Como a galera parece ter gostado de me ver escrever sem saber sobre o que, vou pedir licença para repetir a dose.
O ser humano é estranho, né? Pelo menos eu sou. Sou um estranho assumido. Por exemplo, posts sem assunto claro, devaneios como este aqui, eu não consigo fazer de relógio. Sério mesmo. Não me pergunte a razão, mas eu consigo escrever e fazer qualquer coisa planejada de relógio. MENOS escrever devaneios.
Claro que deve haver algum tipo de logica mental que me faz ter um ímpeto de tirar meu relógio para escrever certas coisas. O relógio talvez assuma um símbolo de grilhão. No fundo ele é mesmo isso. Fica atado a nós, nos lembrando permanentemente de coisas como horários e compromissos. Estamos atados a grilhões invisíveis e grilhos não combinam com liberdade de escrever o que der na telha.
Felizmente só preciso tirar o relógio. Seria meio ridículo se eu precisasse escrever pelado.
Uma vez sem relógio, café na xícara, cadeira ajustada, taca eu a escrever sobre nada. Falar sobre nada é difícil. Primeiro porque escrever já pressupõe, de cara alguma coisa e o nada, enquanto assunto é por si só, nada, e ao mesmo tempo, esse nada é alguma coisa, num balé cerebral digno do Tim Maia, que me faz pensar se este café aqui está vencido.
Por estranho que possa parecer, há pessoas que são bons com o “Nada”. De imediato penso nos monges que meditam por horas e horas, e nas palavras de um monge, a meditação envolve o nada mais que qualquer coisa. É a busca do esvaziamento da mente. A mente humana, como sabem os que deitam e não dormem, precisa muito ser adestrada. Do contrário somos facilmente dominados por ela. Pode parecer normal, nos dias de hoje, termos pensamentos consecutivos, elucubrações, ideias, lembranças num carrossel infinito, que vai atrelando um pensamento ao outro incessantemente.
Não duvido que há os que pensam que isso é o “normal”. Mas a verdade é que nosso cérebro, centro de comando do nosso corpo não é melhor nem pior que as nossas pernas. Imagina se fôssemos controlados por elas. Na hora de dormir, você não vai, porque sua perna cismou que quer correr. Imagina que bosta que seria?
Pensa em suas partes corporais, inclusive aquelas mais “pudendas” tomando vida própria e “resolvendo” que naquela hora da reunião da diretoria é uma boa hora para, digamos, exercícios autossexuais.
É tão ridículo que fica difícil de imaginar algo assim (a menos que seja com Jim Carrey). Mas a mente de muitas pessoas parece operar num overclock sinistro, e a meditação consegue domar essa mente inquieta e colocá-la em seu devido lugar. Na sociedade ocidental, valorizamos muito os pensamentos que temos, mas desprezamos completamente os momentos de pausa, de silêncio, de pura contemplação.
Falando em contemplação, tô escrevendo aqui e tá rolando uma musica espetacular do Charles Aznavour. Curto muito o cara. Acho que já falei isso aqui, né? Sou fã mesmo. A forma como conheci o Charles Aznavour é curiosa. Eu vinha passando na rua e quando ia atravessar, ouvi uns acordes de La Bohéme. Eu imediatamente parei. No MEIO DA RUA.
Foi como se tivesse sido transpassado por alguma espécie de força. Aquela música, por alguma razão completamente desconhecida pra mim – mas não para meus amigos espíritas – parecia estranhamente familiar. É como se eu soubesse o que o cara ia cantar, mas numa musica que eu nunca tinha ouvido. Certa vez falei isso para um amigo meu que é médico e ele sugeriu que eu poderia ter uma memória da música gravada no cérebro, do tempo em que minha mãe ainda estava grávida de mim…
É fato que os bebês escutam dentro da barriga de suas mães, e de fato, até pode ser mesmo.
Seja como for, voltei para a calçada apressado quando um caminhão quase me esmagou feito barata no chão do banheiro. Corri seguindo o som. Temia que a musica acabasse. Fui hipnotizado pela música. Quem era aquele? Que diabos era aquela musica que eu conhecia sem conhecer? O que estava acontecendo?
Fui parar numa loja de conserto de aparelhos de som, no centro do Rio. Loja que como muitas outras, provavelmente já não existe mais.
Bati no balcão, os olhos arregalados, a expressão confusa que fez com que o atendente me perguntasse se eu estava perdido.
-Não… Eu quero saber quem é este que está cantando.
O cara não sabia. Nem ele e nem nenhum dos outros dois. Chamaram então “o velho”, que era o dono da loja. Ele veio, me olhou de cima abaixo e disse secamente: – É o Aznavour.
