quinta-feira, dezembro 26, 2024

Entardecer na praia

Ontem fui acometido de uma súbita vontade de fotografar. Parei tudo que estava fazendo, joguei as tralhas no carro e saí em disparada à praia de Piratininga onde algo me dizia que com sorte eu conseguiria algumas boas fotos. Cheguei lá com o sol já se pondo e saí fotografando tudo que vi pela frente.
Aqui está uma pequena seleção das fotos que fiz ontem e mais gostei.

Logo que cheguei, notei que havia uma certa neblina fina no ar e isso gerava um efeito muito interessante de layers. A luz do sol filtrava através da neblina e destaquei um pedaço de mata atlântica em camadas, contra o por do sol.

layers wide low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

Dali da praia, me dirigi para as pedras, onde notei que a neblina estava dando um efeito muito louco no Cristo Redentor. Curiosamente, ali é um dos poucos lugares que podemos ver o Cristo com as antenas do sumaré ao redor. Como isso não é uma paisagem comum e quebra um pouco o visual do cristo que todo mundo fotografa, resolvi clicar. Usei a lente 70-300 para trazer pra perto. Eu pensei em usar a 500mm, mas vi que tinha esquecido em casa. A vantagem da 70-300 é que muitas vezes não preciso de tripé com ela, porque ela tem dois estabilizadores internos.

cristo com antenas low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

Após olhar ao redor em busca de algo que me chamasse atenção, me deparei com umas pedras que pareciam posicionadas propositalmente para um efeito dramático. Enfatizei isso com uma imagem em preto e branco e segui em frente.

pedras low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

 

Então eu olhei para trás e vi bem longe, uma cena que achei muito bonita. Os raios do por do sol tinham deixado o mar dourado. Um menino correu pra água e eu consegui fazer esta foto, que considero uma das mais interessantes de ontem.

golden diver low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

O pôr do sol propriamente dito já ia de vento em popa, e eu vi chegarem os pescadores do final da tarde. Aqui no Rio é um clássico os pescadores de costão. Acho que eles são igual pardal. Tem em tudo que é lugar.

pescador1 low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

Alternei entre a tele e a grande angular do kit (me falta bufunfa para comprar uma grande angular decente para paisagens) em 18mm.

pescador2 low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

pescador3 low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

Achei interessante o comparativo das duas para vermos como que a simples mudança de lente altera radicalmente a estrutura da paisagem.

O mar começou a bater mais e mais forte, e fiz diversas fotos das ondas batendo nas pedras. É clichê, eu sei, mas por do sol é clichê também e eu fui lá pra fazer isso.

onda na pedra low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

Enquanto fotografava as ondas, fiquei tão absorto em acertar o clique na hora certa que não percebi que um grupo de meninos vinha diretamente na minha direção. Quando notei, eles já estavam bem perto, e o modo como eles vinham, com aquele caminhar dançado, cheios de gírias e trejeitos da “comunidade” me indicavam que talvez aquelas fossem as últimas fotos que eu faria com o equipamento.  O fato de que numa pedra monumentalmente grande eles vinham direto pra cima de mim me fez ativar o “sensor roubada”.

Imediatamente sai andando depressa pra cima deles, o que meio que deu uma quebrada de gelo. Cheguei junto deles e falei.

-Aí, alguém tem a manha de saltar do costão?

Os carinhas me olharam desconfiados.

-Pular?

-É! Pro jornal! – Eu disse.

Os moleque se entreolharam e suas expressões antes ameaçadoras e de poucos amigos se converteram em expressões da mais pura felicidade.

-Já é!

