sábado, dezembro 21, 2024

O bizarro ritual de “jogar o bebê” do terraço está de volta

A Índia é um lugar tão estranho quanto distante. Lá neguinho cultua vaca, tem um politeísmo enorme, pessoas casam com cachorro, há templos dedicados aos ratos e tem gente que come defunto.

Mas uma coisa muito estranha ressurge com força total por lá. é o Dropping Baby, ou trocando em miúdos, a tradicional celebração no qual religiosos jogam os bebês, de Recém-nascidos a 2 anos, do alto de seus templos, ante os olhos atentos de uma multidão  lá em baixo.
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Tudo começa quando um balde é içado com uma corda para o alto do templo. Lá em cima, um grupo de religiosos retiram do balde um bebê recém-nascido. Um destes homens segura o bebê pelas mãos e pés, como se fosse uma trouxinha. Ele balança a criança para frente e  para trás no ar, exclamando um canto de louvor. E então, surpreendentemente, o bebê é lançado lá do alto!

Poucas coisas podem atingir este grau de bizarrice!  Gritando e chorando, os bebês voam pelo ar, desesperados, e giram tresloucadamente no ar. Lá em baixo, há um grupo de 14 a 15 homens que estão esperando, segurando um cobertor que ampara a queda do bebê. Assim que o neném atinge o cobertor, ele é retirado por um dos homens e entregue para a mãe. Compreensivelmente, demora vários minutos antes de o bebê se recupera do choque.

 

O ritual tem sido praticado durante os últimos 700 anos por hindus e indianos muçulmanos, tanto nos Estados de Karnataka e Maharashtra. O ritual acontece apenas uma vez por ano, e eles acreditam que traga  boa sorte para o bebê, mantendo-o seguro e saudável.

Supostamente, o ritual bizarro também garantiria a prosperidade para toda a família. O ritual geralmente é feito somente com bebês menores de 2 anos de idade.  Parece insanidade, mas no entanto, os moradores são muito firmes em suas crenças e, apesar de toda a matiz e grito criado por ativistas de direitos humanos, e até mesmo a proibição de ritual em 2011, as cerimônias deste ano foram realizados, como de costume. O último evento de jogar o neném do templo foi realizada, na semana passada, no templo Digameshwara em Nagrala aldeia, Karnataka. As autoridades cagam e andam para a proibição, que foi um mero cala-boca para os ativistas.

 

 

fonte

 

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Philipe Kling David, autor de mais de 30 livros, é editor do Mundo Gump, um blog que explora o extraordinário e o curioso. Formado em Psicologia, ele combina escrita criativa, pesquisa rigorosa e uma curiosidade insaciável para oferecer histórias fascinantes. Especialista na interseção entre ciência, cultura e o desconhecido, Philipe é palestrante em blogs, WordPress e tecnologia, além de colaborador de revistas como UFO, Ovni Pesquisa e Digital Designer. Seu compromisso com a qualidade torna o Mundo Gump uma referência em conteúdo autêntico e intrigante.

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Comentários

  1. Eu acho incrível como a sociedade ocidental gosta de julgar os hábitos de outras culturas. Aqui um homem de saia com um cruz no pescoço afoga crianças numa pia batismal e grande maioria acha normal.

    Se o ocidente fosse Ateu, Agnóstico seria compreensível achar qualquer tipo de ritual ridículo. Agora enquanto eu estiver no onibus e ao passar por uma igreja ver diversas pessoas fazendo o sinal do cruz eu não terei a pachorra de achar outras culturas bizarras.

    • “Afoga?” isso pressupõe que o padre mate a pessoa. Ou que no batismo a pessoa engula água, o que não ocorre.
      Na pratica ele derrama água na cabeça da criança. Que eu saiba, atualmente, só quem mergulha em Rio, lago e Piscina no ritual batismal são os evangélicos. E isso na idade adulta.
      O ritual mais bizarro que talvez possamos comparar é o ritual de amadurecimento dos índios, onde as crianças ficam com luvas repletas da formiga com a picada mais dolorida do mundo por varios minutos. Cada mordida dela dá uma dor que equivale a levar um tiro.