Ignorante, pensei que Aznavour era o nome do disco. Mas foi assim que eu descobri que Charles Aznavour existia. Tentei comprar o disco, mas ele não me vendeu. Só tinha um e era o dele, alegando que “ninguém compra isso”, e ele estava usando para testar um som na loja. Hoje eu ficaria insultado. Mas com um pouco de persistência, achei uma outra loja que tinha – e em CD (naquele tempo a ideia geral é que CD era melhor que disco).
E foi então que comecei a descobrir esse ator-cantor armênio que fez tanto sucesso no passado e tá aí cantando até hoje, mesmo com o peso dos “oitenta e paulada” nas costas.
É engraçado essas coisas estranhas que me acontecem de vez em quando, como conhecer alguma coisa que não conheço previamente, ou ter vontade de comer uma coisa que nunca comi mas sei como é – o que é por si só, uma impossibilidade lógica. Quer ver uma parada louca que me aconteceu certa vez? Acho que já contei isso antes em algum lugar por aqui, mas não tenho certeza, então vai novamente. Eu tava andando na rua, lá em Juiz de Fora, quando do nada, vi um cara conhecido do outro lado da rua. Ele parou, olhando pra mim. Estava visivelmente me conhecendo, mas parecia confuso. Então atravessei para falar com ele, embora meio encabulado, pois eu o conhecia, tinha certeza absoluta de conhecê-lo, mas não lembrava o nome dele. Antes que eu dissesse qualquer coisa, ele apertou minha mão e mandou:
– Eu conheço você! Mas não lembro seu nome.
Pedi desculpas e disse o mesmo. Ficamos então ali, nós dois, tentando lembrar de onde nos conhecíamos. NADA. Durante um longo tempo, não conseguimos achar NENHUM elo de ligação que nos conectasse.
Envergonhados, e meio estupefatos com aquilo, que definitivamente não parecia nem um pouco normal, fomos embora, cada um seguindo seu caminho, mas com a certeza absoluta que éramos grandes amigos em algum lugar do passado.
Seja lá o que isso signifique, é curioso. Talvez, claro, não signifique nada, e nesse caso, você não vai me criticar por me manter fiel a este título de post aí, hahaha.
Vou fazer a pausa do merchã agora! Kkk
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Então, falando de nada, tudo e coisas estranhas. É fato que o mundo está bem estranho. E em parte muito disso se deve ao nada. Quer um exemplo? Coisas gourmets.
Virou uma moda esquisita as coisas se transformarem em gorumets, sendo que para tal, não há grandes mudanças. Na verdade mesmo, na ampla maioria dos casos, não muda NADA (olha o nada aí de novo) e a coisa somente muda de preço, ganhando um “ar” de sofisticação babaca e um precinho que não é nada babaca.
Exemplos é o que não faltam. Certamente você conhece alguma parada que virou gourmet e quadruplicou de preço. Aqui na minha cidade, é muito comum o “churrasco de gato”. O nome é este, mas não entra felino no ingrediente. A carne é sempre de boi mesmo, (geralmente a bola da pá, segundo me contou o “Bicas”, especialista em churrasco de gato que fica ali no Ingá) embora isso não seja qualquer atenuante para o horror de comermos nacos dum bicho morto num espetinho patético.
Mas há poucas coisas mais primitivas que comer churrasquinho de gato na rua. É primitiva no bom sentido da palavra, já que a churrasqueira é a versão modernizada das fogueiras do passado remoto, ao redor das quais os hominídeos se irmanavam naquela vida de merda, nômades, presas de animais selvagens, com medo e felizes comendo uma caça abatida, talvez à custa da morte de irmãos…
Hoje, na era do átomo, do colisor de partículas e da exploração do espaço, as pessoas ainda se aglomeram ao redor do fogo e pegam seus espetinhos com pedaços pequenos de carne assada ao fogo e comem, muitas vezes de pé, ou apoiados em árvores, ou mesmo sentados no meio-fio de paralelepípedo.
Então lá estou eu, fagocitando meu naco de bicho morto com gordurinha e tudo quando me dou conta de um panfleto caído aos meus pés, convidando para conhecer o… Churrasquinho gourmet.
Fui.
Um lugar lindo, cheio de telas de Tv (havia uma pequena embutida na parede bem ao lado da minha mesa). Cardápio chique, com aplicação de laminação fosca frente e verso e reserva de verniz UV, que já me garantiu que a conta seria cara mesmo antes que eu pudesse ler os preços dos espetinhos. Os espetinhos eram, rigorosamente, iguais aos do Bicas. Mas o preço, era “goumet”. EM compensação vinha com seis cervejas Heineken de brinde. (para dar 6 cervejas de brinde pensa no preço do espeto)
E assim, com menos dindim no bolso, percebi que a moda goumet tinha vindo com tudo mesmo. As coisas novas não precisam mais ser inventadas. Pra que? Requente uma ideia velha, meta um gourmet e venda caro!
