Figuras inesquecíveis da infância

Todo mundo que chega na idade adulta lembra-se com ternura de fuguras inesquecíveis que conhece na infância. Poucos desses sujeitos chegam à vida adulta ao seu lado, pois a vida toma certas atitudes estranhas e acaba nos separando.

Uma figura que eu me lembro da juventude foi o “pão com ovo“. Pão com ovo era o que esse garoto que eu não sei mais o nome levava de merenda.

Um dia, a merendeira dele caiu bem no meio do pátio , espalhando pedaços amarelos no meio de dois pedaços de pão. Na mesma hora ele foi cercado por uns vinte garotos, que rapidamente se transformaram em uns cem. E todos começaram a gritar “Pão com ovo, pão com ovo…” Ele caiu de joelhos. Cabeça baixa e as lagrimas rolando enquanto em volta centenas de crianças gritavam Pão com ovo pra ele. Sabe como pode ser devastador para um garoto ser chamado de… PÂO COM OVO?
Ao redor dele tudo rodou e ali estava decorrendo bem diante dos meus olhos uma situação digna de criar um super vilão. Ora, se fosse comigo eu me vingaria inventando uma máquina para destruir a humanidade, ou mesmo mostrar quem é o mestre…

Outro cara que nunca me esqueci foi o Telerj. Incrível como na infãncia a gente pode ser cruel. O defeito do moleque é que tinha orelhas de abano. Era um certo reconforto para mim, que tenho dois belos e lindos pares de orelha de abano modelo “dumbo”, mas o Telerj… Rapaz, o telerj era bizarro. Então ao zoar o Telerj eu me eximia de ser o cara da orelha de abano da turma. Mas as dele eram duas megra-protuberâncias aerodinâmicas que se bobear eram de fato capazes de jogar ele pra cima se o vento fosse forte. A parada ainda era pra fora e meio encurvada, de tal maneira que na época passava um comercial em que o Evandro Mesquita usava orelhões de plástico pra dizer que as fitas da BASF com Ferro extra eram as melhores. ( não eu não tenho essa memória toda. A propaganda foi eficaz, porque eu me identificava com o orelhão. POr anos eu me olhava no espelho e me via como o Evandro Mesquita com aqueles orelhões…) e na hora eu lembrava do Telerj e isso me tranquilizava um pouco. Se eu nunca ia pegar mulher na vida por causa delas, pelo menos era reconfortante saber que tem sempre um puto em situação mais ridícula que a sua…

O telerj tinha uma irmã que era DM. A Bianna. Fabianna era o nome dela. Quando eu devia ter uns onze a Bianna tinha uns vinte e seis. Ela era DM (deficiente mental) e andava de um jeito engraçado, balbuciando coisas ininteligíveis e babando direto. O que me marcou mais foi o carinho que o Telerj tinha com a Bianna. E eu passei a observar analíticamente o comportamento de uma DM. Baseado na Bianna que eu criei meu estilo DM de me comportar. ( mas nunca fiz isso pro Telerj ver. O mínimo de senso de humanidade eu já tinha)
Tinha.
Acredite se quiser, eu já entrei no banco HSBC do centro de Niterói me passando por um deficiente mental leve. Com direito a mãozinha repuxada e pernas “deixa que eu chuto” e ainda por cima toneladas de baba e um “bigadu tchiiia!” quando caixa fez o meu depósito.
Não eu não sou um canalha safado. Sou um safado só. A história é que eu queria comprar um aquário novo pra Tatá, minha tartaruga, e paguei com cheque. Ao chegar em casa me toquei que eu não ia ter grana pra pagar o cheque porque eu tinha errado nas contas. (eu sou um merda nas contas)
Daí tentei correr até a loja, mas o cara havia saído pra descontar o cheque e comprar de material. Nessa época eu não tinha limite no banco e mais um sem fundo e eu estaria liquidado. Comecei a suar frio. Palpitações no peito. O jeito foi correr no banco próximo pra achar o cara. E não achei. MAs era dia 5 e o banco estava lotaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaado. A hora passando. A cada segundo eu me aproximava mais da merda colossal que ia ser ter a conta encerrada.
Corri pro centro de Niterói. Chegando lá a mesma coisa, só que muito mais lotaaaaaaaaaaaaaado. Olhei em volta, a fila dos idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo e DEFICIENTES estava vazííía… Só uma velhinha.
Não teve jeito. Dei uma saída rápida. Fui até a esquina, passei atrás de uma banca de jornal e ali eu me transformei.

