Não fazia calor nem frio.
Aquela era uma noite amena de maio e as corujas que sobrevoavam o deserto em busca de seus pequenos roedores não imaginavam que bem perto dali, ocultos pela enorme montanha, homens corriam de um lado para o outro.
Lá dentro do complexo de pesquisas, as pessoas estavam nervosas. Os cientistas faziam leituras de dados em diversos monitores enquanto outro grupo de engenheiros preparavam a sonda. A sonda era uma maquina relativamente grande, do tamanho de uma geladeira, com rodas e braços mecânicos. Era equipada com uma cabeça dupla repleta de olhos eletrônicos e uma infinitude de cabos coloridos percorriam sua estrutura.
Diante da sonda estava o que todos chamava de “o buraco”. O buraco era um orifício circular escuro, montado num enorme equipamento de dutos e cabos, sensores, painéis, insufladores e toda sorte de traquitanas eletrônicas estranhas. Era bem grande, ao redor do seu escuro centro, só se via a borda, repleta de sensores.
Na mesa do chefe de operações, o telefone tocou. Do outro lado da linha, o gerente de solo informava à central que o diretor havia desembarcado.
Jordu, o chefe de operações engoliu em seco. Olhou para Mantell, seu colega ao lado, que segurava uma caneta entre os dentes e fez um sinal de positivo com o polegar para o alto.
-Ele chegou. -Disse Jordu, desligando o telefone.
-Porra finalmente! Por que foi o atraso? O Bill falou?
-Deu qualquer coisa no helicóptero. Mandaram outro de White Sands e até trocar tudo, já viu, né?
-Então ele deve estar puto!
-É… Fodeu.
-Seja o que Deus quiser!
-Não pode ter erro dessa vez.
-Os meninos já olharam todos os sensores. Tá tudo respondendo.
-E os motores?
-Tô aguardando o gerente da técnica subir o relatório.
-Mas sabe se já trocou os capacitores daquela merda do motor?
-Já. Ele me disse no cafezinho ontem. O fabricante mandou um novo lote, mais potente, acho que agora o aquecimento vai melhorar e…
A porta da sala se abriu e entrou um velho enfiado num terno escuro com riscas de giz. O velho tinha um ar de empáfia. Entrou e se posicionou no centro da sala. Ao seu lado, dois assessores tentavam acalmá-lo.
-Aqui é o centro de operações, senhor.
-Estou vendo. – Disse o velho, com olhar de desprezo para o assecla.
Jordu se dirigiu para o diretor.
-Como vai o senhor? Eu sou Jordu, chefe de…
O velho lhe apertou a mão com força. Seu olhar penetrante e frio assustou Jordu. – Eu sei quem você é. Poupe seu tempo. Quanto falta para ligar a máquina 83, garoto?
Meio sem jeito, Jordu deu um passo para trás. -Dois minutos ou menos, senhor.
-Faça em um! – Disse o homem.
Os assessores sorriram, mas quando viram que o velho antipático não estava soltando um gracejo, se contiveram. Um dos assessores se adiantou para quebrar o climão na sala de controle.
-Se o senhor puder me acompanhar, temos a sala vip onde poderemos ver melhor as operações e…
-Silêncio. Quero acompanhar daqui. Quero ver porque esses estúpidos não conseguem fazer essa merda funcionar apesar de só pedirem dinheiro!
-Aceita um uísque senhor? Alguma coisa para comer?
O velho não respondeu. Enfiou as mãos nos bolsos e caminhou devagar pela sala olhando os painéis e computadores com suas luzes insondáveis e painéis com números em vermelho.
Sem dizer uma palavra, um dos assessores olhou para o outro e ele saiu em busca do garçom na sala Vip.
Jordu olhou para o colega. – E aí?
-Tudo certo. O relatório chegou. Tudo online, relatórios telemétricos chegando, a sonda está online.
-Estamos prontos! – Disse Jordu para o velho.
O homem limitou-se a um gesto com o dedo indicador fazendo pinça com o polegar, e fez um movimento no ar, como um maestro que inicia uma sinfonia.
-Jordu apertou o botão vermelho no painel, se aproximou do microfone na mesa e sua voz foi ouvida em todo o complexo.