Quer mais exemplos? Eu dou.
Pãozinho com manteiga ganham versão Gourmet em bar de São Paulo.
Gente, nem o pão escapou.
Outro dia me espantei ao saber que havia Brigadeiro gourmet. O brigadeiro, aquela bolinha cheia de granualdo que a molecada comia até ter diabetes no aniversário virou Gourmet e tem fila pra comprar. Mas não foi só o brigadeiro. O Churros também foi no vácuo gourmet. A receita da massa é a mesma coisa, mas os recheios agora levam um doce de leite refinado e também outras combinações usando frutas e cremes como o de baunilha e o brulèe. Mas, mais importante que o sabor, é a apresentação — além dos churros em tubinhos, agora eles também vêm em bolinhas… E o que dizer da Pipoca gourmet?
Ninguém normal pagaria o olho da cara por uma pipoca, mas a verdade é que a pipoca goumet custa caro. É preciso uma apresentação que esbanje charme, como latas de alumínio coloridas, e sabores variados e inusitados, como limão, trufa branca, curry com mostarda, canela cristalizada, caramelo com flor de sal e caramelo com coco e noz pecan…
Até o cachorro quente virou gourmet. Aquele que nós tratávamos carinhosamente como “podrão”. Como vamos poder chamar de podrão essa coisa que vêm com pães diferenciados? Pão preto, por exemplo — e recheios chiques como chucrute, vinagrete de cogumelos com queijo coalho e cebola roxa, e relish de pepino com cebola empanada frita. (seja lá o que for relish)
E eu nem falei das salsichas, que por sua vez, evoluíram para as de vitelo, a viena, a frankfurter e a debreziner!
E nessa tome de gourmet! Tem cerveja, tem café… Tem água!
Sério. Eu disse água goumet!
Com um precinho de 21 reais, a garrafinha da água gourmet, “obtida com a compressão do ar na floresta Amazônica”, é uma ideia de um grupo de empresários que viu que havia espaço para águas gourmets. è tuido para a exportação, (talvez porque os americanos queiram ou possam gastar mais com água chique que a gente) Agora eles falam de (tente não rir) SAFRA da água.
O poder da palavra goumet é tão impressionante, que hoje se vende até imóvel apoiando-se nela.
Eu gosto de observar o poder das palavras. Não sei quem foi que disse (minto, eu sei, mas fingirei não saber porque soará pedante) que as palavras trazem consigo um poder oculto que é mais que apenas significado e significante. Não por acaso, a literatura magika (não, não é um erro de digitação) está repleta de palavras mágicas.
Mas a grande questão não é a palavra e sim seu efeito na mente de quem se destina “a operação”. Por que as pessoas precisam do gourmet? Talvez as pessoas não queiram mais o mundo simples que conheceram. É preciso se descolar da multidão amorfa que pode o mesmo que elas. É preciso “gormetizar” o mundo e assim elevar à condição de elite as coisas mais simples, para permitir que as figuras detentoras do poder que é o dinheiro, ou melhor, da ilusão que o dinheiro lhes provê de que são diferentes, possam se deliciar com uma simples pipoca ou brigadeiro.
Ao mesmo tempo, o conceito de gourmet traz consigo uma carga de experiência sensorial e sofisticação, que é o que os abastados desejam. Ser gourmet também constrói o assunto. Você imagina duas amigas podres de chique fazendo cabelo no mais caro salão de Ipanema e debatendo a dialética do esclarecimento de Horkheimer?
Não, né? Mas pipoca gourmet é um assunto que apareceria fácil ali. – Ai amiga, gosto da minha pipoca com trufas brancas, que orna com o Veuve Clicqot…
-Que nada! Prefiro com o Brut… O meu marido Oscar trouxe dez garrafas do navio, querida.
-Verdade? E como foi o cruzeiro na Grécia, fofa?
A gourmetização do mundo é um fato inescapável. Sinal dos tempos.
Mas eu temo parecer um socialista irado ao fazer pouco e falar contra esses “excessos do capitalismo”. As pessoas sempre buscaram experiências diferentes. Isso só vem se acentuando, talvez para preencher suas vidas cada vez mais vazias.
