avançou rapidamente. veio como uma bala. Oculto da cintura para baixo pelo capote, Caetano preparou seu movimento arduamente treinado durante meses.
O touro chegou com toda fúria e o jovem lhe estendeu o Capote.
O animal avançou sobre o manto, Caetano moveu-se com destreza para o lado. Seu corpo tocou a pele do animal. O sangue que escorria da divisa manchou-lhe a roupa. Isso era algo valioso naquele universo de coragem e morte.
O povo vibrou mais uma vez.
O touro estava começando a cansar. O animal girou o quanto pode para atingir o capote, mas com extrema habilidade, o toureiro distraía o animal e esquivava-se das estocadas.
O touro correu para a frente. A platéia interpretou aquilo como uma forma de covardia do animal. Alguns vaiaram, alguns aplaudiram. E então Caetano posicionou-se novamente no centro da arena. O corpo aprumado. Estendeu o capote e balançou-o para atrair o gigantesco touro. O animal ficou parado por alguns segundos, olhando o matador de longe.
O animal roçou a pata frontal no chão. Levantando areia. Balançou os chifres na direção do matador. O povo aplaudiu em evidente antecipação.
O touro recomeçou sua corrida com enorme fúria.
El matador posicionou novamente o capote. O animal veio em disparada.
Caetano moveu-se para melhor se posicionar. O animal passou a poucos centímetros dele. O povo aplaudiu frenéticamente e então soou uma corneta da banda, indicando que os três minutos iniciais da lida encerravam-se ali.
O jovem saiu da arena, mas antes trocou um ultimo olhar com a criatura negra.
A banda tocou a Suerte de Banderillas e surgiu na arena o Picador. O picador era um homam vestindo uma armadura dee couro e feltro, montado num cavalo vendado, aparamentado com uma espécie de saia de proteção de couro e recoberto com várias camadas de feltro. Esta saia protegeria o cavalo das estocadas do touro.
O picador empunhava a vara com a puya, uma espécie de lança comprida. Ao ver o cavalo, o enorme touro disparou contra ele. Tão logo o touro baixou a cabeça para penetrar o cavalo com seus enormes e pontudos chifres, o picador estocou-lhe profundamente a puya nas costas, bem ao lado da divisa. O povo aplaudia o sanguinário espetáculo. O touro tentou a todo custo derrubar o cavalo, mas o picador empurrava o animal, perfurando mais e mais sua carne com a lança. Com a dor e percebendo que não estava surtindo efeito seu ataque, o tourop recuou. Recuou bem a tempo de ver os ajudantes de Caetano estendendo-lhe diversos capotes no centro da Plaza.
O animal correu para os capotes e os hábeis ajudantes desviaram o animal. O picador colocou seu cavalo vendado na direção do touro e espetou-lhe mais uma vez, perfurando-o novamente no alto do dorso.
Com a segunda estocada, uma pequena cachoeira de sangue esguichou do alto do corpo negro do animal. O touro urrou e se afastou com indissociável dor. A criatura estava com cada vez mais raiva. O sangue escorria do dorso aos quartos dianteiros. Caetano adentrou mais uma vez o centro marcado da arena. O público o saudou com palmas. Pela outra porta ao fundo, o picador se retirava.
O toureiro andou rapidamente para pegar sua posição. O touro estava cansado e debilitado pelos ferimentos. Caiu de joelhos mas logo depois tornou a se erguer. O povo vibrou.
Caetano estendeu-lhe o capote e balançou acintosamente ao vento. A multidão em silêncio aguardava o touro.
O animal avançou em direção ao matador. Com dois belos movimentos bailados, desviou-se da fera, já atordoada pela raiva e pela dor.
O povo aplaudiu com o clássico “Olé”.
O animal voltou a atacar. El matador desviou-se novamente e a arena vibrou: “Olé”.
A banda soou o terceiro sinal que indicava o fim da faena de Caetano. Surgiu na arena Carlos, ajudante de campo do jovem e banderillero de longa data. Os banderilleros eram experientes homens acostumados ao perigo e ao risco de enfrentar os touros com as mãos nuas. Os banderilleros não possuíam o capote. Vestiam-se de modo similar aos matadores, mas carregavam uma espécie de arpão decorado em cada uma das mãos.
