Explorando o Tabu dos OVNIs e Encontros Alienígenas

Vamos pensar sobre ufologia?

Introdução ao Fenômeno OVNI

O fenômeno dos Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) e dos encontros alienígenas continua a intrigar e a desafiar a compreensão humana.

Apesar de um corpo crescente de literatura acadêmica, esses temas frequentemente enfrentam desconsideração e rejeição no meio acadêmico e científico.

Fica evidente que essa reação é indicativa de um “tabu OVNI”, um esforço concertado por instituições governamentais, científicas e midiáticas para marginalizar e suprimir o reconhecimento dos OVNIs, relegando-os ao reino da ficção científica, jornalismo sensacionalista e teorias marginais.

Obviamente que isso também não exclui a constatação concreta de que o fenômeno se entranhou nas dimensões culturais da sociedade, e portanto também é um fenômeno de massa que catalisa em si medos, anseios, desejos e inspirações, e personifica um conjunto amplo de estruturas míticas constituidoras da sociedade.

É como como um iceberg, a parte fora d’água se constitui de elementos verificáveis e investigáveis como marcas de solo, registros de câmeras, radares e amostras metalúrgicas, e simultaneamente, sob a superfície, a maior parte desse “problema” se reveste em relatos, observações fugazes, relatos em parte onírcos e anedóticos, mesmo quando quem relata são pilotos, controladores de radar, militares de todas as patentes possíveis, inclusive as pessoas que são treinadas para disparar os mísseis nucleares do sistema de defesa dos EUA.

Aqui estão incluídos dois presidentes dos Estados Unidos, que tiveram contatos imediatos de primeiro grau.

Teoria do Tabu OVNI

O conceito de “tabu OVNI” refere-se à tendência sistemática de desconsideração e marginalização dos fenômenos de objetos voadores não identificados (OVNIs) e encontros alienígenas dentro das esferas acadêmicas e científicas. Este fenômeno social é amplamente reconhecido como uma “epistemologia da ignorância”, na qual há um esforço concertado para relegar o estudo de OVNIs ao domínio da ficção científica, jornalismo sensacionalista e teorias marginais.

Isso também se cristaliza quando percebemos que os órgãos de governo precisaram recorrer a manobras como a troca da sigla UFO (objeto voador não identificado) para UAP (Fenômenos Anômalos Não Identificados) sob a justificativa de que o termo UFO estava contaminado por uma pecha de descrédito – em grande parte instaurado deliberadamente, conforme documentos vazados pela lei de liberdade de informações acabou permitindo comprovar.

Um dos aspectos mais intrigantes e controversos do fenômeno OVNI são os relatos de abduções alienígenas. Estes casos são frequentemente explorados através de diferentes perspectivas disciplinares, incluindo a Psicologia Transpessoal e a Antropologia. O trabalho pioneiro de John E. Mack, um renomado psiquiatra da Universidade de Harvard, destacou-se ao tratar as experiências de abdução com uma seriedade científica, desafiando as percepções convencionais e expandindo o entendimento científico sobre estas ocorrências.

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O Dr. John Mack, professor da Faculdade de Medicina de Harvard que trabalhou com pacientes que diziam ter sido raptados por extraterrestres.

Psicologia Transpessoal e Abduções Alienígenas

A abordagem de John E. Mack às abduções alienígenas introduziu uma perspectiva inovadora na análise destes fenômenos. Mack tratou os relatos de seus pacientes não como ficções ou distúrbios psicológicos, mas como experiências significativas que requerem compreensão além dos modelos psicológicos convencionais.

A Psicologia Transpessoal, que se ocupa do estudo de estados de consciência não ordinários, proporciona uma framework teórica relevante para a análise dessas experiências, sugerindo que elas podem ocorrer em um domínio que transcende a realidade física convencional.

Os estudos de Mack revelaram que indivíduos que relatam abduções frequentemente apresentam uma consistência notável em suas narrativas, com detalhes específicos sobre seus encontros que são difíceis de descartar como meras alucinações ou fabricações. Essas experiências incluem comumente a transferência através de objetos sólidos, encontros com seres humanoides, e procedimentos médicos invasivos, descritos pelos abduzidos com grande detalhamento e emoção.

Infelizmente o Dr. Mack não levou seus estudos muito mais longe, pois foi atropelado por uma motocicleta e morreu no acidente.

Antropologia e a Compreensão dos Encontros Alienígenas

Paralelamente, a Antropologia oferece insights sobre como diferentes culturas interpretam e integram experiências consideradas fora do comum ou sobrenaturais, incluindo encontros com OVNIs e abduções. A abordagem antropológica ajuda a contextualizar as abduções alienígenas dentro de um espectro mais amplo de experiências humanas com o ‘outro’, sejam eles percebidos como espirituais, extraterrestres ou interdimensionais.

