Quando me contaram eu não acreditei. Inventaram o ativismo ecoporno.
Se você está pensando que ativismo ecoporno é ir para uma floresta e dar uma “carga de 220” com seu parceiro sexual, de certa forma, acertou.
Como nós sabemos, é realmente oportuna a luta por preservação ambiental e por tentar conter os nossos hábitos destrutivos sobre os recursos naturais. Eventualmente vemos alguns grupos despontando na área das causas ambientais, como a (excelente) WWF ou a (presepeira) Greenpeace. Entre as várias frentes em que esta luta é travada, uma das mais estranhas é sem duvida o “ativismo sexual”.
Não sei dizer pra você até que ponto o ativismo sexual está mais focado no sexual do que no ativismo ecológico propriamente dito. O ser humano está sempre com um radar ligado em busca de alguma boa oportunidade de acasalamento, e diante disso, sempre parece uma ideia interessante estar no meio de uma natureza intocada e exuberante na companhia de belas mulheres desfrutando uma genuína transa ambientalmente amigável.
Há quem diga que o eco-porno é só uma desculpa esfarrapada para bancar um monte de hedonistas que tem tara de trepar no matinho. Mas segundo eles próprios, a coisa é levada a sério. O projeto de transar na floresta para ajudar a preservá-la é dirigido pela organização Fuck for Forest (olha o nome!), que se define como um projeto ecoerótico, sem fins lucrativos, composta de indivíduos interessados que querem proteger a natureza e a “vida livre”.
A FFF tenta arrecadar dinheiro “para proteger os recursos naturais através da exploração e liberar o poder do sexo e nudez.”
Em troca de uma doação voluntária para a proteção ambiental, o associado da FFF têm acesso a “a natureza sexual de uma comunidade com uma mente aberta”. Sob o tema “Salvar o planeta pode ser muito sexy,”.
Nunca pensei que seria viável defender a natureza trepando no mato, mas esses caras parecem levar a sério:
“Queremos ter o divertimento com sexo, mostrar a natureza das pessoas e angariar fundos para a proteção ambiental. Sinceramente, acho que é hora de tributar respeito pela natureza com um pouco de amor de volta. ”
A organização Fuck For Forest, foi criada pelo casal de noroegueses Tommy Hol Ellingsen e Leona Johansson.
Entre os projetos ativos estão ações concretas para proteger as florestas tropicais da Costa Rica e Equador. Na Costa Rica eles trabalham com uma organização chamada Arbofilial, que é dedicada à aquisição de grandes extensões de terra para converter em áreas protegidas.
Sua base principal é um acampamento que fica ao lado do Parque Nacional de Carrara. Enquanto no Equador eles têm desenvolvido um projeto com o grupo indígena Shuar local, consistindo de reflorestamento e a criação de um centro cultural para a troca de conhecimento sobre sustentabilidade, fitoterapia e até xamanismo.
Será que realmente misturar sacanagem com proteção da floresta pode dar certo? Em tese, é provável que sim. Veja na internet, por exemplo, a profusão monumental de (PNB) paginas não exatamente bíblicas, nos leva a pensar na montanha de dinheiro que esse segmento movimenta. Segundo este paper (sim, nego faz Paper sobre página de sacanagem):
Cerca de 40% das atividades realizadas on-line envolvem algum conteúdo pornográfico. Uma das pesquisas neste sentido, conduzida pela HitWise (empresa de consultoria e marketing on-line) em 2008, calcula que cerca de 10% das buscas feitas pelos internautas envolvem pornografia, sendo que sex e porn aparecem como algumas das palavras mais procuradas no Google. Outras pesquisas feitas em 2009 afirmam que em média 43% dos usuários da internet ao redor do mundo acessam material considerado pornográfico e que 35% de todos os downloads realizados envolvem pornografia.
Com tanta gente interessada em ver o sexo alheio ou seu próprio na rede, é compreensível que ações como o Fuck for Forest tente pegar uma carona ativista nesse poderoso meio que é o mercado erótico. Talvez por isso eles atraem as pessoas com o sexo para juntar-se ao movimento, seja fazendo uma doação voluntária ou contribuindo material fotográfico. As pessoas podem convidar seu parceiro para a floresta e praticar um pouco de sexo eco-friendly, tirar umas fotos e enviá-las para o site do FFF.
