Conhecidas como Figuras Sonoras de Chladni, são formas que aparecem sobre as superfícies quando estas vibram em determinadas frequências.
Ernst Chladni, considerado o fundador da acústica, descobriu que quando tocamos uma chapa metálica com algum objeto, como um bastão ou um arco de violino, por exemplo, ela vibra. Ao espalhar areia sobre a superfície de metal, esta se agita sobre a chapa, se acumulando em alguns pontos, nos quais a chapa não está vibrando. Esse acúmulo produz os padrões observados nas figuras do vídeo.
As chapas possuem inúmeras possibilidades de vibração, sendo que cada uma corresponde a uma frequência específica do som. Cada vibração produz um padrão único, e a complexidade dos desenhos também aumenta com a vibração. Além disso, dependendo de onde a superfície estiver afixada, seu tamanho, o material com o qual é composta e sua espessura, a vibração ocorrerá em determinadas frequências.
Olha que show:
Dica do Lucas Gimenes
O Marcio Dwyer também indica este video, que mostra a variação de padrões numa membrana produzidos com a variação tonal dos sons. Muito bacana:
CARAAACO, os grãozinhos pulando é muito louco!
Philipe, sabe dizer com o quê ele fica “arranhando” a mesa?
Parece um bastão com pontas variadas de borracha. Suspeito que a borracha varie de dureza, produzindo maior ou menor intnesidade vibracional em função dela.
Olá Philipe, acompanho constantemente seu site e adoro os conteúdos. Acho que é a primeira vez que comento aqui. Vendo os vídeos mostrando os desenhos feitos através de sons, lembrei-me dos desenhos misteriosos feitos nos campos agrícolas, coisa que ainda ninguém explicou exatamente qual foi a origem. Será que não foi usado algo como sons para criar aqueles desenhos tão complexos nas plantações?
OI Celso, obrigado por escrever aqui. Fico feliz que goste dos conteúdos aqui do blog. Efetivamente, eu tenho postado pouco, reconheço. Isso é algo que vem me angustiando, pois estou bem abaixo da minha meta de três posts ao dia. Mas por outro ado, penso que é melhor priorizar a qualidade, fazendo apenas posts curiosos e interessantes a postar qualquer coisa engraçadinha como memes ou pilantragens-caça-paraquedistas. Com o lance do neném+filme+trabalhos diversos acumulados, estou sentindo que minha vida deu uma reviravolta… Sobre o lance dos crop circles serem de natureza sonora, eu não creio. Veja minha resposta para Mollrimbaud.
Philipe, qualidade é mais importante que quantidade. Eu já admiro as coisas que você consegue fazer em pouco tempo. Continue assim, afinal para cada post seu é necessário um tempo para refletirmos sobre as informações passadas.
E obrigado pela sua resposta. Muito sucesso pra você!
Obrigado aí pela força Celso!
Numa comunidade sobre Ufologia, alguém levantou a hipotese de os crop circles serem mais ou menos isso das placas de som: o resultado da vibração de alguma nave sobre as plantas. Achei uma hipotese bem interessante…
Mas para isso ser possível, teríamos que admitir que o som é capaz de dobrar os caules das plantas, o que não creio que seja possível sem a ação de um elemento extra como o vento. Não explicaria também a taxa de radioatividade muito diferente dentro e fora do círculo. E também não explica como as plantas do interior do círculo tem sua estrutura quimicamente alterada.
Não entendi essa parte, Philipe:
” Não explicaria também a taxa de radioatividade muito diferente dentro e
fora do círculo. E também não explica como as plantas do interior do
círculo tem sua estrutura quimicamente alterada.”
pois seriam alterações causadas pela proximidade da nave…
Usa-se uma técnica semelhante a essa para testar se as vibrações do tampo e da base de violinos estão suficientemente desbastadas, usam limalha de ferro e carvão ativado bem fininho e aplicam as vibrações… onde se formam nódulos, é onde deve ser mais desbastada a madeira. Acho isso sensacional! OLhem aqui um diagrama simples: http://www.scielo.br/img/revistas/rbef/v30n2/a06fig05.gif
Doido aquele segundo vídeo onde as estruturas formadas são cada vez menores à medida em que o som vai ficando cada vez mais agudo.
Philipe, você conhece ou já ouviu fala sobre alguma teoria que fale sobre, por exemplo, a relação entre tamanhos diferenciados de um objeto e sua capacidade de absorção de impactos? Parece que, quanto menores, maior a possibilidade de absorção de impacto em uma mesma velocidade.
Hummmm… Sua pergunta me deu uma ideia aqui.