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Bep Kororoti – A representação indígena de um visitante ancestral que literalmente “desceu das estrelas” à bordo dum aparelho misterioso. Esse visitante morou na aldeia por um tempo, e possuía uma arma capaz de pulverizar árvores. Mas apesar de seu poder, ele foi bom para o povo, ensinando-os agricultura e orientando até a construção de casas comunitárias. Eu descrevi a lenda de Bep Kororoti aqui neste post.

Essa perspectiva é reforçada pela pesquisa de Michael Harner, um antropólogo conhecido por seu trabalho em xamanismo. Harner sugere que em estados alterados de consciência, comuns entre os xamãs, ocorrem encontros com entidades que poderiam ser comparadas às descritas em relatos de abduções. Isso nos leva a considerar que o fenômeno das abduções pode ser uma parte integrante de uma experiência humana mais ampla, ligada a estados alterados de consciência e interações com realidades não ordinárias, talvez em consonância com as investigações acadêmicas de Jacobo Greenberg.

Desafiando o Tabu

Ao desafiar o tabu OVNI e considerar seriamente as implicações dessas experiências, os acadêmicos e cientistas podem contribuir para um entendimento mais profundo e abrangente do nosso mundo e da nossa existência.

As implicações de aceitar a realidade dessas experiências podem ser vastas, afetando desde nossos sistemas de conhecimento até as estruturas de poder e governança global, levantando questões fundamentais sobre nossa soberania, nosso direito de ocupação desse planeta que chamamos de lar e nossa posição e condição no universo.

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Fronteiras, países, moedas, propriedades, religião, pertencimento e outras abstrações meramente humanas nos colocam espacialmente numa condição primitiva e limitados pela escassez.

Assim, é fundamental que a comunidade científica adote uma postura de agnosticismo militante, conforme sugerido por Wendt e Duvall, para explorar esses fenômenos sem preconceitos, utilizando abordagens interdisciplinares que abrangem tanto as ciências quanto as humanidades para desenvolver uma compreensão mais holística e integrada dos OVNIs e de outras anomalias associadas.

Por fim, ao legitimar o estudo dos OVNIs e das abduções alienígenas no âmbito acadêmico e científico, podemos começar a desvendar os mistérios que essas experiências representam, contribuindo para uma expansão significativa do nosso conhecimento e da nossa capacidade de enfrentar desafios futuros, sejam eles de origem terrestre ou não.

Hipóteses Explicativas para OVNIs e Abduções

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A compreensão do fenômeno OVNI e das abduções alienígenas tem sido moldada por diversas hipóteses ao longo das décadas. As três principais teorias que buscam explicar esses encontros enigmáticos são a Hipótese Extraterrestre (HET), a Hipótese Psicossocial (HPS) e a Hipótese Interdimensional (HID). Cada uma oferece uma perspectiva diferente sobre a natureza dos avistamentos e das experiências de abdução relatadas por indivíduos de diversas partes do mundo.

Hipótese Extraterrestre (HET)

A Hipótese Extraterrestre postula que os OVNIs são veículos operados por seres de outros planetas ou sistemas solares. Esta teoria é suportada por numerosos relatos de avistamentos de aeronaves com capacidades de voo que desafiam as tecnologias humanas existentes, como manobras aéreas em alta velocidade sem produção de som audível e habilidades de mudança instantânea de direção. Além disso, a HET é reforçada por relatos de encontros diretos com entidades que não se assemelham a qualquer forma de vida conhecida na Terra, como descrito em diversos casos de abdução.

Defensores desta hipótese, como Don Donderi, sustentam que a evidência física acumulada e os testemunhos de testemunhas credíveis indicam uma presença extraterrestre. Donderi argumenta que o entendimento e aceitação desta realidade são impedidos pelo tabu que cerca o assunto, levando a uma falta de reconhecimento oficial e a uma investigação insuficiente.

Hipótese Psicossocial (HPS)

A Hipótese Psicossocial oferece uma explicação mais terrena para o fenômeno OVNI, sugerindo que os avistamentos e relatos de abduções são produtos de condições psicológicas e sociais. Proponentes desta teoria, como Carl Jung, veem os OVNIs e abduções como manifestações modernas de mitos arquetípicos, refletindo as ansiedades coletivas da era tecnológica. Segundo esta visão, os OVNIs funcionam como uma projeção de medos culturais e pessoais, tipo o medo do desconhecido e da destruição ambiental ou nuclear.

A HPS também sugere que os relatos de abduções podem ser explicados por fenômenos psicológicos como paralisia do sono, alucinações hipnagógicas e a influência de mídias que tratam de temas extraterrestres, o que pode levar indivíduos a interpretar experiências ambíguas através de um filtro cultural que favorece a ideia de contato alienígena.

É sempre interessante lembrar que como eu já falei em outros artigos aqui no Mundo Gump, é perfeitamente possível que mais de uma dessas hipóteses, senão todas, podem estar certas simultaneamnete. Elas não são excludentes, e desconfio, pode haver hipóteses que também estejam nessa mesma bacia que ainda sequer foram formuladas.