O animal correu para cima do de Carlos Moreno Lopez, o banderillero. Este desviou-se do chifre e cravou a primeira banderilla no dorso sangrento do animal. A banderilla era como um anzol e cravou-se fundo, de modo que não poderia mais sair.
Com a dor e sentindo aquela coisa pendurada em seu corpo o touro avançou novamente para o banderillero, que cravou mais uma e outra e assim sucessivamente. De vez em quando, o enorme touro corria para o fundo da arena, em busca de um melhor panorama do que estava acontecendo. Quando o animal fazia isso, Caetano agitava-lhe o capote instigando o ódio do touro e tentando arrancar dele uma atitude mais e mais selvagem.
O animal estava com as duas banderillhas cravadas no dorso. Bufava e andava pesadamente pela arena. O banderillero saiu e a banda tocou o início da Suerte de Matar. O ajudante correu até Caetano e passou-lhe a muleta. A muleta é um tipo de capote que oculta dentro de si uma espada de lâmina fina e comprida, o estaquillador.
O touro correu novamente para cima dele. E o toureiro sacou de dentro da muleta o estaquillador. A muleta era similar a um pequeno capote, porém toda vermelha.
Para o regozijo do público, O animal estava suficientemente enfurecido para não se permitir vencer pela dor e pelo cansaço. O enorme touro girou sua cabeça com os chifres na direção da muleta e investiu contra Caetano. Este apontava o estaquillador em direção à fronte daquela gigantesca maça negra que brilhava ao sol.
O animal veio chegando e correndo rápido. O toureiro percebeu que estava adiantado em relação ao posicionamento. Buscou uma reposição no meio do ato, dando dois passos para trás. O touro veio chegando.
Caetano pisou em falso, tropeçou e caiu de costas. Na fração de segundos que durou sua queda ante ao animal que avançava sobre ele, um único pensamento passou-lhe pela cabeça foi: “isso não pode estar acontecendo”.
O público soltou um ruído de susto. O touro avançou com toda força para cima do corpo do El matador que tentava se levantar do chão. mas as roupas apertadas atrapalhavam-lhe os movimentos. O chifre raspou o chão de terra e atingiu a coxa direita do matador.
Em menos de meio segundo Caetano já girava no ar. Ele foi jogado de um lado para o outro como um boneco. Sentiu a dormência do chifre atravessando-lhe os músculos. Uma fortíssima fisgada na coluna. Ficou preso pendurado no chifre do monstro, que o bateu violentamente no chão como um saco de batatas. Os ajudantes correram para acudir, mas o animal estava completamente fora de si. Alguns ajudantes agarraram o touro pelo rabo. Outros saltaram sobre ele, tentando derrubá-lo, mas aquele touro era diferente. Jogou o matador para cima novamente e saltou atingindo dois ajudantes com pisadas. Um dos mozos levou uma pisada no meio do tórax. Suas costelas romperam-se como gravetos atravessando seu pulmão como pequenas lanças. O pé do touro atravessou seu peito, esmigalhando-o os órgãos vitais.
Caetano foi lançado para o alto novamente. Tudo rodando ao seu redor.Então ele bateu de cabeça no chão e ainda ouvia gritos abafados da platéia horrorizada com o mórbido espetáculo, quando finalmente tudo escureceu.
E então, sem ter como explicar isso, ele estava ali. Olhando o próprio corpo totalmente esfacelado a menos de um metro de si. Ele via s pessoas gritando ao redor. Via toda sua cuadrilla, mozos e os ajudantes dos outros toureiros tentando conter o agressivo touro ferido. Viu os homens da produção chegando correndo com uma maca. Os paramédicos. E então surgiu um barulho.
Um ruído que começou baixo e foi aumentando, aumentando, até preencher toda sua atenção e o toureiro não viu mais nada. Aquilo parecia uma espécie de camapínha irritante. Uma sensação de estar girando num redemoinho tomou conta de Caetano. Seguiu-se uma espécie de vácuo negro, onde ele não via nada mas sentia que estava sendo puxado, numa velocidade enorme. Ele podia sentir a sensação do movimento. Era muito, muito rápido. Andava como um foguete na escuridão. O ruído da campaínha irritante foi gradualmente diminuindo. Bem longe, muito longeno meio da escuridão havia um ponto.