Não sou contra a gourmetização de nada, nem da água. Apenas constato algo que me parece ter entrado numa espiral de cosmopolitismo forçado. Funciona como uma espécie de moda. Se você não comeu o Nutella Gourmet (que é o mesmo nutella que vende no mercadinho) não estará no clube restrito das pessoas que simplesmente PODEM pagar mais, não exatamente para comer, mas sim para dizer que comeram, porque dizer e registrar sua experiência em selfies é mais importante que realmente viver a experiência.
Então, não me espanta que a arte hoje, seja mais ou menos como uma espécie de “nada goumet”, que é o meu “não assunto” deste post. O que é a arte? Um tubarão embalsamado? Um cocô numa latinha? Um quadro inexistente, que é simplesmente uma moldura na parede e que é vendido (sim, foi vendido) por 10.000 dólares. (acredite ou não, há um MUSEU, dedicado a arte não visível)
Leia sobre a exposição de nada em Paris
Uma retrospectiva. O Centro Georges Pompidou, em Paris, acolhe até ao final de Março uma das exposições mais ousadas da temporada. Nove salas vazias fazem a retrospectiva de uma corrente minimalista que desde os anos 50 se dedica a elevar o nada ao estatuto de obra-prima. A discussão está instalada Desde finais de Fevereiro, que os milhares de visitantes do museu Georges Pompidou são surpreendidos por uma estranha retrospectiva, instalada entre algumas das maiores obras de arte do século XX. Ao final de um corredor povoado por quadros de Basquiat, Jasper Johns, Anton Tapiés e Willem de Kooning, nove salas completamente vazias interrompem bruscamente a história da arte contemporânea, para evocar um capítulo propositadamente deixado em branco, até hoje ignorado pela maioria dos museus. Entre transcendência e transgressão, reflexão sobre as fronteiras da arte, ironia e militantismo sobre o papel do artista, as paredes nuas iluminadas por focos propõem nove olhares diferentes sobre o “nada” como objecto de exposição.
A seleção cronológica das obras, invisíveis mas não inexistentes, vai dos anos 50 com a obra do pintor Yves Klein, “a especialização da sensibilidade em estado de matéria-prima na sensibilidade pictórica estabilizada” exposta em 1958 em Paris, até à atualidade, com More Silent than ever exibida em 2006 pelo eslovaco Roman Ondák. Ao longo do percurso, os títulos das obras são o único fio condutor da exposição, à excepção da sala número nove onde a ausência de qualquer referência constitui uma homenagem ao mais radical manifesto do “nada”. A obra sem título da norte-americana Laurie Parsons foi exibida em 1970 numa galeria nova-iorquina.
Para a ocasião a artista imprimiu convites em branco, apenas com a morada da galeria, para que “os visitantes considerem apenas a galeria em si, em vez de a utilizarem como um contexto”. Anos mais tarde, para sublimar as interrogações sobre a natureza da arte e do sistema artístico, Parsons apagaria a exposição da sua biografia. Laurent Le Bon, um dos seis comissários da exposição e conservador do museu Pompidou, sublinha a forma como a retrospectiva “coloca as questões mais simples e radicais para um museu hoje em dia: o que é expor, conservar, colecionar?”
Então, podemos dizer que uma moldura vazia na parede é um nada gourmet.
O curioso disso tudo, fechando a Gestalt, é que a espiral trágica da venda de nada se dá pela falta de um conhecimento maior, uma compreensão histórica e uma reflexão sobre o mundo, o valor do dinheiro e as relações de poder que se estabelecem a partir do papel pintado, que é por si, uma pura abstração social. O que é louco, porque se olharmos sob esta ótica, o dinheiro é também um “nada” , que mal usado, e por pessoas que tem baixa compreensão das coisas (que por sua vez é ausência de conhecimento, e portanto, um nada também) adquirem todo esse nada para preencher seu vazio interior, que obviamente, também é um “nada”.
Definitivamente este café tá vencido.
Estava eu começando a ler mais esta postagem sua (o nada virando tudo nas mãos de quem tem a qualidade de escrever textos) quando me deparo em uma citação sobre Tim Maia quando eu havia acabado de assistir um vídeo de Tim Maia (!) falando sobre UFOs (ele era fã do assunto).
Enfim, coincidência apenas para registro… E saudades das postagens que abordam os temas ufológicos, sempre abordados de forma correta; quando vamos ter outra????
kkkk eu tb vi este vieo do Tim Maia… Ele era bem ligado nessas paradas.
Muito bom esse tipo de postagem, o texto flui muito melhor quando você escreve sobre suas experiências.
Gostei muito dos ajustes para celular, aquela caixa que tampada tudo, me oferecendo brinde toda vez que eu descia a página estava muito chata.