Hipótese Interdimensional (HID)

A Hipótese Interdimensional é uma das teorias mais inovadoras e menos compreendidas, proposta por figuras como Jacques Vallée. Ela sugere que os OVNIs e os seres associados a eles podem ser visitantes de outras dimensões ou realidades paralelas, capazes de entrar e sair do nosso espaço percebido. Esta teoria ajudaria a explicar a natureza evasiva dos OVNIs, suas habilidades de aparecer e desaparecer abruptamente e os relatos de abduzidos sobre experiências que desafiam as leis físicas convencionais, como passar através de paredes sólidas ou comunicar-se telepaticamente.

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Jacques Vallée

Vallée argumenta que a HID fornece um quadro mais adequado para entender a complexidade e a variedade dos fenômenos associados aos OVNIs, sugerindo que essas experiências podem ser interações com uma forma de consciência que transcende nossa compreensão usual de realidade.

Embora cada uma destas hipóteses ofereça perspectivas valiosas, até hoje, nenhuma delas conseguiu ainda fornecer uma explicação definitiva que seja amplamente aceita pela comunidade científica ou pelo público em geral. A investigação contínua e a abertura para novas teorias e métodos de pesquisa são essenciais para avançar nossa compreensão deste fenômeno complexo e multifacetado.

Reação Internacional e Estudos sobre OVNIs

É claro que a resposta global ao fenômeno OVNI varia significativamente de país para país, refletindo diferenças culturais, políticas e científicas na maneira como esses fenômenos são percebidos e investigados. Enquanto alguns países mantêm uma postura de ceticismo oficial e supressão do estudo de OVNIs, outros adotaram abordagens mais abertas e sistemáticas para investigar esses enigmas. O Brasil fica numa postura relativamente ambígua, tentando conter sua necessidade histórica de copiar os Estados Unidos por um lado, mas por outro se conecta com México, Chile, França e outros países latinos que admitem o fenômeno, mas sem objetivamnete um esforço de explicá-lo ou mesmo traçar políticas de gerenciamento das condições indiretas dessa questão.

A abordagem proativa da França

Um exemplo notável de uma abordagem nacional proativa ao fenômeno OVNI é a França. O país estabeleceu o GEIPAN (Groupe d’Études et d’Informations sur les Phénomènes Aérospatiaux Non identifiés), uma agência ligada ao CNES (Centre national d’études spatiales), a agência espacial francesa. Criado em 1977, o GEIPAN tem como missão coletar e analisar relatos de OVNIs, conduzir investigações em casos específicos e informar o público sobre suas descobertas. Desde 2007, o GEIPAN tem tornado seus arquivos acessíveis ao público online, promovendo transparência e estimulando o debate acadêmico e científico sobre o tema.

Além disso, em 1999, um grupo independente de alto nível, incluindo ex-chefes do GEIPAN e generais militares franceses, publicou o relatório COMETA. Este documento sugeria que uma pequena porcentagem dos fenômenos observados poderia ser atribuída a veículos aéreos de origem extraterrestre, defendendo uma preparação mais séria para essa possibilidade.

A postura negacionista “pero non mucho”, dos Estados Unidos

Contrastando com a França, os Estados Unidos supostamente encerraram seus estudos governamentais oficiais sobre OVNIs em 1969 com a conclusão do Projeto Blue Book. Durante anos eles usaram essa mentira deliberada, haje já claramente desmascarada perante o próprio Senado.

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A história nos conta que o Projeto Blue Book, que começou em 1952, tinha como objetivo catalogar e analisar avistamentos de OVNIs e determinar se eles representavam uma ameaça à segurança nacional. Apesar de concluir que a maioria dos OVNIs não representava tal ameaça e que não havia evidências de tecnologias além do conhecimento humano, muitos críticos – Incluindo os próprios cabeças do projeto – argumentam que o projeto foi limitado por preconceitos, interesses de agendas governamentais e falta de recursos adequados.

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Dr. Allen Hyneck trabalhou no projeto Blue Book em Wright Patterson, para a Força Aérea

Desde então, apesar de um aparente desinteresse oficial, continuam a surgir relatos de OVNIs, levando a especulações sobre estudos mais secretos conduzidos por agências governamentais dos EUA. Revelações recentes sobre programas menos conhecidos, como o Advanced Aerospace Threat Identification Program (AATIP), mostraram que o interesse governamental em OVNIs nunca cessou completamente, e ampliou o conhecimento formal sobre as atividades governamentais, levando a uma inédita sinergia entre as ideias mais fantásticas, ates relegadas à ficção científica como na série X-Files.

