Uma mulher de 36 anos enterrada viva foi resgatada no Cemitério Municipal de Visconde do Rio Branco.
Os coveiros encontraram a mulher emparedada na sepultura. Eles ouviram gritos de socorro e, ao encontrarem a vítima, chamaram a polícia. Os policiais que compareceram ao local liberaram a mulher. Mais tarde, ela foi levada para um hospital local para ser tratada por ferimentos na cabeça.
A mulher disse que dois homens mascarados desconhecidos a levaram ao cemitério, espancaram-na e forçaram-na a entrar no túmulo. Em seguida, eles cercaram a saída com tijolos e cimento.
De acordo com a Polícia Militar, a vítima praticava distribuição de drogas e se tornou vítima de criminosos após perdê-las. Policiais civis apontaram outro motivo para o crime. Segundo eles, o motivo do ataque foi um conflito por armas de fogo.
Alega-se que a polícia já sabe as identidades dos criminosos. Ainda não se sabe quanto tempo a mulher passou no túmulo.
Aparentemente os caras do trafico quiseram mais dar um susto na dona. Geralmente em casos assim, matam com tiro e fim.
Enterrar pessoas vivas é uma prática aterrorizante e que já foi comum em gerações passadas, especialmente durante epidemias de doenças como a peste negra. No entanto, mesmo nos dias de hoje, casos de pessoas enterradas vivas ainda são relatados em todo o mundo, como a história da jovem francesa Mina El Houari, que foi enterrada viva após um engano trágico.
Em maio de 2014, Mina El Houari, uma francesa de 25 anos, resolveu viajar para o Marrocos para conhecer um homem com quem conversava online há alguns meses.
No país africano, Mina passou um dia divertido com o seu pretendente, mas, durante o encontro, ela acabou tendo um colapso e caiu dura no chão. O cara teve uma atitude nada inteligente e, em vez de chamar uma ambulância, achou que Mina estava morta e decidiu enterrar a moça no quintal de sua casa.
Como se a história até aqui não fosse perturbadora o suficiente, Mina não estava realmente morta – ela teve um episódio de coma provocado por sua diabetes e, por isso, parecia ter morrido. Depois de alguns dias, a família da moça fez um registro de desaparecimento e decidiu ir para o Marrocos procurar por ela.
A polícia do país localizou o rapaz e, chegando até a casa dele, descobriu a cena do crime quase intacta: muita lama, uma pá e, claro, o corpo de Mina, enterrado no quintal. O homem confessou o crime e foi acusado de homicídio culposo.
Embora seja um assunto assustador, há muitas curiosidades gumps relacionadas a pessoas enterradas vivas. Por exemplo, você sabia que existem diferentes rituais de enterro de pessoas vivas em diferentes culturas, e que esses rituais muitas vezes são influenciados por crenças religiosas ou supersticiosas? Até recentemente, era comum que indígenas da América do Sul enterrassem vivos os bebês gêmeos ou com qualquer má formação.
Já no século XIX ser enterrado vivo era um medo permanente na sociedade Vitoriana. Ao ponto de que vários dispositivos foram inventados para prevenir que as pessoas fossem enterradas vivas acidentalmente. Por exemplo, algumas pessoas eram enterradas com sinos que poderiam ser tocados caso acordassem, ou com um tubo que ia da superfície até o caixão para permitir a respiração.
Ser enterrado vivo foi um pesadelo tão recorrente, que até quadros foram feitos sobre o assunto. Eu não sei quem penduraria algo assim na parede, mas está aí:
Tafofobia
A tafofobia — é o medo de ser enterrado vivo. Como sabemos, o enterro prematuro era uma preocupação real naquela época, quando a linha entre a vida e a morte era mal compreendida.
Claro que nos tempos em que o pintor fez essa edificante obra onde uma pessoa horrorizada tenta sair de um caixão, a Tafofobia não existia como conceito. Ela é uma palavra chique inventada no século XX para expressar um medo que persistiu ao longo dos tempos, desde os tempos antigos até os dias atuais. Combinando as palavras gregas para “sepultura” e “medo”, a tafofobia significa mais do que o simples medo da sepultura. A palavra foi cunhada para expressar um aspecto mais específico e indiscutivelmente mais aterrorizante do assunto – o medo de ser colocado em um túmulo enquanto ainda se está vivo. Histórias de pessoas acordando em seu próprio funeral, ou gritando ou batendo desesperadamente dentro de seus caixões, foram transmitidas por muitos séculos no folclore de diversas culturas ao redor do globo.
