domingo, dezembro 22, 2024

Lâmpadas de algas

Olha que ideia show:

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A emissão de gases poluentes na atmosfera do planeta Terra é ocasionada em sua maioria pelas intervenções do próprio ser humano com carros, fábricas entre outros elementos que utilizam combustíveis fósseis como o petróleo. No entanto, pensar em projetos para a redução de emissões é algo problemático e ainda deve demorar uns bons anos para começarem a ser aplicados.

O bioquímico francês Pierre Calleja pensou em uma solução diferente para o problema: ao invés de diminuir a emissão de dióxido de carbono (CO²), por que não coletar esse gás e transformá-lo em energia? Ele desenvolveu um sistema de iluminação externo que não utiliza eletricidade, mas reações químicas com a ajuda de algas que captam o CO² do ar, transformam-o em luz e ainda produzem como subproduto o oxigênio vital para todos os seres vivos.

Calleja descobriu que algumas espécies de algas se alimentam de carbono orgânico, bem como da luz solar, e durante o processo de produção de carboidratos para sua própria alimentação, elas produzem oxigênio. Segundo o Geek.com, as lâmpadas do cientista usam tubos de acrílico transparente com algas, água, uma bateria e uma luz. Com isso, durante o dia as algas produzem oxigênio a partir da luz do sol, que depois é armazenada nas baterias localizadas na base da lâmpada.

No período noturno, a energia limpa coletada de dia é usada para alimentar a luz. No entanto, como as algas são capazes de produzir energia a partir do carbono no ar, as lâmpadas projetadas por Pierre Calleja podem ser usadas em ambientes com pouca incidência de luz natural – estima-se que as algas são capazes de absorver 200 vezes mais carbono do que as árvores.

Além disso, as algas também podem ser usadas como biocombustível, uma vez separadas da água. Ou seja, mesmo que a lâmpada precise de manutenção como, por exemplo, a troca da água, as algas podem ser utilizadas como combustível limpo, sem serem completamente descartadas. Confira abaixo um vídeo explicativo, em inglês, sobre as lâmpadas ecológicas:

fonte

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. A ideia é mesmo interessante e inovadora, só acredito que seja uma leve forçada de barra dizer que isso possa ser considerada uma SOLUÇÃO para o problema da poluição por CO2… é extremamente difícil imaginar um cenário em que o uso dessa tecnologia seja suficiente pra compensar a produção através queima de combustível fóssil, esse embate é desigual demais.

    • De fato esta é só uma das muitas soluções potencias, que devem sempre ser vistas como um conjunto, não como ações isoladas. As pessoas que pensam que somente uma alternativa magica será a salvadora das questões climáticas produzidas pelo progresso humano, sofrem de uma inocência utópica fenomenal. Eu nem acho que seja um problema tão cataclísmico quanto dizem sobre o nivel de CO2 na atmosfera, de modo que o que me interessa mais nesse tipo de invento com algas transgênicas é sua capacidade de produção de energia com baixo custo. Se isso ainda tem o brinde de ajudar a baixar o CO2, ótimo!

  2. Legal. Vou usar uma dessas quando estiver disponível no mercado.
    Claro que a iluminação nesse caso é bastante precária, mas em um ambiente totalmente desprovido de luz, qualquer “luzinha” já quebra o galho.
    Taí uma solução para o Anderson levar para dentro da “CAIXA”, lá isso vai ser muito útil.

  3. Embora com algum atraso no comentário, por só ter lido hoje, vamos fazer uma citação:
    “A emissão de gases poluentes na atmosfera do planeta Terra é ocasionada em sua maioria pelas intervenções do próprio ser humano com carros, fábricas entre outros elementos que utilizam combustíveis fósseis como o petróleo.”
    Bem, foi deixado de lado o maior emissor de CO2 humano que se conhece, que são os aviões a jato. Esses, sim, ganham de longe no quesito lançar gases de efeito estufa na atmosfera, quando comparados aos demais motores que consomem derivados de petróleo.
    Por outro lado, os grandes incêndios florestais, ainda que não ocorram com tanta frequência, combinados com atividades vulcânicas, também tem sua parcela de culpa. E grande!
    Mas a tchurma dos conspiracionistas deixam, de forma proposital, tais informações de lado, para vender, pelo intere$$$$e de alguns a idéia dos gases de de efeito estufa, e o tão alardeado “aquecimento global”, mesmo quando cientistas afirmam que estamos no final de um intervalo entre eras glaciais… ou seja, talvez seja o próprio “efeito estufa” que esteja adiando a próxima glaciação…
    Com tantas controvér$$$ia$$$ e intere$$$e$$$ conflitantes, acreditar em que, ou em quem, hoje em dia?

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