Eu já sabia que os militares são mestres em investir dinheiro em projetos estranhos – e por que não dizer – duvidosos, mas nessa lista tem tanta doideira que talvez você fique impressionado.
E nem estou falando de usar paranormais para usar visão remota, ou usar cachorros-bomba para explodir tanques.
Os exércitos parecem ter uma “sala secreta” onde um grupo de pessoas cria ideias inovadoras e, por vezes, estranhas para projetos militares. A diferença é que eles possuem recursos bilionários para realizar essas ideias, e isso é o que chega a público, imagina a farra do orçamento negro…
Aqui estão alguns dos projetos mais Gumps já desenvolvidos:
1. Bomba de Morcego
Durante a década de 1940, surgiu a ideia de utilizar morcegos para carregar pequenos explosivos. A proposta era soltar esses morcegos sobre o Japão com dispositivos incendiários. No entanto, alguns escaparam e acabaram destruindo um tanque de combustível da própria base aérea dos EUA, o que gerou muitos danos. Apesar disso, a ideia foi considerada viável, mas foi abandonada quando o Projeto Manhattan avançou.
2. O Grande Panjandrum
Para atravessar o muro do Atlântico durante a Segunda Guerra, os britânicos criaram uma arma com rodas gigantes e foguetes. Embora impressionante, ela era instável e acabava saindo de controle, o que a tornava perigosa para as próprias tropas. Depois de várias falhas, o projeto foi deixado de lado.
3. Projeto Orcon
O psicólogo BF Skinner sugeriu o uso de pombos para guiar mísseis, pois eles bicavam o alvo na tela. Contudo, o tempo e os custos envolvidos no treinamento e os limites de alcance da arma levaram o projeto ao fracasso.
4. A arma do Sol
Os nazistas tentaram criar um espelho gigante em órbita para destruir cidades com a luz solar. Algo nível Star Wars, né? Com dificuldades para construir algo dessa magnitude, e com a derrota dos nazistas se aproximando, o projeto nunca foi concluído.
5. Projeto Habbakuk
Essa é difícil de acreditar. Winston Churchill apoiou a criação de um porta-aviões feito de gelo para resistir aos ataques.
A ideia era fazer um porta-aviões inafundável que fosse tão intenso a ponto de chocar os inimigos. Construído de gelo (já tentou afundar um cubo de gelo?), o plano era fazê-lo com 610 metros de comprimento, com uma profundidade do convés à quilha de 60 metros e paredes de 12 metros de espessura. Ele deslocaria 2.000.000 de toneladas (pra vc ter uma ideia os atuais porta-aviões da classe Nimitz da Marinha deslocam 100.000 toneladas). Então, era tipo, realmente grande.
Quando o gelo provou não ser um material totalmente viável para construir um porta-aviões, eles mudaram para algo chamado Pykrete, que era apenas gelo e polpa de madeira.
O modelo inicial foi feito no Canadá, mas o custo e o tempo de construção tornaram a ideia impraticável.
Mas fizeram um navio de gelo! Pesando 1.000 toneladas e com apenas 18 metros de comprimento, para mostrar que a ideia “poderia funcionar”. Levou três verões para derreter a maldita coisa. O modelo em escala real torrou US$ 70 milhões, 8.000 pessoas e oito meses para terminar. Ao fim, o produto final só poderia viajar a seis nós e, era mesmo feito de gelo, extremamente desconfortável para a tripulação, que escorregava o tempo todo quando ele começava a derreter pela ação do sol.
6. Projeto lamento do fantasma
Você pode imaginar a cena: No meio da madrugada, em pleno campo de batalha uma voz horripilante e macabra começa a gemer de maneira lúgubre dizendo que é um soldado que morreu, e implora para que os demais soldados de seu pelotão abandonem a guerra, que só há sofrimento do outro lado e que ele voltou para avisá-los de que em breve todos morrerão. Escuta aí:
Sim, meu amigo, os Americanos contrataram um locutor para se fazer passar por um fantasma, e instalaram alto-falantes ocultos por uma vasta área de floresta na guerra do Vietnã. E usaram a tática do lamento do soldado fantasma.
Eles contaram com o auxílio de soldados sul-vietnamitas para dar uma aparência de autenticidade nas vozes gravadas e incluía música fúnebre budista e sons misteriosos. Além disso, havia vozes de uma menina dizendo “Venha para casa, papai!” e vozes de homens dizendo-lhes para “Voltar para casa” e “reunir-se com seus entes queridos” para que possam evitar o mesmo destino que ele. O material final foi chamado de Ghost Tape Number Ten (Fita Fantasma Número Dez, em tradução livre) e era reproduzido geralmente durante a noite por alto-falantes em áreas onde a atividade de vietcongues havia sido reportada. Helicópteros e barcos de patrulha também foram utilizados, bem como uma infantaria especial para se infiltrar nas linhas inimigas e reproduzir o aúdio o mais próximo possível das forças do norte. A gravação continha gritos, gemidos, sons distorcidos e frases que simulavam o sofrimento de um soldado morto que convocava seus “decendentes” vietcongues a desertar.