Em uma época muito anterior ao advento das funerárias e dos hospitais modernos, os ritos que cercavam o enterro dos mortos eram geralmente bastante simples e relativamente breves. Imediatamente após a morte ser declarada, o falecido geralmente era colocado, em uma pose digna, em sua cama para uma última exibição pela família e amigos próximos. Eventualmente fotos dos mortos eram feitas como recordação.
Juvenis em cadeirinhas eram um clássico.
Depois de adquirir um caixão de madeira de um marceneiro ou estofador local (que sempre tinha estoque pronto para entrega), a família convidava um clérigo para realizar um breve funeral na casa. Aqui, na presença de um seleto grupo de familiares e amigos reunidos em torno do corpo, o clérigo fazia algumas orações e oferecia consolo espiritual aos enlutados.
Se você notou, não houve nenhum médico capaz de atestar cientificamente a morte. E mesmo que tivesse, isso costumava ser feito medindo o pulso e ate colocando um espelho sob as narinas do defunto. A precariedade do método de atestar o óbito certamente levou MUITA gente para a “terra do pé junto” que não precisava ir.
No século 18, graças ao precário processo de condicionamento dos cadáveres, sem luz elétrica nem conhecimentos necessários de embalsamamento, eles eram geralmente enterrados no dia seguinte à morte. Se o “médico” estivesse longe, já sabe, né?
Nos países de clima tropical e subtropical o processo de decomposição se dava de modo acelerado, e isso motivou os enlutados a enterrar o falecido o mais rápido possível, mas as convenções sociais muitas vezes eram os únicos impeditivos a frear esse desejo. Enterros no mesmo dia da morte seriam vistos como desnecessariamente – ou mesmo suspeitosamente – apressados. No mínimo, um enterro tão rápido teria sido uma afronta aos amigos e familiares que desejavam prestar suas últimas homenagens pessoalmente.
Havia também uma questão infraestrutural, como o tempo que levaria um ou dois homens usando pás para cavar uma cova de quase dois metros de profundidade. Você não pode apressar o caixão para o cemitério se o terreno não estiver pronto para recebê-lo.
E havia também a questão do Tempo. Com chuva dava uma lama dos diabos e com sol forte havia o problema das roupas da época. Enterros após o pôr do sol não eram tecnicamente ilegais, mas eles certamente não eram comuns uma vez que ideia de depositar um corpo em uma cova após o anoitecer era mais suspeita do que macabra para as pessoas daquele tempo, até porque não haveria luz suficiente para ver que a pessoa correta (e apenas a pessoa correta) estava sendo enterrada.
E assim foi surgindo o velório. Em vez de enterrar um corpo no chão à noite, muitas pessoas realizaram uma vigília noturna com seus entes queridos falecidos. Essa prática, comum a várias culturas e religiões diferentes, proporcionava um período de reflexão sombria ou talvez uma noite de folia comemorativa. A vigília ou velório noturno, ou como quer que se chame, tinha outro propósito importante: fornecia aos enlutados um período de contato próximo com o corpo para se certificar de que estava de fato morto. E não foram um nem dois os que do nada acordaram no próprio velório! (imagina o pandemônio que causava quando o defunto levantava no caixão).
Os romanos, no tempo de Plínio , mantinham seus mortos sete dias e depois os queimavam.
O mesmo Plínio , um autor de crédito indubitável, nos informa que Lúcio Lâmia , que foi homenageado com a Pretura , e Acilius Aviola , que havia sido cônsul, foram ambos queimados vivos, tendo as Chamas feito tal progresso antes que o erro fatal fosse descoberto. Eles foram mantidos em observação por sete dias para terem certeza que estavam mortos. Mesmo carbonizados.
Nesse post eu contei o caso do cara que acordou no caixão no próprio funeral e também este caso do cara que acordou no necrotério
No entanto, apesar dessas precauções, a possibilidade de ser enterrado vivo ainda era uma realidade assustadora. Felizmente, com o avanço da medicina e dos métodos de diagnóstico, hoje é mais fácil determinar se uma pessoa realmente está morta ou em estado cataléptico, ou apenas em coma profundo. Mesmo assim, é importante estar ciente dessas curiosidades e histórias aterradoras para evitar que tais tragédias aconteçam novamente.
Falando em enterrado vivo, eu me lembrei também de um filme muito louco que é basicamente isso, um cara que acorda no caixão. O diretor espanhol Rodrigo Cortés conseguiu magistralmente gravar duas horas de filme dentro de um caixão com um único ator!
se você tem clasutrofobia, passe longe!