Eventualmente, peças metálicas de origens desconhecidas surgem por aí. Já falamos anteriormente de algumas coisas desse naipe por aqui, como a misteriosa cunha e as esferas Ottosdal. Claro que nem sempre, as suposições acertam seu alvo. Já postamos aqui também alguns bons exemplos de má interpretação das evidências. De cabeça eu me lembro de desmentir a antena alienígena no fundo do oceano, o misterioso parafuso fossilizado e a peça do disco voador no interior do geodo, que era uma simples vela de ignição de carro. Mas tem outros que não lembro agora.
Assim sendo, com tantas interpretações absurdas, é perfeitamente compreensível que fiquemos com o pé atrás ante a supostos pedaços de espaçonaves alienígenas…
Ok, ok… “Ou Deuses da antiguidade”.
Antes de traçar minhas impressões sobre este curioso caso, vamos à ele. Aqui está o post indicado pelo meu amigo Wellison Breder:
Ao acender fogo na chaminé, um habitante de Vladivostok descobriu uma cremalheira de metal presa em carvão. O homem entregou o achado extraordinário a cientistas da cidade. Após uma análise minuciosa, os pesquisadores concluíram que a peça tem uma idade de 300 milhões de anos e foi fabricada por um ser vivo. Mas cientistas não podem responder quem foi seu autor.
Um artefato estranho em carvão não é um caso único para nossos tempos. Tais achados extraordinários colocam cientistas num impasse por destruir diversas concepções fundamentais da ciência contemporânea. O primeiro artefato foi achado em 1851 nos Estados Unidos, em Massachusetts, durante os serviços de explosão numa pedreira. O vaso de prata e zinco foi feito no Período Cambriano que começou há 500 milhões de anos. Em 1912, em Oklahoma, foi encontrada em carvão uma marmita de ferro, cuja idade é de 312 milhões de anos. Em 1974, foi achada em areia na Romênia uma peça de alumínio de destino desconhecido. A peça, parecida com martelo ou apoio de pouso do vaivém espacial Apollo, não podia ser fabricada por um humano, porque data do Período Jurássico.O recente artefato de Vladivostok voltou a surpreender os cientistas. O carvão, em que foi achada a peça extraordinária, foi trazido para a cidade da Khakássia e tem uma idade de 300 milhões de anos. Por isso os cientistas concluíram que a peça metálica deve ter a mesma idade.
Quando pesquisadores quebraram com cuidado o fragmento de carvão, eles descobriram uma peça ligeira e mole de 7 centímetros de comprimento, feito de uma liga de alumínio (98%) e magnésio (2%). O alumínio puro é muito raro na natureza e foi feita uma suposição de que a peça tenha uma origem artificial. Ao mesmo tempo, a liga não ordinária permitiu explicar bom estado de conservação do artefato. O alumínio puro produz uma película resistente de óxidos na superfície, que impede a corrosão. Em resultado, a liga com o teor de alumínio de 98% resiste a altas pressões, temperaturas extremas e a um meio ambiente agressivo.
Foi ponderada a possibilidade de origem espacial de alumínio. Graças ao estudo de meteoritos, a ciência conhece a existência do alumínio-26 extraterrestre que se desintegra no magnésio-26. Nomeadamente a presença de 2% do magnésio na liga pode testemunhar a origem espacial da peça. Mas para confirmar esta hipótese, é necessário efetuar uma série de pesquisas adicionais.
O último que chocou os cientistas foi uma semelhança descomunal da peça com uma cremalheira contemporânea. É difícil de imaginar que a natureza poderia criar um objeto com seis dentes de forma regular com espaços iguais entre eles. Ao mesmo tempo, os espaços são extraordinariamente largos em relação aos dentes. Provavelmente, esta cremalheira fosse uma parte de um mecanismo complexo. As semelhantes peças são utilizadas em microscópios contemporâneos e outros aparelhos. Pergunte-se então como tal peça complicada poderia ser fabricada por um humano há muitos milhões de anos?
Quando se tornou conhecido sobre o achado, falou-se imediatamente que a peça pertence a um OVNI. Mas cientistas preferem não fazer declarações sensacionais antes de estudar adicionalmente o objeto encontrado.
por Seikenzo., fonte: Portuguese/Ruvr
fonte
Este caso da peça misteriosa vai bem melhor que a maioria dos casos que o precederam. Isso porque a peça de Vladvostock é de alumínio. Apesar do alumínio ser um metal encontrado em abundância na crosta terrestre (8,1%) raramente é encontrado livre. Ele exige MUITA energia elétrica para ser obtido industrialmente. (ao ponto das fabricas de alumínio terem suas próprias represas e usinas elétricas)
Outra coisa que chama a atenção é a precisão da peça, que parece ter sofrido um corte eletrônico, somado ao altíssimo grau de pureza da amostra nos colocam sérios obstáculos para encararmos isso como uma liga acidentalmente elaborada nas entranhas da Terra em função de calor e pressão. A taxa de impureza na liga descoberta no meio do carvão é de 2 a 4%. Hoje, com toda a tecnologia disponível, a media aceitável de impureza no alumínio industrializado é de 1%.