-Atenção senhores. Todos os sistemas online. Em seus postos… Contagem regressiva para ativação da máquina 83.
Pela enorme janela de vidro via-se os últimos cientistas se posicionando na grande sala.
-Equipes de contingência em seus lugares. – Informou o técnico.
Jordu fez sinal de positivo com o polegar.
Agora não se via mais nenhum movimento no enorme hangar. Apenas o ruído das ventoinhas e dos computadores e seus clicks e beeps.
-10… 9… 8… 7… – Jordu fazia a contagem.
A porta da sala de controle se abriu e chegou o assessor com o garçom, carregando a bandeja de prata com a garrafa do mais caro uísque, além de uma cestinha com torradas e uma lata de caviar russo.
O velho não deu pelota, apenas limitou-se a segurar o grosso copo de cristal alemão, que foi cuidadosamente enchido com o líquido dourado. três pedras de gelo mergulharam no copo.
-Sai da minha frente, idiota! – Disse o velho, empurrando o assessor que lhe servia uma torradinha. A torrada caiu no chão sujando a sala de caviar fedido. Alheio a tudo aquilo, Jordu continuava a contagem.
-3…2…1… Máquina 83 entrando em operação agora.
Após dizer isso ele finalmente ativou um controle e digitou uma senha, então um painel na mesa de operações se abriu e uma alavanca surgiu. Jordu puxou a alavanca e um ruído lá em baixo começou a zumbir.
O zumbido ia aumentando à medida em que Jordu puxava a alavanca para cima. O som ia gradualmente ganhando mais e mais volume e todos no hangar sentiram em seu peito a pressão. Tudo tremia. Parecia um pequeno terremoto.
– É sempre assim? Perguntou o velho, atônito entre goladas no uísque. Ele parecia assustado.
Um dos assessores respondeu positivamente para não deixar o chefão no vácuo.
Jordu e Mantell estavam concentrados na operação.
Mantell virou-se para Jordu e apontou um número no painel. Um numero piscava em vermelho.
Agora era impossível ouvir qualquer coisa na sala somente aquele zumbido grave que parecia tão ensurdecedor quanto um furacão.
Jordu apertou uma sequencia de botões no painel e a luz se apagou. O som agora chegava ao nível mais insuportável. E então… Parou. Parou bruscamente.
Não se ouvia nenhum som. Era somente um silêncio completo e perturbador.
O velho estranhou e tentou falar, mas não saía nenhum som de sua boca.
Ele olhou intrigado para os assessores, que também estavam com os olhos arregalados.
Jordu e Mantell se entreolharam e sorriram. Jordu acionou um botão e enormes máquinas na plataforma dispararam uma bomba sônica que foi como uma explosão. Protegidos pelo vidro triplo da sala de operações, eles viram a bolha de luz surgir na plataforma. Eram os dispositivos ao redor do buraco sendo ativados.
-Mas que porra foi essa? – Disse o velho, finalmente conseguindo ser ouvido.
-Alcançando estabilização. – Disse Mantell olhando os graficos.
-Campo sônico desligado. – Respondeu Jordu. – Estamos conectados!
O velho estava sem fala. Caminhou até o vidro e olhou lá para baixo. Diante dele, e de centenas de técnicos e da equipe de segurança, o buraco escuro se expandia.
-Os sensores não mostram nenhuma alteração ou instabilidade. Rotina 1. – Disse Mantell.
Jordu pegou o microfone e ativando o sistema de som sua voz ecoou na plataforma abaixo deles: – Atenção unidades 1 e 2. Estamos conectados. Conexão estabilizada. Iniciando a sonda em 3…2…1…
Jordu ativou novos códigos no painel e a sonda começou gradualmente a se mover. Ela foi seguindo rápido em direção ao enorme buraco preto no final da plataforma. Atentos, todos os técnicos estavam posicionados.
-Leituras? – Perguntou Jordu a Mantell quando a sonda começou a penetrar a escuridão do buraco.
-Tudo online. Já começaram a chegar as análises atmosféricas. Do outro lado temos 30 graus, taxa de umidade em 62%. Chegando relatórios de análises de gases… Estou repassando à técnica 3 para avaliação.