A verdade não está lá fora

A série de depoimentos aos senadores em Washington chegou em seu clímax quando assumiram que o governo possui “engenhos capturados”, incluindo seus tripulantes descritos para um senado estarrecido, como TRIPULANTES NÃO HUMANOS. – foi esse o termo usado.

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“Produtos biológicos não humanos” foram recuperados pelo governo dos EUA nos locais dos acidentes, de acordo com um ex-oficial da inteligência dos EUA em depoimento aos senadores.  David Grusch disse estar “absolutamente” certo de que o governo dos EUA possui veículos não humanos sob estudos.

 

Outros Países e suas Iniciativas

Diversos outros países têm abordado o fenômeno OVNI de maneira mais aberta do que os EUA. Por exemplo, o governo do Chile opera o CEFAA (Comité de Estudios de Fenómenos Aéreos Anómalos), sob a jurisdição da Dirección General de Aeronáutica Civil, que investiga OVNIs com uma abordagem científica e colaborativa. O Reino Unido, após décadas de segredo, começou a desclassificar e liberar ao público seus arquivos sobre OVNIs em 2008, demonstrando uma vontade de transparência e engajamento público sobre o tema.

Estas diferentes respostas nacionais ao fenômeno OVNI não apenas refletem variações nas políticas governamentais e na aceitação cultural, mas também contribuem para um mosaico complexo de dados e teorias que desafiam os pesquisadores a olhar além dos clichês e abordar o fenômeno OVNI com um rigor científico renovado e uma mente aberta.

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Registros militares que ficaram famosos, como o ufo “guimball” mudaram muito as percepções públicas do assunto nos últimos anos.

O Impacto da Supressão da Pesquisa Científica sobre OVNIs

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Edward Condon manipulou deliberadamente os dados para maquiar os resultados conforme a encomenda da Força Aérea, para que seu relatório fosse a “pá de cal” no assunto. Não deu certo.

A história da pesquisa sobre OVNIs nos Estados Unidos é marcada por um período significativo de supressão científica, especialmente notável após a publicação do Relatório Condon em 1968. Este relatório, oriundo de um estudo conduzido pela Universidade do Colorado sob a direção do físico Edward Condon, concluiu que os OVNIs não ofereciam nada promissor para estudos futuros e que não havia evidências de que esses fenômenos representassem avanços tecnológicos além do conhecimento humano. A recomendação para cessar o financiamento e o suporte governamental para a investigação de OVNIs teve um efeito duradouro na atitude dos círculos acadêmicos e científicos dos EUA em relação ao estudo desses fenômenos.

Contraste Internacional

Enquanto nos Estados Unidos a pesquisa oficial sobre OVNIs foi desestimulada, em outros países a situação era bastante diferente. Diversos governos ao redor do mundo continuaram ou iniciaram investigações sobre o fenômeno OVNI, muitas vezes com uma abordagem mais aberta e científica. Por exemplo, o governo francês, através do GEIPAN, continua a investigar e documentar OVNIs, mantendo um arquivo público das investigações e incentivando o estudo acadêmico dos dados coletados.

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Livros como “OVNIs: Generais, Pilotos e Oficiais Governamentais Falam” de Leslie Kean, destacam a discrepância entre a postura dos EUA e a de outros países. A obra reúne testemunhos de militares de alto escalão e funcionários governamentais de vários países, que relatam encontros diretos com OVNIs e, em alguns casos, tentativas de interação militar com esses objetos. Estes relatos sublinham a seriedade com que muitos outros países tratam o tema dos OVNIs, em contraste com o ceticismo e a supressão predominantes nos Estados Unidos.

Efeitos da Supressão

A supressão da pesquisa sobre OVNIs nos Estados Unidos teve várias consequências. Primeiramente, ela limitou o desenvolvimento de um entendimento mais profundo sobre fenômenos aéreos não identificados, potencialmente privando a ciência de descobertas importantes. Além disso, contribuiu de maneira objetiva para construir um estigma associado ao estudo dos OVNIs, fazendo com que muitos cientistas e instituições acadêmicas hesitassem em associar-se ao tema por medo de perder credibilidade e financiamento.

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Durante a crise conhecida como as “Luzes de Phoenix” quando um enorme objeto em forma de bumerangue voou lentamente sobre a cidade de Phoenix nos EUA, sendo filmado por varias pessoas de diversos ângulos e causando uma comoção de milhares de pessoas, o governador do Texas preferiu fazer piada, vestindo seu assessor como um alienígena. Posteriormente, ele se disse arrependido, e revelou ao mundo que ele mesmo testemunhou o tal objeto que atravessou diversas cidades dos EUA. Mas o assunto foi tratado com o desdém clássico, produto de uma campanha de ridicularização do assunto, gerida por dentro dos órgãos oficiais do governo – que secretamente seguia pesquisando o fenômeno. O alienígena do pronunciamento em Phoenix  ficou para a história como um dos maiores retratos da hipocrisia governamental nos EUA.

