Aqui no centro da cidade do Rio de Janeiro costuma aparecer esses caras meio performáticos e de uns tempos pra cá apareceu a categoria de “estátua viva”. O cara fica parado esperando que alguém lhe dê moedas para se mover. Engraçado um trabalho onde o cara só tem que ficar parado. Para o leigo, parece fácil. Toda boa arte para o leigo parece fácil.
Algo que me interessa no lance das estátuas vivas é a observação crítica de quão profissionais esses malucos são. Já vi estátuas vivas nos EUA e aqui no Brasil e acho que os caras de lá mandam infinitamente melhor do que os malucos daqui.
Estátua viva em Lisboa (base sofisticada, estruturação de arame na roupa, pintura cuidadosa)
Estátua viva em Londres (enganou até os pombos) Fonte
Estátua Viva na Alemanha (ainda bem que tá de olho aberto. Senão você me chamaria de mentiroso)
Estátua Viva no Brasil (óculos escuros na estátua)
Sei lá, a estátua viva brasileira parece meio que – como diz meu avô – “um esperto que inventou um jeito de ganhar sem fazer nada”. O cara se pinta com purpurina, pega uns panos prateados, vai pra uma praça, sobe num caixote e fica ali parado esperando a grana dos transeuntes. Enquanto lá fora eu percebo que os caras investem seriamente no lance, colocando perucas de espuma, e se maquiando seriamente, com espuma de latex (tipo maquiagem de hollywood mesmo) estruturando roupas ao vento com intrincados esquemas de arame, aqui o cara mete uma touquinha e óculos escuros, coloca uma placa de súplica por uns parcos tostões e pronto. Quer competir.
Claro que não podemos negar que lá fora, com muito mais grana no bolso da população, a estátua viva fatura mais, logo pode investir mais. É um erro cair na esparrela de dizer que optar por ser estátua viva é um meio de vida fácil porque ficar parado é fácil. Muito pelo contrário. Ficar parado é difícil pra danar. E eu reconheço isso.
O que eu questiono é que me parece que os artistas dos Estados Unidos investem mais, são mais profissionais. Já o Brasileiro, porque ganha pouco pensa que qualquer purpurina já resolve, uma vez que “esmola por esmola, qualquer trocado serve”. Ele não está nem aí para o fato de que estátuas não usam óculos escuros. (quando as estátuas aqui usam óculos, vagabundo rouba)
Não parece, mas isso pode ensinar uma lição e funciona como um tipo triste de espelho da realidade brasileira. Nós tendemos a pensar que sabemos tudo. Que conseguimos tudo e que com gambiarras conseguiremos chegar longe. É inegável que o brasileiro tem uma capacidade única de “dar volta em tudo”, de solucionar problemas complicados com soluções criativas, o tão conhecido “jeitinho”. Mas eu me pergunto se o jeitinho brasileiro realmente contribuiu para um país melhor ou não.
Talvez eu nem precise dizer que não quero generalizar. Existem artistas que mesmo com toda dificuldade, correm atrás, buscam materiais diferenciados, criam soluções criativas para driblar a indisponibilidade de materiais adequados na construção da estátua. Eu não preciso falar desses caras que ralam para vencer aqui. Eu preciso falar é dos caras que “fazem as coisas de qualquer jeito”. Claro que não são todos os brasileiros que levam suas vidas “de qualquer jeito”, na “gambiarra”. Mas muitos levam e isso é um fato inegável.
Eu sinto que tem uma enorme coleção de gambiarras em todas as esferas do país, começando na constituição que se diz laica e inicia “Com a ajuda de Deus”. Os carros não tem airbag para ficar mais baratos. Os empresários não são formados em administração, acham que basta arrumar um contador, preferencialmente um amigo da família para cobrar mais barato, quiçá nem cobrar e pronto. Os policiais fingem que trabalham, o Estado finge que paga e o povo finge que se sente seguro.
