Veja que curiosa essa colheita automatizada nos campos de lavanda. Desde os tempos antigos, a Lavanda é considerado o berço do Mediterrâneo, embora ela cresça das ilhas Canárias até a Arábia e Índia.
A Lavanda é plantada em grandes monoculturas, e usada para diferentes fins. Grandes produtores de lavanda são a França, Itália, Espanha, Bulgária, Hungria, Rússia e outros países. Em muitos países, a exportação do óleo de lavanda é um de seus grandes produtos de exportação. Em alguns lugares ela é usada como planta ornamental, porque variedades híbridas de lavanda são muito bonitas. Existem variedades que são cultivadas para fins medicinais – e até para a produção de mel.
E as paisagens são de cair o queixo:
Lavanda é um arbusto perene, algumas espécies atingem uma média de 80 cm de altura. Mas algumas espécies são menos, com 30cm e existem também os gigantes com 2 metros. Em geral a planta consiste em muitos ramos que formam uma “coroa” de forma esférica.
A lavanda tem uso para todas as partes da planta acima do solo – flores, folhas e caules. Naturalmente, as flores são usadas em grandes quantidades, já que contém mais óleos essenciais (1,2 a 2,3%) do que nas folhas e caules. As flores de lavanda, frescas ou secas, tem um pungente, sabor picante-amargo. Elas são utilizadas na indústria farmacêutica após 7 ou 10 dias depois da floração.
A colheita da lavanda se dá durante sua floração máxima, quando a flor desabrocha 50% – já que este é o momento da sua cor, perfume e sabor mais mais concentrados. Esse período começa no final de junho – início de julho, por isso é melhor para coletar a planta em pleno sol de verão, que é quando todas as plantas atingem o auge de seus poderes mágicos. Infelizmente para a colheita manual isso é um suplício, uma vez que em lugares como a Espanha, o sol à pino pode elevar a temperatura a mais de 40 graus.
As inflorescências são cortadas a um comprimento de 10 a 12 cm e são penduradas para secar em um lugar quente, com sombra e bem ventilado e, em seguida, são removidas as flores.