Lembro de um amigo de infância, o Anderson, que era evangélico e nunca mentia, um dia ele me contou uma situação que se fosse qualquer outro amigo eu duvidaria, mas ele contou e me caguei de medo.
Ele disse que os pais tinham ido num casamento e ele ficou em casa. Foi ficando tarde e eles não voltavam. Aí ele desceu pra sala preocupado e ligou a tv. Tava passando um filme velho e ele dormiu.
Lá pelas tantas, ele ouviu um estalo e acordou a tv estava em silêncio, e estava transmitindo a sala dele, como se a tv fosse uma câmera filmando ele, mas a parte bizarra vem agora: ele estava deitado, no sofá, mas a versão dele que estava na tv era ele sentado, olhando fixamente pra ele.
O Anderson não entendeu bem o que era aquilo e ficou olhando a cena, e então resolveu acenar. O clone dele não se moveu a princípio, parecia uma fotografia, mas então lentamente ele moveu o braço, respondendo ao aceno.
Nisso, o Anderson se ligou e teve um arrepio horroroso, e o clone dele se levantou do sofá e foi até a beira da televisão e ele viu claramente que era ele mesmo ali. O garoto ficou sorrindo em silêncio, como um boneco macabro.
E a televisão desligou sozinha. Ele então saiu desesperado e se trancou no quarto sob as cobertas.
Eu vi ele contar esse caso pelo menos três vezes, e sempre contava igual e ele sempre chorava e se arrepiava ao contar.
Esses pequenos casos que a gente escuta na infância e nunca mais esquece.
Como se ser evangélico fosse atestado de confiabilidade. hahahahahahahahhaaha