Quando se fala em “falta de infra-estrutura” eu leio “falta de vergonha na cara”, porque o volume de imposto arrecadado neste país daria para ter uma das melhores infraestruturas do planeta em todos os setores. Mas em função da lei da gambiarra (até nosso superávit é gambiarra, pois o governo contingenciou verbas fundamentais, como a que impedira a crise aérea, a crise energética e tantas outras para fazer caixa e sobressair lá fora.) nosso país continua como um pai de família que põe os filhos para passar fome enquanto junta grana para comprar uma Ferrari e assim impressionar o vizinho.
Os políticos bancam de honestos em campanhas risíveis e apelam para palhaçadas e humor medíocre tentando atingir uma parcela semi-pensante da sociedade, cujo voto, obrigatório, numa genial gambiarra política, vale o mesmo que o de uma pessoa esclarecida e engajada. Cria-se um terceiro setor para justificar a terrível incompetência governamental, e a mídia permanece inebriada no seu eterno círculo vicioso de apurações denuncistas que tão logo surgem são imediatamente esquecidas pelo povo ante a denuncia subsequente. Então o terceiro setor se revela tão podre quanto os demais setores e tudo recomeça.
É um jogo pérfido de esperanças renovadas a cada 5 anos. Manipulações e peculato a cada 4. E um único ano de trabalho para “inglês ver” usando a maquina pública e obras de cunho publicitário para se reeleger.
Contrata-se 15 cm de asfalto e aplica-se 6. Concessão das barcas ineficiente? Coloca-se uma faixa de desculpas e pronto. O povo que se acumule. O povo que se dane.
E assim nós vamos. Contratando por laços de amizade e parentesco e não por profissionalismo, criando medidas ostensivas que fazem os bocós crerem que existe alguma uma seriedade no Estado, extinguindo impostos convenientemente para em seguida criar outros com siglas diferentes. Criamos ainda sistemas como a “aprovação automática” que são usados em escolas para obter mudanças drásticas nas estatísticas, pervertendo o conceito sério da avaliação continuada, no sentido de atender aos interesses mais escusos dos governantes eleitos por currais eleitorais e votos de cabresto.
O Brasil é o país do fingimento generalizado, onde todos atuam. É um teatro sem cadeiras, em que cada espectador também tem seu papel nessa contínua busca do próprio interesse. O povo, que sofre, parado á margem da sociedade doente é a vítima da gambiarra generalizada.
Invisíveis testemunhas do caos. Estátuas vivas.
OHH MYY GOOOOD!
Nossa Senhora! Mandou muito. Garoto você escreve bem demais.
Você é o Arnaldo Jabor, o Dean Brown e o Paulo Coelho num corpo só.
Não sei como um jornal ainda não te pegou pra ser colunista.
[quote comment=”30739″]
Você é o Arnaldo Jabor, o Dean Brown e o Paulo Coelho num corpo só.[/quote]
Hahahaha. Fiquei todo molhadinho agora. Eu espero que esta parte tenha sido um elogio, hehehe.
Cara, mandou bem nessa! Adorei as estátuas estrangeiras! E a comparação com a brasileira.
Aqui em Curitiba, até algum tempo atrás, os caras só vestiam uma espécie de saia até o joelho e pintavam o corpo todo de dourado, prateado ou branco. E reconheço que no frio era um trabalho mais do que tenso. Agora eles estão investindo mais. Confere só esse aqui http://i240.photobucket.com/albums/ff249/rina_1220/IMG_1313.jpg
Ele, na verdade, estava fazendo propaganda para um estúdio fotográfico. Mas já vi alguns outros nesse naipe por aqui.
Philipe ,eu sinto muito mas voce esta mal informado.Talvez no Rio de Janeiro ,que esta acostumado com porcarias, realmente so tenham artistas meia boca.porém se voce viajar um pouco mais verá que o nível em outros estados é bem melhor.Este “artista” brasileiro da foto que você colocou,realmente é muito ruim ,porém é a primeira vez que eu vejo uma estátua viva tão mal feita assim.Em Ribeirão Preto por exemplo existem três ou quatro desses que são tão bons quanto os outros que você colocou
inclusive com pinturas especiais e arames internos nas roupas como voce citou.Abraço.