Parece bizarro mas isso tinha toda uma lógica por trás. A Operação Wandering Soul foi uma estratégia de guerra psicológica criada pelas Forças Armadas estadunidenses e seu objetivo era de gerar deserção e enfraquecer o moral dos vietcongues. Segundo pesquisas, esse foi um recurso que afetou muito a mente dos vietcongues, porque os orientas SE CAGAM de medo de fantasma.
O projeto foi abandonado em 1970 depois que os primeiros Vietcongues descobriram os alto-falantes. Uma ideia semelhante foi pensada para uso no Congo durante os conflitos que ocorreram no país na década de 1960, com gravações simulando deuses locais para tentar garantir que populações não abandonassem suas aldeias, mas a ideia acabou não sendo colocada em prática.
7. Bomba Gay
Acredita se quiser! Essa arma foi proposta para “desorientar” o inimigo com afrodisíacos, tornando-os “distraídos” no campo de batalha.
O Laboratório Wright em Ohio propôs uma série de armas não letais ao Pentágono. E uma dessas ideias era banhar seus alvos em um afrodisíaco químico tão forte que faria todos os combatentes inimigos transarem loucamente no campo de batalha, hahahahaha
Sem zoeira, tô falando sério!
Imagino o general abrindo o caríssimo estudo encomendado e lendo isso.
Em conceito, essa ideia partia da premissa de que um inimigo é menos eficaz quando envolvido em uma massiva e frenética orgia masculina. No entanto, a ciência não aperfeiçoou realmente uma maneira de fazer isso acontecer com qualquer grupo de machos.
Aparentemente, o “como” fazer a arma não era o trabalho do departamento de ideias.
Apesar disso, o Pentágono manteve essa ideia por pelo menos sete anos, talvez com base em nada mais do que a fantasia privada de um general frustrado.
Posteriormente, a ideia foi considerada absurda e nunca foi concretizada.
8. O raio da dor
Das ideias malucas, eu acho que essa aqui era boa.
O Sistema de Negação Ativa foi criado para dispersar multidões sem danos permanentes, usando radiação de microondas em cima da galera, que provoca sensação de queimação. A arma efetivamente está em uso, embora as consequências a longo prazo ainda não sejam bem conhecidas. Talvez até derreta a pessoa? Não se sabe. (ou não se admite, você sabe como são esses caras!)
Eles construíram a coisa, e ela funciona. O ADS foi desenvolvido pela primeira vez há mais de duas décadas e, após muitos testes e tentativas, o exército dos EUA parece ter um desejo ardente de levá-los ao primeiro teatro de operações que puder.
A falta de pesquisa sobre efeitos de longo prazo ou exposição prolongada à arma tem deixado algumas pessoas se perguntando se é uma ótima ideia, já que provavelmente ninguém se ofereceu para ter o olho aquecido no microondas ainda para ver como é!
9. Super-PUM
Forças militares tentaram criar bombas de fedor para dispersar o inimigo, de certa forma criando um verdadeiro SUPER PUM.
A ideia era engenhosa, imitar um gambá. Assim, supostamente criar um fedor que você não consegue imaginar. mas o cheiro se espalhou por toda a área, afetando todos ao redor.
Acredite ou não, eles seguem tentando.
Forças militares têm brincado com essa ideia por décadas e vários cheiros foram patenteados, incluindo, é claro, o cheiro de fezes humanas numa intensidade que você nunca sentiu e te faria vomitar sem controle.
Os EUA têm algo chamado US Government Standard Bathroom Malodor, que é aparentemente tão ruim que as pessoas que o experimentaram começam a gritar em segundos. Relatos escritos descrevem que ele cheira a todos os maus cheiros que você pode imaginar, juntos, vezes dez. Os relatórios dizem que ele realmente cria linhas visíveis de fedor de desenho animado no ar. Os militares acham isso tão hilário quanto nós e por que não jogar essa bosta nas pessoas?
Embora as ideias ainda estejam sendo desenvolvidas e a IA vai acelerar muito isso gerando novas moléculas que parecerão saídas da mesa de trabalho de Lúcifer, o fato é que, historicamente, elas não funcionam tão bem porque você vai acabar cheirando a bunda suja também. Na Segunda Guerra Mundial, onde os primeiros testes foram feitos com uma bomba de fedor de caganeira chamada “Who Me?” deu ruim pois não só fazia o alvo feder, como fazia o bombardeiro feder e toda a área onde a bomba explodiu feder também, sem controle.
Mas as bombas de fedor ainda têm seu uso potencial como dissuasão de invasões, como ocorreu com o Capitólio. Esse tipo de arma teria sido bem eficaz. (o problema ia ser limpar o mar de vômito do carpete depois)
10. Projeto gatinho acústico
Essa aqui é genial.
A CIA tentou transformar gatos em dispositivos de escuta nos anos 60, mas o primeiro teste terminou mal quando o gato foi atropelado. Nem sempre o gato ia no lugar certo, e por isso, a ideia foi rapidamente descartada.
Esses projetos mostram que, às vezes, o desenvolvimento militar explora limites quase surreais, e nem sempre com resultados satisfatórios.