Acredite se puder, um antigo manuscrito encontrado originalmente num monastério do século dez diz claramente que Jesus era um metamorfo. No melhor estilo X men! (o texto – óbvio – não contém a parte do X men)
Segundo o texto, Jesus podia facilmente mudar de forma, ficando jovem, velho, branco, negro… Ele poderia mudar sua aparência conforme quisesse e é esse fato que explica uma coisa que durante anos intrigou os estudiosos das escrituras sagradas do Cristianismo: “Por que Judas precisou mostrar Jesus com um beijo?”
A explicação era que Jesus poderia ser qualquer pessoa ali, e somente alguém ligado diretamente a ele saberia com qual forma o jesus-metamorfo estaria! O texto ainda traz uma data diferente para a prisão de Cristo, o que, se levado à cabo, poderia mudar a data da páscoa.
Bom, vamos direto à notícia postada no Terra:
[box type=”shadow”]Um recém decifrado texto cristão egípcio de cerca de 1,2 mil anos traz uma versão inédita da crucificação de Jesus Cristo e de seus últimos dias. Entre as teses encontradas no ancestral documento estão a de que a última ceia de Jesus foi com Pôncio Pilatos e de que o profeta tinha a capacidade de mudar de forma. As informações são da publicação científica Live Science.
Escrito em língua copta, o texto diz que o romano Pôncio Pilatos, que ordenou a crucificação, jantou com Jesus e ofereceu sacrificar o seu próprio filho para que Jesus não fosse crucificado. O texto também diz que Jesus foi preso na noite de terça-feira, e não na quinta-feira, o que representaria uma mudança no calendário pascal. Com estas mudanças, a última ceia de Jesus teria sido com o juiz romano, e não com os apóstolos, como conta a Bíblia.
No texto, Jesus conforta Pilatos dizendo: “Ó Pilatos, você é digno de uma grande graça porque mostrou boa disposição para mim”. O profeta também teria mostrado a Pilatos que poderia escapar se assim o quisesse. “Pilatos, então, olhou para Jesus e ele ficou incorpóreo: ele (Pilatos) não o viu (Jesus) por um longo tempo…”, diz o texto. Pilatos é considerado um santo nas igrejas cristãs Copta e da Etiópia .
Na Bíblia, o apóstolo Judas trai Jesus em troca de dinheiro ao identificá-lo com um beijo para que pudesse ser preso por oficiais judeus. O texto recém traduzido traz uma explicação para esse fato. O ato seria uma forma de identificar Jesus porque este teria a habilidade de mudar forma, “algumas vezes era branco, outras vermelho, outras cor de trigo, algumas vezes jovem, outras velho…”. O beijo seria o modo encontrado por Judas para que fosse possível identificar quem era exatamente Jesus.
A tradução do texto foi publicada pelo holandês Roelof van den Broek, da Universidade de Utrecht, no livro Pseudo-Cyril of Jerusalem on the Life and the Passion of Christ. “A descoberta do texto não quer dizer que estes eventos aconteceram, mas que algumas pessoas vivendo na época aparentemente acreditavam neles”, disse o autor.
Cópias do texto foram encontradas em dois manuscritos em museus nos Estados Unidos. Ele foi escrito em nome de São Cirilo de Jerusalém, que viveu no Século IV, e há 1,2 mil anos estava no monastério de São Miguel, no deserto egípcio e próximo a atual cidade de al-Hamuli. Acredita-se que o monastério tenha fechado no início do século X. O texto foi reencontrado em 1910 e comprado em 1911 pelo magnata americano J.P. Morgan, que posteriormente os cedeu para os museus.
fonte
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Gente, isso é óbvio, mas é sempre bom repetir… JESUS NUNCA ESCREVEU NADA! A Bíblia é um conjunto de textos de pessoas diferentes, alguns deles escritos muitos anos após a morte do Jesus histórico, de modo que o peso de um documento antigo que diz que Jesus era metamorfo não significa que ele tenha sido de verdade. Não afeta a Bíblia e nem deveria afetar as crenças das pessoas com relação a isso, mas por outro lado, ajuda a demonstrar que o que muitos consideram a versão exata dos fatos históricos é tão somente um conjunto de tendências encontrados em diversos textos, que são arranjadas e amarradas para fazer sentido. Se você leva a Bíblia ao pé da letra, você está peremptoriamente ignorando as infinitas outras versões, que não foram agrupadas no códice. As pessoas devem ser livres para acreditarem – e também não acreditarem – no que quiserem. Lembrem-se disso antes de começarem a bater boca inutilmente nos comentários.
