Eu não gosto muito desses blogs eruditos onde você entra e só tem poesias. Na verdade mesmo, eu acho um saco. Então tenho que fazer isso pedindo clemência aos leitores. Como já comentei num outro post aí, eu gosto de ouvir qualquer merda musical enquanto trabalho. Ontem eu estava trabalhando num aquário em computação gráfica quando tocou uma antiga música da Vanusa, chamada MENSAGEM. Era uma bela história de desilusão amorosa em versinhos bem simples. E eu fiquei pensando…
Bons tempos em que amores terminavam por carta. Hoje a coisa é bem mais rápida, com chats, mensagens de orkut e scraps.
Com isso em mente, sentei-me na frente do word e fiz esta versão da música, numa roupagem mais atual. Quem sabe num dia que eu esquecer a vergonha em casa eu não faço um podcast do mundo gump e até canto ela?
Ok, ok… Brincadeira. Pode guardar o revólver.
MENSAGEM 2.0
Quando o Windows entrou
E o programa rodou
Baixei os emails então
Com tanto spam que surge
Nem sei como pude
Clicar no botão
Vendo uma linha em negrito
E o tal email escrito
Eu reconheci
A mesma covardia
Que disse-me um dia
Viagra- clique aqui.
Porém não tive coragem
de clicar na mensagem
Porque com certeza
Eu meditava e dizia
Qual será a agonia
Qual será a surpresa?
Quanta mensagem medonha
Ou tristeza bizonha
Um email nos traz
E assim pensado cliquei
A mensagem deletei
Para não me aborrecer mais
(refrão)
Porém não tive coragem
Nem de ler a mensagem
Porque com franqueza
No fundo eu já sabia
Que se clicasse eu iria
Ficar sem defesa
A mensagem sem-vergonha
Que te acha um pamonha
De um hacker sagaz
Quer com este spam
Instalar um trojan
Pra ver o que você faz
Huhauahuah, mto boa música.
Logo logo alguém se dispoe a interpretá-la. =D
É a poesia acompanhando a tecnologia, hehehe :)