Um ponto de luz, inicialmente bem tênue, fraco, branco, mas que foi gradualmente se aproximando. A luz era radiante mas não parecia ofuscar-lhe os olhos. Quando a luz se aproximou mais e mais, ele viu que era apenas um ponto denso de luz, que não parecia haver ninguém ali dentro, mas a luz irradiava uma série de estranhas sensações. Era uma luz de amor e compreensão. Caetano teve uma sensação de calor com a aproximação daquela estranha luz. Foi então que algo realmente estranho aconteceu. A luz falou. Falou de um modo diferente do que nós conhecemos como uma fala. Não era um som, mas era uma nítida percepção de comunicação. E então a luz perguntou se ele estava pronto para morrer. Era tudo totalmente estranho.
A luz estava falando como se fosse uma pessoa, mas não havia pessoa alguma. Era apenas aquela luz que estava falando,e naquele momento, Caetano sentiu-se seguro e amado. O amor que vinha da luz era inimaginável, indescritível.
O jovem toureiro de 33 anos só conseguia pensar: “não sei”.
A luz interrompeu-lhe o pensamento que durou um tempo infinito, porque ali não havia o tempo. A luz disse:
– Do que você fez na sua vida, o que é que tem para me mostrar?
E então Caetano experimentou ver algo que nunca tinha visto. Aliás, tinha, mas não daquela forma. Era sua vida, surgindo toda, diante dele como uma estranha e bruxuriante tela. As coisas passavam ante a ele, mas de uma certa forma quem controlava o filme daquela vida não era ele, era a luz. E a luz parecia muito interessada nas coisas relacionadas com o saber. A luz mostrou os animais que ele havia matado, as vidas que tirou e Caetano sentiu uma tristeza profunda por ter feito aquilo. Lentamente começou a sentir que ganhava algum tipo de compreensão que não tinha antes. A luz irradiava aquela compreensão de tudo. Ele sentiu que estava claramente ficando inteligente como nunca antes, numa fração de segundo, e sentiu que a luz dizia algo sobre isso. Ela disse que o aprender, o evoluir e o amor eram um processo contínuo, que não terminava na morte, mas que continuava mesmo depois dela. A luz o ensinou.
Ele estava lá, naquele lugar vazio, acompanhado da luz, e estava realmente vendo a recapitulação do que vivera até ali, e tudo era muito rápido, mas suficientemente lento para que pudesse assimilar tudo.
E então, Caetano Paraños compreendeu. E se tornou parte da luz.
FIM
Corrija:
15000 para 15.000
Akguém para Alguém.
Nçao para Não. (acho que esta tu já corrigiu, não a achei mais no texto.)
Não esquece de falar que é ficção, senão vc já arruma encrenca com alguns psychos de novo!!! hehehehehe
Muito bom o texto. Só o final que foi muito abrupto!
Um puta de um bom texto. Parabêns!!
[quote comment=”58843″]Não esquece de falar que é ficção, senão vc já arruma encrenca com alguns psychos de novo!!! hehehehehe
Muito bom o texto. Só o final que foi muito abrupto![/quote]
O final foi abrupto porque eu estava com fome e tinha que ir almoçar. :happy:
Interessante. Uma ou outra coisa de repetição de nomes, mas como ja vi que foi feito de uma vez, não tem que chamar a atenção disso =P
mas gostei, bem desenvolvido, as emoções e tudo mais.
Parabéns.
Eu como leitora assídua do seu blog (e de textos inteligentes como os que escreve) adorei o texto.
E especialmente como grande amante e defensora dos animais, amei a parte que o toureiro paga pelo que fez (com a própria vida, como fez com tantos touros), mas que antes de ‘ir para a luz’ se arrependeu de sua crueldade em vida.
Realmente muito bom. Mas eu esperava que ele revivesse e passasse a respeitar mais os animais e tentasse ensinar isso a outros. Mas enfim, muito bom mesmo.
Muito bom o texto, Philipe. Relembrou-me intensamente minha experiência de quase morte que passei em 1996. Era quase como você descreveu.
Outra: muito extenso seu conhecimento das touradas com as descrições em espanhol. Gostei.
[quote comment=”58863″]Interessante. Uma ou outra coisa de repetição de nomes, mas como ja vi que foi feito de uma vez, não tem que chamar a atenção disso =P
mas gostei, bem desenvolvido, as emoções e tudo mais.
Parabéns.[/quote]
Vou reler agora para ver o que posso melhorar sobre isso. Valeu a dica.