Giorgio Tsoukalos pira
E a galera pira, por isso que sou agnóstico.
Então a Mística deve ser descendente de Jesus!(Sem grilo, cristãos, isso foi só uma brincadeira)
È tudo uma questão de interpretação. Pra voce ter uma ideia, eu já li textos em tres diferentes biblias e que em cada uma delas se dizia uma coisa diferente, Parecido mas diferente, que dizer, se interpretasse as palavras ao pé da letra dizia coisas diferentes uma das outra, Mas no sentido genérico era a mesma coisa!
Agora quanto a interpretção de escritos que devam ser decifrados, aí a coisa complica ainda mais. Quem pode afirmar que naquela época isso escrito, siginificava isso dito ou isso feito da mesma forma como hoje?
Sabemos que as culturas se entrelaçam e com o passar dos tempos muitas palavras mudam de significado dependendo da colocação! Daí uma pequena mudança, pode acarretar uma grande confusão mais adiante!
È VERO!
Então Herodoto, Xenofonte, Cicero, Clemente de Alexandria, Josefo, Platão e Cia que se cuidem, porque. Ninguem é agnostico para com eles…
Engraçado porque a lingua de todos esses ai, incluindo os evangelhos, foi o Grego Koiné!
quanto se trata de filósofo ou historiador todo mundo aceita como fato, ninguém duvida.
Isso é hipocrisia!
E papo de ecumenico, que justifica essa quantidade enorme de igrejas à “diferentes interpretações”. Isso é ou preguiça de estudar, medo da verdade pra não perder “ouvintes”, ou e uma tremenda ignorancia, ate porque tá na moda ser agnostico, ne!
Com isso todo mundo “lava a mão” da responsabilidade de pesquisar e estudar…
Quem pesquisa sabe que muita coisa “parece” ser diferente por causa da falta de honestidade intelectual de muitos, como por exemplo, inserir a doutrina da “Santissima Trindade” na biblia.
Felipe, eu sei que do seu ponto de vista, a verdade sobre isso parece muito obscura…
Mas meu amigo, quer a opnião de uma pessoa muito inteligente e que sabe muito do grego koiné e de hebraico?
veja o site “traducaodonovomundodefendida.wordpress.com”.
Sei que seu tempo vale OURO, mas se na sua imparcialidade puder dar uma olhada nesses argumentos, acredito que vai tirar muita duvida da cabeça sobre isso.
obs.: o objetivo do site não é converter pessoas.
Vale lembrar ao amigo que a tal “capacidade mutante” de Jesus não deveria causar estranhamento a nenhum cristão. Visto que na passagem conhecida como “transfiguração do monte Tabor” Jesus mostra essa “habilidade especial” a 3 apóstolos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Transfigura%C3%A7%C3%A3o_de_Jesus
É uma das passagens mais espetaculares e misteriosas da Bíblia em minha opinião humilde.
Sobre o escrito encontrado, não acredito na veracidade por N motivos que poderia explicar aqui se alguém tiver curiosidade(teológicos e de análise histórica.
Se Jesus teve a glória de ressuscitar, o que impedia ele de ser um metamorfo??
Nada impede. É até bacana.
“Se você leva a Bíblia ao pé da letra, você está peremptoriamente ignorando as infinitas outras versões, que não foram agrupadas no códice.”
Sim. As pessoas são livres pra escrever o que quiserem, mas se ao menos buscassem na fonte, não escreveriam frases ingênuas como essa, ignorando sim séculos de história.
Desde o segundo século, ou seja, poucos anos após a morte do último apóstolo João, discípulos, chamados pais apostólicos, continuaram usando os textos que já circulavam na região. Temos registro de praticamente todos os livros do Novo Testamento em sermões dos primeiros pais da Igreja Cristã: Policarpo, Clemente, Irineu, etc.. Levou dois séculos para ter a forma definitiva que conhecemos hoje, mas as citações dessas pessoas nos mostram que, desde o início, esses eram sim os livros mais aceitos e divulgados entre os cristãos.