Ao que parece, as atividades do grupo ainda não chegaram ao Brasil, o que não duvido que aconteça em breve, já que o povo aqui curte um vuco-vuco… Afinal, já se transa no meio do mato por aqui muito antes do Cabral chegar cheio de roupas e barbas para levar nossas riquezas para a coroa portuguesa.
E o que não falta aqui é floresta e mata para servir de cenário. Se a moda vai pegar, eu já não sei. Embora a propaganda use aquelas ninfas da cachoeira para atrair as pessoas, na pratica acho que as gatas dispostas a uma transa no mato serão mais essas aqui:
No fim, dei uma olhada no site dos caras e me pareceu mais um proposta neo-hippie com sabor de putaria, mas pelo menos, se ajudar a preservar a floresta, por menor que seja o impacto na preservação, já terá sido uma boa sacanagem.
Entrei pra ver a foto sem censura…. E nada!!!
http://pijamasurf.com/wp-content/uploads/2009/11/waterfall_girls149.jpg
Com tanta mulher pelada na internet tu vem procurar logo aqui?
Philipe, cuidado que o robô googliano GESTAPO dos bons costumes vai derrubar o teu site de novo…
Meu medo é esse.
É a velha e boa regra 34.
Ué, o google ads não vai te banir mais por causa do tema ? Não é arriscado para o blog ?
Não sei por que razão me baniria, uma vez que não estou mostrando nada (tudo esta com tarjas) e o assunto aqui é o ativismo ambiental com viés sexual. Mas nada impede o google de encrencar. Se acontecer isso eu apago o post.
Pois é, Luís Fernando Veríssimo escreveu sobre isso uma vez. Disse que qualquer criança pode ver num filme a cena de alguém sendo assassinado, mas se aparece uma cena de sexo (mesmo que não seja explícito) é um ” tirem as crianças da sala, que horror! Eles vão ser traumatizados, vão crescer com problemas!”. Pra mim também não faz muito sentido… a sociedade ocidental tem dessas coisas.
CM,
nem toda. Na Holanda, a sexualidade e o sexo são encarados de forma bastante natural, até mesmo pelas crianças.
Verdade, nem toda. Pena que o pessoal do google não veio de lá, se viessem pelo menos o Phillip não precisava se preocupar em ter os posts apagados.
Esse casal que fundou o FFF não deita e rola apenas no mato não. Uns 10 anos atrás eles fizeram sexo em cima de um palco durante um show de rock lá na terra deles!
Vixi! Isso é antigo – aqui no interior de São Paulo que eu saiba se pratica desde sempre – inclusive, alguns ativistas radicais já iniciam digamos…ãhn…com bem pouca idade…
Pra quem curtiu essa ideia é bom lembrar uma coisa: Lembram daquele casal Liana Friedenbach e Felipe Café que foram mortos em Embuguaçu ? Essa ideia de “ecoporno” pode parecer interessante, mas convenhamos que aqui no Brasil não é muito seguro se embrenhar no meio de matas, ainda mais se forem lugares ermos, onde pedir ajuda é quase impossível! Esse casal que citei foi abordado por três sujeitos (dois maiores e um menor chamado “Champinha”), o garoto (Felipe Café) foi assassinado na abordagem e a namorada (Liana Friedenbach) foi estuprada durante 5 dias, antes destes marginais a executarem, degolando seu pescoço! Fica a dica!
Mais o Philipe vai se preocupar com censura a essa hora do campeonato no Brasil até a pornografia infantil como o uso de drogas abertamente já está liberado, YouTube da vida e whatsapp e quem o diga, o Brasil está pior que Amesterdan é seu vizinho de porta que é policial civil puxando uns cigarrinha do capeta é menina de 7 anos fazendo stripper e dançando uns funk porn no YouTube com mais de 5 mil acessos se o Google não liga para coisas muito piores vai ligar para um blog que fala sobre ecosexy? Rsrs creio que não.
Acredite, ja me fodi por causa de um peitinho de estátua de Mármore!
“Largados e pelados”, ?