      • E fazer um sinal de cruz ao passar na frente de uma igreja não é bizarro? Tudo relacionado a religião é bizarro. Inclusive batismo, que não chega a ser um afogamento mas pra uma criança é tão apavorante quanto o ritual indiano.

        Eu posso enumerar uns 200 hábitos religiosos escrotos e bizarros de diversas religões presentes na nossa cultura e ainda assim não vou achar menos bizarro que os de outras culturas

        • Cara, há uma grande diferença entre um ritual que molhe o bebê, que na altura do campeonato já está acostumado a tomar vários banhos, com um ritual em que o bebê é derrubado de uma altura de o que, uns 4 metros de altura, e onde ele corre perigo de vida.
           

        • Não sei se você está superestimando demais a sensibilidade das crianças ao dizer que um simples batismo é apavorante para um bebê, ou se você está subestimando a dos bebês indianos ao se verem em queda livre por dois segundos… Eu que odeio a sensação de gravidade zero de um simples carro descendo uma ladeira imagino que não deve ser agradável para um bebê, que rotineiramente está sempre seguro e aconchegado nos braços de uma mãe,  sempre “enraizado” em outro ser humano ou em uma cama confortável, ser segurado pelos membros e ter toda a referência de cima-baixo ser suspensa num escorregão. Já sonhou que tá caindo? Quando vc acorda assustado, chutando as cobertas? É uma delícia, né?
          Isso sem contar que a área de aterrissagem dá bastante margem pra erro ali. Em 700 anos devem ter caído uns e outros fora do lençol, queria saber como fica nesses casos? Eles encaram como vontade de um ser superior, carma de uma vida passada,  cagada do maluco que errou a pontaria, ou cagada dos pais que deram um bebê pra um maluco jogar de cima do telhado? Consequências? Responsabilidade? Por acaso num batismo seria sensato o padre apontar um 38 pra testa da criança, rodar o tambor e proclamar que Deus deve decidir se a criança é digna desse mundo? Aposto que um troll ficaria entretido por horas discutindo o quanto de sensatez haveria baseado no número de balas carregadas na arma. 
          Eu adoraria ver uma lista dos duzentos hábitos religiosos nossos tão escrotos quanto, mas superlativos à parte,  a própria sociedade ocidental já condena muitos dos hábitos que ela própria cultiva. Circuncisão, deixar crianças tomarem daime, deixá-las morrer por não aceitar transfusão de sangue, esse tipo de atitude já está catalogado como “bizarrice” na cabeça de muitos ocidentais sem estes precisarem usar as doideiras que os orientais fazem com suas crianças como termômetro do que é aceitável ou não. 

          • Não sei não, mas eu acho muito mais seguro pra um bebê a mãe dele fazer sinal da cruz na frente da igreja quando passa de ônibus do que lança-la de cima de um prédio em um cobertor… Já pegou um recém-nascido? Eles são todo molinhos, imagina se na queda ele torce o pescoço? Credo, é muita coragem, nunca que eu faria, nem que fosse da minha cultura, muitas coisas da minha cultura eu não sou obrigada a fazer.

      • Claro, batizado normal é este aqui:
        http://i.imgur.com/vBxSFFb.gifv

        Olha que batizado tranquilo! Olha a cara do bebe, que tranquilo ele fica por estar sendo mergulhado 4 vezes num balde cheio d’água (inclusive de cabeça para baixo) e manipulado como se fosse uma peça de malabarismo.

        Mas vamos falar dos indianos…

  2. Para viver na India, onde faz 45 graus (positivos) a sombra…SO SE FOR MUITO LOUCO MESMO! Apoio.  Agora, um povo que adora imagens de barro nao pode achar estranho outro que adora vaca. Ja dizia O Homem: “antes  tira a trave do teu proprio olho” e tals…

  3. Isso nada mais era do que um treinamento de evacuação de incêndios em uma creche indiana. Todos os anos, mães e pais se dirigem até as creches para se certificarem que o treinamento está sendo executado. Este ano, houve o embargo do governo, pois algumas mães reclamaram que o balde no qual as crianças eram içadas mostrava sinais de ferrugem e possível contaminação. Após grande repercussão internacional, foram adquiridos baldes de plástico, que mostram-se mais higiênicos e confortáveis. Desta forma o problema foi sanado.

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