Apesar desses desafios, o interesse pelo fenômeno OVNI não desapareceu, tanto nos Estados Unidos quanto internacionalmente. A divulgação recente de vídeos de OVNIs por parte do Departamento de Defesa dos EUA e a criação da UAP Task Force indicam uma mudança potencial na disposição do governo americano para lidar com o tema de forma mais transparente e possivelmente reabrir o diálogo científico e público sobre o assunto.

Em suma, a supressão da pesquisa sobre OVNIs nos Estados Unidos serve como um estudo de caso sobre as complexas interações entre política, ciência e percepção pública, destacando a importância de uma abordagem mais aberta e inclusiva para o estudo de fenômenos não explicados.

A Teoria da Soberania e o Fenômeno OVNI

A relação entre a soberania do estado e o fenômeno OVNI é complexa e profundamente enraizada nas noções de controle e autoridade. A soberania antropocêntrica, que posiciona a humanidade no centro do poder e controle, é fundamental para o entendimento contemporâneo do estado-nação. No entanto, a presença e o reconhecimento de OVNIs, especialmente se confirmados como tecnologia ou entidades extraterrestres e não um “inimigo” desconhecido, cuja administração intencionalmente sugeriu ser um produto de drones do “Inimigo” do momento (chineses e russos), poderiam abalar significativamente essa fundação.

Desafio à Soberania Estatal

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Esperar que os políticos trabalhem contra o sistema que os beneficia é utópico.

Se os OVNIs fossem oficialmente reconhecidos como veículos ou seres de origem extraterrestre, isso poderia provocar uma crise complexa de soberania em avariados graus. Tal reconhecimento sugeriria que existem entidades com capacidades tecnológicas possivelmente superiores às de qualquer nação na Terra.

Isso colocaria em questão a capacidade dos estados de protegerem seus cidadãos, uma premissa central para a legitimidade do governo moderno.

Além disso, a existência de tecnologias avançadas e não terrestres poderia impor desafios sem precedentes à autoridade governamental sobre o espaço aéreo e a segurança nacional.

A ideia de alienígenas coloca em xeque a própria concepção de espaço-aéreo, território político. Países realmente existem? Não. Países são uma ilusão que os seres humanos nutrem para organizar sua compreensão de mundo limitada.

Quem vive do controle social? Quem existe fundamentalmente apenas e tão somente para “organizar” as coisas e controlar o mundo? É justamente quem teme o assunto.

Um ser humano comum normalmente está preso em três dimensões de limitação: Ele acredita num Deus, uma divindade, ele tem uma fé que o ajuda a entender o que está fora de seu horizonte de compreensão. Ele acredita num governo que diz a ele onde ele mora, a que lugar ele pertence, o que ele pode ou não fazer, e supostamente o defenderá. Ele também está escravizado por um sistema econômico, que se edifica na completa escassez. A escassez é deliberadamente manipulada pelos governos de modo macro e micro e se interrelaciona com o acesso à qualidade de vida, ancorando essa pessoa num estrato específico onde ele é mais rico ou pobre conforme o volume de uma abstração chamada dinheiro. Assim, as dimensões política-econômica-religiosa formam um tripé constituidor do ser humano comum. Nenhuma dessas dimensões resistirá a um contato em máximo grau. É do pânico da demolição social desse tripé que surge uma necessidade premente de sufocar o fenômeno para que a dominação do homem pelo homem perdure o máximo possível. E isso inclui artimanhas como criação de conflitos, artificialidades culturais , mentiras, violência localizada e alienação permanente. O grande risco está justamente na academia. O método científico pode levar as evidências da realidade a um status não negável e não obliterável com assessores fantasiados e risos amarelos. Mais e mais admissão produzirá massa crítica na opinião pública, que pressionará setores do governo como o legislativo e executivo em busca de respostas.

Até onde a necessidade do segredo pode nos levar?

Eu confesso que não sei dizer se essa é uma questão real ou uma pergunta retórica. Está obvio pra mim, que como os próprios senadores já têm reclamado, há pessoas trabalhando efetivamente para impedí-los de investigar a fundo as questões de conspiração interna sobre o fenômeno, há sim uma tentativa deliberada de segurar ao máximo a liberação das informações. O FOIA (lei que obrigou departamentos de estado a liberar milhões de documentos) ajudou um pouco, embora muita coisa tenha sido liberada com tarjas, ou seja, o segredo continua lá. Agora nem os senadores da República estão conseguindo investigar. Isso nos leva a perguntar mais uma vez? Até onde o segredo pode levar?

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Este é um memorando escrito pelo presidente JFK e endereçado à CIA no qual o presidente solicita informações confidenciais sobre OVNIs. No memorando secreto nunca antes visto, supostamente escrito em 12 de novembro de 1963, o presidente ordenou ao diretor da CIA que organizasse os arquivos de inteligência da agência relacionados aos OVNIs e o informasse sobre todas as “incógnitas” até fevereiro seguinte. Dez dias depois, Kennedy foi assassinado.