Aqui começam minhas duvidas. Enquanto caso, ele é sensacional… Mas não seria sensacional demais? Talvez sim. Um dos países que mais explora histórias inventadas de aliens para vender jornal é a Russia, terra natal do Pravda, onde eu não duvidaria, essa história poderia ter se originado. A foto que acompanha a incrível descoberta, dá pra notar pelo texto, NÃO É A DA PEÇA ENCONTRADA!
Após alguma pesquisa, eu achei a foto da peça original, que é previsivelmente, bem menos impressionante que a foto que acompanhava o texto:
Mas ainda assim, podemos ver ali uma precisão bastante incomum para qualquer coisa que esteja enterrado no carvão. Claro que alguns metais formam cristalizações incrivelmente precisas em seu estado natural, como o Gálio:
E o Bismuto, meu metal com cara de “alien” preferido:
Além da Pirita, um material que gera espontâneas cristalizações tão perfeitas que podemos nos assustar com cubos alienígenas enterrados no solo pelos <sarcasmo>”Deuses da Antiguidade”</sarcasmo>
Mas, nenhum desses, é claro, daria o resultado de alumínio com magnésio como o detectado pelo exame. Segundo o site Beforeitsnews.com, o objeto foi submetido a análise de raios-X de difração para estudar seus componentes, dando como resultado alumínio em 98% e 2 % de magnésio.
Seja como for, o objeto é realmente estranho. A materia foi replicada em diversos periódicos eletrônicos na Russia, o que dificulta o rastreio de sua origem. No entanto, pesquisando sobre este caso para postar aqui no Mundo Gump, eu me deparei com uma notícia de que outras estranhas “engrenagens” foram encontradas enterradas a 9 metros de profundidade, e se econtravam presas à rochas (de uma forma bem similar.) o material foi encontrado quando uma sonda de perfuração perfurava o leito de um rio para a a colocação dos pilares de uma ponte numa uma ilha russa perto de Cape Nazimova. Veja a reconstrução artística do que seriam as peças encontradas. As peças, de uma liga desconhecida que não era a mesma das maquinas de perfuração, estavam “preservadas” no arenito pré-histórico (com idade – 240 milhões de anos)
Posteriormente, encontraram esses “dispositivos mecânicos” enterrados em rocha vulcânica que foi datada com 400,000 mil anos atrás (AEC)
Então, apesar de sua incomum e bizarra característica, o achado é menos incomum do que parece à primeira vista. Segundo o tal texto, “O primeiro artefato foi achado em 1851 nos Estados Unidos, em Massachusetts, durante os serviços de explosão numa pedreira. O vaso de prata e zinco foi feito no Período Cambriano que começou há 500 milhões de anos. ”
O vaso é este:
Ele me pareceu excessivamente humano em seu design, não te parece?
A menos que aliens também se interessem por objetos com padrões florais antigos, é dificil imaginar isso na mão de um alien, mas consigo ver claramente uma pessoa segurando esse objeto num ritual ou algo assim.
O artigo também cita uma “marmita”, que é na verdade uma má tradução de um cadinho. O Cadinho é um recipiente de ferro onde se derrete metal. Ele teria sido encontrado enterrado também no carvão, descoberto no fundo de uma mina, em 1912, em Oklahoma. Aqui está ele:
A última alegação sensacional é que este martelo tem origem alienígena: “Em 1974, foi achada em areia na Romênia uma peça de alumínio de destino desconhecido. A peça, parecida com martelo ou apoio de pouso do vaivém espacial Apollo, não podia ser fabricada por um humano, porque data do Período Jurássico.”
Pessoalmente falando, eu não consigo ver neste cadinho de ferro, nesse martelo e no tal vaso, qualquer possível relação com extraterrenos. Também tenho muita dificuldade de entender este método que estabelece a idade de um objeto pelo terreno em que ele é encontrado. Quer dizer então que se eu deixar um relógio cair numa fenda da terra e com o tempo essa fenda se fechar e daqui a uns duzentos anos nego minerar o terreno dirão que meu relógio é anterior aos dinossauros?
Outra coisa que eu acho difícil de engolir é quando dizem que certas peças mecânicas são peças de um disco voador. Por que? Porque das duas uma: Ou são destroços, e por isso mesmo eles deveriam ser acompanhados de um mar de outros detritos e peças, coisa que NUNCA acontece, ou são pedaços que se soltaram. Agora tente imaginar uma nave alienígena, e pense qual a probabilidade dela ir largando pedaços por aí como se fosse um fusca 68 do verdureiro da esquina. Num mar de improbabilidades, o mais sensato é dizer que são somente objetos, sem querer dar a eles uma origem espacial. Ufos existem? Discos voadores existem e nos vistam desde as mais remotas eras? Há que acredite nisso e há quem duvide. Eu particularmente, acredito que seres inteligentes de outros planetas existam, mas daí dizer que essas coisas são peças de nave, são outros 500. O fato é que isso vende jornal, vende livro, e muita gente lucra com este tipo de alegação.