Gradualmente a sonda sumia na direção da escuridão.
Quando só restava o buraco no meio do hangar, o velho virou-se para Jordu.
-E aí?
-Estamos indo bem, senhor. A sonda entrou. Ela já está lá. Os resultados estão chegando… – Disse, animado.
O velho sorriu pela primeira vez.
-Seus filhos da puta! Já sinto cheiro de prêmio Nobel!- Disse ele, levantando um brinde no ar com o copo de cristal alemão.
Jordu e Mantell se abraçaram.
-Bem vindos à uma nova era! A era das viagens interdimensionais começou! – Gritou o velho em êxtase.
Então, uma luz vermelha seguida de um ruído estranho surgiu no painel. Era uma luz de emergência.
-Que? – Pergutou o velho olhando para a luz que piscava no painel de Jordu. Lá fora, o som era de uma sirene irritante.
-Que foi?
-Que isso? – Os homens se perguntaram.
Nem Jordu e nem Mantel responderam. Eles pularam em suas cadeiras e começaram a apertar botões freneticamente. Uma série de avisos em vermelho piscavam na tela. Uma das telas estava preta, sem dados.
-Ah, não! Ah, não!!! – Gritou Jordu, tentando desesperado acessar menus numa tela.
Mantell olhou para Jordu com uma expressão de terror.
-Puta que pariu! Perdemos a sonda! – Disse Jordu, socando o painel.
-Porra! Eu não acredito! Eu não acredito nessa merda! – Berrou o velho jogando seu copo de uísque contra o vidro. O copo se espatifou em milhares de cacos.
-Desculpe, senhor… – Disse Jordu, baixando os olhos.
-Desculpa? Desculpa? Você tem ideia de quanto dinheiro eu botei nesta porra aí seu merda? Eu vou te colocar no olho da rua seu grego filho da pu…
Então, uma explosão aconteceu. A sonda, toda despedaçada atravessou o buraco e colidiu contra a grossa parde de concreto do hangar.
-Mas… Que… Porra… É… Essa? – Disse o velho correndo na direção do vidro.
Jordu se virou e sentiu a mão de Mantell agarrando seu braço.
Diante deles uma enorme perna surgia do buraco.
Jordu saltou na cadeira e ligou o microfone: – Emergência, emergência! Protocolo vermelho! Protocolo vermelho! Equipes de contenção! Ativar contenção!
Enquanto uma porta lateral se abria, centenas de soldados equipados da cabeça aos pés surgiam armados até os dentes, todos os cientistas corriam da plataforma, em busca de refúgio.
Agora havia uma criatura horrível, simiesca, de uns nove metros de altura em pleno hangar.
O monstro parecia insano e furioso. Saltou sobre os equipamentos eletrônicos. O bicho não tinha olhos, mas uma enorme placa óssea na sua fronte. Seu corpo repleto de verrugas e pústulas fedia.
Os soldados abriram fogo. Centenas de homens metralhavam o mostro, e os tiros perfuravam a grossa pele do animal, espirrando sangue para todos os lados, mas os primeiros tiros só o deixaram mais furioso. A criatura agarrou um dos terminais de campo e lançou sobe os soldados, derrubando muitos deles como um boliche humano. Um dos soldados foi desmembrado quando o equipamento o atingiu.
-O que é isso? – berrava o velho apontando para o monstro na plataforma.
Ninguém lhe deu resposta na sala de comando. Todos estavam vidrados na enorme janela, acompanhando o desenrolar da crise.
Pela porta de acesso lateral mais e mais soldados chegavam. Surgiram dois deles, armados com lança-chamas. Apontando para o monstro começaram a disparar jatos de fogo. A criatura estava em chamas, se debatendo, enquanto era atingida por tiros. Mas nada parecia conseguir contê-la. A criatura saltou sobre os soldados, com seus enormes braços, jogou-os longe. Um dos soldados armados com o lança-chamas bateu contra a parede e explodiu. Foi uma monstruosa explosão, que catapultou soldados para todos os lados, além de cientistas e técnicos. Um dos equipamentos de telemetria do buraco foi lançado na direção do centro de controle e explodiu contra a janela tripla de vidro se fragmentou em pedaços.