[quote comment=”58874″]… Mas eu esperava que ele revivesse e passasse a respeitar mais os animais e tentasse ensinar isso a outros. Mas enfim, muito bom mesmo.[/quote]
Foi o que aconteceu, em outra vida. :D
[quote comment=”58879″]Muito bom o texto, Philipe. Relembrou-me intensamente minha experiência de quase morte que passei em 1996. Era quase como você descreveu.
Outra: muito extenso seu conhecimento das touradas com as descrições em espanhol. Gostei.[/quote]
Eu estudei alguns casos de EQM para escrever este texto. Estudei também uma descrição de como é uma tourada. Felizmente, nunca vi nenhuma, pois tenho pena dos animais.
Ei Philipe, aproveita ai e elabora uns posts sobre EQM…você falou uma vez que tinha histórias sobre isso pra contar…no mais, ótimo texto…muito bom mesmo.
Muito bom o post.
Gostei do final (a parte em que o toureiro morre x_x )
Sempre odiei esse esporte (é esporte msm?).
Senhor Philipe, como anda o livro, tem previsão de lançamento?
Vou querer um autografado eim? =p
[quote comment=”58888″]
Senhor Philipe, como anda o livro, tem previsão de lançamento?
Vou querer um autografado eim? =p[/quote]
Eu desisti de lançar o livro no fim do ano. Ocorre que lançamentos literários em fim de ano visando o natal não são um bom negócio para novos autores, porque em poucos dias o ano vira e a edição fica caduca e perde a chance de ser explorada por 12 meses como lançamento. Daí que o livro sai sim (tá pronto já) mas só em 2009. :D
Muito bom o texto. Bem envolvente mesmo.
Não sabia que as touradas tinham esse roteiro todo. Dá até raiva de quem fez dessa crueldade uma tradição, mas enfim, o Caetano podia voltar como touro, né?? :X
[quote comment=”58883″]Vou reler agora para ver o que posso melhorar sobre isso. Valeu a dica.[/quote]
Nada, estamos ai pra isso =D A descrição geral ótima, fica bem claro que você deu uma bela pesquisada.E esse realismo fez mergulhar no texto de uma maneira ótima.
Parabéns Philipe, arrebentou como sempre…
Muito Bom o conto, as touradas, tem muita tradição..interessante ver como elas são feitas
Não gostei do final…
“Não sei o que surgiu e falou alguma coisa pro Caetano não sei na onde e caetano ouviu a coisa que o negócio falou e compreendeu e tornou-se parte do negócio.” :B
Gostei pácas… [principalmente a revanche do touro!!! x_x ]
Acho ridículo esse negócio de touradas… Tinha até um lance do ‘toureador’ arrancar e oferecer o coração do touro para sua pretendente…. O_o [bem romântico..kkk]
Muito bom o texto, legal a parte das pesquisas sobre touradas…
A tradição das touradas vem da ilha de creta, do tempo dos minóicos. É bem mais antiga do que parece. As touradas são mais antigas que as lutas dos gladiadores de roma, talvez isso explique a violência.
[quote comment=”58857″][quote comment=”58843″]Não esquece de falar que é ficção, senão vc já arruma encrenca com alguns psychos de novo!!! hehehehehe
Muito bom o texto. Só o final que foi muito abrupto![/quote]
O final foi abrupto porque eu estava com fome e tinha que ir almoçar. :happy:[/quote]
kkkkkkkkk…eita fominha heim….xD
[quote comment=”59068″]Gostei pácas… [principalmente a revanche do touro!!! x_x ]
Acho ridículo esse negócio de touradas… Tinha até um lance do ‘toureador’ arrancar e oferecer o coração do touro para sua pretendente…. O_o [bem romântico..kkk]
Muito bom o texto, legal a parte das pesquisas sobre touradas…[/quote]
Credo…..eu que nao ia casar com esse cara! u.u
philipe
voce lançou o livro?
se lançou me manda um email de onde comprar
victorfest@yahoo.com
O livro está na fila, na editora. Ele deve sair em abril (eu espero)
ESSE ESPORTE, OU COVARDIA COM ANIMAIS, ADORA QUANDO OS TOUROS MATAM E HUMILHAM OS TOREIROS, CAMBADA DE COVARDES VAGABUNDOS!!!!