Enquanto eles corriam para se posicionarem, ao meu comando, e eu mexia na câmera ajustando as configurações, refleti como talvez eu estivesse sendo um completo babaca de achar que só pelo fato deles virem com aquela atitude para cima de mim num lugar ermo significava que iam me roubar. Talvez eu estivesse completamente impregnado pela sociedade urbana violenta e desigual. Sim, eu tinha sido idiota em pensar que eles iam me assaltar. Fiquei amigo dos caras e eles fizeram de tudo para me impressionar. Claro que me deu um certo remorso em dizer que eram fotos para um jornal, mas eu precisava quebrar o gelo, e achei que a vaidade de pensar que sairia na capa de um jornal fosse um argumento poderoso para desestimular qualquer tentativa de roubo, afinal, se roubarem a câmera do cara do jornal, como que eles iriam aparecer e tirar aquela mega-onda na comunidade?

O sonho de obter mesmo que efemeramente uma ascensão à capa do jornal, sem ser numa coluna policial do Povo e outros jornais “espirra-sangue”, é algo impensável para um jovem carente.

-Já pode tio?  – Eles gritaram e o “tio” me doeu na espinha.

Acenei positivamente e mirei, tentando alinhar o foco, a luz e o sentimento numa direção só. Saiu isso:

o salto1 low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

Os meninos agora nadavam freneticamente no mar tentando alcançar as pedras, enquanto eu me preocupava com o ângulo e a luz. O mar começou a bater e eu me equilibrava precariamente na beira de uma pedra escorregadia feito sabonete. Um dos prazeres de fazer fotos assim é o certo risco permanente de perder uma nota preta ou pior ainda, acabar machucado gravemente. Isso somado à complexidade nada trivial de acertar infinitos parâmetros, que você nunca tem certeza se estão mesmo certos, torna a coisa instigante, a adrenalina tem horas que vai a mil e é por isso que agora eu entendo como que uma pessoa pode se candidatar a ser correspondente de guerra.

Os meninos estavam trepando no rochedo, escalando e achei a pose muito interessante, porque tinha uma força, e também uma história ali. Olhando somente a imagem, esses jovens agarrados numa pedra, é duma brutalidade enorme, uma coisa que remete ao passado humano, quando nossas dificuldades não se resumiam a uma conexão lenta na internet, e sim em saber se haveria o dia seguinte ou não.

saltadores low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

Foi uma imagem que me evocou muita coisa, Serra Pelada, a luta pela sobrevivência, e em último caso, dependendo do seu teor etílico, até uma metáfora para a escalada social. Tentei enquadrar numa composição diagonal, e sem sequer imaginar que o fariam, eles me ajudaram a produzir uma imagem forte.

Após treparem na rocha, eles recomeçaram os saltos. Foi nessa hora que registrei essa que chamei ” O vôo de Ícaro”.

voo de icaro low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

E depois dessa, registrei outra, que chamei de Skywalker, (por razões óbvias):

skywalker low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

Estava ficando tarde, a luz estava nas últimas e os meninos com frio. Me despedi deles, agradecendo um a um pela força e pelas fotos. E eles foram embora.  Os pescadores agora eram um numeroso grupo no costão.

Os últimos raios de luz trocavam o céu alaranjado por tons de púrpura. Saquei a 70-300 e fiz algumas imagens do Pão de Açúcar.

giganteadormecido low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

Também consegui fazer umas panorâmicas. Isso impresso em tamanho grande deve ficar bem bacana.

 

panorama low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

paobarquinho low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

A luz caía rapidamente e já não se via quase nada. Eu notei duas coisas nesta hora.

1- Os pescadores levam lanternas e isso dá uma dramaticidade bacana.

2- Eu não tinha lanterna e estava simplesmente ferrado, tendo que me mover por uma pedra grande, perigosa, cheia de fendas e pontas cortantes, e praticamente tive que tatear o caminho de volta.

pescadores2 low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

 

pedra estrelas low | Arte | fotografia, pôr-do-sol, sol

Voltei para casa satisfeito com minhas fotinhos e com a sensação de dever cumprido.