Todos caíram para trás. Jordu perdeu os sentidos, mas gradualmente voltou a si. Estava zonzo, caído atrás da mesa ouvindo os gritos terríveis da criatura que estava sendo contida pela grossa parede de vidro até então. Tudo rodava e ele tinha sangue vertendo de um corte na testa. Mantell estava emborcado, desmaiado atrás de um dos terminais.
Jordu conseguiu se levantar a tempo de ver a enorme mão escura da criatura surgindo por trás dos estilhaços. Ela fedia a carne queimada e soltava fumaça.
Aterrorizado, o cientista viu a criatura tentando alcançar o Diretor. O velho se esgueirava junto da parede nos fundos da sala de controle, em pânico.
Lá em baixo, o som dos tiros continuava.
A enorme mão estava prestes a agarrar o velho, quando ele se agarrou ao assessor.
-Vem senhor. Por aqui! – Disse o assessor, um homem magro e alto, meio calvo e levemente afetado.
Jordu viu quando o velho empurrou seu assessor na direção da mão enorme, que o agarrou. O homem gritava desesperado quando o bicho o puxou e o enfiou na bocarra, cheia de dentes afiados e desalinhados, e o mastigou pelo meio, dividindo o assessor em dois.
Lá em baixo, a equipe de contingência começou a disparar granadas contra a criatura e finalmente o monstro pareceu sentir os impactos. A primeira explosão, direto no meio das costas do monstro, o jogou no chão com uma enorme ferida. Ele tentou se levantar, urrando gritos horríveis, mas logo na segunda explosão, seu braço esquerdo foi destroçado.
Uma sirene diferente soou. Jordu não podia acreditar em seus olhos quando viu que os soldados estavam entrando munidos de RPGs.
Jordu antevendo o que aconteceria, abaixou-se atrás do painel e tampou os ouvidos, esperando pelo pior.
Os soldados posicionaram-se em grupos de quatro e dispararam simultaneamente os foguetes na direção da criatura. Ela foi destroçada em meio a enormes explosões que praticamente destruíram o complexo.
Uma onda de calor sobrenatural invadiu a sala de controle, cacos de vidro choveram sobre Jordu. Cadeiras foram lançadas longe e os computadores pifaram. A fumaça engolfou tudo. Mal dava para respirar perto do chão. O complexo parecia estar prestes a ruir. Jordu estava surdo devido ao barulho, mas sentia as vibrações no corpo. Detritos voavam para todo lado e quando ele voltou a escutar, só ouvia gritos abafados e o som de coisas caindo, quebrando, vidros e os estranhos gemidos de metal se retorcendo. Ele achou que ia morrer.
Quando o barulho cessou, ainda persistiam a fumaça misturada a um cheiro sufocante de pólvora no ar e carne queimada. Jordu olhou para trás e viu o velho vomitando e tossindo. Mantell ainda estava desacordado e lá em baixo soldados carregavam colegas feridos, amputados. A equipe médica de emergência estava entrando em ação, bem como as unidades de combate ao incêndio tentavam minimizar os danos aos equipamentos eletrônicos que derretiam em meio às chamas. A plataforma estava tomada de um caos. Os insufladores de ar estavam trabalhando na capacidade máxima para remover a fumaça.
Jordu não conseguiu dizer nada. Viu o velho se aproximar dele, limpando o canto da boca com um caro lenço Hermés.
Nenhum deles disse nada. Ficaram olhando lá para baixo por alguns minutos. Enquanto Jordu fitava os pedaços do assessor mastigados e caídos em meio a enorme poça de sangue e tripas escuras da criatura, sentiu a pesada mão do velho acertar seu ombro. E o ouviu dizer:
-A máquina 83 não deu certo. Comece os preparativos para a máquina 84.
Então o velho se virou e saiu da sala.
FIM
Perfeito como sempre!
caralho vem coisa boa por aí
Ótimo texto Philipe! – Parabéns!! – Daria para prolongar esse conto.. seria interessante!
Abraços!!