[quote comment=”30743″]Philipe ,eu sinto muito mas voce esta mal informado.Talvez no Rio de Janeiro ,que esta acostumado com porcarias, realmente so tenham artistas meia boca.porém se voce viajar um pouco mais verá que o nível em outros estados é bem melhor.Este “artista” brasileiro da foto que você colocou,realmente é muito ruim ,porém é a primeira vez que eu vejo uma estátua viva tão mal feita assim.Em Ribeirão Preto por exemplo existem três ou quatro desses que são tão bons quanto os outros que você colocou
inclusive com pinturas especiais e arames internos nas roupas como voce citou.Abraço.[/quote]
Naturalmente que deve haver artistas de rua nacionais de alto gabarito. Bem como empresários de alto gabarito. É como diz o ditado: “Toda generalização é burra”. Entretanto, é impossível faze um post assim focando individualmente. Então peguei esse maluquinho de óculos aí como exemplo de gente que “faz de qualquer jeito”. Não estou querendo dizer que todos são assim.
Muito bom o texto!!
Aqui no RIo tem um muito bom, que até foi capa do livro “Anônimos famosos”… mas tem mto picareta mesmo… em frente ao Botafogo Praia Shopping aparece cada um…
Veja esse que eu fotografei em Bologna:
http://www.flickr.com/photos/luizdeaquino/2292454607/in/set-72157603986419046/
E esse outro em Roma:
http://www.flickr.com/photos/luizdeaquino/2322377307/in/set-72157604076713160/
bannn opa chara nessa eu acho que vc errou olha essa entrevista do jô http://br.youtube.com/watch?v=wInIhY5rCUU , logo que começei a ler seu post lembrei, Brasil tambèm tem bastante coisa boa mais é mais vantagem para os grandes mostrar só o que a de ruim. Seu trabalho é incrivel boa sorte continue assim.
Philipi, apontar os problemas não significa fechar os olhos para as coisas boas. Mas eu quero que o país continue melhorando. Por isso eu marreto em cima das coisas que acho erradas. Mas é fato que temos caras de um padrão absurdo de qualidade aqui. A gente exporta artista como ningém. Talvez por isso tenha tantos manés por aí, hehehe. Os bons emigram. Não duvido nada que esses malucos no exterior sejam brazucas.
Nossa, em Curitiba, passeando numa feira, olhando de boa pros lados e vejo uma estatua, muito estranho aquela estatua ali. Continuei caminhando, quando passei na frente dela, a desgraça se mexe hiaouhioaha. Maior sustos haohaiouha
whats por4ra is this
Faaaaaaaala, meu filho!
Pô… aqui em São Paulo tem umas estátuas-vivas profissas, viu? Não deixam a desejar pra nenhum artista mundial.
Mas você precisa ver as de Barcelona, nas ramblas… Aguilo é impressionante! Não dá pra acreditar na criatividade dos caras.
Abração!
Muito interessante!
Aqui em Floripa tem alguns às vezes no centro (faz tempo que não passo por la à tarde), mas são pintados de branco ou prata… ganhar trocado sem fazer nada? Pedintes com estilo =)
Ótima!!
Muito boa a matéria sobre estátuas vivas.
Sou brasileiro, faço estatuismo, vivo dessa arte.
Realmente, no exterior principalmente na europa, existem muitos trabalhos sublimes. Mas nem todos, pois acompanho e coleciono fotos dos trabalhos do exterior há um bom tempo. De fato, lá eles possuem alguns recursos que nós ainda não possuimos ao elaborar um figurino e maquiagem. Nós temos que fazer na raça, descobrir por conta própria, testar, re-testar, estragar algo, etc. Tipo pesquisador… Mais isso não é motivo para não fazer um trabalho bem elaborado. Quem quer, faz.
Conheço estátuas vivas de todo Brasil, inclusive América do Sul. E sem dúvida em São Paulo estão as melhores. Por mais que voce apresente um ótimo trabalho na rua, como todos sabem, nosso pais não é rico culturalmente. Sobreviver mostrando nosso trabalho para o publico em praças e ruas, precisa de fato ser um artista. Dessa forma, os eventos são nossa boa e grande fonte de renda.