Teria o presidente Kennedy sido assassinado para evitar mexer onde não devia? Bem, eu não sei. É possível que esse documento acima seja falso, mas pode também não ser. Dizem que ele saiu numa liberação de varios documentos do FOIA pela CIA, mas logo que perceberam o vacilo ele foi removido. Quem pegou, pegou. Quem não pegou, não pega mais. Mas há quem duvide. Eu também duvido um pouco, mas sabendo das inúmeras conspirações da CIA, não botaria minha mão no fogo.

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Phil Schneider avisou: “Vão me matar e fazer parecer acidente”. Ele estava errado. Invadiram sua casa, roubaram toda sua pesquisa e o enforcaram com um cateter, sem preocupação alguma em fazer parecer acidente. Foi um recado bem claro para quem investiga a fundo. (ele morto aqui)

Também deve ser aqui que lembro a você o grande número de ufólogos mortos em situações esquisitas, como Max Spiers, Philip Marshall o Phil Schneider, e aquele monte de cientistas do programa guerra nas estrelas do Roald Reagan, que inclusive, citou uma hipotética situação da Terra às voltas com invasores aliens lá no parlamento da ONU.

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Ronald Reagan: “Talvez precisemos de alguma ameaça universal externa para nos fazer reconhecer este vínculo comum. Ocasionalmente penso quão rapidamente as nossas diferenças em todo o mundo desapareceriam se estivéssemos enfrentando uma ameaça alienígena de fora deste mundo.”

Técnicas de Supressão e Negação

Como eu disse, para contornar tais desafios à soberania e manter o controle sobre a narrativa, muitos estados podem recorrer a diversas técnicas. Uma prática comum é a deslegitimação dos estudos sobre OVNIs, categorizando-os como mera pseudociência.

Essa tática não apenas desincentiva o estudo sério e acadêmico dos OVNIs, mas também mantém o público geral cético e desengajado do assunto. Adicionalmente, o segredo e a classificação de informações relacionadas a OVNIs funcionam como um meio de controlar a percepção pública e evitar questionamentos sobre as capacidades do estado em lidar com potenciais ameaças ou fenômenos inexplicados.

O problema é que o fenômeno ufo possui diversas dimensões, e ele não cessa só porque governantes assim desejam. Diariamente pessoas vêm sumindo, eventualmente acidentes ocorrem, situações se agravam e vai ficando difícil tampar o sol com a peneira, sobretudo quando começam a aparecer depoimentos bombásticos vindos de dentro das entranhas do governo.

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O ex-capitão da Força Aérea dos Estados Unidos e testemunha ocular de um UFO, Robert Salas, afirmou que existe uma comunidade de inteligência com filiais em todo o planeta acobertando o envolvimento humano com extraterrestres. Salas afirma que testemunhou dez mísseis nucleares sendo desativados após a suposta nave pairar sobre o silo. Após visualizar, a olho nu, a tal aproximação, ele teria sido obrigado a assinar um documento exigindo confidencialidade do evento, proibindo qualquer comentário público.

Implicações Políticas e Psicológicas

A existência de OVNIs e a possibilidade de vida extraterrestre envolvem não apenas questões de segurança nacional, mas também profundas implicações filosóficas e psicológicas para a sociedade em geral. A revelação de tal realidade irá alterar fundamentalmente a visão de mundo das pessoas, influenciando desde a política internacional até questões de identidade cultural e existencial. Por isso, muitos governos podem preferir manter essas informações sob controle estrito, evitando potenciais desestabilizações sociais e políticas que poderiam decorrer de uma revelação abrupta.

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As amarras de opressão do Estado que controlam a sociedade são frágeis e seu rompimento poderia levar a uma convulsão social grave. Liberar informações em doses homeopáticas e de maneira tão confusa quanto cuidadosa e pontual, pode ser o único caminho a seguir, “aquecendo a sopa um grau de cada vez”.

Concluindo, a teoria da soberania e o fenômeno OVNI estão intrinsecamente ligados através das implicações que o reconhecimento oficial de vida extraterrestre teria sobre a autoridade e a legitimidade dos estados modernos. Este é um campo de estudo que requer uma análise mais profunda e uma abordagem multidisciplinar, envolvendo aspectos políticos, científicos e sociológicos para compreender plenamente suas ramificações.

John E. Mack e a Abdução Alienígena

John E. Mack, um renomado psiquiatra e professor da Universidade de Harvard, dedicou uma parte significativa de sua carreira ao estudo de pessoas que afirmaram ter sido abduzidas por alienígenas. Ao longo de sua pesquisa, Mack entrevistou quase 100 indivíduos que compartilharam experiências detalhadas e intensamente pessoais de encontros com seres extraterrestres. A abordagem de Mack foi revolucionária, pois tratou esses relatos com seriedade e respeito acadêmico, reconhecendo a realidade subjetiva dessas experiências para os abduzidos, independentemente da sua verificação física objetiva. Claro que isso não veio sem uma série consequência. Houve uma tentativa deliberada de expulsá-lo de Harvard por seus pares e foi preciso uma judicialização para que ele se mantivesse em seu emprego.