 

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. Caraca Philipe, muito legais as suas fotos.
    Por coincidência, recentemente eu decidi aprender a fotografar e comprei uma Canon. Era um desejo antigo que sempre adiei.
    Ainda estou beeeem no início, ainda aprendendo a usar a câmera, então minhas fotos ainda não estou tão legais, mas estou evoluindo. Quando puder, dá uma olhada nessas aqui http://www.flickr.com/photos/pedroabel/

  2. E ae Philipe, em primeiro lugar, parabéns pelas fotos. Ficaram muito boas!
    Acompanho o seu blog já faz bastante tempo, e confesso que fico impressionado com a facilidade que você vai se aperfeiçoando nas mais diversas atividades.
    Afinal de contas, não tem muito tempo que você começou a tirar fotos, e olha ai os resultados! :)

    Estou com uma câmera Sony Alpha 100 aqui em casa, e já tentei de várias maneiras conseguir uma foto como essa última, com as estrelas de várias tonalidades. Como você consegue esse efeito? É um filtro ou uma lente específica?

    Mais uma vez, parabéns pelas imagens, ficaram maravihosas!
    Grande abraço do PR.

    • OI Vinicius. Brigadão pelas suas palavras gentis.
      Seguinte para fazer foto de starfield, vc precisa de um tripé bem firme, de preferência com pouco vento e com o minimo de nuvem possível. Quanto mais breu estiver, melhor.
      Vc tem que ver qual o ISO maximo que a sua maquina permite. A minha o maximo de iso é 6400. Vc ta ligado no que é o Iso, né? A capacidade de captar luz da câmera.
      Regula ele no maximo, coloca a maquina no tripé e aponta para o céu. Use uma lente aberta, tipo grande angular. Quando mais aberta, mais estrelas vai pegar.
      Joga a maquina em modo manual, seta o tempo de abertura numa coisa aí de 15 segundos.
      15 segundos com iso 6400 dá um resultado igual a este, sendo que se vc fizer em Raw é melhor. (infinitamente melhor)
      Feita a imagem, verifique no visor da maquina se ele ta mostrando as estrelas como vc quer. Se estiver certinho, ta na hora de fazer a foto certa.
      Tire do iso mais alto e jogue para algo aí na casa dos 800. Vc vai ver que vai pegar BEM MENOS estrelas, mas é assim mesmo. Agra vc compensa isso aumentando o tempo que a maquina vai ficar captando luz.
      Por que fazer essa mudança? Porque o iso mais alto tende a granular, sobretudo com grão vermelho, que ocorrem em lugares quentes como no Rio. Jogando um ISO mais baixo, a granulação reduz muito. Para reduzir muitão mesmo, o bom é um iso entre 200 e 400, mas só recomendo se a lente que vc for usar for uma lente fixa de alta abertura. Tem lentes que são 1.4, tem lente que é 1.2, mas custa o olho da cara por isso. Pra vc ter uma ideia, qualquer coisa abixo de 2.0 passa LUZ PRA CARALHO.
      Então, voltando ao setup. Se você jogar a abertura no maximo que sua lente deixar e socar o iso dela em 800, coloque aí uns 15 a 30 segundos de abertura.

      Há um macetinho de foto de starfield que é pegar a distancia focal da lente e divida 600 por ela. Vai dar um valor. Este valor é o tempo de exposição ideal para esta lente. Assim, se sua lente é como a minha, 50mm, então 600:50 =12 segundos de exposição. Isso é útil porque te da uma ideia do tempo que a maquina deve ficar aberta até finalizar a foto. Se você deixa tempo demais, as estrelas vão causar star trails. Neste post aqui eu falo mais especificamente sobre isso: http://www.mundogump.com.br/tentando-a-minha-propria-distorcao-temporal/

  3. Philippe, ótimas fotos. A sua narrativa só tornou o post melhor, colocando um contexto na sessão de fotos.

    Você tem alguma dica para tirar fotos noturnas, essas mais rápidas e com pessoas? Por exemplo, uma foto em um bar ou nas ruas à noite, com pouca luminosidade. Nunca consegui um bom resultado…