OLha, no início eu achei que não teria coragem, mas à medida em que eu ia andando com aquele caminhar elegante do quasímodo, a boca retorcida como a do Lima Duarte (Melão!) os braços retorcidos para trás como um desses meninos do teleton e as pernas fazendo voltas que deixariam a coluna da Gisele Bunchen com inveja. Eu fui andando e subi as escadas. Nesse momento eu tive medo de que alguém que tivesse me visto no banco minutos antes lembrasse. Mas meu perrengue passou rápido qaundo o vigia abriu a porta lateral pra eu passar. Isso mesmo, eu não passei pela porta giratória. Na cabeça do guardinha eu provavelmente não saberia andar com a porta que gira e me desesperaria gritando e me socando como um autista em crise de pânico. Como um passarinho cego num aquário de vidro.

Caminhei decidido (todo torto) em dição a fila microscópica dos deficientes e fui eficientemente atendido. Fiz questão de ampliar o realismo de minha atuação deixando umas três gotas de baba no balcão. Acho graça até hoje quando penso quem foi que limpou (e com que cara) a minha baba de doente mental.
Daí consegui botar uns vinte reais na conta e salvei minha pele.
Saí andando ainda como o quasímodo e caminhei por todo o quarteirão, até a esquina, quando passando novamente por trás da banca, comecei a me “normalizar”.

Foi uma situação adversa. Depois pensei que não foi certo aquilo que eu fiz. Eu fiquei um tempão com peso na consciência de ter feito aquilo. Então prometi que nunca mais imitaria um DM, por mais realista que fosse o resultado final. Uma vez eu fiz pra minha mãe ver e ela ficou impressionada. Teve até que sentar.
Eu costumo apelar para minha veia artísitica quando a situação aperta.

A última vez que precisei usar os meus poderes de X men, quer dizer, de ator, foi no 31 de dezembro. Faltava mais ou menos uma hora para os fogos. Eu passei na casa da minha mãe pra me despedir, desejar feliz ano novo e tal. Nessa época, ela morava na rua Miguel de Frias. (A rua tem um nome que era o prenúncio do que estava por vir… FRIAS!)

Não tinha onde parar, obviamente e eu rodei até que milagre: achei uma vaga! Era super-híper apertada, mas eu enfiei meu corsinha ali. Desliguei o carro e já ia saindo quando surge correndo, com a mão esticada na minha direção um NEGÃO. ( o negão era tão negão, tão grande, que só grafando assim, em caixa alta)

– É dez reáu!
– …
– Ô patrão! É dez reáu!

– Ok, na volta a gente vê. – tática de engabelamento do flanelinha. Página 66 do manual de sobrevivÊncia na cidade grande. Parágrafo dois item um:

“Não tendo outro jeito diga ao flanelinha que você vai pagar na volta. E ao voltar, diga que já pagou a um outro com a camisa do flamengo. Sempre vai ter um puto com a camisa do flamengo. Ele vai sair na porrada com algum outro cara e você sai vazado sem pagar a extorção.”

– Não, não. Na volta não, patrão. Paga agora ou não pára!

– Quê? – Nessa hora a Nivea já começa a apertar suavemente meu braço. Pelo apertão eu sinto que ela quer dizer em código: Fudeu. Pága, pága!!!! E eu começo a discutir: – Vou pagar na volta PORRA! – o porra foi assim mesmo, mais alto pra ressalttar meu aspecto agressivo. Pra enfeitar a ação, eu jogo a Nivea delicadamente para trás de mim, como convém um macho homo sapiens.

