O fogo de St. Elmo é um plasma luminoso resultante de uma descarga de objetos pontiagudos (como um mastro, chifre de animal ou uma chaminé) ou ocasionalmente os bordos de ataque de aviões. O plasma geralmente tem aparência de pincel e cor azul ou violeta. Também ocorre na forma de um raio sobre os para-brisas dos aviões, e um som sibilante acompanha o plasma. É principalmente perceptível em climas tempestuosos.
O fogo de Santelmo leva o nome de St. Erasmus de Formia, o santo padroeiro dos marinheiros. Portanto, os marinheiros interpretaram o fenômeno como um bom presságio e também como um sinal de tutela divina agindo sobre eles.
Na ufologia ele costuma ser um dos grandes culpados por toda e qualquer aparição, além dos gases do pântano (fogo fátuo), delírio coletivo, e por aí vai.
Mesmo sendo chamado de fogo, é na realidade um tipo de plasma provocado por uma enorme diferença de potencial atmosférica. Fisicamente, é um resplendor brilhante branco-azulado ou nas cores azul ou violeta (depende do tipo de gás que é ionizado) que, em algumas circunstâncias, tem aspecto de fogo de faísca dupla ou tripla, que surge em estruturas altas e pontiagudas como mastros, cruzes de igreja, chaminés ou na fuselagem e nas pontas das asas de aviões.
Se as condições forem adequadas, pode até ocorrer na ponta dos dedos.