    Abraços,
    Alessandro

    • Fica borrado, né? Isso acontece porque a maquina tenta compensar a baixa luminosidade aumentando o tempo de exposição. Só que como as pessoas não param, estão se movendo e se mexendo, fica um monte de borrão. As soluções são limitadas, e envolvem flash (o que deixa a foto uma merda sempre) ou reduzir a velocidade do obturador enquanto você abre o maximo o diafragma e soca um ISO alto.
      A chance de granular é maior, e você vai perder detalhes finos de resolução, o famoso sharpness, e a imagem tenderá para uma certa suavidade, porque entrou luz demais pelo buracão do diafragma. O iso alto tenderá a granular sua foto, e você precisará da ajuda do programa noiseninja para tirar esse excesso de noise. Algumas câmeras tem um recurso de remoção eletrônica do noise. desabilite isso sempre. Faça a remoção na pós da foto, porque o algorítimo desses programas como noise ninja são milhões de vezes mais detalhados que os usados pelo firmware da maioria das câmeras.
      Se sua lente for uma DSLR uma coisa que faz TODA diferença é a claridade da lente. Com uma lente abaixo de 1.8 da pra fotogravar com velocidade moderada na escuridão com mais facilidade. Se você jogar algo entre 0,8 e 1segundo de velocidade, deve conseguir registrar legal sem dar muito borrão. Se for na pista de dança, aí é mais hard. Tem que usar velocidade maior. Um amigo meu fazia altas fotos em pista de dança usando a maquina normal e um lanterna vagabinha do deal extreme!

      • Show de bola! Muito obrigado pelas dicas. Parabéns também pela frequência dos posts, aumentou muito. Mas guarde alguns para quando vier o filhão!

        Abraços.

  4. A última foto é a concepção certinha que eu tenho de um orgasmo, muito bonita. Que fotos sensacionais, queria aprender a fotografar assim.

  5. Oi Philipe, Que fotos liiiindas, amei todas, “O voo de ìcaro” ficou incrível!
    Mas notei outra coisa tb… agora as fotos tem sua assinatura, e com letrinhas rocambolescas!!!!!! Ficou show!!!!
    Bjos
    Juju

    • Tive que botar uma assinatura porque vi outro dia uma foto minha com assinatura de um zé ruela na internet. Eu sei que isso não muda porra nenhuma, mas pelo menos dou algum trabalho ao larápio de meia-tigela.

  6. “e o modo como eles vinham, com aquele caminhar dançado, cheios de gírias e trejeitos da “comunidade” me indicavam que talvez aquelas fossem as últimas fotos que eu faria com o equipamento. ” Trecho mega preconceituoso, Philipe, ainda bem que você tem consciência disso e refletiu a respeito. Se fossem uns caras brancos, bem vestidos, sem ginga e falando português correto, você teria feito a mesma coisa?

    Bem, no final das contas, todas as fotos ficaram lindas, mas as dos meninos foram as melhores, na minha opinião. Lindíssimas, mesmo, de grande sensibilidade. Pena que não foram para a capa de um jornal, mesmo, nem de uma revista. Mas quem sabe não acabem fazendo parte de algo ainda maior? Uma exposição fotográfica? Um livro de fotos, no futuro? A capa do livro? :-)

    Torço por algo assim.

    Grande abraço.

    • Vanessa, tem razão, não é nada de se orgulhar o preconceito. Acho tão escroto isso que eu exponho para todo mundo ver.
      Porém, temos também que ter em mente que é praticamente impossível não dar um certo temor saber que está num lugar ermo, mal iluminado, sem polícia nem socorro, usando um equipamento que custa caríssimo, dando sopa no por do sol e ver três caras desconhecidos que em uma pedra gigantesca estão vindo direto para cima de você numa atitude suspeita. Talvez eles só estivessem curiosos com o meu equipamento, talvez só fossem perguntar as horas, mas o fato de eu estar com uma coisa cara pra dedéu me fez sentir medo e pensar num jeito de neutralizar qualquer potencial investida hostil dos caras. Naquela situação ali, mesmo que fossem caras de terno eu ia ficar igualmente bolado.
      Até agora eu ainda não tenho certeza se eles iriam me abordar num roubo ou não. Considerando o alto grau de violência aqui no Rio e arredores, não é nada impossível também. Pode ser que a estratégia da dissuasão tenha apenas funcionado perfeitamente, né? Vai saber… è difícil ter certeza.
      Num centro de cidade, as pessoas passam muito perto umas das outras, porém, quando vamos a campo, em muitos casos estamos isolados. Ver outra pessoa ou grupo vindo na sua direção olhando pra você invariavelmente vai ativar seu instinto de autoproteção.