Creio que daria, mas acho legal contos de Ficção curtinhos também. No caso desse, eu sonhei isso tudo ontem e resolvi escrever.
Caraca, eu tenho uns sonhos malucos assim às vezes, até penso em escrever depois, mas aí já esqueci quase tudo :(
Todo mundo esquece. Para não esquecer vc tem que treinar acordar e anotar o sonho. Fazendo isso durante umas semanas vc começa a ativar a sua memória durante o sonho e ele dura mais na memória de curto prazo.
eu até poderia fazer isso, mas na maioria das vezes tenho pesadelos e fico com medo de abrir os olhos, quanto mais acordar e escrever.
Depois eu acordo e penso que pesadelos são os melhores, as melhores sensações são de acordar e perceber que tudo foi um sonho… kkkkk
lembra um pouco a fundação SCP
Parabéns Philipe, você tem talento pra coisa…
Porque não escreve uma história maior e tenta publicá-la no formato de livro? Você tem talento pra coisa… Stephen King ficou rico escrevendo contos e histórias de terror, tente também :)
Obrigado, Daniel. Se quiser ver mais contos longos meus, aqui está o link: http://www.mundogump.com.br/historias-longas/
Legal. Espero que com a máquina 84 eles possam entrar pelo portal pra gente saber que “mundo Gump” é esse!
Não pude deixar de associar a personalidade do velhusco com a do Sr. Burns, da série Os Simpsons.
Excelente obra, parabéns!!
Legal esse conto,e aprendemos tambêm que não podemos abrir buracos negros para outras dimensões
Pow, muito legal mesmo. Adorei, mas esse fim é de fim ou ainda continua? Podia continuar, Esse campo de exploração dimensional ou extrasolar é muito grande. Podia render um conto bem maior e, sendo assim, mais denso em detalhes que sei que vc é capaz de criar. To esperando pra ver.
Muito bom, queria ter um pouco mais desta criatividade… por enquanto, tudo que consegui fazer foi isso:
https://boxixo.wordpress.com/2011/10/18/quando-o-inesperado-acontece/
Esse bicho era o Mungo, Philipe?
Não. O mungo tinha um monte de olhos.
Você sonhou isso? Que bacana, eu também costumo sonhar e escrever os sonhos depois. Sonho todas as noite e sempre tem algum suspense ou aventura no meio. Bruxas, mistérios, dragões e poderes são minhas especialidades rsrsr Alguns dos meus sonhos têm até título como “O ministério das 4 rainhas” e “Um sábado com Joe Rogers” kkkk
Eu sonho pra dedéu, mas eles raramente prestam. Agora a pouco eu dei um cochilo e sonhei que tava num evento em que as pessoas pagavam uma grana para comer um strogonoff porque a lady gaga nadou nua dentro. Gente, Lady Gaga nadando pelada no strogonoff. E eu comi. Cada vez é uma coisa mais louca que a outra. É por isso que não uso drogas: Não preciso. Preciso é dormir mais…
Não posso reclamar dos em meus kkk Essa noite foi a vez de uma nova raça humana semelhante aos Yeti, mas com tecnologia avançada dominar a terra. Acordei até com medo kkkkkkkkkk
Ótimo texto! Curioso pra ver as consequências da maquina 84 ,3
Fiquei sem saber se esse monstro era algum das profundidades ou veio de outra dimenção por algum tipo de portal que estavam construindo. Aguardando a máquina 84.
No começo achei que fosse algum conto com o tema da Terra Oca por causa do começo falando sobre um “buraco”, achei que eles estivessem tentando entrar na parte interna da Terra. Mas ficou ótimo do mesmo jeito. Eu não acredito na teoria da Terra Oca, mas seria ótimo ler um conto com esse tema. Philipe bem que você poderia escrever um conto com esse tema..
No começo achei que fosse algum conto com o tema da Terra Oca por causa do começo falando sobre um “buraco”, achei que eles estivessem tentando entrar na parte interna da Terra. Mas ficou ótimo do mesmo jeito. Eu não acredito na teoria da Terra Oca, mas seria ótimo ler um conto com base nela. Philipe bem que você poderia escrever um conto com esse tema..
Pode ser que role sim… vamos ver o que vem aí.