O cara que processou a ele mesmo – E ganhou!

Essa é uma das histórias mais loucas que circulam por aí. O cara jogou um bumerangue e quando o brinquedo voltou acertou sua cabeça. Daí ele teve a ideia de se processar pelo acidente.

O Marcell me mandou a dica de um post que promete ser louco o suficiente para entrar nos anais (opa!) das maiores maluquices do Mundo Gump:

11694756 1169859556364234 5388244026912918514 n | Incrível | 171, crime, golpe, processo, processou, tribunaisA história é loucamente divertida e beira o inacreditável.

Um homem do Kentucky chamado Larry Rutman de Owensboro uma vez processou a si mesmo por US$ 300.000 depois que ele jogou um bumerangue, e ele acabou acertando a própria cabeça.

Surpreendentemente, o homem ganhou o caso e sua companhia de seguros teve que pagar a ele o valor total do seguro contra acidentes pessoais. O homem alegou que a “batida” afetou sua memória e ele ficou obcecado por sexo.

Ele até quis processar a empresa de bumerangues, mas foi aconselhado a não fazê-lo por seu advogado. fonte )

weekly world news | Incrível | 171, crime, golpe, processo, processou, tribunais

Hahahaha que história deliciosa, mermão. Pena que não aconteceu.

A origem da história do homem que processou a si mesmo nos tribunais

A história de Larry Rutman, que nada mais era do que um conto fictício que circulava pelo mundo online desde que foi publicado pela primeira vez no Weekly World News em 1996. Puxa pela memória aí. Era um jornal que inventava umas barbaridades malucas. Se a memória não me trai, eu lembro que falei dele no post do bebê diabo. 

Esse jornal era muito engraçado e eu cheguei a comprar alguns nos EUA quando fui lá.
O mais louco era que um MONTE de gente acreditava nas matérias dele.

No Weekly World News já teve um tratador de zoológico sendo morto por fezes de elefante , o plano de um cientista para explodir o sol e uma árvore que produzia carne.

Essa notícia falsa do doido do bumerangue recebeu alguma credibilidade adicional injustificada quando foi relatada pelo South China Morning Post em agosto de 1996. Desde então ele pula de site em site que não verifica os fatos e sai tacando lá de qualquer jeito.

Mas é uma boa história, tenho que admitir.

Mas será que existe algum outro caso de um cara processar a si nos tribunais?
Bem, eu fiquei curioso após escrever este post e fui dar uma busca e achei pelo menos um doido que fez isso (e tem até mais, como veremos abaixo).

O homem que processou ele mesmo, não só uma, mas duas vezes!

De acordo com este artigo aqui, que também já foi publicado na Jalopink, um homem chamado Curtis Gokey, morador de Lodi, Califórnia, e motorista de caminhão basculante resolveu se auto-processar quando fez uma besteira no trabalho.

O Incidente:

Em dezembro, durante uma tempestade de inverno, Curtis bateu com o caminhão basculante da cidade em seu próprio veículo particular, causando danos. Tecnicamente ele era o responsável e também a vítima, mas entendendo que ele trabalhava para a cidade, ele teve a ideia de processar a si como vítima, alegando que seu carro pessoal foi danificado por ele na figura de funcionário da prefeitura. Dá pra entender?

O carro destruído do homem que processou a si mesmo
Ele estragou o próprio carro e teve ideia de se processar

A Ação Judicial:

Na Primeira Tentativa (Curtis Gokey Versus Curtis Gokey):

Curtis entrou com uma ação contra a cidade pedindo por U$3.600 em danos, apesar de admitir que o acidente foi culpa dele.

Resultado:

Deu ruim. A cidade negou a reivindicação bem como as possíveis indenizações porque era legalmente proibido processar a si mesmo.

Curtis poderia ter “enfiado a viola no saco”, mas ele estava decidido a arrancar uma indenização da prefeitura e o que ele fez foi tentar novamente de outro jeito.

Segunda Tentativa (Rhonda Gokey Versus Curtis Gokey)

Ele convenceu sua esposa, Rhonda, a registrar uma nova reivindicação aos tribunais, usando a esposa de laranja e aumentando o valor do pedido de indenização para U$ 4800, dizendo: “Tenho o direito de processar a cidade porque um veículo da cidade danificou meu veículo particular”. Ela continuou, quase ameaçadoramente. “Não sou tão legal quanto meu marido. Tenho direito a um veículo de substituição e seguro para o veículo”.