Mais uma vez vc fazendo um belo trabalho de pesquisa, quando li a matéria pensei em mandar pra vc justamente por conta disso, parabéns.
Muito mais acreditável é que a humanidade apareceu na face da Terra bem antes do que a ciência hoje diz. Talvez tenha havido uma civilização que fora praticamente extinta e depois ressurgiu…
Agora alguém achar que discos voadores são mecânicos e usam engrenagens em suas composições. Eles usam hélices para voar, por acaso?
Usam martelos para bater pregos?
Usam panelinhas de ferro pra cozinhar ou derreter metais?
Pelamooor…
Philipe:
Sou apaixonado por fósseis, e ontem estava procurando maiores informações sobre as ” engrenagens ” que estão em seu post e, na verdade, elas fazer parte de seres vivos fósseis.
Veja a matéria:
http://ovnihoje.com/2012/03/mecanismo-de-400-milhoes-de-anos/
Aproveitando, a foto do bismuto é do metal natural?
Que coisa linda!!!
Um abraço!!!
QUE LOCO MEO
Philipe, vc ta sumido no face, entao aqui quero fazer uma sugestão, O VERDADEIRO EPISODIO PERDIDO DE BOB ESPONJA!!!
Trata-se de um episodio do Bob Esponja em que ele é um maconheiro, mas nao foi produzido pela Nick, mas por uma empresa denominada CHAOS. aqui o episode
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=WjJngSoMXVw#!
Philipe, o grande detalhe é que nesse negócio de identificar “a idade do objeto”, na verdade eles identificam a idade de um pedaço da pedra onde o objeto está e não um pedaço do objeto mesmo por que “não se deve danificá-lo”. Quem contou isso foi um professor de história meu que é pesquisador da UFPE. Ele diz que isso geralmente gera muito resultado fajuto, e ele provou isso com uns amigos dele indo buscar um pedaço de uma rocha grande qualquer no interior daqui de PE e fazendo a análise e vendo que a pedra data de uns mil anos atrás, o que podia fazer qualquer coisa que se fixasse na pedra, ter a mesma idade, devido a estudarem a pedra e não o objeto.
Ou seja, #FAIL.
acho que eu sou o unico que acredita que os cientistas nao sao idiotas a ponto de se deixarem enganar e dizer que uma peça enterrada a milhoes de anos e outra a centenas de anos e uma coisa so.
ahahaha- Isso mesmo! Genial finalizar com o Erich von Däniken!…
Essas “naves extraterrestres” que sobrevoam a Rússia vivem perdendo peças e, mesmo assim, seguem funcionando: devem ser construídas com tecnologia semelhante a do Fusca, que roda com “meio motor”…
È VERDADE! Se uma nave saisse por ai deixando pedaços pelo caminho, provavelmente ela ficaria avariada e cairia mais à rrente , ou em oura ocasião. e porque nãose fala em outras peças por perto ou nas cercaniass de onde foi encontrada uma?
O fato é que o planeta, os planetas, o universo,enfim, estão constatantemente em transformação, e se falamos em milhões de anos muito mais dúvidas teremos sobre “SE” isso ou aquilo. Quem garante que a terra, nosso querido “planetinha”, já não foi palco de incriveis demonstraçãoes tecnológicas ha muito e muitos anos atrás e que por algum motivo que desconhecemos, se perdeu nas transformações sofridas pelos tempos? VÁ SABER?!!!!!!!…. Mas que tambem podem
ser “evidencias alienígenas” ah, isso pode!
MAS ESSA DO FUSCA… KKKKK…SOU COMPLETAMENTE PARCEIRO, CARLOS DENTE! MEIO MOTOR….KKKKK! PELO JEITO V, JÁ TEVE UM…KKKK!
Um que rodou com três velas, molhadas, Amigo Bezalel: só o cilindro 2 “estourava”.
AMIGO CARLOS DENTE! kkkkkkk! tive uma brasilia 76 espanou a rosca de uma vela e fazia um barulho muito pipocantee cuspia a vela para fora. Calçava com um pedaço de madeira. um dia foi a gota d’agua. Fomos pescar e o danado do calço saiu umas dez vezes no caminho.Depois disso, troquei o motor KKKKKKK Mas rodei bastante ainda antes de vendê-la, Rsrsrs!
Lembro de uma viagem pelo interior com um amigo por uma estrada que, de tão terrível, fez juz ao quanto ele era precavido de levar (entre outras coisas) dois estepes e um kit de reparos de pneus. Lá pelas tantas, o cabo do acelerador arrebentou, e ele amarrou um fio na alavanca do acionador (lá atrás), fizemos passar por dentro do túnel central e sair pela frente, naquelas saídas de ar em frente ao pará-brisas, onde então entrava pelo quebra-vento da janela e ele acelerava com a mão, puxando a cordinha!
Puta gambiarra, meu! Rsrsrs!
O mais tri do Fusca é qu’ele tinha duas buzinas grandes de trator de esteiras (daquelas que uma turbina é adaptada num cone curvo), para ter certeza que os outros motoristas ouviam.
Já ouviu falar do DILUVIO? Explica tudo isso…