Deu certo. Começou a parar gente pra ver. Mas o NEGÂO não se intimidou, fato este que ME intimidou:

– Vai pagar ou eu vou TIRAR O CARRO!– Quando ele falou isso eu senti um: ” WAZZAAAAAAAAAP!” Era o meu neurônio do perrengue acordando de suas férias. Acordou e jogou dois litros de adrenalina no meu sangue.

– Tira aí pra eu ver, feladaputa! – Eu gritando. A nivea com dois olhões do tamanho de um prato.

– O negão não teve reação. Veio com o peito estufado pra cima de mim. Senti um clima “porrada” no ar. O povo em volta. Eu dou uma rápida olhada em volta e vejo gente com garrafa de champanhe, mulheres com flores, coroa com a cadeira de praia. Percebo que o sangue não vai ficar bonito na minha roupa branquinha… E todo mundo meio que na indecisão se valhia a pena parar pra ver a porrada iminente entre o nerd e o HOLLYFIELD ou era melhor ir logo arrumar lugar pra ver os fogos.

Na falta de uma atitude de macho, conveniente numa hora dessas, você deve apelar para o parágrafo três do capítulo “COMBATE SOCIAL” do manual que diz:

“Na hipótese de estar desarmado e em franca desvantagem, apele para perguntar ou afirmar perguntando, se seu oponente sabe ou tem alguma ideia com quem está falando. Numa sociedade violenta e corrupta, ser amigo dos caras que matam ou dos que mandam prender, ou melhor, dos dois, é seu trunfo pessoal. Se não funcionar, corra.”

Eu meto o dedo no peito do negão. Olhando para cima em 45 graus vejo olhos amarelos injetados, como os do Trex de Jurassic Park. O negão tem no barato dois metros de altura por 1,5 de largura. É uma versão nacional do Mike Tyson anabolizado.

– Você sabe com quem que cê tá falando ô PALHAÇO? ( acentue o finalzinho de modo que quem está do outro lado da rua escute e venha correndo pra ver. Também indica que você não tá com medo. Curiosamente, quanto mais medo você tem, mais alto é o finalzinho que você solta. Mas cuidado pro cagaço não transparecer, dixando um vibrato na sua voz. Se vc der sorte, será um meganha que vai vir ver o que tá pegando e tudo se resolverá na lei.

– NÂO! E você? VocÊ sabe? – Disse ele decidido. Eu já sentindo a porrada. A Nivea nesse tempo todo ficou falando alguma coisa que não entrou na minha cabeça pois todo os meus neurônios estavam carregando protocolos de combate, lutas e obviamente, fuga.
Eu lembro que pensei comigo mesmo: ” TÔ falando com um assassino, marginal, traficante…” Mas rapidamente chegou uma ideia boa e:

– Não sei não, mas acho bom você também não saber com quem você tá falando. – Falei rápido e alto de modo que ele não tivesse tempo de responder. Eu meto a mão no celular. O negão dá dois passos pra trás achando que eu ia sacar um ferro. (revólver) Ouvi um certo ruído da platéia. Os dois passo para trás do negão foram o elemento base no jogo de expressão corporal que sinalizava um detalhe. O negão se cagou. Por um segundo, mas se cagou. Era minha chance de crescer na cena:
Eu saco o celular e finjo discar alguma coisa. O negão um pouco distante, hesitante entre me enfiar a porrada e correr, pisa levemente para trás. Os olhos fixos em mim. Eu nele. O povo atento.