No Brasil começou surgir as primeiras estátuas vivas há uns 15 a 20 anos. Agora que iniciou um aprimoramento dos profissionais, tanto de figurinos, maquiagem, etc. A estátua que tem vontade de crescer sempre se espelha nos melhores.
O que ainda falta no Brasil são Festivais, encontros ligados ao estatuismo. Participamos de um e foi o primeiro ano passado em Curitiba. Depois de lá houve muitas melhorias no nosso setor, abriu muitas portas. Já aconteceram mais coisas nos últimos 3 anos do que nos 15 de existência em nosso país.
Na Argentina acontece varios encontros em várias cidades, são pequenos, mas já existe. Infelizmente no nosso pais o incentivo a cultura é sempre deixado de lado. Ou você tem patrocinador ou tem que se virar nos 30 para realizar algo. O que não pode é ficar parado com Estátua.
Para quem quer saber mais sobre estatua viva, acesse: http://www.estatuaviva.com.br
abraço a todos
Marcello Zago
[quote comment=”30737″]OHH MYY GOOOOD![/quote]
tudo bem adorei a materia mas nao concordo com algumas coisas.minha profisao e arte cenica sou de uruguay y trabalho em sampa como estatua y vitrine.eu achei errado falar que e dinero facil.nada e facil y isso e um trabalho agora tambem nao quita que alguns nao façam de coraçao y façam cualquer coisa mas tem dias muito boms y otros que melhor nao falar.so o meu figurino cor de prata custo muito.cuantos dias sera que trabalhe para isso?beijo y isso ahi nao a os folgados
A primeira fotografia é em Lisboa e não nos eua.
[quote comment=”64412″]A primeira fotografia é em Lisboa e não nos eua.[/quote]
Corrigido, valeu
aho as estatuas vivas muitio bacanas
Saúde!
A primeira foto que aqui aparece é uma performance minha. Iniciei esta expressão artistica em 1996 nas Ramblas em Barcelona. Ainda hoje não conheci ninguém que tivesse feito uma estátua viva na rua antes de mim, tudo o que existiu antes ou era em circos, exposições de arte ou teatro. Se alguém souber de alguma estátua viva na rua antes de 1986 envie material eu agradeço. Depois de 3 recordes mundiais e 9 anos no guinness book of records, o que mais me orgulha é o forte crescimento desta arte. Em tudo há bons e maus, o eterno yin e yang. Já fiz mais de 300 personagens diferentes e cada um é como se fosse o começo de tudo. Para se ser estátua viva é necessário: dominar a vontade, a respiração e a vaidade.
Saúde a todos e viva a arte nas ruas.
Antonio Santos, staticman
Olá meu nome é Phausto lima, e como alguns dos comentários acima, concordo que antes de generalizar vc deveria conhecer um pouco mais sobre estes artistas(brasileiros).
Certo que há muitos oportunistas, mas generalizar, pelo simples fato de serem um de um país onde os primeiros a darem o mal exemplo são os governantes… espera aí.nem tudo que é feito aqui é ruim, por exemplo nossos experimentos nucleares são para gerar energia e os dos Norte americanos…..(acho que nem preciso comentar , basta que examinemos qualquer livro de Hitória)
Bom e ruim devem coexistir, para haver equilíbrio, em todos os ramos profissionais, em todas as divisões sociais, em fim em tudo o que vivemos e vemos em nosso país ,como em todo e qualquer lugar do mundo.
Vejo muitas estátuas vivas, made in brazil,com qualidade superior aos muitos oportunistas, portugueses, ingleses e alemães que já vi.
Nosso real problema é um ditado que o meu “avô” já dizia bem antes de existirem estátuas vivas nas ruas, que é “O santo de casa não faz milagres”,( dentre sua matuta sabedoria, ele entendia este ditado da seguinte forma: faça o milagre que fizer, mas por estar sempre disponível , não lhe é dado o devido valor).
Boa sorte nas suas próximas observações, pois feio e belo estão sempre juntos, mas somente cabe aos olhos de quem contempla entender e definir tais conceitos.