Esse livro apresentado no post é mais um gnóstico que deve ser datado do quarto século. O gnosticismo já aparece sendo combatido na época de Paulo, e que depois fez Irineu escrever o seu famoso texto denominado: Contra as heresias. Isso foi no ano 180dc. Apareceram muitos mais a partir do terceiro e quarto século. Obviamente não foram agrupadas no códice pois apareceram anos depois, não se encaixavam com os restante da Bíblia e NUNCA foram citados pelos pais apostólicos, muito pelo contrário, até mesmo combatidos.
Nem mesmo os textos dos pais apostólicos, que eram perfeitamente integrados no Novo Testamento entraram no códice. Existem mais de 20 mil manuscritos antigos do Novo Testamento e mais de 80 mil citações. Nenhum documento antigo apresenta nem de perto esses números.
É impressão minha ou você foi incoerente no seu comentário? Talvez eu tenha entendido mal, mas me parece que quando vc diz que “Nem mesmo os textos dos pais apostólicos, que eram perfeitamente integrados no Novo Testamento entraram no códice.” está dizendo a mesma coisa que eu disse. E o que eu disse é: Que há muitas variações de uma mesma história. Quem só conhece a versão final, ignora as demais versões. Me explique como é possível refutar esse argumento.
Óbvio que não fui incoerente. Estou refutando o seu argumento de que esses outros textos hereges que foram escritos ( são muitos ), só por existirem, deveriam ser considerados hoje pelos cristãos. Toda a minha exposição foi para leva-lo ao entendimento de que desde o início eles foram rejeitados pela Igreja, a ponto de os pais apostólicos escreverem logo no segundo século livros contra as heresias gnósticas que já se encontravam entre os cristãos, e muitos desses textos já circulavam naquela época.
Obviamente eles não entraram no códice porque estavam totalmente desconectados do contexto bíblico e eram frutos dessas seitas influenciadas pelo gnosticismo. Coloca-lo no códice seria como se tentar incluir o “Evangelho segundo o Espiritismo” na Bíblia hoje.
Mesmo estando fora do códice, toda a literatura escrita na época, tanto herege, como dos pais da igreja, é útil para o nosso entendimento do contexto histórico. Temos que aprender a pensar contextualmente bucando o sentido exegético dos textos primitivos.
“Gente, isso é óbvio, mas é sempre bom repetir…”
sem graça, só pra não ter muito trabalho limpando a sujeira nos coments depois … XD
Exatamente. Veja o que aconteceu com o post “deus este eminente assassino”
Historicamente, jamais foram comprovados quaisquer milagres de Cristo e Cia (e nem de ‘santo’ algum… pois ‘milagres’ e ‘magias’ só mudam de nome, o que muda é a cultura em que estão inseridas). Até porque, o próprio Messias não é original no que concerne aos poderes ‘sobrenaturais’ – nascer de uma virgem, ser crucificado, dar um pulo no inferno e voltar depois de três dias… é apenas uma das muitas versões de outras mitologias da Antiguidade… Sumérios, egípcios e hindus, por exemplo, também tinha seu ‘Messias’. Cristo metamorfo é só uma interpretação a mais do ponto de vista do ponto de vista teológico, mas nada de fatos em torno do Cristo histórico.
C.L. Santos,
Historiador e escritor.
Santos. Você é historiador e pode me confirmar uma coisa.
Cabral realmente veio ao Brasil?
Existem poucos documentos: a Carta de Pero Vaz de Caminha, o relatório do mestre João ( um documento não-oficial ), o relatório do piloto anônimo ( não-oficial ) e a carta de D. Manuel I.
Estamos aqui hoje e aprendemos praticamente sem questionar que Cabral veio ao Brasil por causa desses quatro documentos aí em cima.
O Novo Testamento, escrito originalmente em Grego, tem aproximadamente 5500 manuscritos nessa língua, mas ao todo são 24 mil manuscritos. O Museu Britânico documentou cerca de 89 mil citações do Novo Testamento somente dos pais da Igreja. Escritos por aqueles que foram discípulos dos apóstolos nos 150 anos após o Jesus.