– …Sete, sete meia… – (Ao fingir digitar, comente em tom mais baixo os números finais, que dá mais credibilidade ao fato de ligar para alguém.)
-… – (Espere um pouco. Quase ninguém atende de prima. Isso também é legal porque dá uma certa aparência de suspense. Todo mundo fica ligadão esperando pra ver a merda se avolumar. Sobretudo o carioca. Carioca adora ver merda se avolumar, aí depois corre).
Alô?! ALÔ, HARAKIRI! HARAKIRI… O NEGÓCIO É O SEGUINTE! CHAMA A GALERA! PEGA TODO MUNDO E VEM AQUI PRA MIGUEL DE FRIAS! VEM QUENTE! ISSO. COM O BERRO! VEM AGORA? È. VEM COM A CAMINHOETE. MAS TRAZ TODO MUNDO QUE O BICHO VAI PEGAR! TEM UM CRIOULO AQUI… – Nesse momento o negão correu empurrando umas pessoas da “rodinha da porrada”. A Nivea com aquele olhar de “quem é Harakiri??”
Hehehe, nem faço ideia, mas imagino que um traficante muito do malvado pudesse ter um apelido assim. ( Pra quem não sabe, Harakiri é um dos mais intrigantes e fascinantes aspectos do código de honra do samurai: consiste na obrigação ou dever do samurai de suicidar-se em determinadas situações, ou quando julga ter perdido a sua honra. Significa literalmente “corte estomacal”. Esse suicídio ritual também é chamado de seppuku.)ou então um policial civil da tropa de elite. Daqueles que vem com uma ponto cinquenta pra resolver briga de trânsito.
Não me pergunte como eu tenho ideias assim bem na hora da merda. Isso simplesmente acontece. Mas a história não acabou:

O negão correu, correu bonito, e em seguida um outro negão lá do outro lado da rua gritou:
– Aí, seu problema é com ele ali hein? Eu não tenho nada a ver com isso aí não! – Vi na hora que minha atuação fora digna de pelo menos um Kikito. Mais do que apenas o negão havia se cagado. A rua estava a espera de um furacão de morte chamado Harakiri. Era o fim dos tempos. A hecatombe social. O PCC! E eu não poderia deixar barato, berrei:
FODA-SE! VOU PASSAR O RODO EM TODO MUNDO! NÂO QUERO NEM SABER!!!!. – Antes da palavra “saber” o maluco também correu.
Entrei no carro e fui parar em outro lugar, afinal esses flanelinhas praticantes de extorção são cobras malditas. Pra voltar e arranhar meu carro corsa 96 não custa. Parei em outra vaga e fui andando de volta,. Ao chegar no lugar do meu entrevero com o negão, a rua tava qualhada de policial. Eram muitos… Deviam ser uns trinta. Todos olhando em volta, como se procurassem alguma coisa, ou alguém. Deviam estar procurando o Arakiri.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.
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Comentários

  1. Philipe,

    você deve escrever um livro!

    Eu li teu post do Porre lá no trabalho. A galera passou mal, cara.

    Esse de hoje está impagável.

  2. Grande King Klng!
    Bom dia! Seguinte: tenho certeza mais que absoluta que o Phillipe Kling jamais faria um “gato” na NET ou em qualquer outra santa e pura vendedora de sinais de TV a cabo. Agora alguma coisa me diz que você instalou sua TV a cabo na performance DM, certo? Tudo bem, como ganhador do Kikito você merece e tem direito!
    Parabéns! Seus texto estão cada vez mais finos e afiados!
    Márcio

  3. valeu Marcio. Quando eu usei net a gato quem instalou foi O CARA DA NET, não eu. De certa forma isso é um atenuante. Se é feito por um funcionário oficial é um gato? Ele falou que a net operaria por dois anos em regime de degustação.
    É incrível o que um copo de coca cola geladinha pode fazer.

  4. hehehehe. O SBT maculou permanentemente o termo “ídolo”. Mas eu não tenho condições de ser ídolo, cara. Eu sou muito zé mané pra ser ídolo de alguém.

  5. caraca namoral escreve um livro cara vou deixar aqui na cabeceira pra ler td dia q eu tiver puto da vida só tem parada hilária

  6. Duvido cara…

    tu deve ter é se cagado e fantasiado essa história.

    ou então tu é um daqueles idiotas que querem pagar de machão e acaba tomando bala no meio da testa.

  7. Fake, uma das coisas mais comuns no meu dia a dia – e também um dos motivos que me levaram a fazer este blog – É o fato de contar fatos absolutamente reais e as pessoas não acreditarem em mim.
    Se você quiser, eu posso pedir para a primeira dama, que foi testemunha ocular dos fatos confirmar a história.
    Volta e meia na Ignis eu levava a minha mãe lá pra confirmar minhas aventuras.

