Histórias de fantasmas fazem parte do imaginário coletivo humano desde que que nos entendemos por gente. Praticamente todo mundo já ouviu – ou pior – protagonizou uma história estranha ou macabra em algum momento da vida.
Recentemente, no programa de TV “Que história é essa, Porchat” o famoso ator brasileiro Murilo Benício, contou com bom humor uma série de problemas que viveu com um fantasma que habitava o apartamento que ele comprou da Adriana Esteves.
Normalmente, essas histórias são pouco contadas na TV porque elas são “baixo astral”, e os produtores nunca gostam de histórias muito macabras, ainda mais em programas no final de noite, então é raro ver alguém conhecido falando abertamente sobre isso. Num programa como o do Fabio Porchat dá porque ele enfia aquelas piadas sem graça dele no meio e vai quebrando o anticlima normalmente associado a ter um problema desse, que não se engane, não é um problema corriqueiro como um encanamento pingando. Ter uma assombração em sua casa enchendo o saco é uma MERDA.
Murilo conta que após comprar o apartamento, passaram-se alguns meses onde nada aconteceu, mas então num dia…
“No final do sexto mês eu tô chegando em casa e o Antônio Adorava sair correndo assim pelo meio do corredor e pular na minha cama… Eu tô vindo atrás dele, e passou um homem atrás de mim. […] Eu vi um homem, eu vi um rosto aqui. Aí eu fiquei olhando aqui, aí quando eu olhei pro Antônio ele me falou assim: “pai quem que entrou no meu quarto?” Ele falou: “o homem saiu do banheiro entrou no meu quarto” […]
Aí eu tive que demonstrar coragem né? […] eu entrei no quarto, cara, vazio. Quando eu olhei para cá, eram sete portas de armário e aí eu fui abrindo cara cada porta… […] E aí cara, eu passei por todo esse drama fui pro meu quarto né, tranquei a chave eu deitei e eu nunca rezei tanto na minha vida e eu rezava, rezando, rezando, eu rezando e prometendo que eu ia rezar todas as noites a partir dai, mas o Antônio nunca mais podia ver esse fantasma. Dito e feito, ele nunca mais viu o Fantasma.”
Porém, apesar do filho do ator nunca mais ter visto o menino, as manifestações na casa não pararam, na verdade, se acentuaram.
“Graças a Deus, Antônio Nunca mais viu, mas era assim: ligava o som no meio da noite. Aí eu tinha que lá desligar mas ia desligar […] eu já tava pegando costume. Eu acordava, e a casa inteira acesa. Eu vinha lá do meu quarto igual minha mãe: ” tá achando que eu sou sócio da Light?” Ia desligando brigando com fantasma brigando… Eu já bati boca com o Fantasma, e eu fico chateado porque eu acho que podia ser uma relação boa entre nós, ele podia ser um cara, ele podia ser um fantasminha camarada né? Eu podia falar “Hugo Esqueci a luz da cozinha acesa, desliga pra mim Hugo?”
[…] Eu fui começando a ter essa relação, eu querendo ter uma relação boa e ele não querendo ter. A coisa foi tão ruim que chegou uma hora que eu tava com uma amiga, uma paquera, uma namoradinha da época tomando um um um um vinho e tal e… puf! o Hugo estourou uma lâmpada lá na área. Eu sabia que era ele, e ela: “Que que foi isso?” Eu falei “nada…” Eu fui. Cruzei a cozinha eu fui até a área gritando, que ele não respeita mais as visitas, te juro, te juro, eu falando assim não parece. “Que inferno, eu te odeio! Por mim você pegava tuas coisas e ia se embora daqui hoje!”
Quando eu voltei, ela tava com o olho desse tamanho. Aí eu falei: “você viu?” Aí ela falou: “não, eu ouvi. Como é que você pode falar com a funcionária assim?” Aí eu falei: Não, é um… funcionário.” Eu falei assim, eu não sabia mais se era pior ela achar que eu grito com as pessoas ou ter certeza que eu tenho um fantasma ali dentro.”
A coisa continuou a se complicar com o fantasma na casa do ator.
“Eu tive uma conversa seríssima com o Hugo essa noite: Tá ruim para mim!
E no dia seguinte, eu saí de casa foi embora. Fui, ele venceu. Eu saí de casa, tinha um amigo meu precisando um lugar para morar, aí eu falei: “cara vai lá pra casa”
[…] depois de um mês ele já ligou apavorado mesmo: “Murilo, vem aqui que eu preciso conversar com você! […] Ele falou: “quando eu entrei aqui eu sou muito sensível eu senti que tinha uma coisa diferente…”
Eu chegava em casa, a luz acendia, eu saía do banheiro, a luz apagava…
E aí ele falou “mas ontem quando eu fui sair à noite, eu peguei uma camisa social botei no chuveiro nas pessoas que sabem você põe no no vapor para ela para passar né? E quando ele acabou de tomar banho a camisa tava [com a manga] toda dobrada, juro e ele me falou: “Murilo tem um fantasma no seu apartamento!”
A única coisa que eu consegui falar sabe o que que foi? “Ele dobrava a camisa para você?” eu fiquei muito chateado. Claro, raiva ciúme, sentimento de posse, coisa você tem com ex.
Aí eu vendi o apartamento com ele na escritura.”
Eu acredito no Murilo, porque como já contei aqui antes, eu também morei numa casa onde um fantasma lazarento queria a todo custo me despejar de lá, até que finalmente conseguiu. Depois que passou, é até engraçado de contar, mas morar com uma coisa dessa no imóvel é horrível.
Para ver o vídeo do programa, aqui está:
Histórias de fantasmas são sempre legais de ouvir. Se você também curte, dá uma olhada aqui que esse site está REPLETO de histórias estranhas.
Não sei se era bem um fantasma, mas ali por 2011 até por volta de 2013, ocorriam uns bagulhos estranhos no meu quarto, tipo vultos, cheiros, vozes. A mais assustadora foi quando eu acordei de madrugada e vi uma mulher entre a minha cama e a janela, eu pisquei e ela sumiu.