Luz e paz em teus dias.
Atenciosamente,
Phausto LIma.(orgulhosamente brasileiro e estátua viva)
Concordo plenamente com meu amigo de profissão marcelo zago. Quem quer evoluiu e consegue melhorar, existe quem tem amor a arte e quem quer se aproveitar disso, para um público leigo q não conhece oq realmente é uma Estátua Viva q é desde a criação do personagem, a interpretação do mesmo.
Faço das palavras do Marcelo as minhas…
No Brasil não temos incentivos culturais como em outros paises, e esses personagens das fotos nenhum são dos EUA, pois os melhores se encontram na Europa como temos um casal brasileiro q vive e trabalham lá como Estátuas Vivas e são reconhecidos.
olá, eu me chamo Denis Ribeiro, e comecei a fazer estátua viva em 1997, isto é, estou indo pra quatorze anos de estátua viva.Durante muitos anos o meu trabalho foi realmente muito ruim, como você falou, mas eu quero que você entenda uma coisa : Não existe uma escola onde se aprenda a ser estátua viva. A arte de ser estátua viva é algo muito novo, tem cerca de trinta anos no mundo inteiro, e no Brasil , uns quinze anos. Sou um profissional de estátua viva. Vivo apenas disso, sustento minha filha e minha esposa. Consigo ficar quatorze horas com intervalos de dez minutos por cinquenta trabalhados em cima do banco ( só consigo isso porque AMO fazer o que eu faço, porque uma estátua viva profissional que se mantém fazendo estátua viva é só por amor.Se não for por amor a arte de estátua viva, não faz.)
O meu trabalho já está quase se comparando com os feras da Europa, mas ainda estou um pouco longe.Todas as técnicas empregadas no meu trabalho foram criadas por mim ( me entoxiquei, tive alergias, tive dores por causa de figurinos mal feitos que me machucaram em certas partes do corpo e alguns outros detalhes. Faço estátua viva no Rio de Janeiro, dentro da estação do trem do Cristo Redentor. Acredite, se eu fosse um mal profissional, não estaria lá a seis anos. Meu trabalho mais recente conhecido nacionalmente é a estátua viva de Esopo no filme ” Xuxa e o mistério de Feiurinha”.Se quiser conferir meu último trabalho, você poderá comparar a evolução que houve entre eles… acredito que em mais dois anos estarei no grau europeu.
Um abraço, gostei de sua opinião, realmente é assim, mas não significa que todos sejam péssimos profissinoais, tirando uns poucos picaretas, são pessoas que estão aprendendo ( os artistas).
ah, meu blog, que não deu pra ecrevera cima , pra que vocês vejam meu trabalho é
8p.com.br/denisestatua
Essa postagem é um absurdo. Só mostra que cada vez mais existem pessoas que se julgam acima da busca pela verdade.
Esse cara é um palhaço, que pensa que fazer arte no Brasil é fácil. Aliás, a maior parte das vezes nem como “artistas” essas pessoas são tratadas. Enquanto trabalham meses para elaborar roupas, personagens e pagar caro por tudo isso, com materiais inadequados (pois no Brasil não existe tinta própria para o corpo, como nos EUA e na Europa), o senhor Philipe está assistindo a novela.
Aqui artista não é quem faz arte, e sim quem é celebridade.
As palavras desse rapaz só demonstram a falta de valor que o brasileiro da à própria arte. Uma vergonha de postagem!
Não estou vendo novela, provavelmente estou esculpindo, em material importado que eu pago do meu bolso, porque aqui é uma bosta mesmo em materiais artísticos. Eu sou artista também, por isso eu tenho todo o direito do mundo de meter o pau!
Não concorda que existe muita gente se dizendo artista para ocultar uma vagabundagem federal? Parabéns pra você.
Faça o que o Bilu mandou: Busque conhecimento!
que gente ignorante
arte é arte e vale a criatividade e o amor que se dedica as coisas, vagabundo fica é perde4ndo tempo na net, metendo o pau nos outros em vez de achar algo util pra fazer, isso sim. e ainda se acham os caras. hehehe