domingo, dezembro 22, 2024

A montanha-russa da morte

Você pode até curtir muito uma montanha-russa, mas certamente não iria curtir essa, apesar de ser – de longe – a mais radical já concebida.
Essa montanha russa foi criada para MATAR o passageiro. Sério mesmo!

Conheça a EUTANÁSIA COSTER a montanha russa da MORTE!

 

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Em 2010, essa montanha russa mortal foi projetada e transformada em uma maquete por Julijonas Urbonas, um doutorando no Royal College of Art em Londres. Urbonas, que já trabalhou em um parque de diversões, afirmou que o objetivo de sua montanha-russa conceitual seria o de tirar vidas “com elegância e euforia”.
Você pode pensar que algo assim é mórbido, mas se espantaria em saber que métodos de assassinato coletivo são planejados continuamente, desde a idade média, passando principalmente pelas câmaras de gás do Hitler, até os dias de hoje.
Quanto a aplicações práticas de seu design, Urbonas mencionou que esse seu “brinquedo” seria uma forma potencial para “eutanásia” ou “execução”. Por ser um projeto que ofereceria a eutanásia a seus passageiros, a montanha russa da morte foi duramente criticada pela associação anti-eutanásia chamada Care Not Killing.

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O conceito de design do layout começa com uma subida. Toda montanha russa começa com esta subida, onde o trenzinho adquire a energia necessária para despencar e realizar o trajeto. Quanto mais alta a subida, mais energia o trem irá adquirir na descida. Neste caso, a íngreme “montanha” tem elevação de 510 metros, de modo que levariam excruciantes 24 minutos onde o passageiro poderia pensar na vida (pelo menos nos minutos que ainda restam ou no que já passou). Quando o trenzinho chega no cume, ele vai despencar em uma rampa de descida vertical ao longo de meio quilômetro, chegando a uma velocidade de 360 quilômetros por hora, que é mais que um carro de fórmula 1 no fim da rampa, onde começará uma série quase interminável de loopings.

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O primeiro looping, feito em velocidade máxima, se chama inversão clotóide. Nesse momento, o passageiro sentirá uma brutal força centrífuga agindo sobre ele. Mas não vai dar tempo de curtir a emoção, uma vez que logo em seguida ele cai dentro de uma segunda inversão clotóide, com diâmetro menor que a anterior, a fim de manter a força letal 10g (dez vezes a força da gravidade) sobre o corpo do passageiro. Cada looping termina no início de outro, calculado matematicamente para manter permanentemente o efeito de compressão sobre o passageiro. O cérebro do cara será apertado dentro de sua caixa craniana, mas não é isso que vai matar o infeliz durante o “passeio”. Pode ser que ele tenha um derrame, ou fique cego pela pressão contínua, mas o que vai matar o cara é a falta de ar!
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A montanha russa da morte foi planejada para matar através de uma prolongada hipóxia cerebral, que é basicamente o fornecimento insuficiente de oxigênio ao cérebro. As sete inversões do passeio teria irão provocar 10 g nos passageiros durante 60 segundos. Nem todo mundo morreria de cara. Algumas pessoas iriam “curtir o passeio” mais que outras, porque de acordo com a tolerância de um passageiro às forças G, ele poderia efetivamente perder a consciência depois do segundo looping. Mas ao que parece, a grande maioria das pessoas morreria mesmo até a segunda inversão, de modo que as piruetas subsequentes são somente para “confirmar”, enquanto desaceleram o carrinho.

Afim de facilitar o descarte dos corpos, seria possível implementar um giro final, naquela ultima subida, após a última volta, onde o carrinho pode entrar num giro vertical, ser freado, e então, um comando abriria as travas, e os corpos cairiam num grande tanque de ácido, ou numa plataforma com destino à fornalha. O trenzinho vazio segue seu percurso até a estação, onde novos passageiros embarcariam para o último e mais radical de todos os passeios de montanha-russa.

Como ela não foi construída, não saberemos ao certo como é o passeio, mas graças à simulação 3d, podemos experimentar a montanha russa da morte.

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. Uma vez eu fiz uma montanha russa parecida no garry’s mod,mas no final o trilho acabava e o carrinho era jogado,aí vc tinha q ejetar do carrinho e abrir o para-quedas.
    Eu viciei em fazer montanhas russas nesse maldito jogo/mod/sei-lá-oquê.

  2. Philpe, uma vez voce fez um post sobre cobras . E uma delas era a vibora dos arbustos, o estrago que o veneno dela faz é de revirar o estomago! Gostaria de ver um post sobre esses venenos .

  3. Me deu saudade de brincar de No Limits!. Vou ver se minha cópia da Looping Star, que tinha no Playcenter, ainda está em algum lugar da internet. Adoro esse simulador. Mas nunca mais vou investir tempo o suficiente pra reaprender a construir uma montanha russa. O lance é baixar da internet mesmo! hahahaha

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