Algo que não tivesse acontecido historicamente não seria tão documentado. Pra você ter uma idéia o livro antigo que mais se aproxima da Bíblia é a Ilíada de Homero que tem 643 cópias, sendo que a mais próxima do original foi escrita 500 anos depois do ocorrido.
Ou seja, se você como historiador não leva em conta a forte documentação histórica desse fato pode colocar no ralo praticamente toda a história antiga da humanidade. E eu não coloquei aqui documentos extra-bíblicos.
Quantidade de documentos históricos são primeiramente números, pois a maioria deles são do tipo “crônicas” e nem sempre condizem com a realidade vista de fato por pessoas de determinada época Rodrigo, pois cada pessoa anota ou registra de alguma forma a maneira que vê o mundo a sua volta (seja de maneira factual, ou ficcional – aí se configura também, por exemplo, as culturas religiosas com suas visões sobrenaturais, superstições, crendices, etc.), no entanto, a vantagem porém, da quantidade de fontes históricas, é a analise comparativa (embora isso soe mais com a disciplina de antropologia), além disso, existem muitas metodologias históricas (você mencionou a questão de número de fontes, forte documentação histórica – esse é um passo, pois em seguida vem como analisar tais fonte: metodologia, abordagens, técnicas); podemos ter milhares de documentos sobre o mesmo tema (em torno de Cabral, por exemplo), e mesmo os não-oficiais podem ter peso ou não – aliás documentos oficiais não são necessariamente documentos verdadeiros do que realmente aconteceu, pois muitos são forjados por interesses de épocas diversas, geralmente devido a contexto em torno de relações de poder (a mando de reis ou presidentes); um bom exemplo é a nível de Brasil: a própria evolução da historiografia oficial foi feita no fim do século XIX e começo do século passado de maneira interesseira, na qual, somente a ‘visão de cima’ – do ponto de vista político e das elites -, era levada em conta, ou seja, somente um ponto de vista, de uma cultura dita dominante. Cabral e suas peripécias são um ponto de vista tradicional (político) no caso, documentos em torno de figuras anônimas também podem ser levados em conta – mas, como falei acima, requer metodologia cientifica para analisar. No caso de Cristo (histórico), as visões aplicadas em torno de sua figura giram em torno de uma tradição oral que posteriormente foi adaptada a textos escritos, e, no entanto, tal documentação, com interesses que podem ter cunho político ou religioso (ou ambos), pois uma vez que o Império Romano através do de Teodósio I adotou a religião cristão (312 d.C., no ano seguinte oficializou a nova crença), um novo panorama mental foi instalado: mudança gradativa da mentalidade – do politeísmo romano ao monoteísmo cristã. Em todo esse caldo religiosamente ideológico e político, os interesses dos escribas se fez presente, e claro, muitas fontes dispersas chegaram até nós hoje, adaptadas, forjadas, manipuladas, editadas, compiladas ferozmente durante a “Idade das Trevas”. Em suma: levo em conta as fontes maciças, porém, me refiro a credibilidade das mesmas, pois aí entra o oficio de historiar: separar o que é fato (crível, portanto analisável dentro de determinado contexto histórico), do que é ficção (literatura com fins religiosos e tal – e mesmo a partir destas últimas, é possível rastrear impressões de uma época).
Desculpe o texto muito longo…
Abração!!!
Escrevi no galeto… imperador Constantino I*** (e não Teodósio) >.< SORRY :3
Santos. A tradição oral cristã não durou mais do que 20 anos, irrisório em se tratando de tempo histórico. O intervalo entre as composições originais e as primeiras evidências ficou tão pequeno que passou a ser desprezível.
Antes de Constantino adotar o cristianismo como religião oficial todos os textos conhecidos do Novo Testamento já existiam e eram usados pelos cristãos, e hoje temos uma posição privilegiada pois conhecemos os registros de todas as épocas e podemos compara-los. Aliás isso já foi feito e as diferenças encontradas são muito pequenas.