Parabéns pelo post, me fez comentar pela primeira vez no blog, que já sigo há anos!
Sinto falta de alguma postagem na linha do dyatlov pass… passarei a comentar mais. Abs
Philipe, já que vc está sem assunto específico pra falar, deixo aqui umas sugestões retiradas da wikipedia (talvez vc já conheça algumas ou todas):
1- Benjaman Kyle – O homem que ninguém sabe quem é, nem mesmo o próprio
http://en.wikipedia.org/wiki/Benjaman_Kyle
2- Os assassinatos de Hinterkaifeck – Quatro adultos e duas crianças foram mortos, um a um, a golpes de picareta, numa fazenda na região rural da Bavaria e ninguém sabe quem foi.
http://en.wikipedia.org/wiki/Hinterkaifeck
3 – Apanhado de avistamentos de UFOs e seus tripulantes (normalmente humanóides) no século 19:
http://en.wikipedia.org/wiki/Mystery_airship
Valeu pelas dicas. Uma amiga me mandou essa lista de dicas tb. Acho que sobre o Benjamin eu ja escrevi lá por 2007, ou 2008.
Eu procurei no pai dos burros se tinha algum post no site sobre, mas n achei nd.
Philipe, aproveitando o post do Victor, olha o que tem hoje no Estadão:
http://www.estadao.com.br/jornal-do-carro/noticias/carros,empresa-transforma-agua-em-gasolina,22083,0.htm
Será verdade ou é apenas promessa? Vi o documentário “Power: o poder por trás da força” e começo a acreditar em teorias da conspiração.
Abraço
Esse negócio branco que você colocou no café não deve ser açúcar, é outra coisa, kkkkkkkkkkkkkk
Tô desconfiado. Segundo este elefante rosa de boiquini aqui do lado, pode ser outra coisa mesmo.
O nada nao existe!
TRue story!
Oi Philipe adorei o post, esse nada é uma conversa solta, leve e interessante. Sabe o que é pior de tudo isso, as pessoas saem de suas casas, enfrentam filas e nem aproveitam o momento, é mais para registrar em selfs mesmo, não existe mais jantar sem tirar foto do que ta comendo, como se precisasse provar que foi mesmo. Aqui em são paulo até lazer é motivo de estresse, vc sai de casa pra comer e ir no cinema e enfrenta fila pra entrar no estacionamento, não aguento mais cidade grande.
Tudo existe e nada existe.
kkkkkk philipe continue tomando cafe vencido q tu vai longe!!!
Hahaha pode crer.
É sabido que a cada dia que passa, menos pessoas possuem paciência para ler textos na web, principalmente os longos. Mesmo tendo 33 anos, tenho que confessar que muitas vezes me sinto enquadrado nesta categoria de pessoas. Mas com os textos do Philipe são diferentes, eu sempre leio com o pensamento de que nele, possui alguma mensagem, quase uma mensagem subliminar e por isto sempre leio de maneira curiosa e atenta aos detalhes.
Mas desta vez foi diferente, não precisei “forçar” a atenção, porque eu fiquei TOTALMENTE vidrado no texto e não senti nenhuma vontade de pular uma só linha (coisa que normalmente faço nos textos longos, não nos seus, é claro). A total falta de previsibilidade nos assuntos abordados me faziam não querer perder uma só palavra.
Será que este tipo de texto, é a maneira mais eficiente de acabar com a má vontade que muitos internautas possuem? Principalmente dos mais novos?
Fico feliz que tenha gostado, cara. Vamos ver se rola outro hoje à noite.
“Certa vez falei isso para um amigo meu que é médico e ele sugeriu que eu poderia ter uma memória da música gravada no cérebro, do tempo em que minha mãe ainda estava grávida de mim…”
Você devia fazer um texto sobre isso! Minha professora de Psicologia do Desenvolvimento conta que, quando grávida, um dia acordou assustada, pois a TV tinha caído do suporte. Quando a filha nasceu, ela inconscientemente evitava passar perto do local onde ficava a TV. Tenso, não?
O Davi na barriga, dava Cambalhotas com o barulho do liquidificador. Depois que nasceu continuou com horror dele, e ainda chorava com o som do mesmo até meados do mês passado. MInha esposa colocava Geraldo Azevedo apara ele ouvir na barriga dela. Hoje, se toca Geraldo Azevedo (o mesmo CD) ele dorme em 5 minutos. Parece até magica.
po gump ta usando oq hoje kkkkkkkk
Philipe e o jogo do zombie,como anda ?
O jogo segue avançando, após um grande sucesso na BGS
Parabéns Philipe, sempre melhor na escrita.. e até inovando, criando o post gourmet!