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John Mack e Bud Hopkins realizam uma hipnose com uma vitima de abdução – Testemunhos, bloqueios de memória, missing time, marcas físicas pelo corpo e até desaparecimento de bebês do ventre: Mais que apenas relatos.

Análise das Experiências de Abdução

Mack descobriu que, com grande parte de seus pacientes, embora não houvesse provas físicas incontestáveis que validassem as abduções como eventos objetivamente reais, (anos depois, com os trabalhos de Derrel Sims e Roger Leir, casos de abduzidos com implantes metálicos de ligas raras na Terra jogaram luz nisso levando a investigação num caminho sem volta) os relatos dos abduzidos exibiam uma consistência notável em termos de detalhes e sequências de eventos.

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Radiografias de implantes em abduzidos. Pra mim tem muito pouca viabilidade de algo metálico em forma de T ser natural. Pense o que quiser. 

Essas experiências frequentemente incluíam descrições de seres com características físicas específicas, procedimentos médicos invasivos, e eventuais mensagens diretas sobre a necessidade de mudança ambiental ou espiritual na Terra e o risco de uso de dispositivos nucleares.

Para Mack, esses elementos comuns indicavam que as experiências de abdução poderiam representar um fenômeno que desafia nossa compreensão tradicional da realidade. Ele defendia que esses casos deveriam ser objeto de estudos mais aprofundados, pois poderiam revelar aspectos desconhecidos sobre a consciência humana e a natureza do universo.

Impacto e Controvérsia

O trabalho de Mack não estava isento de controvérsias. Dentro da comunidade acadêmica e médica, alguns colegas criticaram sua abordagem, alegando que ele estava promovendo ideias pseudocientíficas, porque simplesmente eles não podiam aceitar a ideia de alienígenas como uma hipótese racional.

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Avistamentos de OVNIs nos EUA (Cortesia do National UFO Reporting Center)

No entanto, Mack sustentava que sua obrigação como cientista era explorar fenômenos que desafiavam as explicações convencionais, independentemente do ceticismo historicamente predominante.

Sua pesquisa contribuiu significativamente para o diálogo sobre fenômenos anômalos e estimulou debates sobre a adequação dos métodos científicos tradicionais para lidar com experiências que se situam nos limites da realidade percebida. Mack defendia uma visão mais inclusiva da ciência, uma que considerasse a possível existência de múltiplas realidades ou dimensões ainda não compreendidas pela ciência mainstream.

Perspectivas Transpessoais e Antropológicas

A abordagem da Psicologia Transpessoal e da Antropologia proporciona uma perspectiva valiosa para a análise das alegações de abduções alienígenas, considerando essas experiências além dos limites da realidade ordinária. A Psicologia Transpessoal, em particular, enfoca a validade de estados de consciência não ordinários, ampliando a compreensão da mente humana e suas experiências além do físico e do material.

Psicologia Transpessoal e Abduções

Na Psicologia Transpessoal, as experiências de abdução são vistas como fenômenos que podem ocorrer em estados alterados de consciência, semelhantes a visões místicas ou experiências espirituais profundas. Essa abordagem sugere que tais experiências, embora não necessariamente verificáveis pelo método científico tradicional, têm uma realidade e uma verdade subjacentes para os indivíduos que as vivenciam.

Isso desafia a visão de que as abduções são meramente ilusões ou fabricações da mente, propondo, em vez disso, que elas podem ser acessos a uma compreensão mais ampla da realidade que é normalmente inacessível através dos estados de consciência cotidianos.

É questionável dependendo do grau de materialismo que enfoquemos o mundo.

A Antropologia e o acesso a outras realidades

De forma complementar, a Antropologia, especialmente nos trabalhos de Michael Harner, explora como diferentes culturas entendem e interagem com o que é considerado sobrenatural ou espiritual.

Harner, conhecido por seu estudo sobre práticas xamânicas, argumenta que os xamãs acessam estados de consciência que lhes permitem experienciar e interagir com realidades não ordinárias. Esse acesso é frequentemente alcançado através de rituais, uso de plantas psicoativas, ou práticas meditativas intensas, que permitem ao xamã entrar em contato com entidades ou dimensões que transcendem a experiência humana comum.

Esta perspectiva parece particularmente interessante no estudo de OVNIs e abduções, pois sugere que tais experiências podem ser comparadas às viagens xamânicas entre diferentes planos de existência.