  8. Caramba Philipe quase me caguei de tanto rir, e o pior li aqui no trabalho e o meu chefe começou a me olhar torto. Tive que disfarçar uma ida ao banheiro pra poder me conter.

  9. “A Nivea nesse tempo todo ficou falando alguma coisa que não entrou na minha cabeça pois todo os meus neurônios estavam carregando protocolos de combate, lutas e obviamente, fuga.”

    “Quando ele falou isso eu senti um: ” WAZZAAAAAAAAAP!” Era o meu neurônio do perrengue acordando de suas férias. Acordou e jogou dois litros de adrenalina no meu sangue.”

    Sem comentários, a forma que vc escreve é impressionante, os livros de história da 5ª,6ª,7ª e 8ª série deveriam ser escritos todos por vc, quem sabe assim eu teria aprendido algo….

    Valew ! !

  10. [quote comment=””]”A Nivea nesse tempo todo ficou falando alguma coisa que não entrou na minha cabeça pois todo os meus neurônios estavam carregando protocolos de combate, lutas e obviamente, fuga.”

    “Quando ele falou isso eu senti um: ” WAZZAAAAAAAAAP!” Era o meu neurônio do perrengue acordando de suas férias. Acordou e jogou dois litros de adrenalina no meu sangue.”

    Sem comentários, a forma que vc escreve é impressionante, os livros de história da 5ª,6ª,7ª e 8ª série deveriam ser escritos todos por vc, quem sabe assim eu teria aprendido algo….

    Valew ! ![/quote]

    Cara eu li o seu post porque você citou ele em outro mais recente. Mas não podia deixar esse em vão: BOA CABELO!!! HAHAHAHAHA

  11. é o meeeeelhooooooooooooooooooor
    HEIUAHEAIUAEHAEIUAEHAEIUHAEIAEUHAEIUEAHIAUEHAEIUHAEIUAE
    ce eh geeeenio deeemaiiis
    artiiista demaaaiiis
    e eu sou tuua fãa deeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeemaaaiiis

  12. Philipe, Que Deus o abençoe nesta e nas infinitas encarnações que virão, pois tens o dom de fazer rir e levantar o astral de seus semelhantes. Se você já é um escritor fabuloso nesta vida , imagina nas próximas que virão??? PARABÉNS, escrito em caixa alta e com louvor, Você merece. Já tem mais um fã. Um abração,Obrigadãooooo, ri muuuuuito, ganhei o dia !!! :lol2:

  13. hauhauauhahuahu
    Parabens! Vc escreve mto bm! Da pra ficar imaginando as cenas e se matando de rir, pq alem de escritor vc tb eh ator neh! hauhuahau
    Tb apoio a ideia de vc escrever um livro contando suas historias!
    Vc consegue entrar e sair de cada uma! hhahaha
    Abr. =D

  14. Vôbatêpatuque vou recomendar teu blog pra minha patota.

    Mesmo sabendo que suas histórias são ‘fantasiadas’ – têm fundo de verdade, claro, mas nunca aconteceram tal e qual. Todo mundo que gosta de contar histórias mentimos descaradamente (olha o pronome no plural). Acho que vou fazer um blog igual ao teu. A primeira história será a vez que encontrei Cauby Peixoto no ‘fumódromo’ do Teatro Natal, na Pça Julio Mesquita, no intervalo de uma peça de teatro rebolado assinada por Geraldo Gamboa. Acredita?

  15. Entrei por acaso nesse site, comecei a ler e aos poucos acabei lendo tudo, fascinante essa sua narração um abraço, voltarei mais vezes.

  16. cara
    tocom uma ideia de post para voce
    na verdadeeu qe queria saber
    como voce conheceu a nivea
    voce nunca falou muito sobre ela
    se ela deixar (não conheço ela então vamos pela pior das hipoteses)
    faz ae
    abraço

  17. é cara voce deu sorte, meu pai que era de discuti em transito direto…
    até certa vez desce um negao de 2 metros igual voce cito, e meu pai falo a mesma coisa SABE COM QUEM TA FALANDO?
    o negao simplismente falo, um filho da puta ordinario etc etc…
    nesse dia meu pai abaxo a bola e saiu fora.

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