Essa história de monges zelosos que modificaram as escrituras veio de críticos do séc XIX e já foi posta abaixo há muito tempo, até porque milhares de cópias do Novo Testamento foram escritas nos primeiros 300 anos, antes de Constantino tomar o poder, e em uma época que os cristãos eram perseguidos e martirizados.
Se hoje, todas as bíblias sumissem da Terra, somente as citações do pais da Igreja nos primeiros séculos eram suficientes para rescrever a Bíblia praticamente como ela é hoje.
Rodrigo. Tradição oral exata em termos de anos, não posso afirmar (no máximo hipóteses) –, pois a tradição oral de povos antigos quando entram e choque com a tradição escrita e se fundem, a reelaboração não é original, mas sim adaptada sempre (o teor sempre sofre alterações); entre o dito e o escrito, existe um abismo imenso – uma circularidade cultural, como diria o historiador italiano Ginzburg; afinal, a cultura escrita da antiguidade até Gutenberg, era vista tão somente pelos ‘eruditos’, as massas flutuavam na cultura oral; e aqui entra uma dúvida: tradição oral cristã popular, que circulava pelas massas de analfabetos, assim como Cristo era analfabeto, mas alguns de seus discípulos (no caso os Evangelistas) não o eram, e nisso, da cultura oral (popular, do povo, da fala decorada, da memória) para a cultura erudita (da escrita, das elites, dos ‘de cima’), deve ser considerada nessa transição; afinal, pouco tempo de tradição oral significa muito ao ser repassado para uma (ou muitas) versão escrita – no campo historia, nenhum detalhe é desprezível, mesmo em espaço de tempo tão pequenos.
Perceba que mesmo com todo o Novo Testamento escrito e “pronto” antes da legitimação da religião cristã por Constantino, isso não conclui na originalidade dos Evangelhos, pois falsificações textuais ocorrem tem todos os tempos e em todos os lugares – ah, não conhecemos registros de todas as épocas e lugares, pelo contrário, temos conhecimentos fragmentados de outrora, e não absolutos (não reproduzimos a historia tal como ela aconteceu, no máximo, uma aproximação de como teria sido).
Os críticos do século XIX eram filhos do próprio tempo com as técnicas de seu respectivo tempo (a técnica historiográfica não é a mesma do século retrasado), e de fato, o panorama romano dos três primeiros séculos envolveu produções alternativas de “Novo Testamentos” exatamente por causa da tradição oral, que mesmo curta, se distorceu devido a interesses de seitas ramificadas (o cristianismo, do primitivo ao oficializado, teve incontáveis ramos que entraram em conflitos ideológicos); nenhuma Bíblia na atualidade é original Rodrigo, tal como fora compilada nos primeiros séculos, pois o ‘copiar e colar’ por exemplo (recortar trechos, adaptar, alterar), já rolava entre os escribas romanos. As diferentes versões de Bíblia na atualidade devem ser analisadas em contextos distintos primeiramente (uma Bíblia protestante precisa ser analisada de acordo com o contexto da Reforma, por exemplo, para depois pesquisá-la no conjunto histórico); nenhuma Bíblia é oficialmente original pelo fato das muitas alterações sofridas, sejam estas antes da oficialização do cristianismo, ou durante a Idade Média (aliás, falsificação posterior, a medieval, em relação às Bíblias, tem tanto peso de análise quanto a falsificação das Bíblias do início do cristianismo. Por quê? Porque mesmo sendo ambas deturpações de ideias originais, cada período histórico pode ser pesquisado, e não somente um período mais antigo – antiguidades não são fontes necessariamente de verdades).
Ps: você tem boas noções de contextualização histórica, muito Rodrigo. :)
Santos. Poderíamos estudar minunciosamente cada etapa da história da igreja o que levaria semanas e não é o objetivo desse post. Pelo menos o autor do post já pode ter percebido que a profundidade do assunto é muito maior e não são poucos os estudos sobre o assunto. Eu, como reformado, busco profundamente as bases da minha igreja, mas muitos como você deve saber são filhos de Zeitgeist e acreditam em tudo o que a internet pode oferecer, sem ao menos pesquisar um pouco mais sobre o assunto.
Gostaria muito de continuar o papo contigo, mas aqui não é o melhor espaço. Entre em contato por email e continuaremos o papo. Grande abraço. rodrigobahiense@gmail.com