      Eu espero que realmente possa publicar as minhas melhores fotos um dia. Vamos ver no que dá. Tenho muito clique pela frente ainda.

  7. Philipe, show de bola as fotos cara, gostei muito mesmo, não vejo a hora da minha máquina chegar e eu começar a aprender, comprei ontem uma semi-profissional da Fuji.
    Sobre o lance do preconceito, ti entendo, mesmo morando em região de periferia ainda fico meio cabrero quando alguém parece se aproximar, se fosse eu, provavelmente travaria e, se fosse pra ser roubado, teria sido. kkkk
    Sigo o blog a pouco tempo mas já gosto muito, boa sorte e que venham mais fotos!
    Abraço.

  8. Olá Fhilipe…tudo bem? … a quanto tempo heim ? …e como está a primeira dama do mundo gump ?tudo bem ?
    Eu espero q sim… caso vc não lembre de mim eu sou aquele cara q levou a mãe no
    lançamento de seu livro (o mundo gump) no espaço mutifoco, na lapa.
    pow… desculpe-me a minha ausência em seu site… andei tendo alguns contratempos de ordem pessoal nos ultimos meses.. q numa outra hora te falo…ok, mas agora estou bem.
    Blz de fotos heim !… gostei muito da última, a pedra lá de cima da ponta esquerda lembra uma cabeça de lobo uivando para as estrelas, show de bola ! … parabéns brodher ! … abraços.

  9. Parabéns pelas fotos! Lindíssimas!

    Quero dar uma dica quanto a este trecho: “Eu não tinha lanterna e estava simplesmente ferrado, tendo que me mover por uma pedra grande, perigosa, cheia de fendas e pontas cortantes, e praticamente tive que tatear o caminho de volta.”

    Você não tem um smartphone cuja câmera tenha flash LED? Se tiver, procure por um aplicativo que faça o LED da câmera acender. Eu tenho um android e uso muito o LED da câmera como lanterna. É muito útil em um quantidade surpreendentemente grande de situações. A sua situação naquela pedra seria uma delas… Até mesmo dentro de casa é muito útil, porque sempre tem aqueles cantos escuros onde a luz não chega e os itens pequenos caídos no chão sempre se escondem…

  10. philipe meus parabens pelas belas fotos!
    tambem gostei muito de toda trajetoria para voce dar os cliques!!!! rs
    voce poderia soh dar umas dicas para fazer essa ultima foto das estrelas?
    obrigado

  11. nossa muito boas gostei muito mesmo, maws tenho uma pergunta,tenho qunze anos e amo fotografar até que minha camare quabrou e agora eu posso que camara escolher queria uma ideia sua sobre qual deveria comprar sei que uma proficionla é caro demais me contentaria com uma semi mas tambem quero uma semi que seja possivel trocar lentes,um bom macro… qual que o senhor poderia m,e sugerir?

  12. Nossa!!! to adorando muito suas dicas e fotos. Comprei uma t3i recentemente e estou tentando tentando aprender, tenho uma lente 18-55mm e uma lente zum que nunca usei. (comprei no kit aqui nos EUA por 650 dolares) O meu motivo de comentar e que as vezes fico meio triste quando nao tenho o resultado esperado, mas tambem fico muito feliz quando consigo registrar algo novo e diferente. No comeco e sempre comum isso?

    • É sim. Demora um pouco a pegar os paranauê. E tb ainda to aprendendo. Uma dica que te dou é:
      1- Só fotografe em modo manual. Isso vai ser uma bosta no inicio, mas vai te obrigar a avançar!

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