As narrativas de abduzidos, muitas vezes repletas de elementos simbólicos e transformadores, podem ser vistas sob uma luz similar àquelas das viagens espirituais descritas em muitas tradições indígenas e esotéricas ao redor do mundo.

Integração de perspectivas no estudo dos OVNIs

Integrar as perspectivas da Psicologia Transpessoal e da Antropologia no estudo das abduções alienígenas permite uma abordagem mais holística e menos reducionista. Ao reconhecer a possibilidade de estados de consciência expandida ou alterada, essas disciplinas incentivam a exploração de dimensões da experiência humana que a ciência convencional pode negligenciar ou descartar como meramente não-empíricas. Esse reconhecimento não apenas valida as experiências dos abduzidos, mas também expande o campo de estudo sobre fenômenos anômalos, fornecendo novas ferramentas e linguagens para descrever e entender encontros que desafiam as explicações tradicionais.

Um chamado para uma abordagem sistemática e aberta ao estudo dos OVNIs

O estudo dos Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) tem sido frequentemente marginalizado dentro das comunidades científica e acadêmica, em parte devido ao estigma e ao tabu que circundam o assunto. No entanto, um crescente corpo de evidências e relatos torna cada vez mais indispensável adotar uma abordagem sistemática e aberta para investigar esse fenômeno intrigante.

Integração de disciplinas no estudo de OVNIs

Eu defendo que o estudo de OVNIs não deve ser confinado a uma única disciplina, mas sim envolver uma gama diversificada de campos do saber, incluindo, mas não se limitando a, física, química, antropologia, psicologia, ciências sociais e até mesmo a teologia. Esta abordagem multidisciplinar permite uma investigação mais holística e profundamente informada, capaz de explorar mais facetas do fenômeno OVNI.

Agnosticismo Militante

Diante da complexidade e do potencial impacto transformador das descobertas relacionadas aos OVNIs, surge um “agnosticismo militante”.

Este termo refere-se a uma postura que evita conclusões precipitadas enquanto mantém uma mente aberta a todas as possibilidades. É um chamado para resistir ao ceticismo desmedido e à aceitação acrítica, incentivando uma investigação rigorosa e desapaixonada que esteja livre dos preconceitos que frequentemente acompanham o tema dos OVNIs.

Formação de um campo internacional e interdisciplinar de Ufologia

Além de promover uma abordagem multidisciplinar, a criação de um campo internacional e interdisciplinar de Ufologia traria progressos.

Esse novo campo teria como objetivo facilitar a colaboração entre cientistas e pesquisadores de diversas partes do mundo, permitindo a troca de informações, metodologias e insights de forma transparente e estruturada. Tal iniciativa ajudaria a padronizar os métodos de pesquisa sobre OVNIs, promover estudos investigativos mais rigorosos e, por fim, desenvolver uma compreensão mais completa e matizada deste fenômeno enigmático.

Hoje, o que acontece é: cada um faz o que quiser, sai concluindo de qualquer jeito, investiga com base em seu viés de confirmação e pronto. Se sair falando as mesmas abobrinhas de sempre num documentário da Tv à cabo e ganhar uma grana para dar palestras e vender livros, melhor ainda.

Essa abordagem sistemática e aberta não apenas ajudaria a avançar nosso entendimento dos OVNIs, mas também poderia servir como um modelo para investigar outros fenômenos igualmente complexos e pouco compreendidos.

O que há de mais perto disso é a MUFON, dos EUA que ainda está longe de ser ideal.

Ao desafiar o tabu e promover uma investigação científica legítima deveria ser o objetivo principal. Hoje não é o que acontece. Ex-membros reclamam que tudo está montado num sistema onde ganha-se rios de dinheiro com associados que vão receber uma newsletter e descontos em entradas para um MONTE de congressos e simpósios onde 90% é reprise de trabalho velho sendo requentado.

Enfim, não é perfeito mas é o que tem por aí. Vou acabar o post por aqui que ainda tenho que ir fazer o almoço. Até a próxima.

*A foto em destaque desse post é uma foto real de um disco voador. Trata-se na verdade, dum balão em forma de disco, lançado pela empresa aérea Virgin, nos céus de Londres, como um primeiro de Abril.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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Comentários

  1. É engraçado como você fica procurando discos no céu! Quando na verdade o verdadeiro disco está abaixo de nós, cercado por uma borda de gelo e coberto por uma cúpula acima dos céus! Esse disco sim existe. Os que você procura só existe na televisão!

  2. Massa demais Philipe. Eu fui criado na igreja e não estou mais nessa à 15 anos. Mas na própria Bíblia, encontramos relatos e mais relatos de experiências extraterrestres. Não seria o Apocalipse uma “intervenção alienígena”? Talvez a única maneira de conter o avanço da maldade humana? O que dizer do livro de Ezequiel e Daniel? Bom, várias perguntas que provavelmente serão respondidas quando saírmos desse planeta foda, mas que é comandado por um punhado de gente.

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