Claro que a alegação dela também foi rejeitada. O advogado da cidade de Lodi, Steve Schwabauer, essencialmente disse que a alegação era idiota, especialmente porque Curtis admitiu que era responsável pelo acidente para começar. E lembre-se, a Califórnia é um estado de propriedade comunitária; o que é meu é seu e tudo mais. Schwabauer apontou isso para a NBC News na época.

Conclusão:

O caso é um exemplo extremo de tentativa de explorar o sistema judicial, destacando a importância de entender as leis e procedimentos antes de tomar ações legais.

Agora mais do que um esperto, eu gosto quando o cara toma um ferro “educativo”. Foi o que aconteceu com o próximo “espertão” que eu vou te contar agora:

O cara que se processou… E perdeu

Se auto processou

Em 1985, Oreste Lodi se arrastou até um tribunal da Califórnia por causa de uma propriedade que possuía. De acordo com Lodi, ele tentou recuperar de si mesmo uma propriedade que possuía e deu a si mesmo para administrar, mas se recusou a liberá-la para si mesmo. O tribunal rejeitou o caso, mas o determinado Lodi apelou da decisão.

Ele entrou com dois memoriais para o recurso, um apoiando-se por querer recuperar seu patrimônio de si mesmo e o outro contra si mesmo por não liberar seu patrimônio para si mesmo. Novamente, o tribunal rejeitou o recurso porque o autor e o réu precisavam ser pessoas diferentes. Neste caso, Lodi teria sido o vencedor e o perdedor, não importando qual decisão fosse tomada pelo tribunal.

Ainda não está claro por que Lodi processou a si mesmo, mas suspeita-se que tenha algo a ver com impostos. Na época em que ele apresentou queixa contra si mesmo, ele enviou uma cópia do litígio para o Internal Revenue Service.

O tribunal classificou o recurso como frívolo e inicialmente considerou se Lodi precisava pagar para apresentar um recurso frívolo. Mais tarde, decidiu que cada Lodi — o autor e o réu — tinham que pagar pelo recurso. Isso significa que Lodi pagou duas vezes. TOMA!

Se já está estranho o suficiente, espere só até eu te contar do cara que se processou por falsificação e conseguiu que ele mesmo fosse preso. Hahahaha

O falsificador que se auto-processou e foi pra cadeia

A igreja onde o falsificador trabalhou

Em 1952, um artista chamado Lothar Malskat processou a si mesmo por falsificação de arte. A história de fundo pode ser rastreada até 1942, quando a Grã-Bretanha bombardeou Lübeck, na Alemanha. O bombardeio destruiu quase todos os edifícios da cidade, incluindo a Marienkirche (Igreja de Santa Maria), construída nos anos 1200. A igreja sofreu sérios danos, mas suas paredes permaneceram de pé. O bombardeio revelou afrescos góticos nunca antes vistos que estavam escondidos sob suas paredes durante a construção.

Após a guerra, o governo alemão e a igreja contrataram Dietrich Fey, um famoso restaurador de arte, e Lothar Malskat, seu assistente, para consertar os afrescos. O que Fey e Malskat nunca mencionaram foi que os afrescos estavam seriamente deteriorados. Eles viravam pó ao toque. No entanto, a dupla foi trabalhar e revelou o que inicialmente se pensava serem as pinturas restauradas da igreja em 1951.

Todos ficaram impressionados, e Fey e Malskat fizeram várias outras restaurações. Mas Malskat não ficou satisfeito. Fey recebeu todo o crédito pelas restaurações, enquanto Malskat não recebeu nada. Fey também recebeu a maior parte do dinheiro, enquanto Malskat recebeu apenas uma pequena parte, às vezes apenas um quinto. Isso fez com que Malskat ficasse tão puto que resolveu “jogar a M* no ventilador”.
Assim ele revelou a fraude e, ao mesmo tempo, processasse a si mesmo por fraude.

Ninguém acreditou em Malskat até que ele apontou que Maria Madalena não estava usando sapatos na nova pintura, embora ela usasse sapatos na original. Os rostos do rei e dos monges também foram substituídos pelos de pessoas aleatórias, e uma pintura de uma atriz austríaca foi adicionada ao fundo. Os afrescos também incluíam alguns perus, embora não houvesse perus na Alemanha no século XIII.

A igreja removeu os afrescos, deixando uma pequena parte como um lembrete da falsificação. Malskat recebeu 18 meses de prisão por seu envolvimento. Ele nunca obteve a fama que sempre quis e continuou sendo um artista esforçado até sua morte.

 

fonte fonte fonte

 

 

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Philipe Kling David
Philipe Kling Davidhttps://www.philipekling.com
Artista, escritor, formado em Psicologia e interessado em assuntos estranhos e curiosos.

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